terça-feira, 28 de outubro de 2003

Mais uma vitória, agora no terreno dos Mau-Maus...

Eu e o Grande Portista depois de umas merecidas férias, voltamos aos Estádios. Fomos ontem ao Estádio dos Mau-Maus ver jogar o Mágico Porto.
O preço do bilhete foram 30€. É verdade, 30 €. Mas como quem corre por gosto não cansa, lá fomos nós.
Logo na entrada, quando a PSP fazia a revista qual não é a nossa surpresa, quando o agente me pergunta arrogantemente se era fumador e me pede o tabaco. Pensei então que talvez quisesse fumar um cigarrinho dos meus. Mas não. Afinal apenas me queria retirar o isqueiro que estava no maço, porque, segundo disse, podia ser um objecto a atirar para o relvado e que eu denomino de OVPACPP, isto é, um objecto voador para a cabeça do palhaço Paraty.
Mas depois, ainda no jogo lá pensei: "Aquele agente preocupa-se com aminha saúde. Como sabe que pelos nervos não vou fumar, porque tenho a certeza que o Porto vai ganhar, evita que eu fuma os cigarros do vício". Ainda o procurei no fim para lhe agradecer, mas ele já lá não estava. A única coisa que vi foi uma pirâmide do egipto colocada em cima da farda de agente da PSP. É que ele, pela forma como me abordou, tinha todas as características de um adepto do maior clube nacional: O Futebol Clube Contra o Porto.
Mas enfim, passado este episódio, lá fomos nós para dentro do Estádio.
O Mágico Porto começou menos bem, passando por alguns calafrios, mas nada que arrefecesse os ânimos entre os Dragões. O apoio à equipa foi fantástico, do início ao fim do jogo e sem parar, excepto aqui e ali para dar-mos conhecimento ao William e ao Palhaço Paraty que são filhos de alguém conhecido.
O que não posso é ouvir dizer é que o Palhaço Paraty beneficiou o Mágico Porto. Foi gritante a diferença de critérios. Na dúvida apitava contra o Mágico Porto. Faltas inexistentes marcadas contra o Porto. Faltas a favor do Mágico Porto sem serem marcadas. E não me esqueço de uma falta assinalada a favor do Porto na segunda parte, que por raridade que foi, mereceu aplausos da nossa bancada pelo milagre então acontecido.
Quanto ao resto, o nosso Derlei foi fantástico. Aqueles 3/4 de golo fabricado magistralmente mereciam uma estátua por cima da pantera.
E lá vamos nós a caminho do título...
Venham eles, quantos são, quantos são...

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