terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Queixa crime???

Os lampiões preparam uma queixa crime contra o árbitro Pedro Henrique!!!
Até onde irá a estupidez humana???

Em especial aos meus amigos que me enviaram sms no final do jogo do Dragão dizendo-se a 4 pontos, apenas uma imagem que releva bem o que lhes espera...



A TODOS UM BOM NATAL...

P.S. - Os lampiões andam todos contentes, manifestado em vários sms que recebi no final do jogo contra o Marítimo. Intitulavam-se CAMPEÕES DE INVERNO. Ou seja, devemos esperar novo apelo na UEFA, agora para que este pseudo-título dê entrada directa na Liga dos Campeões.
Eliminados da Taça dos pobres da UEFA com 5 bajas e em último lugar num grupo de rotos, arrumados da Taça de Oeiras e ainda festejam, como se tivessem ganho algo.
Há quem nasça para ser triste.

Esta imagem volta outra vez a este blog. Sempre actual:



Ah, e um ainda me disse ontem no final do jogo que eram Campeões de Inverno com 4, repito por extenso, quatro, pontos de avanço. Os pasquins fazem mesmo a cabeça a esta tralha.
Dedicado aos lampiões: Ab. M. e JP R.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Não foi mau... foi péssimo...

...porque nunca pensei viajar 7000 km para vir ao Dragão ver o FC Porto e assitir a uma não exibição na primeira parte e a uma fraca exibição na segunda, com pouca garra e muita sofreguidão.

Um Lucho que está de rastos fisicaente, um Cebola e um Hulk que não estavam inspirados e um Lisandro que perdeu o killer-instinct do ano passado, juntando a um treinador que não vê nada à frente dele e temos que de uma equipa que vence um campeonato com um perna às costas temos agora outra que nem consegue acabar o ano à frente.

Foi pena porque o Maritimo defende muito à frente e costuma dar algumas abertas nas transições rápidas. Mas quando temos o motor gripado e não fazemos os trabalhos de casa, dá nisto.

E só espero que o "isto" não venha a ser perder o titulo, nem para o Leixões nem para ninguém.

É que às vezes não percebo o treinador, por muito que me esforçe. O Pedro Emanuel não tem velocidade nem para central, quanto mais para lateral. Claro que quando levou com o Djalma pela frente, teve de ser substituido. O Meireles era o cimento do meio campo e depois de sair para entrar o Farias aconteceu o evidente: chuveirinho (porque se queixava que a partir desse momento a equipa se partiu?) para a área... E ficou uma substituição por fazer. De facto, quem não via o que se estava a passar desde o principio, não vê nada de futebol. Ele de alheiras pode perceber, mas de futebol não pesca nada...

Triste prenda de Natal que nos deram. Fraca exibição, fraco resultado, fraca classificação.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

NÃO FOI MAU

Em sorte acaba de nos tocar o Atlético de Madrid. Eu pessoalmente preferia o Chelsea, só para ter o prazer de ver o Abominável Homem Gaúcho ser assobiado por 50 mil em pleno Dragão. Se o eliminássemos, estaríamos vingados de todas as ofensas que esse ser execrável praticou nos últimos anos.
De qualquer maneira, desportivamente podia ser bem pior. Os castelhanos estão perfeitamente ao nosso alcance (mas isso o Schalke ainda estava mais) e teremos o bónus suplementar de brindarmos o crápula traidor Assunção e o Simulão com tudo aquilo que nos vai na alma. Como estímulo adicional, teremos a leitura dos jornais de Castela. O sorteio foi há minutos, mas eles já exultam e julgam, como sempre, que são favas contadas. A última vez que nos tocou em sorte uma equipa de Espanha, carimbámos passaporte para Gelsenkirchen. Mas disso já não se devem lembrar, até porque, honra lhes seja feita, o Deportivo é galego e não espanhol.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

S. GIVANILDO E A HULKMANIA

Como tive oportunidade de dizer e escrever aquando da contratação de Givanildo Vieira de Sousa, das duas uma: ou ia começar uma nova era parecida com a de Super Mário Jardel, ou ia ser o maior barrete de todos os tempos, pelo qual os nossos netos ainda haveriam de ser gozados. Está certo, não disse nada de especialmente brilhante. Mas aquando do visionamento dos vídeos do youtube, fiquei com fezada que, a partir daquele dia, iria assistir ao nascimento da Hulkmania.
Após um começo atabalhoado, em que Givanildo queira mostrar serviço para ver se sentava no banco o inenarrável Mariano, começamos a ver as potencialidades do super herói. Dos 4 golos marcados em desafios oficiais, 3 são golaços de predestinado. As críticas de individualismo começam a calar-se, ao constar-se a quantidade de jogadas de perigo que Givanildo constrói e oferece aos companheiros.
Na noite de ontem, quando a equipa queria complicar o que era simples, ao deixar-se empatar duas vezes depois de desperdiçar ocasiões para estar a golear, adivinhava-se o esmorecer psicológico da equipa e o galvanizar dos briosos jogadores adversários. Tal não teve tempo de acontecer, porque o Incrível, segundos depois, tira da cartola um dos mais brilhantes golos que vi em muito tempo. Só um génio do futebol marca um golo daqueles, quando a equipa mais precisa.
A boa notícia é que Hulk ainda pode, claramente, render muito mais. Quando melhorar tacticamente e tiver mais entrosamento com a equipa, juntamente com o grande Licha e o Cebola, que melhora claramente à medida que vai aumentando a confiança (grande golo de livre ontem), formará um dos melhores tridentes ofensivos do mundo. O povo agradece. Agora só falta arranjar um defesa esquerdo e por o Pelé a jogar.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

E o senhor que se segue...

...é o Chelsea, Inter, Atlético de Madrid, Villarreal, Lyon ou Real de Madrid, pois de fora do sorteio ficam o Arsenal e o Sportem, um por ser o 2º do nosso grupo e outro por ser um participante oriundo (quase) do mesmo país que o FC Porto :)

Entre todos, a minha preferência varia entre o Lyon e Villareal (quer pela menor experiência europeia dos amarelos, quer pelo claro período descente dos franceses depois de alguns anos muito fortes, se bem que sempre inferiores a nós) mas como as probabilidades de eliminação são altas, acho que preferia muito mais o Real Madrid ou o Chelsea. De todos não queria mesmo o Inter - não por causa do Mourinho, mas sim pelas claras dificuldades que sempre tivemos com o futebol italiano e nem o Atlético de Madrid, que é claramente a equipa "chata" porque não tendo grandes pergaminhos na Europa dos últimos anos conseguiu reunir um grupo razoável de jogadores que podem fazer a diferença e ser eliminado por eles poderia deixar um travo amargo similar ao do último ano, quando fomos eliminados por um "pequeno" que nem sequer se mostrou melhor que nós.

Importante é realçar o bom jogo de ontem, em especial a segunda parte, onde poderiamos ter "vingado" o jogo de Londres com tantos ou mais do que aqueles que sofrmemos lá. Eu sei que eles vieram com suplentes. Mas mesmo assim, os suplentes deles devem ser mais caros que os nossos titulares na sua maioria e muitos deles seriam titulares no FC Porto. Por isso, a vitória, para além de justa, meritória e moralizante só peca por escassa.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

GANHAR E MAIS NADA

Umas semanas apenas depois do descalabro de Outubro/ Novembro, muita coisa mudou. Apesar das bolas continuarem a bater nos postes, a uma média digna do Guiness, há outras que entram. Para a transformação da espiral de derrotas numa senda de vitórias, bastou, para além do factor sorte, que o treinador trocasse a teimosia sem limites pela salvação do emprego. Vale isto por dizer que se rendeu às evidências e deixou cair, por exemplo Mariano Gonzalez, em detrimnto de outra evidência - Givanildo Hulk.
Este último tem sido o pilar das nossas vitórias. Critique-se ou não, é o único que mexe, e de que maneira com a equipa. Quando todos ainda andam a passo, Hulk já semeou pânico q. b. pelas defesas alheias, sobretudo com as suas arrancadas, que até hoje, ninguém arranjou forma de travar. Embora ainda marcando pouco, Givanildo foi responsável, por exemplo, pela falta que deu o 1º golo contra a AAC e assistiu o segundo golo, tal como contra o Setúbal. Nos últimos jogos tem sido o melhor em campo. Eu apoio todas as suas iniciativas individuais, mesmo que perca a bola. A baliza existe para que a bola lá seja metida. A melhor maneira de isso acontecer é correr para lá e chutar. Prefiro mil vezes que o nosso super-herói perca a bola depois de correr metade do campo, do que não ver ninguém pegar no jogo ou ver rodriguinhos no meio campo. E não tenho dúvida nenhuma que dentro de meia dúzia de jogos o rapaz vai começar a marcar golos em catadupa. Espero que comece a fazê-lo já hoje frente a um Arsenal que vem com reservas cumprir calendário. Para tal, rezo a todos os santinhos para que Jesualdo, com o peito feito pelas últimas vitórias não se ponha com as suas invenções costumeiras. Ponha a equipa normal e jogue para ganhar. Para além dos 3 pontos e do prestígio, joga-se 600 mil euros e a possibilidade de jogar com um 2º classificado (embora pelo exemplo do Schalke, isso para Jesualdo é igual) nos oitavos de final. Já agora, se não fosse pedir muito, só lhe falta fazer uma mudança que para mim também urge - meta o Pelé a jogar. Fernando ainda está verde, neste caso cor que não é sinónimo de super herói. Face às deficiências nas laterais, prefiro ver o jovem brasileiro adaptado do que as nulidades que existem como alternativas. E, de uma vez por todas: FUCIELE É LATERAL DIREITO E DOS BONS.

Assim, o meu onze seria:

Helton
Fucile - B. Alves - Rolando - Fernando
Lucho - Pelé - Meireles
Cebola - Hulk - Licha.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Descida vertiginosa à terra, como é hábito...

Preocupante

A novela em redor do Lisandro não está, felizmente, a ter repercurssão em campo e no rendimento dele.

Mas para os adeptos começa a ser preocupante o notório divórcio entre o clube e o empresário e, como já vimos anteriormente, sempre que tal sucedeu, acabamos por perder o jogador, por muitos proveitos financeiros que tal possa gerar futuramente (ver casos Feher e Paulo Assunção) porque desportivamente a saída de Licha é um desastre, como é evidente.

Por isso, espero que a administração da SAD saiba gerir com maior destreza e delicadeza o processo deste activo - um dos mais valiosos financeiramente e talvez o mais valioso desportivamente, a par com o Lucho - e mantenha o Lisandro por cá durante mais algum tempo.

Mas, pressentimento meu e espero estar errado, desconfio que em Janeiro o Lisandro muda de ares...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Asneira...

Já cá faltava. Mesmo depois da vitória, do seu ajoelhar a agradecer aos deuses, conseguiu abrir a boca e dizer asneiras. Ou então, sabendo nós que não é portista desde criancinha, não está habituado a ter objectivos maiores.

O objectivo do FC Porto não é, não pode ser nunca, apenas passar da fase de grupos. Tem de ser chegar no mínimo aos quartos de final. Quem quase sempre passa da fase de grupos como o FC Porto (só falhou uma vez nas últimas 6 participações) tem de ser mais ambicioso. Isso é objectivo de lagartagem, que raramente vem à Liga dos Campeões e que pela primeira vez esta época passou dessa fase. Caro Treinador, levante-se, não se ajoelhe e seja mais alto, chegue mais longe.

Os oitavos qualquer um faz. Entre na história e vá mais longe...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

2ª parte: quase perfeito

Não fosse o golo consentido e teria sido uma 2ª parte perfeita de contenção da armada turca e se o ataque tivesse 50% da eficácia teria pelo menos marcado mais um golo, o que não teria sido injusto de todo.

Grande jogo do Hulk e do Lisandro, não só os melhores atancantes como também os melhores defesas! O Meireles está em boa forma, sobe bem e se afinar a pontaria... O Fernando não esteve mal, o Mariano, o Guarin e o Pelé não entraram mal no jogo.

Foi, acima de tudo, uma vitória do colectivo que foi forte, unido. E mereceu, com 2 vitórias fora consecutivas, o lugar nos oitavos de final, a 6ª vez nas ultimas 7 edições em que participou. 5 jogos, 9 pontos, 2 vitórias fora, falta apenas vingar a derrota de Londres na ultima jornada quando recebermos o Arsenal em casa...

1ª parte

Na 1ª parte tivemos, como eu esperava, um grande FC Porto. Os primeiros 10 minutos foram dificeis, mas acabamos por resistir a essa entrada turca e paulatinamente começamos a tomar conta do jogo.

Com o golo os turcos tremeram e depois com o 0-2 foram ao tapete. Lisandro em grande. O 0-3 podia ter acontecido em grande estilo não fosse o Tomás Costa ter acertado na base do poste, uma aba de chapéu um tudo nada larga de mais...

Sobre a equipa, o Jesualdo meteu o Pedro Emanuel à esquerda (por onde entraram os turcos na primeira parte) e felizmente que colocou o Hulk na frente, que tantos calafrios causou à defesa. O Meireles também esteve bem, mas precisa de calibrar as botas. O Cebola não jogou mal, mas de vez em quando foi algo trapalhão. Fucile subiu bem, o Tomás Costa também não esteve mal. No global, a equipa esteve bastante bem e acima de tudo esteve muito unida a defender (várias vezes vi o Cebola e o Licha na defesa e o Licha e o Hulk a pressionarem alto) e quase sempre concentrada (duas desconcentrações, 1 podia ter dado golo).

Esperemos que a 2ª parte continue assim, a nosso favor.

Prognósticos só no fim!

Como diria o maior filósofo que alguma vez envergou o nosso jersey, o nosso mítico capitão João Pinto, hoje temos um jogo de "prognósticos só no fim"!

Porque se a vontade de vencer e garantir a passagem de fase é enorme, se a tradição diz que o FC Porto sempre ganhou na Turquia, por norma sabemos que os jogos lá são sempre complicados, que os turcos estão a precisar de uma vitória moralizadora para a época menos conseguida que estão a ter e que temos a falta do Lucho e do Sapunaru que implica muita adaptação na nossa equipa.

Provavelmente o Jesualdo vai optar por uma equipa composta por Helton na baliza, Fucile, B. Alves, Rolando e Pedro Emanuel na defesa, Fernando, Meireles e Tomás Costa no meio, Licha, Hulk e Rodriguez na frente. No entanto, porque o Pedro Emanuel andou lesionado boa parte destas mini-férias, poderá entrar o Lino ou, eventualmente, o Fernando à direita e manter o Fucile à esquerda, o que implicava outra alteração de meio campo, neste caso, o Pelé a trinco. Mesmo o Hulk não é certo que seja titular, como se sabe o Mariano tem sido opção do Jesualdo e o Tarik, apesar de ainda não ter pulmão para um jogo completo, tem sido aposta (cada vez mais) regular. Seja como for, vai ser uma equipa mais fragilizada hoje do que aquilo que gostaríamos. Mas também sabemos que o FC Porto costuma fazer das fraquezas, forças. E por isso espero também ver em campo uma entrega e concentração total, de forma a nem dar 45 minutos de adianto como por vezes tem acontecido, nem a sofrermos golos infantis por desconcentração dos jogadores.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

PONTO DA SITUAÇÃO

Com mais uma disparatada pausa no campeonato, desta feita voluntária, pouco há a dizer, a não ser fazer o ponto da situação. Cada vez que paramos, a equipa, em vez de se apresentar fresca e em forma, parece que jogou na véspera. Estou para ver amanhã, no inferno de Istambul, os benefícios de uma semana de exclusiva preparação e qual as surpresas que nos reserva o sempre inventor destreinador.
Na ausência de El Comandante devido a expulsão estúpida, a minha equipa seria a seguinte:
Helton (o Nuno não soube agarrar a oportunidade e como o Ventura não vai...)
Fernando, B. Alves, Rolando e Fucile
Pelé R. Meireles e Tomás Costa
Licha, Hulk e Cebola.

Entretanto, por manifesta falta de tempo, não me pude pronunciar sobre a vitória contra as desbotadas marionetas dos lampiões. Em primeiro, deixo um sorriso irónico. A pior equipa das que passaram este ano no Dragão queria jogar na Liga dos Campeões. Nem à Uefa foram... há justiça no futebol, a bem dos amantes do desporto - rei. Ainda tiveram direito a enxovalho merecido sendo despedidos ao som da música da liga milionária. Quem se comporta como eles se comportaram não podia esperar fair play e bolachinhas com caviar. Quem não sente não é filho de boa gente. E eles ainda achavam que iam ter bilhetes baratos. Ou é estupidez ou cara de pau. Para mostrar quem manda, o agora aliado presidente do Braga sentou-se ao pé do Presidente - afinal, uma imagem vale mais do que mil palavras. Ao que consta, ficaram chateadinhos. Se e da próxima vez que disputarem um jogo europeu, convidem de novo o Kadhafi do cautchú e renovem o protocolo. Afinal, cada um escolhe os seus amigos. Eles escolheram o deles, nós escolhemos o nosso.


Ps - por favor, alguém cale o Parolo Bento.

sábado, 22 de novembro de 2008

Ainda o Brasil x Portugal...

Não, não vou crucificar o seleccionador, por mim ainda está na fase do beneficio da dúvida. Afinal de contas, quem vir e defender os defensores de Scolari a atirarem pedras e esquecidos do que foi o 1º ano desse brasileiro na selecção deve estar esquecido dos desastres consecutivos dele nos jogos treino, incluindo uma humilhante derrota com Espanha em Guimarães que levou ao afastamento de jogadores como o Meira e o Maniche e que só a partir do 2º jogo do Euro, depois da 1ª derrota com a Grécia, é que a coisa começou a melhorar. Por isso, dou o tempo ao tempo. Primeiro o Queiroz tem de desmontar a selecção do gaúcho, encontrar alternativas para alguns lugares que o outro nunca encontrou (nem procurava, como se sabe das análises a jogos do sofá de casa) como seja o defesa-esquerdo, o trinco, o médio ofensivo... Depois, tem de criar a coesão no grupo, coesão de métodos e formas de trabalho, fio de jogo, etc. E isso demora tempo, mais ainda numa selecção. Depois então poderemos aferir do trabalho dele.

O que eu reparei foi noutra coisa... Reparei, quando li nos jornais os jogadores que actuaram no encontro. É isso que quase justifica a hegemonia do FC Porto no futebol nacional. Vejamos: por Portugal actuaram Bruno Alves, Rolando, Raul Meireles, Bosingwa, Pepe, Paulo Ferreira, Deco, Maniche, César Peixoto e Hugo Almeida e pelo Brasil actuaram Luís Fabiano, Anderson, Thiago Silva e Diego. Em comum, todos vestem ou vestiram nos últimos 5 anos a camisola do FC Porto, sendo que alguns mal a suaram ou nem chegaram à equipa principal!

E ainda poderíamos juntar mais alguns nomes que regularmente passam por estas selecções, como Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Quaresma, Postiga, Helton...

Ou seja, quase todos os principais defesas foram ou são do FC Porto. Boa parte da linha média ainda é aquela do Mourinho ou os seus substitutos naturais. E o ataque é bem recheado de portistas, nas alas e no centro.

E esse é que é o "apito dourado". É que mesmo entre flops como o Mariano, o Lino, o Kaz e tantos outros, conseguimos encontrar 14 atletas que por cá se elevaram um pouco mais É o que os treinadores, por mais fracos que sejam, usam nos treinos diariamente, para tornar a cada dia os elementos do plantel melhores. Como diz hoje o Rolando n'O Jogo: "Aqui posso tornar-me um jogador melhor, porque é o que fazem nesta casa: tornam-te melhor. E eu tenho a ambição de ser reconhecido pela qualidade do meu trabalho. Vim para ser o melhor."

E é isso que custa a admitir aos lampiões e lagartos e que não conseguem explicar aos seus sócios e leitores dos jornais al-record e al-bola porque raio é que não quantidades similares de conotados vermelhos ou verdes nestas duas selecções...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Brasil, 6, Portugal, 2, Fabiano, 3



Lembram-se dele? Eu não me esqueço... E o Queiroz tão cedo também não...


Nota - Para esclarecer mal-entendidos, este post é uma critica à venda precipitada e absurda deste jogador e não ao jogador. Que como alguém mencionou nos comentários, terá provavelmente o record de bolas ao ferro numa época, só num jogo naquela época miserável tenho a ideia de ter mandado umas 3, acho que na Liga dos Campeões... Ele mostrou poder de fogo muito grande, mostrou facilidade de execução, instinto de golo. Os condimentos estavam lá, era só deixar apurar...

domingo, 16 de novembro de 2008

Assim está muito melhor

O jogo de ontem, em especial a primeira parte, foi bastante mais do meu agrado. Ontem viu-se um FC Porto atacante, pressionante, trocando a bola e encontrando espaços, um Rodriguez ainda trapalhão mas bastante mais acuticutilante, um Tarik que mesmo caindo em fora de jogo regularmente criava perigo nas alas, um Lisandro mais inspirado, um Meireles muito interventivo, um Fernando mais acertado nas marcações, um Sapunaru mais inteligente a defender. Se a equipa tivesse actuado sempre assim, nunca teriamos passado pela crise de Outubro, mesmo que nem sempre tivessemos ganho.

O importante é que estamos a recuperar terreno e o fenómeno Leixões, acredito eu, será esporádico - bastará chegar a época das lesões, castigos e transferências e tudo regressará ao "normal".

Por isso o jogo de ontem foi importante e bom. Foi a sapatada na crise e não há lugar para mais crises este ano, o capital de desperdício do FC Porto já foi desbaratado em Outubro. Agora, quero mais vitórias e mais jogos como o de ontem.

Fundamental é pensar também como é que num clube que ganha a maior parte das vezes que joga, o treinador consegue um satisfaz menos com a 50ª vitória em 100 jogos, o que significa que está mesmo mesmo no limite da aceitabilidade. É muito pouco e muito fraco para um FC Porto, tricampeão e claramente a mais forte equipa de Portugal. Qualquer número abaixo dos 60% de vitórias é um fraco resultado e deveria fazer soar as campainhas de alerta da SAD.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

2 ideias

A primeira é que agora é tarde para a SAD vir com a história que não aceita prémios pelo 2º ou 3º lugares. Isso deveria ter sido imediato à proposta da Comissão e não após conhecimento público e critica unanime à situação.

A segunda é que o Carlos Azenha, ex-adjunto do Jesualdo e conforme este ano se nota, a "cola" para garantir a unidade e bom funcionamento da equipa técnica e plantel, deu hoje uma clarificadora entrevista ao Diário de Noticias, onde se percebe pelo que não diz onde está o problema do FC Porto esta época. E um dos sitios onde está o problema é, claramente, no Zé Gomes.

E mais não digo...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Defesa-esquerdo, o que fazer?

Hoje deixo uma questão. Meio sondagem, meio desafio aos colegas que aqui escrevem e também aos comentadores deste blog.

O que deve fazer o FC Porto em Janeiro em relação à questão do defesa-esquerdo?

É sabido que esta é uma das maiores lacunas do plantel há vários anos. Desde a saída do Esquerdinha e do Nuno Valente passaram por cá jogadores como o Ezequias, o Leandro, o Areias, o Diogo Valente, o Cech, o Lino, o Benitez e se calhar mais alguns que nem me lembro agora. Com mais ou menos evidente insucesso, desde logo pela quantidade de aquisições e depois pelo facto do melhor de todos eles ser o defesa-direito Fucile.

Assim, quanto a mim, há 4 opções:
a) mantemos quem está e no final da época tratamos do assunto;
b) contratamos um jogador vindo de um campeonato estrangeiro;
c) contratamos um jogador vindo do nosso campeonato;
d) mandamos regressar um dos emprestados.

Conforme já aqui escrevi, a opção a) não faz sentido neste momento. O Lino não serve e o Benitez acho que se servir ainda se tem de adaptar ao futebol europeu e precisa de rodar num clube com outras exigências, que lhe permita jogar com regularidade e evoluir um pouco mais para então poder regressar como opção válida e rotinada para o lugar.

A opção b) é um enorme risco, atendendo às contratações que têm sido feitas. E ou é um valor seguro e o preço será mais próximo de um Hulk ou de um Rodriguez, ou então não vale a pena, pois a necessidade de ter alguem é muito grande e a margem de erro muito pequena. Um risco menor seria contratar um português a jogar no estrangeiro, o que também não é facil porque são poucos e sem grandes garantias de sucesso e só me estou a lembrar de um ex-Paços de Ferreira, o Antunes - mas o Costinha também nunca tinha jogado em grandes clubes e foi um grande jogador no FC Porto, por exemplo.

A opção c) é um risco menor, mas o mercado é tão reduzido que quase não há grandes alternativas. Do que tenho visto, chamou-me a atenção o Luciano Amaral do Vitória e o Evaldo do Braga (que até foi nosso jogador na equipa B do tempo do Mourinho). Confesso que tenho algumas dúvidas se algum deles seria jogador para o FC Porto, mas pior que o Lino e Benitez é dificil...

A opção d), atendendo a todos os que têm por cá passado e pelo que me lembro deles, também não me parece grande coisa. Concedo que há um que não me tendo enchido as medidas, também não me pareceu assim tão mal, que foi o Leandro. Chamar o Leandro?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Assim está melhor!

Mesmo com as invenções do Jesualdo (o que trouxe Mariano à equipa?) viu-se ontem uma equipa com mais garra, com mais querer, com mais vontade e com mais entrega.

Não fez um jogo excepcional e está ainda muito debilitada, como se percebeu após sofrer o golo, os processos defensivos ainda apresentam imensas falhas - prova evidente é o golo, mais um falhanço colectivo da defesa - mas mesmo assim, caso a progressão continue no sentido iniciado na Ucrania, poderemos estar de volta ao nosso mínimo aceitável e estaremos de volta à discussão do titulo porque o FC Porto de rendimento mínimo chega para consumo interno.

Em todo o caso, como ontem ficou comprovado, o Pedro Emanuel também não é a solução que precisamos à esquerda. Por muita, raça, experiência, transpiração e entrega que ponha nos lançes, nem é o seu local de eleição, nem a sua velocidade lhe permite grandes feitos, como o demonstram os amarelos e a expulsão de ontem. Por isso é imprescindível que em Janeiro o Lino saia, tal como o Benitez (este talvez emprestar para rodar, pode ser que com 1 ano de adaptação ele mostre qualidades ainda desconhecidas) e que o sejam contratados/repescados 2 laterais, um esquerdo e outro direito, porque o único aceitável até ao momento é o Fucile e o Sapunaru, mesmo mostrando alguns bons pormenores, ainda está muito verde e tem de ser resguardado.

Outro caso semelhante são os extremos. Se o Rodriguez será uma questão de tempo até ser um dos principais e influentes jogadores da equipa e se o Tarik é sempre uma opção, os restantes jogadores ou não servem para a função ou são, aparentemente, ainda muito verdes (o Candeias, apesar de bons pormenores mostrados) pelo que é fundamental ajustar essa posição também.

Mas o importante mesmo, hoje, é celebrar o afastamento do Sportem da Taça, o borrego está finalmente morto, nem que seja por pénalti!

PS - Ridiculas os comentários sobre a arbitragem no final dos jogadores do Sportem sobre a arbitragem, porque ambos podem se queixar dela - o Liedson agrediu o Fucile e ficou em campo logo no inicio do jogo, ficaram dois pénaltis reais por marcar sobre o Hulk (e não conto com a simulação que valeu o amarelo) e a expulsão do Rochemback. Por isso, não se ponham a rugir que foram eliminados porque tiveram mais azar que nós, ou menos sorte, porque até jogaram bem e proporcionaram um bom espectáculo, mas o futebol em Portugal costuma ser assim, são 11 de cada lado e no final vence o FC Porto...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Quanto mais alto os põem os pasquins...

E mais acreditam os jumentos, maior é o tombo...
Convencidos de que eram favas contadas e a mandar postas de pescada por tudo quanto é buraco, hoje ninguém os ouve...

MAMEM E POUCO BARULHO... NINGUÉM PÁRA O QUÊ???

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Cumpriram-se as minhas preces...

Arre porra,

Nem sempre o azar também tem de nos bater à porta.
Após um jogo nada de especial, em que os Ucranianos nada fizeram para ganhar, e em que nós, por vezes, também andamos à deriva, o querer e a vontade dos jogadores foi muito grande.

Vi um querer enorme na equipa. Vi união no ínicio (quando davam as imagens do túnel) e aquando do golo.
Ouvi as palavras de Lucho Gonzalez no final do jogo e, sinceramente, parece que estamos de volta.

Ontem também tirei algumas ilações suplementares. Que Pelé deve jogar de início. Que Hulk é, peremptoriamente, uma mais valia para a equipa.

Porra, sofri mas valeu a pena. Este sim, é o meu Porto. Não por ter ganho, mas por ter querido ganhar, por ter lutado e por ter demonstrado garra. Nem sempre as coisas saiam bem, nem o estilo de jogo é o mais adequado e que critico muito (excesso de lançamentos desde os centrais para os avançados). Mas com este querer e com esta vontade, não há duvida que estamos de volta, apesar de (e continuo a dize-lo) o treinador ser banal e não merecer o banco onde se senta.

Arre, também já chegava de azar. Um pouco de sorte também já era merecido.

Ganhamos, isso é que interessa e o resto é conversa. Nem que para isso tenha de continuar a aturar o "Jesualdo".

Opssss (2)

Criticar é dizer o que está mal e quando tem de ser dito. Denegrir é dizer mal sem razão. Criticar é fácil quando se está na mó de baixo, mas como tambem se criticou aqui quando havia 20 pontos de vantagem, quando se foi campeão, bi-campeão e tri-campeão, há moral para o fazer agora. E nunca aqui se denegriu, se disse mal sem razão. Pode ser questionado se este é o local para se dizer que algo vai mal. No meu, no nosso entender, é. A internet e os blogs são locais por excelência para que as pessoas discutam e debatam estas coisas, livremente e abertamente. E é isso que temos feito. Elogiamos muito em 2003 e 2004, criticamos mais de 2005 para cá, sem deixar de ficar satisfeitos com as vitórias que se conseguiram e muito tristes com as derrotas que aconteceram. Por isso pedia que os leitores aceitem, democraticamente e civilizadamente, que há adeptos que não vêm tudo azul e branco, isto é, perfeito. E que quando notam alguma alteração na cor, alertam para que o perigo de se suceder o que se tem sucedido nos nossos rivais pode acontecer a qualquer equipa, a qualquer momento e têm a coragem de dizer "o rei vai nú" num grito de alerta.

Sobre o jogo em Kyev, e apesar da vitória de ontem, que a todos nos soube bem, não vamos tapar o sol com a peneira. O FC Porto teve sorte, muita sorte, no resultado obtido. Porque se ao intervalo plasmei o que me ia na alma, a mim e a milhares de outros portistas, logo a seguir no recomeço do jogo vi a coisa ainda mais negra, uma hecatombe quase a acontecer, tamanha era a aflição da defesa. O resultado, por melhor que nos saiba, tem sempre o travo do fortuito. E a equipa continua perdida em campo, desorientada, com os nervos à flor da pele, como se comprova com todos os cartões amarelos que levamos, todos eles por protestar com o árbitro e o último por comemorar de raiva o golo sem a camisola e que lhe valeu a expulsão.

Porque a realidade é que o treinador, depois de mais de uma dezena de jogos oficiais, ainda anda a fazer experiências e a tentar encontrar soluções para tapar buracos na equipa. Vejamos, defesas esquerdos esta época já são 5: Fucile, Benitez, Lino, Tomás Costa e Pedro Emanuel. Extremos direitos, 6: Mariano, Rodriguez, Tomás Costa, Tarik, Candeias e Hulk. Ainda não encontrou local para o Hulk, que ora joga em cunha no ataque, ora joga atrás do Lisandro, ora joga ao lado do Lisandro, ora joga nas alas. O Tomás Costa só não jogou à baliza e a central, fora isso até de ponta de lança já fez no desespero das derrotas. O meio campo varia quase todos os jogos.

Porque a realidade é que ontem não havia equipa, andaram perdidos em campo durante grande parte do tempo. Mesmo o Lisandro e o Lucho não fizeram nada o jogo todo, felizmente que são jogadores que têm por vezes um único rasgo num jogo e que o decidem com isso.

Mas não percamos a noção da realidade. Estamos em crise, estamos com muitos problemas e o treinador é a causa directa de muitos deles. Por isso, confiantes que este jogo pode ter sido a viragem e o pontapé na falta de confiança que a equipa atravessa, vamos ser serenos e aceitar que quando há adeptos e sócios que criticam a equipa, apenas estão a expressar o amor e precupação que sentem e não a comemorar derrotas, como por vezes dão a entender nos comentários que aqui deixam. E só espero que no fim de semana, mesmo a jogar mal e com sorte à mistura, voltemos a ganhar aos lagartos, nem que seja meio a zero...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Opsss...

Até quando pensas continuar? 4 seguidas? Prova de vitalidade, tantas com essa idade... Ai ai ai, onde vamos nós parar? Quando vamos nós parar? E não se pode extraviar o treinador na Ucrania? Ou talvez no terminal 2 da Portela, como sucede habitualmente às malas de quem lá tem que passar de regresso à Invicta... Arre...

Hoje temos a última e derradeira hipótese...


Queremos e exigimos uma vitória.
A bem do prestígio e da nossa felicidade.

Para isso precisamos que não se invente. Ontem deu na RTP memória o jogo de Kiev de 1987. E com que equipa o Porto jogou???
Mlinarczick, João Pinto, Eduardo Luis, Celso e Lima Pereira. André, Quim e Jaime Magalhães. Futre, Madjer e Gomes, ou seja, uma equipa para ganhar perante aquele poderoso colosso Soviético que tinha a seguinte equipa: Dínamo de Kiev: Tchanov; Baltacha (Gorily), Bessonov, Kuznetsov e Demianenko; Yakovenko, Zavarov, Mikhailitchenko e Rats; Belanov (Evtuchenko) e Blokhine.

Hoje nada mais se espera. Como disse, é a última e derradeira hipótese.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O QUE TÊM EM COMUM O PEDAÇO DE ASNO, O PAVÃO AFLAUTADO E A MIZÉ TUNG?







E não vale dizer que é o facto de serem todos lampiões...



"Apito Final: tribunal manda retirar escutas dos elementos de prova.


O Supremo Tribunal Administrativo considerou inválido o uso das transcrições das escutas telefónicas a João Bartolomou no processo Apito Final.

A informação foi adiantada ao Maisfutebol por Paulo Samagaio, advogado do presidente da U. Leiria, e confirmada por fonte da Federação Portuguesa de Futebol.

Ora esta decisão do Tribunal vem introduzir um dado novo, uma vez que as decisões de suspender João Bartolomeu por um ano e de subtrair três pontos à U. Leiria se baseavam em grande parte nas escutas telefónicas retiradas das certidões do processo Apito Dourado. Sem as escutas, perde-se uma prova importante para a condenação.

Numa altura em que os recursos dos arguidos do Apito Final estão em apreciação no Conselho de Justiça, a subtracção das escutas como elementos de prova pode ser um factor decisivo na defesa de João Bartolomeu e da U. Leiria.

A decisão não tem aplicação imediata nos recursos de Pinto da Costa e do F.C. Porto, do Boavista e de João Loureiro, mas «quem apreciar esses recursos vai ter, naturalmente em conta que já houve uma decisão num determinado sentido», explicou ao Maisfutebol o especialista em direito do desporto, José Manuel Meirim.

No entanto, acrescenta, os juízes não são obrigados a seguir as posições dos seus colegas e «quem apreciar outros recursos sobre matéria idêntica até pode decidir de maneira diferente». Perante decisões diferentes sobre matéria idêntica, os visados poderão apresentar um pedido de «uniformização de jurisprudência» para que o Supremo Tribunal Administrativo decida qual a posição a adoptar.

Na decisão do Supremo Tribunal Administrativo, segundo contou Paulo Samagaio, foi considerado que o uso das escutas telefónicas constituiu «uma devassa da vida privada» e por isso «um atropelo grave a um princípio fundamental da Constituição».

Ainda segundo o Tribunal, as escutas telefónicas poderão ser utilizadas apenas em casos especiais de processos criminais e não em processos desportivos. O que quer dizer que podem ser utilizados no processo Apito Dourado, mas não no processo Apito Final.

Este novo dado poderá revelar-se importante na defesa do F.C. Porto, uma vez que a decisão do Conselho de Justiça será determinante na apreciação do caso pela UEFA."

in maisfutebol, 03/11/2008



RESPOSTA: são incompetentes, teimosos e não apresentam a demissão.

domingo, 2 de novembro de 2008

À CAUTELA...

Homem prevenido vale por dois. É melhor reservarem 20% ou 30% do salário bruto anual, caso a performance seja um 6º ou 7º lugar...

Os alcatruzes da nora

Hoje é dia de fiéis e defuntos.
Parece o dia adequado ao momento que vivemos no nosso clube. À fidelidade dos adeptos, à sua paixão e crença, parece contrapor-se uma sucessão ininterrupta de péssimos resultados, o prenúncio de um descalabro verdadeiramente nefasto e assustador; à euforia desmesurada dos últimos anos com êxitos desportivos intra e extra muros,( não só no futebol, mas noutras modalidades emblemáticas), parece que se aproxima uma fase recessiva em termos de resultados e de conquistas.
Eu, que sou dos tempos, felizmente longínquos, em que os fracassos futebolísticos eram apenas compensados com as vitórias do ciclismo na volta a Portugal: o tempo do Fernando Moreira, dos irmãos Moreira de Sá, do Dias dos Santos ( «lá limpámos o sebo à gajada de Lisboa»), do José Pacheco, dos Sousa Santos e Cardoso, do Mário Silva, e de tantos outros que ajudaram a manter viva a chama do nosso portismo ou com as conquistas sucessivas do andebol de onze, sim, do andebol de onze, onde pontificavam jogadores como o Fabião e o Armando Campos e muitos mais e dávamos cartas na modalidade…eu, que sou dessa época, vejo com muita preocupação os tempos que se avizinham. Isto, apesar de haver consócios e adeptos que teimam em reconhecer que a fase é apenas passageira e os tempos áureos estão aí ao virar da esquina. Antes fosse assim e eu estivesse profundamente enganado.
A meu ver razões de vária ordem contribuem para o meu pessimismo:
Em primeiro lugar, o plantel – muitos analistas apontam e na minha perspectiva com razão para a falta de qualidade dos jogadores. Creio, porém, que não é só a substituição de três jogadores (apesar de importantes) que condiciona o rendimento dos restantes. Muitos jogos houve nas épocas transactas em que não jogaram os três ou mesmo dois simultaneamente e nem por isso a equipa se ressentiu tão notoriamente como agora. Julgo que o problema se prende mais com razões de ordem táctica e de estratégia para não falar nos índices físicos e de autoconfiança que são baixíssimos. Além disso é notório o abaixamento de forma em jogadores como o Lucho, o Lisandro e o Bruno Alves, por exemplo…Eles que foram fulcrais no outro ano!
Em segundo lugar, a componente da orientação técnica muito badalada e com toda a justeza aqui no Dragão. Têm sido constantes os erros tácticos e de estratégia do treinador e adjuntos. Para começar, o treinador deveria ter saído no final do último campeonato, pois, apesar de alguns falhanços, teria saído pela porta média, com dois títulos conquistados…Não quis e arrisca-se ir embora pela pequenina sem qualquer honra nem proveito. Mas cada um sabe de si! Depois, a constituição da equipa técnica que me parece demasiado grande, com pouca relevância e nada homogénea. A substituição do adjunto foi para mim um autêntico tiro no pé. Os erros de casting foram um perfeito disparate. A equipa, feita de acordo (?) com o treinador, tem-se revelado uma desgraça. Por culpa de quem? No tempo de Mourinho eram quase todos portugueses com três ou quatro estrangeiros Agora é ao contrário!
Em terceiro lugar, a gestão administrativa, para mim a principal responsável por tudo quanto de mau está a acontecer no clube. Presidente e SAD são os protagonistas da progressiva derrapagem que se vem processando no FCP. O Presidente e todo o seu staff, têm vindo a entrar num processo autista que lhes dá, a eles, lucros fabulosos e escandalosos, mas vem prejudicando seriamente o clube. Quando saírem e forem feitas as auditorias que necessariamente hão-de ser feitas se verá os milhões em que o clube foi prejudicado por erros de gestão. Aliás, e já o referi por diversas vezes, Pinto da Costa teve oportunidade de ter saído pela porta grande, com o respeito e consideração de todos os portistas e portuenses.
Assim!... Pode sair rico, mas sem glória!
São os alcatruzes da nora!

SILÊNCIO CHOCANTE

Acordei, liguei o computador, liguei-me à internet. Nada. Absolutamente nada. Nem uma palavra do Presidente, nenhuma declaração da SAD, nada. Silêncio absoluto. Noutros tempos, pelo menos uma palavra de conforto e esperança da parte de Pinto da Costa era norma. E, de facto, ficávamos confortados e esperançados numa reviravolta. Que, também era norma, acontecia. Agora, Pinto da Costa não nos conforta, não nos dá esperança e, sobretudo, não manda nem gere. Não corre como devia com o pedaço de asno. Não vamos ter outro treinador para Kiev, com os efeitos psicológicos sempre positivos que tal traria. O treino de hoje já foi ministrado. O descalabro seguinte está aí à porta e no fim de semana acaba a época. Sempre em silêncio, como se nada fosse. Tal como um cancro que lenta mas seguramente vai corrompendo um corpo outrora com saúde. E nós vamos comendo, sofrendo e passando noites em claro. E a SAD?

sábado, 1 de novembro de 2008

E dizer o quê?

Que palavras poderemos ainda escrever sobre o momento actual? Sinceramente, ainda estou em choque. E pior fiquei com as palavras do ex-treinador (ainda não é oficial, mas vai ser não tarda nada) a dizer que mais não podia ser feito nem se podia apontar nada...

Então é assim... Já se sabe que, segundo a carneirada que acha que está tudo bem, a critica ou o desvio do pensamento é interdito, mas se ele ainda acha que dizer que os jogadores correram e lutaram e criaram inúmeras oportunidades fazem com que isso seja verdade, então desengane-se porque tudo isso é falso. Alguns, poucos, correram e entregaram-se, outros passaram ao lado do jogo. Oportunidades de golo lembro-me de uma e nem sequer foi daquelas para me levar a levantar do sofá... O FC Porto voltou a ser banal, ridicularizado por uma equipa menor e sobre a qual deveria ter dominado e vencido sem apelo nem agravo.

O problema do FC Porto está identificado: está na SAD manietada e silenciosa e conivente com o estado de coisas, que apenas se mexe para receber os chorudos ordenados e prémios e está numa equipa técnica de baixíssimo nível e qualidade técnica. Está tambem num plantel descarecterizado e amorfo, a precisar de levar uma tremenda volta. Desde logo, chamar os portugueses que andam a rodar por aí e tão bons ou melhores que os estrangeiros que cá andam e despachando estes estrangeiros daqui para fora.

Mais uma vez, estou em choque. Não estou habituado a ver o FC Porto passar por isto. E sofro muito cada vez que passamos por convulsões assim, cada vez que oferecemos de mão beijada campeonatos e prestigio aos porcos, quais pérolas, aos burros, qual pão-de-ló...

Soluções imediatas impõem-se, antes que seja demasiado tarde... Na SAD, varridela total e nova equipa. Baia a presidente da SAD, já! (reparem que digo na SAD, não no clube, são coisas diferentes e exigem pessoas diferentes neste momento) Na equipa técnica, Jesualdo para a rua, juntamente com o José Gomes. Jorge Costa a treinador, Carlos Azenha a adjunto, Rui Barros e João Pinto sim! Na equipa, imediatamente preparar os regressos de Paulo Machado, Luiz Aguiar, Ibson, Bruno Gama e Helder Barbosa e dispensar Lino (alguma vez teve nível para vestir a nossa camisola?), Bolatti (desperdiçou a oportunidade), Fernando (não tem estaleca nem classe), Benitez (não sabe defender), Mariano (flop), Guarin (falta classe e dimensão de jogo) e Farias (não se impõe). E contratar um defesa esquerdo em condições, o dinheiro destes acima chegava e sobrava para isso...

DANEM-SE OS CRÍTICOS

Ora bem, a supertaça já era. O campeonato idem. Dentro de uma semana, bye bye taça e competições europeias. Feito ímpar no futebol nacional, a época acaba para nós muito antes do Natal.
Assim seja, o único objectivo realista que resta, é lutar pelo 3º lugar. Não vai ser fácil.
Afinal, mais uma vez calando os críticos, tenho que reconhecer o quão visionária é a SAD. Depois de escangalharem o plantel, depois de pagarem 1.000.000€ para porem Burrualdo a ajudar a estragar o que de bom ainda havia, será uma grande façanha atingir tal desiderato. Merecerão, pois, os chorudos prémios que se destinaram se o alcançarem. Quem disse que, para o ano, 3º lugar não dava acesso aos milhões?



PS - parabéns ao Bicho pela vitória no derby e por alcançar o 1º lugar.

Que mais será preciso...

Mais um precioso contributo da amada besta, o treinador para a derrocada.

Não escreverei muito, porque penso que não é preciso. Brilhante substituição ao intervalo, a retirar um homem do meio-campo para o meter a defesa-esquerdo, isto porque o Argentino Benitez estava a fazer um jogo miserável, como de costume, mas que mais uma vez recebeu a confiança do treinador.

Estou agora mesmo a ouvir a besta amada. Não apresenta a demissão e diz que nada tem a apontar aos jogadores. Diz que teve inumeras ocasiões de golo.
Perante a pergunta se afasta o cenário de crise, diz que não, que não existe e que há que trabalhar muito para ultrapassar estes maus resultados.

Mais um record negativo batido pela besta. Três derrotas seguidas já não acontecia há muito tempo.

Sempre acreditei que, após a derrota, tivesse a hombridade e dignidade de apresentar a demissão. Não o fez e ainda desvalorizou a derrota.

Se outros não o fazem, eu já comecei a cumprir o meu protesto, por muito que me custe. Não assisto ao vivo a um jogo do Porto enquanto se mantiver a Besta. Se todos fizessem como eu, talvez tivessemos a decisão adequada ainda este fim-de-semana.

Mas como vejo tudo conformado, pelo menos assumo a minha parte do protesto. Porque prefiro ficar em casa a ter que enxovalhar o treinador do meu clube durante 90 minutos. E se calhar não só o treinador.

Pinto da Costa, se castigado pela Liga, não se encontra impossibilitado de cumprir as suas funções. Manter a Besta é não estar a gerir os destinos do Porto conforme a vontade dos seus associados, pelo menos de encontro ao minha visão.

Aquilo que já digo há três anos, demonstra-se semana a semana. De derrota em derrota, apenas escondida pela vitória em Alvalade, o lampião do treinador tenta fazer aquilo que Artur Jorge fez na Lampiolândia. Para isso e para carneirismo, não coném comigo.

Uma palavra final para jogadores: Sapunaru provou mais uma vez que no Salgueiros não tinha lugar (3 milhões). O Benitez provou mais uma vez que não serve nem para arrumador de carros. Hulk mostrou algo mais.

Aguardo pelas próximas horas...

Vamos dar uns tiros no couraçado?

E para hoje, na batalha naval a decorrer na Figueira, nada menos espero que uma vitória, meio a zero chega-me bem, hoje até nem me importo que se jogue mal, quero é que o FC Porto ganhe.

E depois de estar visto que o 433 não resulta com os jogadores que temos e dos breves momentos em 442 contra o Leixões terem resultado no que se viu, pergunto-me se será de manter a aposta neste meio-campo com Meireles e Lucho ao meio e Rodriguez e Mariano (sim, pois o Jesualdo gosta do Mariano, que posso fazer?) nas alas e a flectirem para o centro (e que me parece mais adequado a este plantel) ou se deve regressar à versão anterior. E já agora, porque não regressar ao 343? Afinal de contas os laterais são fracos, não seria razoavel apostar no Pedro Emanuel e ter 3 centrais bem abertos na defesa com o Fernando mais à frente e manter o resto da estrutura do 433? Neste momento, estou por tudo...

E sobre o guarda-redes, acho que o Helton vai voltar, mas se fosse eu continuava no banco e apostava no Nuno. Pelo menos até a equipa estabilizar e então lançava o "puto" Ventura...

Ideias...

O que interessa é que hoje o FC Porto ganhe. Ou então a época começa a estar seriamente ameaçada, à imagem e semelhança de 2004-05, sendo que nesse ano ainda havia a desculpa da saída do Mourinho e da troca do Del Neri sem mais nem menos... E desta vez, temos uma equipa tri-campeã que perdeu 3 jogadores mas que viu entrar para o onze muitos mais novos (normalmente, entre 4 e 7 novos) pelo que muito ainda haverá a escalpelizar sobre responsabilidades do treinador neste péssimo arranque de época. Que tem uma coisa de bom: é que as expectativas baixaram e agora é sempre mais fácil fazer melhor! E espero que começem hoje mesmo - e não vai ser fácil, pelo que vi do jogo da Naval contra quem nós sabemos...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Má gestão ou erros meus?

Do Público de hoje, 31 de Outubro...

"Relatório e contas de 2007/08, que vai ser sujeito a aprovação, anuncia um lucro de oito milhões de euros, quatro vezes mais do que no exercício anterior.


Os administradores da SAD do FC Porto tinham direito a um prémio equivalente a 50 por cento do seu salário bruto anual caso de o clube terminasse no segundo ou no terceiro lugares da Liga portuguesa. Aquela percentagem subia para 75 por cento caso os portistas conquistassem o título nacional, como veio a acontecer, para 100 por cento se arrebatassem a Taça UEFA e para 120 por cento caso se sagrassem campeões europeus.
Os referidos prémios variáveis resultam das novas regras estabelecidas pela comissão de vencimentos formada por Alípio Dias, Joaquim Faria de Almeida e Fernando Freire de Sousa para o exercício de 2007/08. A anterior redacção formulada pelo mesmo órgão, mas onde apenas se repetia o banqueiro Alípio Dias, não fazia depender os prémios do rendimento desportivo, antes estabelecia uma percentagem sobre os lucros da sociedade: dois por cento para o presidente e um por cento para os restantes membros do conselho de administração.
As remunerações dos conselhos de administração das sociedades, incluídas no grupo FC Porto, ascenderam a 2,276 milhões de euros, sendo que 697 mil euros daquele valor correspondiam à componente variável. No exercício anterior, os administradores receberam 1,754 milhões de euros de vencimento fixo, sendo que esse valor baixou no último exercício para apenas 1,578 milhões.
O relatório e contas consolidado do exercício de 2007/08 registou um lucro de oito milhões de euros, contra os resultados positivos de 2,3 milhões no exercício anterior e de 30,1 milhões negativos em 2005/06.
De qualquer forma, o passivo total da sociedade passou de 116,6 milhões para 141,1 milhões de euros, valor registado em Junho de 2008. Setenta por cento daquela dívida era de curto prazo, sendo que 31,2 milhões de euros encontravam-se liquidados à data da elaboração do relatório, que vai ser agora sujeito à aprovação dos accionistas.
Os proveitos subiram de 81,4 para 93,6 milhões de euros, mas principalmente à custa da venda de jogadores, cujo encaixe subiu de 26,4 para 38,6 milhões de euros. Os custos totais foram de 80,9 milhões de euros, mais 8,9 milhões do que no exercício anterior. Os encargos com o serviço de intermediação nas aquisições de jogadores ascenderam a 1,265 milhões (no exercício anterior tinha sido de 400 mil euros).
À data da elaboração do relatório, a SAD portista tinha 168 funcionários (143 no exercício anterior), dos quais 47 jogadores (contra 45). Refira-se que os custos com os atletas que fazem parte do plantel atingiram os 24,4 milhões de euros, mais 4,3 milhões do que há um ano e o triplo do valor despendido em 2005/06 (8,3 milhões).
Os gastos salariais com os jogadores emprestados mais do que triplicaram - passaram de 1,16 em 2007 para 3,5 milhões de euros.
"


Em tempos que já lá vão, os dirigentes metiam dinheiro do bolso para o clube funcionar. Agora retiram dinheiro do clube para funcionarem eles... e explica-se assim a renitência em deixar a SAD!

Para além disso, como prova do real despautério que tem sido a política de contratações nos últimos anos, em particular desde que fomos campeões europeus em 2004, veja-se os gastos com salários que triplicaram (e a qualidade geral do plantel tem diminuido) tal como os gastos com os cerca de 20 atletas que fazem parte dos quadros da SAD mas que andam a rodar noutros clubes (3,5 milhões de euros de ordenados é mais do que o orçamento de muitas equipas da primeira liga, o que significa que o FC Porto podia ter outra equipa na primeira liga e a discutir, pelo menos, os lugares da UEFA...) e ainda os quase 170 funcionários da SAD (e apenas 47 são jogadores) pelo que ninguém me tira da ideia que há aqui um pouco de aproveitamento da SAD por parte de muita gente que devia era mostrar amor ao clube... Muito sinceramente, custa-me imenso ler estas coisas e saber que isto é apenas a ponta do iceberg que tem de ser mostrada devido às regras de mercado, porque a realidade, caros portistas, deve ser muito pior...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

141,1?

Leram bem. 141,1 milhões de Euros é o passivo da SAD, sendo que 70% é de curto prazo (o que significa 100 milhões de Euros) e que mesmo tendo mais um ano positivo nos proveitos operacionais e nos lucros, viu o passivo voltar a aumentar!

Portanto, em vez de termos um clube mais saudável, continuamos a ver o estrangulamento a sufocar cada vez mais a SAD. E o plantel, por muito que sejam valorizados os activos, está desvalorizado porque os jogadores que têm entrado são hiper-inflacionados no seu custo e hipo-inflacionados na comparação com os que sairam. Por exemplo, Quaresma rendeu 20 milhões e o seu substituto natural, Rodriguez, vale apenas 10 milhões (ou menos, na realidade...) pelo que houve uma desvalorização dos activos e cujo saldo não serviu para amortizar o passivo, pelo que me pergunto como isso é possível e onde está o dinheiro...

Mais alarmantes são os números que mostram um pior resultado na bilheteira e na UEFA entre as ultimas épocas. Para reflectir e pensar se o treinador não é quota parte da razão de ambas as situações...

Já muitas vezes aqui levantamos esta questão. A SAD não é bem gerida. Os resultados desportivos têm sido aceitáveis, positivos, apesar de alguns claros falhanços, a política de vendas também. Mas as compras e o controlo financeiro tem sido, claramente, um rotundo falhanço, ano após ano reforçado em vez de minorado! E isso está a levar, aos poucos, a um esvaziamento da superioridade do nosso FC Porto sobre os adversários e, pior ainda, sobre os inimigos! Mais uma vez, urge tomar medidas. Com o presidente da SAD impedido de actuar derivado do que se sabe, com o principal vice-presidente deitado numa cama de hospital, a SAD não existe, o que é grave e permite perceber um pouco o mau momento que atravessamos hoje, onde o impensável de estarmos a protagonizar uma época ainda pior que a 2004/05 é real e deixa-nos com a primeira de muitas finais já no próximo sábado na Figueira da Foz.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A TIRADA DA SEMANA

"Para quê renovar o lugar no Dragão: para ver Adelino Caldeira a fazer cruzamentos de letra ou Pinto da Costa a marcar golos de trivela?" - Miguel Sousa Tavares, in Avante Lampião.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

PERGUNTA DO DIA

Alguém viu o Luís Aguiar a jogar contra o Portsmouth e contra o Estrela da Amadora?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

À ATENÇÃO DA MIZÉ E DO SR. PROCURADOR GERAL

"As cópias de autos de penhoras efectuadas pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) a vários clubes de futebol, entre os quais o Sporting Clube de Portugal (SCP) e o Sport Lisboa e Benfica (SLB), desapareceram de um envelope selado que se encontrava na gaveta de uma funcionária da administração fiscal e foram substituídas por folhas para reutilizar na impressora.
A informação é dada pela própria funcionária da DGCI no âmbito do processo que decorreu no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa no seguimento da queixa do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, relativa às fugas de informação da DGCI.
O desaparecimento dos documentos foi abordado pela primeira vez numa informação enviada em Outubro de 2005 ao então director-geral pelo director distrital de Finanças de Lisboa. Este responsável relata o desaparecimento de autos de penhoras feitas a clubes de futebol e, face à denúncia, Paulo Macedo pede à Judiciária para averiguar a situação. Mais tarde, já no âmbito da investigação do DIAP, é apresentado um ofício do director distrital de Finanças de Lisboa que não é mais do que o relato feito pela funcionária do fisco a quem alegadamente foram roubados os documentos.
A funcionária explica que lhe foi entregue um mandado de penhora em nome do executado SCP e que, no seguimento desse mandato, foram executadas diversas penhoras ao clube. A funcionária diz ainda que fez três cópias do documento. Arquivou uma cópia junto ao processo que decorria naquela direcção de finanças; outra no arquivo mensal da equipa a que pertence; e uma outra num envelope onde já se encontravam cópias de outras penhoras a clubes de futebol, nomeadamente ao SLB. A funcionária garante ainda que o envelope se encontrava fechado com fita-cola.
Mas o inesperado aconteceu. Foi solicitado à funcionária informação sobre as ditas penhoras efectuadas ao Sporting e ao fazer essa informação tentou juntar a documentação. Mas tal não foi possível, porque o processo estava na sua mala pessoal, que tinha, naquele dia, deixado em casa. E foi então procurar o envelope com as cópias que tinha deixado na sua secretária. O envelope estava onde o deixou, mas toda a documentação que lá tinha deixado tinha sido substituída por um volume de folhas já impressas e que se destinavam a ser reutilizadas.
Perante este relato dos acontecimentos, a funcionária foi chamada a depor no DIAP, tendo reafirmado os mesmos factos, acrescentando que não se tinha apercebido que os documentos tivessem sido usados. Disse ainda que não tinha como identificar o autor do roubo porque as suas gavetas estavam abertas e trabalhava num espaço aberto com mais 25 pessoas.
O DIAP concluiu que, apesar de poder estar perante um crime de furto, não havia elementos que possibilitassem a identificação do seu autor e arquivou o processo. V.C.

O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, pediu à Judiciária uma investigação sobre o caso dos autos."

in Público de 27/10/2008.

OS IMBECIS OUTRA VEZ EM ACÇÃO

Já me insurgi aqui recentemente e por várias vezes quanto à apatia e conformismo dos adeptos. Clamei por uma espécie de insurreição que leve à mudança do status quo - leia-se vassourada ao destreinador e à SAD.
Como é evidente, tal mudança de comportamento não pode passar nunca por actos de vandalismo, como os que alguns energúmenos resolveram praticar depois do jogo, maxime contra o Rodriguez. Depois do very light ao holandês de triste memória, agora isto. Outra das coisas com que urge acabar no nosso Clube é com a promiscuidade entre alguns elementos da SAD e os criminosos das claques. Mais importante ainda, há que deixar de financiar essa escumalha, designadamente retirando autorização para fazerem dinheiro com produtos próprios, às custas dos símbolos do Clube. Cada camisola, polo ou qualquer outro adereço vendido por essa gente, equivale ao mesmo dinheiro que não entra nos nossos cofres. Já basta!

domingo, 26 de outubro de 2008

PALPITE

Um dia passou e, de novo, silêncio ensurdecedor por parte da SAD acerca da situação do Clube. Para os lados da torre das Antas, parece que está tudo bem.
Tenho um triste palpite que só vamos dar por eles quando, nas próximas semanas, tornarmos a perder pontos para o campeonato, comprometendo o mesmo, dissermos adeus à competições europeias e à taça de Portugal. Nessa altura, talvez percebam que são necessárias mudanças (a começar por eles) e o patético Jesualdo vai, finalmente, deixar de nos assombrar. Nessa altura, tarde de mais, faremos como se costuma fazer para os lados da segunda circular, por alturas do Natal: "para o ano é que é!"


PS - Tive um sonho na última noite, para não ter um pesadelo, ou insónias. Sonhei que o Vítor Baía era Presidente do Porto e o Jorge Costa o treinador. Sonhei que acabáramos de obter uma grande vitória, com o Paulo Machado, o Castro, o Hélder Barbosa e o Candeias na equipa. Também por lá penso ter visto o Luís Aguiar e o Alain. Sonhei que não tinham sido oferecidos ao Braga. Como o sonho era cor-de-rosa, sonhei que Jesualdo e Mariano Gonzalez andavam nas nuvens, de mãos dadas. Longe, muito longe da cidade do Porto. Algures em Mikonos.

sábado, 25 de outubro de 2008

Não há problema

Não há problema!... A SAD manda vir mais um vagão de argentinos e outros tantos brasileiros!...
Não há problema!... O treinador vai buscar outro adjunto aos lampiões!...
Não há problema!... Foi apenas mais um jogo que correu mal!...
Não foi o Jesualdo que disse que este plantel era melhor do que o do ano passado? Vê-se que efectivamente souberam fazer grandes contratações!... O Cebola faz chorar...mas é os adeptos !...
(Expliquem-me, por favor: o Bolatti diz que não quer sair...e fica no plantel; o Adriano diz que não quer sair... e não o deixam sequer treinar!...) É curioso!...
Não há problema!... Estamos apenas a copiar o pior dos rivais da 2ª circular, nas épocas transactas!...
Não há problema!...

E AGORA, SR. PRESIDENTE, NÃO ACHA QUE JÁ CHEGA?

Ou vai renovar-lhe o contrato?

Cem ou Sem?

Comecei a escrever ainda estava 0-0. Parei aos 2 minutos e qualquer coisa. Recomecei. Parei outra vez com o 2º golo. Chego à conclusão, mesmo que o FC Porto ainda ganhe o jogo contra o Leixões depois do penalti que o Lucho marcou agora, que esta época dificilmente seja de sucesso para o FC Porto.

Falta muita coisa, mas em particular falta equipa. Faltam jogadores. O defesa-esquerdo, por exemplo, devidamente brindado com uma monumental vaiadela, é um caso típico. Quando ao fim de não sei quantos anos desde que o Nuno Valente saiu que não temos um defesa esquerdo razoável (de tal forma que o melhor que temos e tivemos é defesa-direito) está tudo dito. Melhores ou piores, portugueses tivemos três nos últimos anos razoáveis: Miguelito, Jorge Ribeiro e Antunes. Mas foi preferível contratar resmas de estrangeiros sem garantias ou portugueses sem cabimento...

E é por isso que tenho a ideia que este jogo 100 é um jogo SEM nexo, SEM futuro e SEM história. Porque não tem nexo ir para o intervalo a perder em casa com o Leixões, porque depois disto ficamos cientes que o nosso futuro vai ser sofredor até ao final da época e que a história do FC Porto vencedor incontestável está a terminar... se não se inverter rapidamente o percurso.

Soluções?

Imediatas: novo treinador!

Médio prazo: nova SAD no final da época, mas que prepare já a próxima época!

Longo prazo: aposta em jogadores com o perfil definido pelo Mourinho que passa por serem ambiciosos, a competir na 1ª Liga, com maior incidência de portugueses e aproveitamento das camadas jovens e do projecto de formação Visão 611, lançando e resgatando jogadores como o Ventura, Paulo Machado, o Vieirinha e o Candeias, por exemplo e apostar na formação de jogadores específicos como defesas esquerdos e direitos e pontas de lança - afinal se com regularidade conseguimos formar centrais, médios defensivos e ofensivos e extremos, porque não as outras posições?

ADENDA DE FINAL DE JOGO - As substituiçõs foram de propósito para perdemermos o jogo? Mariano a defesa esquerdo e tirar o Sapunaru que ainda estava a ser o melhor dos defesas em campo?, ficando a defender com 2 defesas de raiz? E o Lucho que ficou a fazer em campo os 90 minutos? Está em má forma, fisica e se calhar psicológica. A equipa com o Tomás Costa à esquerda estava a produzir jogo, conseguiu chegar ao empate, para quê aqueles disparates de substituições para partir a equipa?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Quero ver o Recurso desta decisão!!! Espero que seja da Autoria da Mizé!!

"Do que se acaba de deixar escrito resulta, a nosso ver claro
(ressalvada igualmente melhor opinião), que a ligação do arguido Pinto da Costa aos presentes autos, tal como eles se mostram instruídos e desligados (por opção do Ministério Público) do demais apurado em sede do processo principal (que acabou separado em várias certidões, que originaram outros tantos processos), dizíamos, apenas ocorre por força de presunções ou juízos de valor sem qualquer sustentação na prova produzida.

Na verdade, ouvidas na íntegra as escutas (sessões) em causa e lidas as transcrições juntas aos autos torna-se de difícil compreensão o juízo
efectuado pelo Ministério Público no sentido de imputar os factos em apreço ao arguido Pinto da Costa.
É que para além das deduções efectuadas pela Polícia Judiciária no
relatório de fls. 294, não conseguimos vislumbrar naquelas escutas telefónicas qualquer ligação do referido arguido aos factos em investigação nos presentes autos, nem essa ligação parece, atentas apenas as regras da experiência comum, provável.

Senão vejamos.
Os telefonemas sob suspeita começam com um primeiro contacto
estabelecido entre os arguidos Rui Alves e António Araújo, por iniciativa
daquele. Ou seja, é o arguido Rui Alves quem liga ao arguido António Araújo dando conta do nome do árbitro designado para o jogo em questão.
Não resulta claro dos autos qual a ligação existente anteriormente
entre estes dois arguidos, nem tão pouco qual a verdadeira intenção do
referido telefone.

Sabe-se, por resultar dos autos e ser do conhecimento público, que
na altura dos factos existiam negociações entre o Nacional e o Futebol Clube do Porto, tendo em vista a aquisição por este clube de jogadores que actuavam naquele, como por exemplo os jogadores Paulo Assunção e Rossato (que acabaram até por se transferir para o Futebol Clube do Porto).
Sabe-se, também e pelas mesmas razões, que o arguido António
Araújo era à data um empresário de futebol próximo do Futebol Clube do
Porto, sendo ele quem vinham tratando das aludidas transferências.
Admite-se, no entanto, o conteúdo suspeito do telefone supra
referido, que, porém, nada tem que ver com o arguido Pinto da Costa.

Existem depois outros telefonemas, sendo que num deles, e
segundo a tese da acusação, o arguido Pinto da Costa teria sido colocado ao corrente do acordado entre os arguidos António Araújo e Rui Alves e teria dado o seu assentimento à execução do mesmo.
Importa referir a este propósito que a acusação não concretiza
minimamente em que terá consistido a aceitação por parte do arguido Pinto da Costa da proposta efectuada pelo arguido António Araújo (que, sublinha-se, consistiria em contactar, por acordo com o arguido Rui Alves, o arguido Augusto Duarte, no sentido deste favorecer o Nacional da Madeira, em detrimento do Benfica).
Mas mais ainda. Não encontra a acusação qualquer sustentação na
prova produzida nos autos para tal afirmação.

Com efeito, sublinha-se, não existe uma única conversação em que
tenha tido intervenção o arguido Pinto da Costa, como não existe uma
qualquer conversação em que se possa afirmar com a necessária certeza
aquilo que o Ministério Público afirma.
A conversação que serve de fundamento ao Ministério Público foi
estabelecida entre o arguido António Araújo e o Director de Gabinete de
Prospecção e Observação de Jogadores da Sociedade Anónima Desportiva Futebol Clube do Porto, Porto, SAD, Luís Manuel Beleza de VasconcelosGonçalves.

É uma conversa que gira em torno da influência do arguido António
Araújo, como empresário de futebol, junto do arguido Pinto da Costa e onde inclusive são feitas referências a outro conhecido empresário de futebol (Jorge Baidek).
Acrescentaremos ainda o seguinte quanto à pouca sustentabilidade
da tese defendida pelo Ministério Público, no que à intervenção do arguido
Pinto da Costa diz respeito.

Como é sabido, o arguido Pinto da Costa é o representante máximo
do Futebol Clube do Porto, passando por ele todas as decisões de relevo para o clube.
Conforme também resulta dos autos, nomeadamente da informação constante
de fls. 1056, antes da realização do jogo em questão o Futebol Clube do Porto liderava a classificação com 56 pontos, seguindo em segundo lugar o Sporting
Clube de Portugal, com 51, e em terceiro o Benfica, com 47 pontos.

O jogo em causa fazia parte dos jogos da 23ª jornada, faltando
desde a realização desse jogo e até final da época 2003/2004 onze jornadas.
Por seu lado, o Nacional da Madeira encontrava-se em 8º lugar, com
34 pontos, tal como o Boavista e o Marítimo.
Temos, por conseguinte, que à 22ª jornada o Futebol Clube do Porto
seguia isolado no primeiro lugar, com 9 pontos de avanço em relação ao
Benfica (que passaram depois do jogo a ser onze).
Tal distância pontual, que permitia mesmo ter em segundo lugar o
Sporting, faz legitimamente pressupor, salvo melhor opinião, que o interesse em “ comprar” o jogo em questão nos autos era diminuto para o Futebol Clube do Porto.

Mais importante seria o jogo em que tivesse participação o Sporting Clube de Portugal.
Mas mais ainda. Sabendo o arguido Pinto da Costa do acordo
estabelecido entre os arguidos Rui Alves e António Araújo, no sentido de
corromper o árbitro, fazendo-o actuar em benefício do Nacional da Madeira, só por estupidez (passe a expressão) se compreenderia que o arguido Pinto da Costa corresse o risco de se associar a uma tal decisão.
É que a vitória do Nacional servia claramente os interesses do
Futebol Clube do Porto, sendo assim desnecessária, atento o plano já em
curso, qualquer intervenção do arguido Pinto da Costa e do Futebol Clube do Porto.
Mas se o que se disse não fosse por si só suficiente para concluir de
forma diferente daquela que concluiu o Ministério Público na acusação que deduziu, sempre a prova produzida nesta fase da instrução permitiria chegar aquela conclusão.
Na verdade, dos depoimentos recolhidos nesta fase da instrução e
até dos documentos juntos aos autos, resulta claro o que se disse supra: entre Nacional e Futebol Clube do Porto decorriam negociações tendo em vista a transferência mútua de jogadores, nas quais intervinha, como intermediário e empresário de futebol, o arguido António Araújo.

Sai, por conseguinte, reforçada a versão defendida pelo arguido
Pinto da Costa. O mesmo é dizer que a versão plasmada na acusação
deduzida pelo Ministério Público cai por terra.
"

Solidário

No fundo, no fundo, este mau momento que o FC Porto atravessa é uma forma de solidariedade para com o país... Afinal, se atravessamos uma crise e depressão como há muito não há memória, o clube vai-se solidarizando... Até nisso o presidente da SAD é grande, na ribalta quando estavamos com o optimismo exacerbado da organização do Euro2004, deprimente nesta crise!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O meu comentário

Num comentário que fiz aqui há dias referi que acabara de adquirir o recém editado livro sobre Jorge Nuno, subtitulado "O Portador de Alegrias". É indesmentível que lhe somos, todos os portistas, devedores de imensas alegrias, lhe devemos o reacender do orgulho de toda a família portista e, sobretudo, a projecção do clube aquém e além fronteiras, facto que tem provocado nos inimigos (reparem que digo inimigos e não adversários, porque os adversários não se comportam como eles o têm feito), nos inimigos internos, principalmente nos abomináveis lampiões, sempre execrandos na forma de pensar e de agir.
No entanto, e corroborando o que lucidamente assinala o Azulão, o nosso FCPorto está doente. Já o vimos assinalando neste blog há bastante tempo. É uma doença que se vem manifestando há bastante tempo, embora muitos dos nossos confrades se recusem a reconhecer a evidência.
Creio que os sintomas se vêm manifestando de uma forma progressiva e assustadoramente inquietante desde que a criação da SAD se instalou no clube. O tempo de José Mourinho foi um interregno que nos anestesiou e até ajudou a tirar a lucidez para reconhecermos com clareza e friamente uma situação que já anteriormente dava mostras de caminhar para a destruição do que de bom tinha sido feito até aí. Porque os Octávios e quejandos, quais traças destruidoras, já tinham aparecido no nosso clube. Depois da saída de Mourinho e com a venda dos melhores activos a situação tem-se vindo a degradar cada vez mais. Se a nível interno tem sido possível camuflar o problema, não há dúvida nenhuma que nas provas europeias o mesmo já não sucede como provam as prestações da presente temporada. Ainda hoje no Jogo o João Vieira Pinto referia isto mesmo.
Quanto a mim, o problema tem a ver não só com o treinador (é um facto que os erros de estratégia são notórios e o rendimento da equipa, mesmo no ano transacto, nunca foi constante e uniforme), mas, na minha modesta opinião, prende-se mais com a política que tem vindo a ser seguida pela administração e pela SAD no que concerne às aquisições e dispensas do plantel. Já há muito tempo que os colaboradores deste blog vêm chamando a atenção para o autêntico disparate de contratações que vem sendo feito sem utilidade e com enormes prejuízos financeiros. São "resmas", como diria o Herman, de contratações, ora de brasileiros, ora de argentinos, que não valem o que se apregoa (o exemplo do defesa esquerdo é sintomático!) e os nossos, os da nossa formação, são postos na prateleira ou a gastar-se sem honra nem proveito por outros clubes. Que esbanjamento é este? Por culpa de quem? Por que é que são mandados embora jogadores como o Adriano, o Pittbul e se aposta em Bollati, Farias, Mariano e outros? Isto é boa gestão?
Os inimigos lisboetas, rafeiros e cobardes como é seu timbre, prepararam meticulosamente o golpe de mestre que atirou o nosso presidente para uma situação de grande fragilidade com o Apito Dourado e, se a trama urdida tem vindo a ser desmontada (como diz o advogado de PdC , os morgadios tendem a acabar!), não há dúvida nenhuma que o golpe surtiu efeito, porque, como diz o povo, elas não matam mas moem. E Jorge Nuno já não é o mesmo. Por outro lado também temos que reconhecer que o poder desgasta, o demasiado tempo no poder ainda mais, além de retirar discernimento e lucidez e, apesar da paixão que, segundo ele afirma, sempre o tem caracterizado, vê-se perfeitamente que a gestão do clube não é a mesma do tempo das vacas magras, dos tempos em que não tinha rabos de palha, nem prostitutas à perna, mas fazia do clube o orgulho de todos nós.
Eterno admirador de Jorge Nuno Pinto da Costa, acho, porém, que o seu tempo chegou ao fim.
Isto se quiser sair pela porta grande e não ver malbaratado todo o património amealhado.


PS:1- Não concordo com o Azulão quanto à contratação do Jorge Costa. Grande capitão não é necessariamente sinónimo de bom treinador. Digo eu.
2- Com este treinador, palpita-me uma alface amarga na Taça de Portugal!

O CLUBE ESTÁ DOENTE

O Clube está notoriamente doente e precisa de cura urgente. O sintoma mais visível são os resultados e as exibições da equipa de futebol, o coração do Clube. Ao pobre e incompetente treinador, que ontem, de novo, demonstrou a sua total falta de capacidade para ser timoneiro desta nau, só lhe aponto uma responsabilidade - a de não ter vergonha suficiente para apresentar a demissão. Porque no mais, quem dá o que tem, a mais não é obrigado. Se continua a ser a única pessoa no mundo, a par do Sr. e da Srª. Gonzalez, a achar que o Mariano deve ter lugar cativo no onze dum clube como o Porto, não tem culpa disso. Ele é assim, ponto final. Se acha que apostar em dar a volta a um resultado negativo é tirar o trinco, meter um ponta de lança e depois recuar um organizador para o lugar do trinco que tirou, pronto, tudo bem. Será culpa dele? Se acha que atacar com tudo é meter o Tarik em terra de ninguém e colocar o Lisandro no meio campo (?????), deixá-lo lá. A democracia impõe o direito à asneira e à incompetência.
O problema é do Porto é mais grave e mais profundo do que isso. Já não tenho dúvidas que José Mourinho foi o canto de cisne de Pinto da Costa. Antes dele, já havia sintomatologia. Já fora o Clube treinado por Octávio, tendo sido permitido que a mística fosse corrida ao pontapé quando escorraçaram o grande capitão para o Charlton. Já tinha sido cometida um das piores asneiras de que há memória em termos de plantel, que foi deixar o indescritível palmelense impedir o retorno de Super Mário, para ir parar a um dos nossos rivais. Na altura, o idiota José Mourinho foi, na verdade, com a sua genialidade, o principal responsável pelas grandes conquistas europeias de 2003 e 2004, contra qualquer probabilidade face ao estado do Clube na altura. E isso viu-se, com a sua saída. Mal Mourinho saiu, foi contratado Gigi del Neri, que só treinou a pré temporada. Mais dois se seguiram e, num ano apenas, destroçou-se o legado de Mourinho, facto a que não é alheia uma desastrosa política de contratações e dispensas. O desperdício de Diego, Luís Fabiano e Ibson é apenas um exemplo. Mais recentemente, a vergonha do caso Adriano, um grande jogador, com raça à Porto, que teve grande responsabilidade em dois dos últimos 3 títulos do Clube (os dois que a amostra de treinador ganhou, curiosamente...) e a vergonha maior ainda da novela da renovação do Lisandro patenteiam o estado de desgoverno caótico a que o Clube está sujeito. Na verdade, contratar o Cebola, que, não haja equívocos, é bom jogador e pagar-lhe desde logo o maio salário do plantel é erro de principiante. Para segurar o Lucho, este teve que ser aumentado. Mas Lisandro, o único exemplo recente de jogador à Porto, uma pérola, ficou fora desse aumento e viu cavado o fosso salarial entre ele e aqueles dois. Gostava de saber a explicação de Pinto de Costa para esse foco de mau estar no plantel e para a tremenda injustiça que isso representa. Isto claro, se Pinto da Costa não estivesse completamente manietado pelo Apito Dourado, processo que, temos que admitir, foi uma vitória dos nossos inimigos.
Neste momento, e como se não bastasse, temos um plantel sem mística, quase sem portugueses e completamente incaracterístico. Aposta-se em dispensar jovens da casa, com amor à camisola e bons jogadores, como Paulo Machado, preteridos por Guarins e Kazmierzacks. Se observarmos os plantéis de 87 e 2004 percebemos por onde começou a glória desses anos.
Em termos de administração temos um presidente como disse, ausente e manietado. A direcção só dá sinais de vida uma vez por ano, aquando da contratação de jogadores por atacado no início de cada época. E só assim se explica que Jesualdo, depois das intoleráveis declarações pós Arsenal, ontem tenha tido mais uma tirada inaceitável, dizendo que "com estes jogadores não podíamos ter feito mais". Ninguém o chama à razão, fazendo-lhe ver que no Futebol Clube do Porto não admitimos esse tipo de dislates. E isto leva-me à parte mais triste da actual doença do Clube. Se a direcção é ausente, se falta mística e portismo no plantel, tal só é possível porque o Clube está sem alma. Quero com isto dizer que os adeptos têm a maior parte da responsabilidade, pela apatia revelada nos últimos tempos. Ainda ontem, perante mais uma sinfonia de disparates do treinador, não vi ninguém a insurgir-se contra o mesmo. No fim, contei 3 tímidos lenços brancos, entre a multidão que, de mãos nos bolsos, conformada e apática, virou costas e foi para casa, como se nada fosse. Comparar esta atitude com o último jogo de Fernandez, em que, nos últimos 20 m todo o estádio assobiava e abanava lenços brancos, não dando qualquer hipótese ao treinador e à direcção senão a de, imediatamente, acabar com o contrato. E recordo, Fernandez não organizou o plantel, estava há poucos meses no Clube, tendo ganho a Supertaça e a taça intercontinental.
Custa-me engolir que, qualquer crítica fundada à SAD, ao Presidente, ao plantel, enfim, ao Clube, seja recebida fanaticamente por uma grande franja de adeptos, para quem a palavra de Pinto da Costa é a Bíblia, e para quem é proibido por decreto discordar do que quer que seja. Isso é manifesto em muitos comentários a este blog, sendo que para esses adeptos, seja quem for o treinador, é sempre bom e nós os energúmenos que nos atrevemos a apontar-lhe falhas. Pinto da Costa é infalível e os jogadores os melhores do mundo. O árbitro é que rouba sempre que perdemos, ou, quando muito, o azar persegue-nos.
Já disse isto em post anterior. Enquanto os adeptos não se revoltarem com ostatus quo, não há solução para esta doença. Porque a direcção vai continuar e o treinador também. Os negócios ruinosos idem.
Este post já vai longo, mas não queria deixar de concluir, dizendo que, de imediato, o Clube precisa de injecção de portismo. A primeira coisa que, na minha óptica se impõe, é rescindir com Jesualdo e colocar no seu lugar o eterno capitão Jorge Costa. Sejamos francos, pior treinador que Jesualdo é impossível. Jorge Costa traria mística, voz de comando respeitável e, sobretudo, perfeita noção do que é a camisola azul e branca e do que é aquele balneário. O resto teria que vir por acréscimo - estancar os contentores de estrangeiros e resgate de jovens da casa com valor, tentando aportuguesar-se o plantel. Até que um dia Pinto da Costa e restante e inútil SAD, mas sobretudo o primeiro, que é o único a quem devemos, e muito, se resolva retirar, ainda e apesar de tudo, repleto de glória e com alguma dignidade.

Inconsequente e ingénuo...

Para que não digam que sou eu, ficam as palavras d'O Jogo e do Público.

N'O Jogo:
"O FC Porto perdeu pela primeira vez no Dragão para a Liga dos Campeões desde 2005, deixou-se ultrapassar pelo Dínamo de Kiev no segundo lugar do grupo B e ficou numa posição delicada na luta pelo apuramento para a próxima fase da prova. Um balanço desastroso de uma noite calamitosa que marca a viragem da primeira para a segunda volta da fase de grupos da Champions, sendo que esta reserva duas deslocações - a Istambul e a Kiev - bem como a recepção ao aparentemente imparável Arsenal, que ontem atropelou o Fenerbahçe.

No Dragão, em compensação, não se pode falar propriamente de atropelamento, mas o facto é que a vitória do Dínamo de Kiev não deixa de ser acidental. Acontece que os ucranianos vieram ao Dragão para empatar, tal como tinham feito nos primeiros dois jogos. A vitória, arrancada com um livre fulminante de Aliyev, aos 27', foi uma espécie de bónus acidental e, por isso mesmo, festejado efusivamente no final do encontro. Antes e depois desse acidente, o Dínamo de Kiev limitou-se a um meticuloso trabalho de demolição que foi deixando o FC Porto imóvel, amarrado, cada vez mais soterrado nos escombros do seu futebol labiríntico.

Deixando apenas Bangoura no ataque, Yuriy Semin montou uma equipa de tracção atrás, com o quarteto defensivo reforçado por dois trincos e três médios com instruções claras para nunca ultrapassarem a linha da bola. Um esquema de contenção, que amarrou o 4x3x3 portista como um colete-de-forças, impedindo-lhe os movimentos até o tornar inofensivo.

Sempre em inferioridade numérica, os avançados do FC Porto foram esbarrando de frente contra a barreira defensiva dos ucranianos até se tornar evidente que eram incapazes de criar lances de perigo. E o jogo estava assim, amarrado no domínio consentido e inconsequente do FC Porto quando o Dínamo de Kiev marcou.

O golo não mudou nada no jogo, porque Jesualdo Ferreira esperou até ao intervalo para mexer na equipa. Depois, percebeu a inconsequência de manter um trinco e tirou Fernando para acrescentar Hulk ao ataque. Lisandro juntou-se a Rodríguez e Mariano na tentativa, sem sucesso, de encontrar caminhos por entre a floresta de ucranianos que Semin plantou à frente da área. Depois, trocou Mariano por Tarik e, finalmente, Rodríguez por Tomás Costa, mas o jogo não mudou de figura. Do outro lado, Semin trocava Bangoura por Milevskiy, mais lento, mas com uma superior capacidade de retenção da bola, o que permitia ao Dínamo respirar e aliviar a pressão dos portistas. Que em boa verdade, nunca foi verdadeiramente insuportável. E o jogo foi-se esgotando assim, inconsequente.
"

No Público:
"Três anos depois, o FC Porto voltou a perder (0-1) na Liga dos Campeões em jogos disputados no seu estádio. Se há 22 jogos atrás tinham sido os eslovacos do Artmedia a aproveitar a ingenuidade da equipa treinada por Co Adriaanse, agora foi a vez de os ucranianos do Dínamo de Kiev saírem com os três pontos no bolso, que lhes permitiram saltar para a frente dos portistas na classificação.

Para isso, bastou-lhes fazer um jogo mediano, sem grandes exaltações, mas concentrado. E, principalmente, saber aguentar mais de uma hora em vantagem no marcador, situação garantida em resultado da tardia reacção do guarda-redes Nuno a um livre de Aliyev, que fez a bola seguir aos zigue-zagues. No fim, os adeptos portistas despediram-se dos seus jogadores com uma enorme assobiadela. Tinham razão por reclamarem de um (mau) espectáculo que, ainda por cima, já tinham visto.

Após o terramoto de Londres e a vitória em Alvalade que valeu o regresso à liderança na Liga portuguesa, o Estádio do Dragão apresentou-se pouco acolhedor. Pouco mais de meia casa (32.209 espectadores) e a chuva gélida pareciam antecipar o regresso às noites fantasmagóricas. E assim foi, com o FC Porto a revelar-se (ou a confirmar-se?) uma equipa excessivamente burocrata, sem capacidade, energia e principalmente ideias para reagir à adversidade.

Olha-se para o FC Porto e percebe-se-lhe a organização, a forma compacta como defende (ontem, nem sempre assim foi) e uma abordagem ao jogo bem definida, que reflecte trabalho. Mas é como um disco riscado que entoa sempre a mesma estrofe. Quando, como neste jogo, o gás de Lucho dura apenas breves minutos, não há mais ninguém capaz de surpreender com um solo ou uma nota que não esteja na pauta distribuída por Jesualdo Ferreira, que fez o que tinha a fazer na segunda parte, mas nada pode fazer quando a matéria-prima ainda está em estado demasiado bruto.

É também o custo de ter que vender no final de cada época os principais desequilibradores, substituídos por jovens promessas que ainda têm muito caminho a palmilhar. Esta equipa não é só diferente das do passado recente. É também menos capaz. Pelo menos como produto de exportação. Aguardemos a sua capacidade de resposta em Kiev, dentro de 15 dias.

Tomás Costa no banco

Mariano González na ala direita foi a meia-surpresa guardada por Jesualdo Ferreira, que preferiu a versão mais pura do 4x3x3 em vez da repetição do papel duplo de Tomás Costa, menos rodado em jogos deste cariz. Mas González ficou-se por dois ou três números nos minutos iniciais e rapidamente voltou a ser o jogador que leva ao desespero as bancadas.

Do outro lado, Rodriguez começa a dar razão aos que dizem que não teria lugar no actual Benfica, onde brilhou no tempo das vacas magras. Tudo somado fez com que o FC Porto andasse 45 minutos a picar pedra de uma forma desmembrada, excepção feita a dois lances em que houve notícia da sociedade Lucho/Lisandro, com o primeiro a atirar ao poste logo aos 12 minutos.

Do outro lado, apresentou-se uma equipa que é agora uma espécie de “sociedade das nações” e que já não tem a classe dos tempos de Mikhailichenko, Blokhin ou Rebrov, quando só alguma infelicidade a impediu de travar a caminhada europeia vitoriosa do FC Porto. Mas o russo Yuri Semin tem algo do mítico Lobanovskyi. A equipa apresentou-se num bem distribuído 4x2x3x1, em que Vukojevic deu razão aos que lhe chamam de Gattuso ucraniano. Procurou sempre entorpecer o jogo e o FC Porto não resistiu ao mimetismo.

A anunciada dupla atacante do Dínamo ficou-se apenas pelo "sprinter" Bangoura, enquanto a vedeta Milevski (vem de uma lesão) ficou a aguardar no banco. Nas costas do avançado da Guiné-Conacri surgiu o igualmente jovem Aliyev, que joga com o oito, mas é um verdadeiro dez de uma equipa que gosta de trocar a bola e que pouco pressiona em terrenos avançados. Seria ele a marcar o golo, aos 27’, mas foi também ele que coordenou sempre a manobra ofensiva, isto enquanto os ucranianos acharam que era tempo de jogar, antes de baixarem ainda mais as linhas e ficarem lá atrás na expectativa.

Na segunda parte, Jesualdo Ferreira foi tirando as peças com defeito (Rodriguez, Mariano...) e metendo a artilharia toda, alargando a frente de ataque para quatro homens, apoiados de perto pelo nada influente Lucho. Hulk mostrou então poder de fogo, mas também ânsia e egoísmo em demasia. O FC Porto aumentou finalmente a intensidade de jogo, carregou, mas quase só visava a baliza de meia-distância, mostrando uma confrangedora incapacidade de penetrar na área. É o que acontece às equipas burocratas e que acordam tarde.
"

Conclusão: ficou mais uma provado que a SAD e o Treinador, para cada boa época de preparação, deixa umas poucas mal organizadas e preparadas, com contratações desajustadas e mal estudadas, com apostas erradas e deixando buracos na equipa. O que me leva novamente à teoria que o excelente tem acontecido por acaso e o mediano por os outros serem ainda piores... O que é facto é que a defesa não foi certinha, o meio campo não foi criativo a atacar e o ataque não foi eficaz - mais um jogo em branco... E o banho de tactica que levou do treinador dos ucranianos foi apenas mais um no curso de treinador que está a tirar com o alto patrocinio da SAD do FC Porto... A má gestão de jogadores está a estragar o que mais potencial tem de evoluir - Hulk, ansioso e a demonstrar egoismo próprio de quem tem poucos minutos para mostrar potencial - e do que tem mais potencial actualmente - Rodriguez, a quem é pedido que seja o alimentador do ataque quase em exclusivo.

Poderei estar enganado, mas o FC Porto está a jogar no sistema errado para os jogadores que sairam da época passada e que entraram este ano. Devia estar em 4-4-2 e não em 4-3-3, pois a saída do Paulo Assunção não é devidamente colmatada pelo Fernando e o jogador de maior potencial está no banco tapado por um Lisandro que se tarda em afirmar este ano. Para além disso, creio que quer o Mariano, quer o Rodriguez rendam mais num esquema de partir do meio campo para a frente e das alas para o meio, tipico de um 4-4-2, do que como extremos puros que, em particular o Mariano, não é.

Por isso este desanimo. Por não ver rasgo na direcção técnica e só ver rasgo de cheques a comprar 20 a 30% de plateis todos os anos na direcção administrativa. E quando os jogadores não tem no campo o rasgo necessário para suprir essas deficiencias, acontece o que ontem se passou no Dragão...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

A BESTA VOLTA A ATACAR...

Mete Mariano no 11. Entrega 45 minutos ao adversário. Parte a equipa toda na segunda parte. Submete os adeptos a mais humihação e é capaz de dizer: "com os jogadores que temos, fizemos o que podiamos".

Ah, e no apito final, salta do banco e entra no túnel em dois segundos.
Grande besta... A mim não me apanhas mais. Já chega. O meu protesto é não me sentar mais no meu lugar, enquanto quem de direito não o puser a andar...

Hoje os que gostam de Jesualdo, tiveram mais uma lição táctica. E pelos vistos devem ser muitos, à reacção que vi no Estádio.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Taça está resolvida, venha a Liga dos Campeões

Depois dos 4-0, convincentes, a mostrar que quando queremos sabemos ser profissionais e jogar com brio e dignidade profissional, espero que amanhã possa ver o melhor FC Porto contra os ucranianos de boa memória para todos nós.

Desde logo, espero ver o Nuno na baliza, é injusto que regresse ao banco quando está a passar por um excelente momento de forma.

Depois, espero ver uma defesa certinha e composta, com o Fucile à esquerda. Um meio campo organizado a defender e criativo a atacar, com o Lucho a organizar e Meireles a transportar. E um ataque concretizador, com o Lisandro a facturar, com aquela confiança que mostrou o ano passado. E se assim for, teremos um FC Porto à campeão, um FC Porto que tem feito história na Europa.

Pasquins e pasquinzeiros.... Notícia ou não...

Os pasquins, tv´s e rádios, são todos muito solícitos a falar das acções judiciais contra o nosso Porto e contra o nosso Presidente, disso não temos dúvidas e também o são muito esquecidos quando toca a falar de certas acções judiciais que aí andam, contra um certo clube impoluto e sério, na óptica deles.

Pois bem, nós cá tratamos de publicitar. Em 12 de Agosto de 2008 deu entrada no Tribunal de Vila Franca de Xira, uma acção ordinária intentada pelo Alverca (voilá, porque será) exigindo o pagamento da quantia de 7.481.968,46 € aos Lampiões SAD.

É, e para que não me acusem de dizer inverdades, refiro desde já que o mesmo tem número de processo e juízo, a saber: Processo n.º 4221/08.0TBVFX, que corre os seus termos no 3.º Juízo daquele Tribunal.

Os média não o referiram??? Estranho, não é... Não fossemos nós conhece-los...

Mas querem mais???

É que não tem aquele valor, mas encontra-se instaurada uma acção pelo nosso clube aos Lampiões , SAD. Este processo tem o n.º 642/08.6TVPRT, da 1.ª Vara, 3.ª Secção das Varas Cíveis do Porto. Desconheço os fundamentos, mas que deve ser por falta de pagamento, não duvido.

Algum pasquim falou???
Nã, mas o que é que isso interessa. Se lhes dissessem que Pinto da Costa era Arguido em algum processo de contra-ordenação estradal, por estacionar o carro em cima do passeio, isso sim seria notícia...
Agora isto... Faz lembrar o caso Mantorras... Tão esquecido, como o próprio jogador...

sábado, 18 de outubro de 2008

Na fritadeira?

Pelo menos os adeptos estão já em lume brando, a pensar nos cozinhados do professor nos últimos jogos da taça... Estaremos eliminados até que o jogo termine e se prove o contrário - a total inversão do favoritismo nestes jogos é algo que me arrepia!

Mas tenho mais medo dos jogos contra equipas pequenas do que nos jogos a doer... desde que não sejam da Liga dos Campeões, pois aí é ao contrário, encolhemo-nos perantes os grandes como nós e agigantamo-nos perante os pequenos que já não somos. Acho que este treinador deveria ser alvo de um "case-study".

Só espero é que quando o FC Porto sair da Sertã ao final da tarde não esteja queimado e possamos todos antes saborear um bom naco de vitória para a fase seguinte da prova, porque quero ganhar a Taça, mesmo sendo uma prova menor. Já muitas vezes o disse - o FC Porto não é apenas candidato a ganhar todas as competições internas em que entre, tem de as ganhar ou, mínimo dos mínimos, chegar à final nas que são a eliminar...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Solução para a selecção...

...era o Queiroz passar a director desportivo e o Jesualdo ir para seleccionador! Não sei quem poderia ser o nosso treinador, mas até o Rui Barros era capaz de fazer melhor que o Jesualdo... E resolviam-se dois problemas de uma só vez!

E já agora, podiam levar o lampião do preparador fisico e novel adjunto do Jesualdo que não presta para nada... Volta, Bitaites, deixa a liga dos últimos e anda malhar no nosso plantel...

Como tudo muda...

Hoje a primeira página do pasquim a Bolha escolheu a fotografia de um "jumento" e a frase "E o burro sou eu?".

Pois bem, aqui está a campanha a que está votado o novo seleccionador.
Mas, antes de iniciar esta crónica, tenho de deixar desde já um ponto prévio. Não morro de amores por Carlos Queirós, bem pelo contrário, e a comprovar isso mesmo está o facto de ter sido aqui brindado, neste blog, com uma série de mimos ao longo dos tempos.

Posto isto, avancemos então para o que me parece verdade e que a Bolha, no sentido de atingir certos destinatários, tenta escamotear.

No início da era do Jumento, preparação para o Euro 2004, a selecção brindou-nos com uma série de resultados fabulosos. A rercordar: vitória brilhante à Macedónia em casa 1-0; empate com a Holanda; empate com o Paraguai em casa 0-0; Brilhante vitória ao Cazaquistão em casa 1-0; Goleado pela Espanha 0-3; Á mesma Albânia 5-3 em casa; e empate com a Grécia 1-1 em casa.

No entanto, como esse brilhante jumento afrontou os Dragões, desde logo mereceu todo o apoio dos pasquins.
Hoje, todos rezam para que Carlos Queirós tenha maus resultados, para poderem elevar a figura do jumento.

Ontem a primeira página da Bolha, motivava os seus leitores a assinar uma petição on-line pró-Rónaldo (não é erro, da forma como dizem é assim que se escreve, com acento) para enviar a todas sa Federações, cujos seleccionadores votarão no melhor jogador do mundo.

Hoje, o único culpado é o seleccionador, sendo que o menino bonito, que não fez a ponta de um corno durante o jogo, que parecia uma "prima dona" que ainda se vira aos adeptos pelo facto de ter recebido assobios, passa incólume, porque afinal, coitadinho, não teve culpa.
Essa, a culpa, foi da tática.

Idolatram-nos, elevam-nos à condição de Deuses e depois dá nisto.

E a verdade, verdadinha, é que a figura desta selecção é um tal de Deco e não o "pseudo menino de oiro". E se Deco não joga, a Selecção também não.

Ah, também não se devriam esquecer que o jumento só meteu o Deco a jogar a titular, quando já não tinha alternativa, ou seja, depois da derrota no primeiro jogo no Europeu.