quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

NÃO PODIA DEIXAR DE SER - MIGUEL SOUSA TAVARES NO SEU MELHOR

Scolari tem um problema
A excelência do Ricardo Quaresma deve manter-se assim um segredo de Polichinelo partilhado entre os seus admiradores, sussurrado como segredo de Estado, suficientemente baixo e ténue para que, no final, se ele for chamado, possa ficar a impressão que todo o mérito da escolha se deve a Luiz Felipe Scolari


1- Scolari tem um problema e esse problema chama-se Ricardo Quaresma. Assim mesmo: foi assim que vi escrito algures e é assim que oiço comentar, entre amigos que gostam de futebol, o «problema que está a ser criado ao seleccionador nacional» pelas consecutivas exibições de luxo do n.º 7 do FC Porto, hoje claramente o melhor jogador em palco na Superliga. Mas afinal — perguntará alguém desembarcado de outro planeta — qual é o problema de Scolari? Desde quando é que o aparecimento de um grande jogador, em forma exuberante, fora da lista inicial dos conjecturáveis, constitui um problema? Que seleccionador no Mundonão gostaria de ter um problema destes para resolver a seis meses de um Mundial? Pois, dá-se o caso de o nosso seleccionador ter anunciado já há dois meses que, dos 23 que irão ao Mundial, 20 já estavam escolhidos, faltando apenas escolher três, entre os quais um guarda-redes. E, nos dois que sobram, não constaria Ricardo Quaresma, que o seleccionador generosamente se disporia a ceder à Selecção de Esperanças. Na lista fechada de Scolari não há lugar para revelações de última hora, nem sequer com seis meses de antecedência. Trata-se da sua lista, do seu grupo, dos seus rapazes de confiança, do seu célebre balneário — o tal que tem misteriosas regras que não consentem a inclusão de gente com personalidade e ideias próprias, como Vítor Baía. Enfim, é a Selecção de Scolari e, se ela se abrisse a importunos como Ricardo Quaresma, ou se se guiasse por estritos critérios de desempenho e de justiça consensuais, deixava de ser a Selecção de Scolari e passaria a ser a Selecção de Todos Nós, como gostam de dizer. Um perigo. Gente que, como eu, acha que Ricardo Quaresma faz parte daquela restrita lista de jogadores de futebol que justificam o preço dos bilhetes e o incómodo da deslocação ao estádio, aconselham a que se esteja calado nesse sentimento: quanto menos se falar do rapaz, mais hipóteses tem ele, dizem, de poder vir a ser chamado à Selecção. Porque o que, antes de mais, está em causa, não é a competência nem o mérito, mas a fina susceptibilidade do seleccionador. A excelência do Ricardo Quaresma devemanter-se assim um segredo de Polichinelo partilhado entre os seus admiradores, sussurrado como segredo de Estado, suficientemente baixo e ténue para que, no final, se ele for chamado, possa ficar a impressão que todo o mérito da escolha se deve a Luiz Felipe Scolari. Pois eu cá, não me consigo conter. Gosto suficientemente de futebol para não conseguir disfarçar o deslumbramento quando vejo um génio à solta em campo. São eles, sejam quem forem os seus clubes ou os seus países, que escrevem os momentos mágicos que nunca mais esquecemos quando falamos de futebol e que atraem para este jogo fabuloso sucessivas gerações de miúdos deslumbrados com as proezas dos seus ídolos.

2- Talvez o público de Guimarães, que tem o mérito de seguir sempre o seu clube e não falhar no estádio, faça parte do rol dos que não se importam de ver Ricardo Quaresma fora do Mundial. Há sempre gente para quem o despeito é mais importante do que a justiça ou até a qualidade do espectáculo. No futebol, todos têm uma paixão pelo seu clube, mas há quem se limite a isso e quem tenha também uma paixão pelo futebol. Se o meu clube ganha jogando mal ou beneficiando de um erro do árbitro, eu não gosto: fico frustrado, irritado, zangado com a equipa. Mas há muitos para quem tanto lhes faz: querem é que o seu clube ganhe, mesmo que com um golo marcado com a mão e sem nada ter feito para o merecer. Em Guimarães, aos 21 minutos de jogo e devido ao mau estado da relva, Ricardo Quaresma escorregou quando ia pontapear um livre frontal e acabou por fazer um passe ao guarda-redes. Os adeptos do Vitória romperam num coro de assobios, difícil de psicanalisar: que assobiavam eles — o génio do Quaresma, a sua infelicidade? Nunca saberemos explicar. Só sabemos que, volvidos dois minutos, o mesmo Quaresma, de dedo na boca, os fazia calar, depois de, à vista das bancadas, ter-lhes mostrado o que é capaz de fazer um grande jogador de futebol que recebe uma bola sobre a esquerda, a trinta metros da baliza e com um adversário a tapar-lhe o caminho. Vinte e cinco minutos volvidos, esse mesmo adversário, entrando-lhe às pernas pela terceira ou quarta vez, conseguiu enviá-lo definitivamente para o balneário — que é o lugar reservado aos génios como ele, quando jogam perante um público que não gosta de os ver jogar.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Começou a roda viva das transferências

Chegados ao interregno do Campeonato, como se fossemos daqueles países em que os clubes têm dinheiro para deitar fora, eis que entramos na roda viva das transferências.
No que ao nosso clube diz respeito, fala-se de tudo e mais alguma coisa. Fala-se na venda do Helton, para compra do Moreto. Fala-se no interesse do Chelsea no Lucho. Fala-se no Kronkamp, na saída do Ivanildo. Enfim, fala-se de muita coisa.
Infelizmente não se fala na venda do Benni, do Sonkaia e de outros que tal.
Também se fala na contratação do Anderson, o jovem jogador que foi considerado o melhor jogador do mundial do seu escalão.
Deixem-me então opinar sobre uma situação que acho estúpida e perfeitamente incompreensivel, se a mesma vier a acontecer, que é a venda do Helton para a compra do Moreto. Helton é um grande guarda-redes, com grande futuro à sua frente. Não tem sido utilizado, e bem, porque pela sua frente tem o grande Vitor Baia. Não me parece é que tenhamos que o deixar ir embora e voltar ao mercado para buscar um outro por esse motivo.
Como disse, e bem, o empresário do Helton, em nenhum local do contrato figurava que o Helton tinha de ser titular.
Mais, os jogadores não podem querer mudar-se para o Mágico Porto de forma a subirem os seus ordenados, para depois por um qualquer motivo abandonarem o clube. Ou seja, já tem um bom contrato, agora já não lhes interessa nada.
Assinaram um contrato, não foram coagidos a tal, são pagos principescamente, por isso que trabalhem. Helton, pelo que tenho verificado, tem tido a postura correcta, tal como o seu empresário. Só espero é que ns SAD pensem como eu. Pois o Vitor a continuar a defender assim, será sempre o eleito e no final do ano lá teremos outro a dizer que se quer ir embora porque não é titular e entramos num círculo vicioso.
Penso que não precisamos de comprar nada nesta altura, até porque já fomos eliminados das competições europeias.
A comprar, só se for um grande negócio e relativo a um lateral direito e/ou um central.
Não vale a pena gastar dinheiro, quando para o Campeonato chegamos e bastamos com o que temos e que, diga-se, é muito bom.
Também tenho outro desejo, que é o de que não vendam nenhuma das trutas. Espero que tenham a cabeça no sítio e não cometam tal loucura, a não ser que a loucura dos outros atinjam números perfeitamente loucos...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

A TODOS UM

HARRY POTTER, O PAI NATAL.

Face ao enorme difererencial existente entre o plantel portista e os restantes do campeonato nacional, oferecemos, como handicap, um treinador que não está à altura do lugar. Vai daí, este começa agora os jogos com 9 jogadores. Depois de se ter convencido que o Jorginho naquele estado não podia continuar a jogar, teimoso como uma mula, insiste agora no Jorginho português e no Jorginho africano. O português é e há-de continuar a ser, um proxeneta da bola. Não quer nada com isto. O que importa é que o jogo acabe depressa e, de preferência, sem se cansar muito. O tamanho do cérebro também não ajuda, verdade seja dita... O africano anda a fazer o frete porque não o deixaram ir para Inglaterra. Vai daí, torna-se o 1º central da defesa adversária. Por sorte, o Harry Potter sozinho vale por 3 e acoisa fica equilibrada. Por estarmos na quadra em que estamos, brindou-nos com mais um golpe de génio - autêntico presente de Natal. Se bem que, e como se constata aqui ao lado direito, nos vídeos, Natal é quando o Quaresma quiser. Nós agradecemos e Agostinho Oliveira também, que já deve estar a lamber os beiços a pensar no Euro da sua categoria e na idiotice do Abominável Homem Gaúcho, que é o único neste País que ainda não percebeu que o ciganito é, a par de Deco o melhor jogador português da actualidade. Em termos exibicionais, nesta altura, o cigano até leva vantagem e mete qualquer Cristiano Ronaldo num bolso. Peseteiros, então, come-os ao pequeno almoço... Bom isso são contas de outro rosário...
Como não há bela sem senão, e porque o adversário é o Derrota de Guimarães, tínhamos que voltar à táctica do estaleiro. A única estratégia de Vítor Pontes para o jogo de hoje era simples. Sbate batia quanto podia no cigano, Desfaço-os Meireles desfazia o quanto podia o Diego. Graças a Deus, Sbate só conseguiu arrumar com o cigano no fim da 1ª parte e não evitou a obra prima.
Quanto aos restantes, Diego cada vez melhor, a criar lances em catadupa. Lucho não joga mal, muito menos Assunção. Pepe, quando conseguir que o cérebro não tenha arritmias durante 90 minutos consecutivos será um senhor central. Técnica tem de sobra, velocidade e empenho também. A ver se este também dá bom jogador.
Para finalizar os meus desejos para o sapatinho. Uma vez que fui um mau menino este ano, sei que o Pai Natal não me trará um treinador novo. Mas se trouxer a venda do Pixote e do Benni, mais um avançado de jeito (pode ser mesmo o Marcel) e um lateral direito, não me posso queixar muito.
Feliz Natal para todos os portistas e já agora, para todos os sarracenos masoquistas que nos visitam diariamente.


PS - não podia deixar de referenciar mais uma vez a nojenta narração da Sportv. Perante aquele golaço, quase nem conseguiram falar, tal o afluxo de bilis que lhes azedou a boca. O Paneira, conhecido refractário e cadastrado, até tem desculpa, porque jogou no clube local e nos lampiões, por isso não tem que esconder a sua parcialidade. Agora os outros arrogam-se o estatuto de jornalistas. Natal mais trsitonho irão ter depois desta noite...

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

IGNOMÍNIA

O hediondo e abjecto ser que intitulam seleccionador nacional, aqui carinhosamente conhecido como Abominável Homem Gaúcho, acaba de cometer o maior atentado à honra do nosso Vítor Baía de que há memória. Tentando justificar o injustificável, mete o jogador mais galardoado da história do futebol, também cohecido pelo seu fair play e simpatia, no mesmo saco dum dos maiores arruaceiros portugueses de sempre, João Vieira Pinto, insinuando que razões de balneário justificam a não convocatória de ambos.
Ora, para além da barbaridade que é comparar Baía com o único jogador na história dos Mundiais que agrediu um árbitro, estas declarações, por não serem concretizadas, abrem a porta ao mais variado tipo de boatos. Pior do que o silêncio sobre este tema, fazer-se este tipo de comentário é um acto de cobardia pura e de falta de respeito para com o melhor guarda redes português de sempre e o melhor da actualidade. Fácil é de perceber, e o Abominável não é burro, que as especulações que se seguirão serão no sentido de imputar a Baía comportamentos incorrectos, como saídas nocturnas, altercações com colegas, faltas de respeito e outras, comportamentos esses que minam o balneário e portanto justificam, para protecção da selecção, o seu afastamento. Mas, como se disse, o cobarde não concretiza e por isso, Baía não se pode defender. A nação anti-portista respira de alívio, contentando-se com semelhante justificação para se livrarem de uma questão tão incómoda como os frangos do Aviário do Montijo. É que a justificação meramente técnica, nem para essa gentalha pega. Teria que existir outra justificação e o Abominável ofereceu-lhes uma.
Mas a ignomínia não fica por aqui. Mesmo que Baía fosse um cancro de balneário, como se coadunariam estas dclarações com a permissividade para com o peseteiro espanhol, que vai e vem da selecção, conforme o vento dos seus interesses pessoais soprar? Como se ajustam com o enfado do castelhano quando, ao ser substituído no Euro, se dirige furibundo para o balneário - esse mesmo antro sagrado que o Abominável tanto tenta proteger - supostamente para rezar à Senhora de Fátima (no caso dele, seria mais à Macarena)?
Ainda por cima, se bem me recordo, também para justificar a imperceptível ausência de Maniche quase até á última hora antes do Euro, o Abominável já havia recorrido à suspeita de comportamentos incorrectos.
Mais grave do que este tipo de afirmações é a impunidade que o permite. Pagam dezenas de milhares de contos por mês a um estrangeiro para não convocar os melhores, permitindo-lhe insultos e difamações gratuitas, convocatórias/provocatórias como a do Bruno Vale e a do Paulo Santos. Aposto a minha vida como ninguém da FPF vai sequer tentar deitar água na fervura...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Os jogos de sábado...

Naturalmente, lá ganhyamos o jogo contra o último classificado. Mais uma grande joga dos Argentinos, do Paulo Assunção (alguém se lembra do Costinha?), do Harry Potter (será que há alguém sem pesadelos só em pensar em o marcar?) e do Diego.
Do mesmo modo que no início da época, verifica-se que a equipa funciona com o Mago Brasileiro em campo. Com ele temos quem pense o jogo e verificamos que a equipa está outra.
Os lamps, claro, a miséria do costume com o golo do costume.
Mais um empurrãozinho para eles ganharem o jogo. Uma falta vista por todos, menos pelo homem do apito, relembrando sempre o que mais estará para vir.
Até o treinador dos lamps teve dificuldade em justificar o golo. Mais uma vergonha, daquelas a que nos habituamos a ver, com o co9nsequente escandalo dos pasquins apenas tcarem ao de leve no assunto, sendo certo que um erro a favor do Mágico Porto, mesmo que só desse um canto, daria para trinta páginas dos pasquins, entrevistas aos vígaros que dirigem o clube da gripe das aves, sondagens, etc, etc...
Por essas e por outras, está na hora de estarmos unidos outra vez. Tal como estivemos o ano passado. Aos trancos e aos mancos, lá fomos andando até ao final e nós sempre a apoiar o Mágico Porto.
Este ano já estão ao ataque e como tal, vão fazer de tudo para nos destronarem.
Quinta-feira, se ganharmos, ficamos com a moral a 200%, esquecendo definitivamente a eliminação Europeia.
La´estarei

domingo, 18 de dezembro de 2005

Perdoa-lhes, CAPITÃO, que eles não SADem o que fazem...

...culminou a melhor coisa que assisti durante o jogo, que foi a jogada do terceiro golo. A tarja foi sentida e mostrada no momento ideal. Ao grande CAPITÃO, um abraço e as maiores felicidades...

Quanto ao FC Porto, espero que rapidamente encontre no mercado um central de eleição e um bom defesa lateral direito, porque desta forma ainda vamos sofrer muito daqui até ao fim da época... E ainda demora muito a começar a CAN? É que se fosse possivel enviar para lá o Mac das tranças já, era de aproveitar porque há maus jogadores, há nulidades em campo, há Jorginhos e há a categoria extra que é aquela coisa de tranças que se arrasta em campo!

Positivo no jogo foi o Paulo Assunção (talvez o melhor em campo...) e o par de argentinos. Lucho tem muita classe e até o que faz menos bem, faz sempre com muita classe! O Lisandro tem muita garra, velocidade e sentido de golo! Espero que os contratos deles estejam bem blindados porque com o Mundial2006 a poucos meses eles vão-se valorizar muito. O Diego não é um maestro, é O maestro! Lança os companheiros de olhos fechados, raramente faz um mau passe e pauta todo o jogo ofensivo da equipa. Quem vê a equipa com o Diego a comandar o ataque e a viu com o Jorginho está ver o dia onde antes via a noite! O Baia a comandar os míudos (assim insiste o Naranjito) e a sensação de segurança que ele transmite, senão aos defesas pelo menos ao público... A saída do Mac também foi positiva...

Já a entrada do Jorginho foi negativa - não deu uma para a caixa! Negativo também foi a desconcentração inicial da equipa e ainda a falta de capacidade em transformar em golos jogadas onde todo o estádio já está de pé a aguardar o momento de júbilo! Muito negativo foi convocar o turco! Ele não tem categoria nem para apanha-bolas quanto mais para ir para o banco de suplentes...

E pronto, foi uma primeira parte monótona e uma segunda parte um pouquito mais alegre, mas fazer mais de 100 Km e rapar um frio danado quando o jogo dava na TVI é mesmo por grande amor ao clube...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

A piada do Luísinho

O ridículo tem destas coisas. Quando julgamos que não pode surpreender-nos, tal o cúmulo que atinge em episódios recorrentes, eis que surge nova tirada para provar que, afinal, é sempre possível soltar mais gargalhadas. Desde já, obrigado! Rir é bom para desanuviar.

Desta vez fala-se de «fraude» e defende-se que «os jogos ganham-se dentro das quatro linhas». Dá para rir. Nem La Palisse teria dito melhor na defesa cínica do futebol. Já agora, a bola é obrigatoriamente redonda e têm de ser 11 jogadores para cada lado? «E a relva é verde!», acrescentará o falso moralista.

É interessante como a ausência de um atleta num jogo de campeonato pode originar tanta piada. É curioso detectar a gritaria ofendida de quem é tolhido pela falta de memória. Se agora inventa esta pérola de humor, que peça maquinaria se, por exemplo, recordasse a época passada e desse de caras com um exemplo refinadíssimo de absurdo?

Será que toda a gente se esqueceu que um clube dito grande tinha como dirigente alguém com influência num concorrente? Alguém que pode ter escolhido directores, treinadores e atletas e que definiu projectos? Riam! Esta também é uma bela anedota, um hino ao humor negro que, pasme-se, até motivou uma estranha mudança de estádio. Ainda hoje, alguns meses mais tarde, se fica com a barriga a doer de tanto rir. Não é que uma equipa de bem perto de Lisboa decidiu receber um vizinho no Algarve, num palco muito melhor que o seu e, por conseguinte, em desvantagem? Não configurará esta situação uma das tais «fraudes», uma criação que pode ter valido um título? O humor é criativo...

E fê-lo para beneficiar quem? O turismo da região mais a sul de Portugal e os turistas nórdicos? Não é plausível. Como também não é admissível que o humorista ficasse calado caso o tal atleta que o inspirou jogasse e marcasse um golo na própria baliza. Aí, seguramente, a piada seria outra. Mas na mesma ridícula.

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Somos o 1.º

Não vi o jogo deste fim-de-semana com o Leiria por afazeres profissionais, tendo que me limitar a ouvir o relato, discretamente, durante uma reunião que tive.
No entanto, pelo que li nos jornais, não há dúvida que Diego foi uma peça fundamental na equipa, dando razão a todos aqueles que o reclamavam na equipa em detrimento de Jorginho.
No início da época, durante as grandes exibições que fizemos esta época, Diego esteve sempre presente, tendo a equipa baqueado pela defesa.
Estava apreensivo quanto à possibilidade da saída do Diego e a perda definitiva de um jogador que acrescenta muito à equipa e permite o transporte de bola entre a defesa e o ataque. É jovem, pode falhar em alguns jogos, como Deco também falhou, mas é um grande jogador e deve ter assento na equipa titular do Mágico Porto.
Espero que esta lição já tenha sido aprendida por Co Adriansse. Embora tarde demais para a Champions, ainda está muito a tempo para a Liga...
A ver vamos...

P.S.: pelo que ouvi na rádio, o Harry Potter continua a por os adversários em cacos. A continuar assim, quero ver o que faz o abominável homem gaúcho. Quero mesmo.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Oh captain, my captain

Já não escrevo aqui há tanto tempo que nem sequer levava a mal que já tivesse sido "banida". Faltas de tempo e menores conhecimentos do que os meus ilustres companheiros à parte, a verdade é que já ando com vontade de dizer isto há muito tempo e hoje tinha mesmo de ser. Já escrevi no meu espaço pessoal mas aqui é o sítio certo, portanto...

Não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo, não me conformo!!!!!

Apetecia-me escrever 500 mil vezes, um milhão, infinitas e mesmo assim seria pouco. Poucas coisas me soam a tão injustas como esta e "isto" deixa-me de tal maneira "chateada" para dizer o mínimo que me lembro, que nem sequer consigo dizer o que "isto" é!

Não há direito mesmo. Parece que quem joga por amor à camisola não tem direito a isso quando devia ser exactamente o contrário. Resta-me o consolo de ter a certeza que ele sabe que se fóssemos nós a mandar, nada "disto" seria assim!!!!

Adoro-te capitão!

DAS MAIS TRISTE NOTÍCIAS QUE GOSTAVA DE PUBLICAR NESTE BLOG

SÓ NÃO TE DESEJO O DOBRO DA FELICIDADE QUE NOS PROPORCIONASTE, PORQUE TAMBÉM TU SABES QUE NUNCA O CONSEGUIRÁS FORA DO NOSSO PORTO.
VOLTA SEMPRE, ETERNO CAPITÃO

"Dentro das quatro linhas, acredito que seja difícil fazer falta, mas no balneário, acho que sim, ainda vou fazer falta".
A confissão surgiu em jeito de comentário às várias opiniões que têm sido registadas a propósito da saída, que está prestes a consumar-se.
A ligação quebra-se apenas a nível contratual, avisa o jogador, sublinhando outro laço que se manterá inabalável. "Toda a gente sabe que fui, sou e sempre serei do FC Porto". Dizer adeus aos companheiros foi, admite, um momento de emoções. "Não foi um dia, um ano, nem sequer dez anos. Foram catorze anos de uma ligação muito forte".
"Se no futuro decidir continuar ligado ao futebol, gostava de o fazer no clube do meu coração. Sem dúvida nenhuma".
A decisão de abandonar o FC Porto foi ponderada e não resultou de um impulso. "Tive dois ou três meses para pensar na minha vida e tomar uma decisão. Pensei ponderadamente e tenho a certeza de que tomei esta decisão em consciência".
Percebendo que não fazia parte dos planos de Adriaanse, Jorge Costa equacionou antecipar o ponto final, mas vacilou quando recebeu o convite do Standard de Liège. "Ou acabava a minha carreira agora ou continuava a jogar. Optei por continuar porque me sinto bem e com capacidades. Voltar a jogar no FC Porto está fora de questão".
"Espero ter sucesso na Bélgica e que o FC Porto possa ter muito sucesso em Portugal e na Europa".

E NÓS FICAREMOS A TORCER POR TI, NA CERTEZA QUE A PORTA DESTE CLUBE, PARA TI, NÃO TEM TAMANHO E UM DIA ENTRARÁS POR ELA, EM OMBROS, TAL COMO SAIS NESTE MOMENTO...

Outras opiniões II

Ponto Final
António Tavares Teles, O Jogo


1. Antes do jogo com o Artmedia, pôde ouvir-se da boca de Co Adriaanse:
"No jogo em nossa casa, o Artmedia marcou dois golos em contra-ataque e outro num canto. O problema não foi do sector defensivo mas sim da organização da equipa".
Mas de quem é que será a responsabilidade por essa organização da equipa? Do Totta?

2. Mas disse mais, o técnico holandês. Por exemplo, que "em dez jogos contra os eslovacos, o FC Porto vence nove".
"Wrong": pelo visto, vence oito, perde um e empata outro...

3. E ainda, à chegada a Bratislava: "Queria estar aqui com o passaporte na mão". E esteve: com o passaporte de entrada e... de saída...

4. Para concluir, após o jogo:
"O Artmedia mereceu ganhar".
Afinal, parece que Adriaanse precisa de rever em baixa (para ele, evidentemente) as contas iniciais...

5. Infelizmente porém para o FC Porto, não só. Porque deixar permanecer naquele campo jogadores completamente a ele desadaptados (viu-se praticamente desde o início da partida) tais como Lucho, Diego, Lisandro e Ricardo Quaresma e, ainda por cima, substituir este último por Jorginho, só mesmo da sua (Co Adriaanse) cabeça...

6. Pelo que, estou como Rodolfo Reis, que resumiu o seu pensamento (e o de muita gente) nestas simples, rudes talvez mas definitivas palavras: "Co Adriaanse é o único culpado deste desaire do FC Porto. Não digo por este jogo, mas pelos erros crassos que acumulou durante toda a fase de grupos".
Que acrescentar a isto?

7. Talvez só mesmo mais uma coisa, de resto ainda da lavra do atrás citado Rodolfo Reis:
"Adriaanse nunca ganhou nada e tem de entender que o FC Porto é um clube campeão. Tem que dar ouvidos ao Rui Barros. Mas ele (Adriaanse) é 'eu quero, posso e mando'. A filosofia deste clube é pensar só no primeiro lugar, mas esse não tem sido o discurso dele".

E, aqui sim, ponto final.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Outras opiniões I

F.C. Porto: ainda bem que acabou
Luís Sobral, Mais Futebol


Apetece dizer que o melhor para o F.C. Porto foi ter chegado ao fim a temporada europeia.

Pode ser uma frase dura, mas, curioso, será também a que mais protege o prestígio de um clube que este ano simplesmente fez tudo ao contrário do que se exigia. Assim pelo menos poderá concentrar-se nas competições caseiras e esquecer depressa.

Continuando com as frases duras e, eu sei!, discutíveis, parece-me que a culpa desta má campanha é sobretudo de Co Adriaanse, o treinador.

Não se trata de «bater no treinador» como explicação mais fácil na hora das derrotas. Não, estou sinceramente convencido que o holandês nunca ofereceu à equipa o fato certo para cada um dos seis jogos.

Claro que as duas primeiras derrotas são as mais dolorosas. Aconteceram naquela fase em que Co Adriaanse pensava em si como o treinador da melhor equipa europeia, coisa que o F.C. Porto deixou de ser no dia em que Mourinho teve de sair com seguranças do aeroporto Sá Carneiro e nem à festa foi.

Se nos dois primeiros jogos o F.C. Porto era todo entusiasmo ofensivo e muito por causa disso perdeu com adversários menores, já em Itália Adriaanse foi conservador de mais e frente ao Glasgow, no Dragão, revelou-se incapaz de fazer o suficiente para garantir um golo que merecera.

Como se não bastasse, Adriaanse foi a meio da semana ver o Artmedia, mas isso não foi suficiente para pensar numa estratégia a seguir se em vez de um relvado existisse um lamaçal.

Naquelas condições, o F.C. Porto precisava de jogadores fortes, empenhados e, já agora, de um golpe de génio do treinador. Não de substituições como a de Quaresma por Jorginho ou a de Pedro Emanuel por Bosingwa.

Se querem, para terminar, uma frase forte e, eu sei!, discutível ela aí fica: Co Adriaanse, pese a idade, tem pouca experiência destas coisas europeias e isso notou-se. Demasiado. Para bem do F.C. Porto, que tudo isto tenha servido ao menos para o treinador holandês aprender duas ou três coisas.

Uma delas é evitar frases como aquela de segunda-feira («Se jogarmos dez vezes com o Artmedia como jogámos no Dragão, ganhamos nove!»), atirada para o ar na conferência de imprensa: quando caem têm o dobro do peso e só servem para incentivar o adversário.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

CARTA ABERTA À SAD

Exmºs. Senhores Administradores:

Eu sei que as minhas míseras 10 acções da SAD em nada contam para as decisões da mesma. Sei também que as minhas quotas em dia do clube pouco mais direitos me dão do que ter bilhetes mais baratos do que aqueles que não são sócios. De qualquer forma, um direito tenho - o de interromper o vosso árduo trabalho para colocar algumas questões. Tenho consciência que, aproximando-se o Natal, estarão certamente embrenhados nas negociações do Lucho, do Diego e do Quaresma para o Dínamo de Moscovo. Mas rogo-vos o obséquio de interromperem por cinco minutos. Até porque, para além do direito, têm Vªs. Exª.s o dever moral de me responderem. É que eu não ganho milhares de contos por mês. Face às desavenças conjugais por causa da equipa, face a todo o dinheiro e tempo gastos no acompanhamento da equipa, o mínimo que podem fazer é responder-me.
Assim, gostaria que me explicassem o seguinte: No ano passado, Victor Fernandez chegou a uma semana do início da época. Não fez pré-temporada com a equipa, não contratou ninguém nem despachou ninguém. No dia em que chegou, Toñito desfez a perna do Derlei. Tinha o Maniche e o Costinha presos por arames e sem vontade de jogar. Não tinha Luchos nem Lisandros nem Ibsons. Ficou sem o Diego, recém chegado, na Supertaça que ganhou, uma semana depois. Ganhou a Taça Intercontinental, já agora. Na Liga dos Campeões, quando se viu apertado, ganhou fora, com neve e frio, ao futuro vencedor da Taça Uefa. A seguir, ganhou ao Chelsea e qualificou-se para a ronda seguinte. Não tinha Artmedias nem Rangers no grupo. Pelo meio, ganhou na Luz e cilindrou a lagartada em casa. Apesar disto, foi corrido da equipa. Eu próprio exigi essa decisão, face á pobreza das exibições, sobretudo em casa para o campeonato.
Este ano, o treinador foi contratado, ainda o seu antecessor disputava até à última o campeonato. Fez a pré temporada onde quis. Contratou quem quis e despachou quem quis. Deram-lhe o Lucho e o Lisandro e o Diego estava descansado. O plantel é incomparavelmente melhor. No entanto, conseguiu ser o 1º treinador em 13 anos a perder com os lampiões em casa. Conseguiu ser o 1º treinador em muitos anos a não ganhar nenhum derby caseiro. Consegiu a pior humilhação uefeira depois do Wrexham. Consegiu a pior campanha uefeira, desde 98. Conseguiu correr com o maior símbolo da história do clube, sem direito a despedida no Dragão perante os adeptos. Isto com o vosso beneplácito. No entanto, Vªs. Exª.s prolongam-lhe o contrato. No fundo, a dúvida que vos coloco é: porquê? Porque correram com o 1º treinador menconado (atenção, não digo que ele era bom) e prolongam o contrato ao segundo, contribuindo para que muitas pessoas, não só deixem de ir ao estádio como não tencionem renovar os lugares anuais? Tenho consciência que essa não será a vossa principal preocupação. Como estamos em época Natalícia, há que fazer contas aos prémios estatutários pelos lucros nas vendas de jogadores. Mas, fazendo apelo ao mesmo espírito da época, rogava uma resposta, ainda que breve, o que ficarei a aguardar.
Despeço-me com cordiais saudações portistas,
Azulão.

MATEMÁTICA

Sendo eu de humanísticas, a última vez que contactei com a matemática foi no longinquo 9º ano. de Por isso, coloco aqui uma dúvida, para quem me possa esclarecer. Se um clube, em 10 jogos, ganha nove ao adversário, realizados dois, não deveria ter ganho pelo menos um?

CHEGA DA BESTA, CHEGA DE GOZO

Ainda ontem, MST na sua crónica habitual no Avante Lampião dizia o seguinte:
"Esta noite, em Bratislava, Adriaanse vai ter mais uma oportunidade para provar que não é um looser crónico, incapaz de ganhar um jogo decisivo, de não cometer erros indesculpáveis na formação da equipa, nas substituições feitas, na estratégia e na atitude durante o jogo.
Pelo menos desta vez deu-se ao incómodo de ir pessoalmente espiar o adversário.
Espero que não tenha voltado a concluir que o Jorginho é indispensável ou que a melhor maneira de vencer o jogo é alinhar sem ponta-de-lança de raiz.
O mínimo que lhe é exigível, neste momento, é colocar o FC Porto na Taça UEFA, o que será um cometimento pior que medíocre face ao plantel de que dispõe e ao grupo que lhe saiu em sorte na Champions.
Um milagre colocá-lo-á nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.
Uma derrota ou um empate selarão definitivamente o divórcio entre as bancadas do Dragão e mister Adriaanse."
E a mediocridade da besta holandesa venceu.
Não só é um looser crónico que não ganha um jogo decisivo, como voltou a cometer erros indesculpáveis na formação da equipa, nas substituições feitas e em toda a estratégia para um jogo desta natureza, com aquelas características.
Se alguém for capaz de me explicar como é que ao intervalo se tira um médio e mete um avançado, num terreno daqueles, em que é preciso povoar o centro do terreno, eu aceito.
Se alguém for capaz de me explicar porque tirou o Diego (que até nem era jogo para ele, pelo estado do terreno, mas que se revelou muito útil), que estava a ser dos melhores, mantendo em campo jogadores sem qualquer tipo de rendimento, eu aceito.
Se alguém for capaz de me explicar porque continua a insistir nesse "mago da bola", chuleco César, mantendo Marec Chek (mais um jogador escolhido por ele) na bancada, ainda para mais num jogo em que o mesmo está habituado àquelas condições climatéricas e habituado a jgar naquels campos, eu aceito.
Se... enfim...
Como sei que ninguém me conseguirá explicar isto de forma a mudar a minha cabeça, apenas vos digo que estou cheio desta besta, que nos enche de vergonha e que depois ainda tem a coragem de dizer que o mal teve nos jogos anteriores, jogos esses em que a besta foi o principal culpado.
Fala-nos de juventude na equipa? Pois é jovem, eu sei, mas ele também é burro velho ao ponto de dever entender que há jogadores que pela sua experiência deviam jogar e que não deviam ser mandados borda fora.
É uma equipa jovem, mas ele devia saber que os jogadores que se encontram a jogar mal e porcamente deviam passar para o banco ou se tal acontece num jogo, deveriam sair.
Dizer que naquele campo não se poderia fazer melhor, também não deixa de ser uma realidade, mas também é certo que ao intervalo já estava a mandar sms´s aos meus amigos a dizer que este laranja podre não poderia saber o que estava a fazer, porque despovoou o meio-campo.
Disse ontem que estava farto, que chegava de gozo e que não voltaca a ver um jogo enquanto a besta fosse treinador.
Disse-o ontem, mas já sei que não vou cumprir. Porque o Porto é muito mais para mim do que qualquer pateta que esteja à sua frente e como tal, já sei que no próximo jogo já lá estarei.
Mas, como no jogo contra os lagartos, já levo lenço branco no bolso, pois a besta tem de ter o que merece.
E se há pessoas que dizem mal do abominável gaúcho xolari, não sei como conseguem defender esta laranja podre. Este é casmurro como ele (comparem o caso Baía com o gaúcho e o Jorge Costa com o larnja podre), insiste no impossível como ele (comparem o caso do europeu, em que gaúcho meteu a equipa toda torta até ter de mudar como todos nós diziamos e o laranja podre com a insistência em César Peixoto, Jorginho e Ricardo Costa) .
Mas custa-me, custa-me muito ver este Porto deitar por terra um prestígio que tanto custou a ganhar desta maneira.
E era tão fácil...

Um triste Natal...

...que o FC Porto me está a proporcionar!

Pelo visto, nunca estamos tão baixos quanto aquilo que pensamos, é sempre possivel descer mais fundo mais um pouco! O ano passado, nesta altura, as perspectivas já não eram as melhores - mas pelo menos ganhamos a final em Tóquio que nos consagrou como campeões do mundo e sempre foi uma prenda especial no sapatinho...

Este ano, a prenda foi pela primeira vez em 10 anos estarmos fora das competições europeias no Natal. Sinceramente, como o escrevi aqui, não esperava nada de melhor hoje, não me acreditava no "milagre"! Mas mesmo assim é doloroso ver o nosso clube afundar-se em dois anos a um ponto que sempre pensei que nunca mais fosse ver...

E depois, a coisa custa muito mais porque está evidente quais são os problemas do clube neste momento. Tanto quanto saiba, os ordenados estão em dia, apesar da saúde financeira da SAD ser fraca. O problema está no balneário e está nos escritórios da SAD. Que insistem em contratações de jogadores sem valor para o FC Porto (este ano o expoente máximo é o Sonkaya, como o ano passado foi o Areias) e de treinadores sem qualquer capacidade de treinar os Passarinhos da Ribeira, quanto mais o clube de Portugal mais galardoado internacionalmente...

Hoje, novamente, as surpresas: Diego de inicio quando ao fim de 3 minutos qualquer espectador televisivo já tinha percebido que aquele campo não era para ele, para o Lucho, para o Lisandro e para o Quaresma pelo simples facto que era impracticável jogar futebol pelo chão, de toque rasteiro de pé para pé - aquele batatal era para jgadores de rugby e não de futebol, motivo porque raramente tivemos o jogo controlado e piorava a situação com o decorrer do tempo!

Como é evidente, o homem foi à Eslováquia mas não deve ter visto o campo, as condições climatéricas nem coisa nenhuma - provavelmente foi lá fazer mais um anúncio publicitário... Ainda se chama um profissional de top? Profissional de top é o Pacheco que põe o lugar à disposição quando as coisas não correm bem... Profissional de top é o Cajuda que sabe quando é a hora de sair! Profissional de top é o Manuel José que transforma ceguinhos árabes em equipas de futebol... Profissional de top é que ele não é! Não acerta nas tácticas, não acerta nos jogadores, raramente acerta numa susbstituição!

Ele que não venha com a juventude da equipa! Porque se a equipa é jovem, cabe-lhe a ele tentar incutir um pouco mais de maturidade à equipa - e não dispensar os jogadores capazes de o fazer! Ele que não venha com as desculpas que a equipa ainda falha muito nos passes e que tem de melhorar como equipa e depois dá férias de 10 dias aos jogadores, sem contar com os 15 dias que já deu antes! Ele que não venha com mais coisas porque qualquer dia ainda contrato um advogado para o processar por perdas e danos ao clube e meter uma providência cautelar para que deixe de treinar a equipa! Tou fulo da vida... Porque com jogadores com tanto potencial, por mais jovens que sejam, ele é que tem sido o fiel da balança a desequilibrar para o lado das asneiras... Transmite pouca tranquilidade à equipa e aos jogadores com as constantes alterações no onze inicial, sem haver um critério adjacente a essas alterações! Transmite pouca confiança à equipa e na equipa quando diz que um 3º lugar no grupo da Liga dos Campeões pode ser bom, que um empate pode ser bom! Isso seria no AZ Alkmaar, porque no FC Porto, como sabem muito bem o Vitor Baia e o Jorge Costa, a única coisa que interessa é ficar em primeiro, sempre!

Pois é... Este ano o meu Natal vai ser mais triste... E neste momento tenho a sensação que o Carnaval, a Páscoa e o Verão também vão ser tristes! Com este treinador caucionado por este Presidente, não vamos lá nem a lado nenhum... Ou então, como diz o Dragão Maronês num comentário num dos posts, se calhar vamos a caminho do fundo para nos deixar como nos encontrou: uma equipa derrotada à partida que se contenta com os restos e migalhas (terceiros lugares e empates...) e que não é respeitada pelos adversários (nem os nacionais, quanto mais os internacionais...)!

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Milagre (parte II)

Faz exactamente hoje um ano que se deu um milagre dos deuses do futebol, omnipresentes porque então conseguiram o feito de actuarem em dois campos distintos da Europa, fazendo o nosso FC Porto ganhar ao Chelsea e fazendo com que o PSG não ganhasse em casa contra o CSKA.

Hoje, exactamente um ano depois, precisamos de milagre identico dos deuses do futebol... O Inter tem de ganhar em Glasgow ao Rangers, o que me parece ao alcançe de qualquer semi-deus do futebol... Mas nós temos de ir a Bratislava ganhar ao Artmedia, o que implica a deslocação ao estádio de uma sumidade para caucionar tamanho milagre, tal têm sido as oferendas da nossa equipa aos adversários, como se viu contra este mesmo Artmedia aqui no Dragão!

Previsões: o FC Porto vai entrar com um meio campo reforçado defensivamente, talvez o Ibson ao lado do Assunção e apostar numa toada de contra-ataque, eventualmente com o Alan e o Quaresma na frente de ataque (isto sou eu a tentar pensar em holandês, não sei se estão a perceber...) e lá para os 75/80 minutos se farão as substituições que permitiriam controlar o jogo ofensivamente com a troca de um dos trincos por um médio mais ofensivo (Diego?, Jorginho?) e a entrada de um ponta de lança (Hugo?, Mac?). Muito sinceramente, os meus niveis de expectativa para hoje estão muito baixos, não tenho confiança nas equipas e sistemas tácticos que o nosso treinador monta...

domingo, 4 de dezembro de 2005

Férias de Natal

Pois é, uma vez que os joagdores do nosso FC Porto se andam a comportar muito bem, jogam brilhantemente e nunca cometem erros defensivos, de passes nem sequer escorregam/adormeçem nos jogos, levam como prenda de Natal 10 DIAS DE FÉRIAS!

Depois de já terem cumprido quase 15 dias de férias desde o inicio da época, levam agora mais 10! Não há treinos de 22 de Dezembro, dia do Guimarães x FC Porto, até à tarde do dia 2 de Janeiro de 2006.

Quem se lembrar dos anos em que o FC Porto deu uns dias de férias aos jogadores no Natal, sabe o que aconteceu no final do ano: o campeão não fomos nós (Fernando Santos e Fernandez, ainda no ano passado...). Com tudo o que se tem passado em campo, com tudo o que se tem passado no balneário, só nos faltava termos em Janeiro um grupo desconexo de pançudos de rabanadas e vinho do Porto, talvez ainda com barretes de pai natal, a defenderem a camisola do FC Porto com o beneplácito de S.Ex.a o inatacável Presidente da SAD do FC Porto que tudo admite à laranja podre! Irra!

sábado, 3 de dezembro de 2005

Eu não disse?

Eu sabia que o Calabote Baptista tinha os trunfos dele na mão, como do costume nos jogos do nosso FC Porto contra os lagartos - alguém ainda tem presente a contabilidade de golos limpos anulados e pénaltis claros não assinalados? Eu já perdi a conta...

De resto, o nosso "laranja podre" lá asneou o costume (em relação à equipa que previ conseguiu fazer ainda pior ao colocar o Mac em vez do Ibson) mas reconheço que até acertou com a troca do Bosingwa pelo Ricardo Costa, apesar deste ser também um remendo e não a solução para a direita! Continuo a dizer que provavelmente o João Dias da equipa B é melhor que o Sonkaya, o Bosingwa e o Ricardo Costa juntos!

Depois, mais uma vez, o Pepe (para que elogiaste tu o homem, ò Dragão?) fez o falhanço do costume que na maior parte das vezes resulta em golo...

E o Paulo Bento, que ainda nem sequer tem o curso para ser treinador, deu uma lição táctica ao nosso treinador, a começar por saber quando fazer as substituições: meter o Diego e o Hugo Almeida a menos de 10 minutos do fim, retirando o Mac que quase nem tocou na bola (nem tentou, para ser sincero...) e o Jorginho que andava a pastar e passar bolas aos adversários, prova que ele não percebe nada da coisa.

Como li hoje n'O Jogo, os holandeses não trouxeram nada de novo ou positivo ao nosso futebol - e acrescento eu, bem pelo contrário! Tem, no entanto, um mérito... Ou dois... Um: conseguiu, finalmente, transformar o Quaresma no excelente jogador que ele ameaçava vir a ser! Dois: está a conseguir unir a massa associativa como há muito não acontecia - quase todos aplaudem a equipa, mesmo a perder, e assobiam o treinador e as suas más opções tácticas e a sua sempre rapidissima saida do terreno de jogo no final de cada jogo! Como ouvi no final do jogo num forum da Antena 1 um nosso adepto/sócio dizer, até poderemos ser campeões no final da época, mas não vamos ser campeões contentes e felizes, satisfeitos com o trabalho desenvolvido! Porque ser campeão no fim da época e não conseguir ganhar quase nenhum dos jogos importantes da época (até ao momento, nos jogos das competições europeias e nos jogos contra os 5 primeiros da Liga Betandwin.com só ganhamos 2 jogos, contra o Inter e o Nacional...) cheira a campeonato ganho pelo demérito dos outros e não pelo nosso mérito e mais valia que é real sobre as restantes equipas do campeonato! E tenho pena porque estes jogadores e plantel nas mão de um bom profissional, competente e que percebe tacticamente de futebol, poderiam fazer já muito mais do que com a "laranja podre" a comandar a equipa.

Para a história fica mais um resultado fraco num jogo em que poderiamos ter saido do Estadio do Dragão de barriga cheia...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Calabote Baptista

Este será o nosso árbitro hoje à noite. Cheira-me a esturro... Não apenas por ser ele, mas a começar pela nomeação inicial de um árbitro que ontem à noite arbitrou um jogo da Taça UEFA e que em 24 horas iria arbitrar o 2º jogo, não cumprindo as recomendações da prórpia UEFA quanto ao descanso de 48 horas entre jogos para os árbitros!

Por isso, agora isto cheira tudo mal... Pergunto-me se tudo isto será por acaso ou se há algum gato escondido com o rabo de fora.

Quanto ao jogo de logo, a minha equipa seria V. BAIA, BOSINGWA, P.EMANUEL, PEPE, MAREK, ASSUNÇÃO, LUCHO, DIEGO, QUARESMA, LISANDRO e H.ALMEIDA. Mas sabendo como funciona a cabeçinha do treinador que temos, acho que esta vai ser a equipa: V.BAIA, BOSINGWA, P.EMANUEL, PEPE, C.PEIXOTO, ASSUNÇÃO, IBSON, LUCHO, QUARESMA, LISANDRO e JORGINHO.

Mas seja quem for, o que espero é que o FC Porto ganhe pois para mim o único bom resultado, independentemente das incidências e árbitros do jogo, é a vitória! E com futebol bem jogado...

Quem assim fala...

O treinador do Mágico Porto:
"P Atendendo às circunstâncias, empatar seria um bom resultado?
R Depende do jogo. Se as duas equipas forem igualmente fortes, ficarei satisfeito com um empate. Isso só posso avaliar no fim. Mas, claro, queremos e vamos tentar ganhar. "

Se dúvidas houvesse quanto à mudança de filosofia deste laranja e que me levou a mudar de rumo em relação a ele, aqui está a prova.
Satisfeito com o empate? Nós, os Dragões, não ficamos satisfeitos com um empate, EM CIRCUNSTÂNCIA ALGUMA.
Quero ver como alguns descalçam a bota. Ou será que também ficam satisfeitos com um empate?