sexta-feira, 29 de julho de 2005

BENVINDO SEJA ESTE FUTEBOL DE ATAQUE

Os argentinos do Boca juniors, com o Rei Maradona a assistir, levaram que contar. Quase a começar o seu campeonato, no jogo desta noite não tugiram nem mugiram.
Já tinha saudades deste futebol, muito embora não se deva já embandeirar em arco. Agora, que isto nada tem a ver com Gigis e Fernandez, não tem. Quatro homens sempre no ataque 90 minutos, dá gosto ver. Todos eles com disponibilidade para defender e pressionar. Nomeadamente o Lisandro, que parece um 2º Derlei na entrega ao jogo. Quando as pernas puderem acompanhar a cabeça, teremos grande equipa. Isto desde que a defesa esteja certinha como hoje. O turco Sonkaya já deu um arzinho da sua graça, a defender e a atacar. Quanto ao seu companheiro da outra lateral, pela primeira vez vi-o a defender bem.
Se tivermos em conta que no banco estavam o Ibson e o Quaresma e o Diego, Bicho e Nuno Valente ficaram em terra, dá para percebermos a miséria que esta equipa pode fazer. A ver vamos se se confirma isto contra o Arsenal já no Domingo.

PS - para se ver que nos outros países há comunicação social isenta (coisa difícil de imaginar para um amante do desporto português), leia-se o que escreve o Clarin acerca do jogo:

"

Boca fue pura impotencia contra el Porto

El equipo de Basile no tuvo ideas y cayó ante los portugueses. Lucho González y Jorginho marcaron los goles.




Boca seguía con su preparación de cara al torneo Apertura. El rival de turno era el Porto de Portugal.

Tras la parte asiática de la gira previa al inicio del campeonato argentino, Alfio Basile tenía la misión de terminar de definir los titulares. Sin Hugo Ibarra, lesionado, el Coco parecía estar definiendo a los once que arrancarán en el certamen local.

Enfrente estaba el conjunto portugués con el debut de Lucho González, acompañado por otro argentino, Lisandro López.

Porto arrancó mejor, desbordando por las puntas y complicando con los envíos aéreos ante un Boca que, pese a contar con jugadores de buena talla, perdía por arriba.

Postiga estuvo cerca de abrir el marcador pero un buen cruce de Schiavi impidió el tanto. Enseguida, una floja salida de Abbondanzieri volvió a traerle sobresaltos al equipo de Basile, que recién avisó a los 15 con un remate de Barros Schelotto que se fue por arriba.

No extrañó que los portugueses se pusieran en ventaja. Una buena combinación en ataque a los 18 encontró un remate de Postiga que se desvió en la espalda de Lucho González y se coló por arriba del Pato Abbondanzieri. Boca pagaba muy cara la falta de iniciativa de sus volantes.

El tanto de los europeos no logró hacer reaccionar al conjunto argentino. Insúa no encontraba la pelota mientras que Palermo y Barros Schelotto quedaban muy aislados en el ataque.

Porto siguió manejando el juego y pudo estirar la diferencia a los 35, cuando Benni Mc Carthy le pegó al primer palo. A los 42, un remate de Raúl Meireles al segundo palo se fue muy cerca. El final del primer tiempo llegó como una bendición para los xeneizes, que tuvieron una etapa inicial para el olvido.

El Coco metió mano en el equipo de cara al complemento: puso a Silvestre, Vargas y Cardozo por Cagna, Insúa y Schiavi. Esas modificaciones llevaron a Boca a tener más movilidad, aunque sin crear mucho peligro en el arco de Vitor Baia.

Porto era más efectivo y lo demostró a los 28. Gran contragolpe, cabezazo para bajarla al centro del área y solitaria definición de Jorginho para establecer el 2-0.

No era la tarde de Boca y quedó demostrado cuando un cabezazo claro de Palermo no quiso entrar. La cara de resignación del delantero al ver que la pelota no entraba lo decía todo: pura impotencia para un equipo muy deslucido.

El ingreso de Rodrigo Palacio no cambió las cosas. Boca siguió siendo una sombra y terminó el partido sin ideas. La derrota con el Porto fue, sin dudas, un paso atrás en la era Basile.

En el otro partido del cuadrangular que se jugó hoy, el Arsenal inglés le ganó 1-0 al Ajax con un gol de Lupoli a 3 minutos del final. "

quarta-feira, 27 de julho de 2005

A última...

Motivado pelo anúncio da recandidatura de Mário Soares à Presidência da República, Kadafi dos Pneus interrompeu as negociações com (inspirar) Robinho, Tomasson, Saviola, Lisandro Lopez, Kezman, Maxi Lopez, Larsson, Lovenkrands(ufffffffffffff).
Segundo o Kadafi dos pneus, tendo em conta que ninguém pretende representar o Recreativo dos Benfas e também dado que não têm dinheiro para mandar cantar um cego, vão tomar o exemplo dos políticos que suportam o Recreativo, recuperando o Eusébio para jogar na frente de ataque.
Assim, deixam de ter um cola em todas as deslocações do Benfas e dão ao holandês o ponta-de-lança que este precisa.
Questionado sobre o assunto "O Dragão", o administrador referiu-nos que começava "ficar preocupado, pois Eusébio é efectivamente um reforço para o Recreativo. Se atentarmos bem ao que eles lá têm, não tenho a mínima dúvida que ficarão mais fortes. Co Adriansse deverá mesmo começar a testar um esquema de jogo com marcação individual ao Eusébio quando jogarmos contra eles".

segunda-feira, 25 de julho de 2005

Algumas fotos da apresentação do CAMPEÃO DO MUNDO






Para ser uma festa com final ainda mais feliz, só faltava a notícia da dispensa do César Chuleco Peixoto...

sexta-feira, 22 de julho de 2005

E os elos mais fracos são...

...Léo Lima, Bonfim, Areias e Sandro!

Pelo menos para já. Quanto às minhas análises, apenas falhei na questão do Sandro que pensei que ficasse uma vez que acabou de ser contratado e seria o 3º trinco... De resto, apesar de pensar que o Ivanildo e o Hugo Almeida pudessem ser empresatados, pensava que tinham hipóteses de ficarem. E o Bonfim, apesar de considerar ter hipoteses de ficar, o mais natural seria ir rodar noutro clube. Falhei ainda na previsão do César Peixoto que não pensei que ficasse no plantel; mas vamos ainda a ver se fica ou não...

Então, pelo menos até domingo, o plantel do FC Porto para 2005/06 é assim composto:

V. Baia
Helton
Paulo Ribeiro

Sonkaya
Bosingwa
Jorge Costa
Ricardo Costa
Pedro Emanuel
Bruno Alves
Pepe
Nuno Valente
Leandro

Paulo Assunção
Ibson
Raul Meireles
Quaresma
Alan
Ivanildo
César Peixoto
Lucho Gonzalez
Jorginho
Lisandro
Diego

Postiga
McCarthy
Sokota
Hugo Almeida

quarta-feira, 20 de julho de 2005

Vitesse - FC PORTO, 2-0

Exame com duas ratoeiras
O F.C. Porto respondeu às perguntas mais complicadas do teste holandês desta quarta-feira, mas não foi capaz de lidar com as trapaças do próprio jogo e com o azar que pode decidir tudo para o lado errado. A equipa de Co Adriaanse começou por jogar um futebol bem interessante, desenhou alguns lances perfeitos, mas não logrou abanar a rede do Vitesse. Se tivesse festejado e vencido, receberia um estímulo extra para a preparação. O caminho, todavia, continua a ser o correcto.
Hélder Postiga, de cabeça, na sequência de um canto da esquerda logo ao segundo minuto, começou por criar um sinal de perigo inicial para os azuis e brancos e por provar que o F.C. Porto estava em Angeren para jogar ao ataque, para pressionar e colocar em campo os ensinamentos desenvolvidos em Doorwerth.
Pouco depois, Bosingwa foi forçado a deixar o relvado, entrando Ricardo Costa para o seu lugar, e surgiram os desenhos mais perfeitos do desafio. No primeiro, Quaresma combinou com Ibson e este rematou colocado, com muito perigo, fazendo a bola passar pertíssimo do ferro. No segundo, Pedro Emanuel lançou Quaresma, que rematou com aparato para grande defesa do guarda-redes do Vitesse, de resto um dos melhores da formação de Arnhem.
O Vitesse marcaria o seu primeiro golo sem necessitar de rematar, num infortúnio da defesa do F.C. Porto. O azar, contudo, teria resposta adequada. Lucho correu com a bola e lançou Lisandro. O remate na passada foi excelente, a defesa do guardião holandês de uma eficácia irritante.
Ao intervalo já se sentia um certo sabor a injustiça no marcador. O F.C. Porto tinha sido mais produtivo, oferecera os melhores pedaços de futebol de pré-época à assistência e dominara grande parte dos minutos. Não merecia perder metade da corrida e, muito menos, sentir-se agradado com um segundo golo do Vitesse, logo ao minuto 46 e num lance fortuito.
Sempre bem apoiado por um ruidoso grupo de emigrantes, o Dragão procurou reagir, mantendo-se fiel aos seus princípios de jogo e encolhendo os ombros a uma certa agressividade exagerada do adversário e algumas más decisões do árbitro. Como é evidente, o cansaço não permitiu exprimir de forma perfeita as ideias que têm sido assimiladas. O F.C. Porto está na Holanda para trabalhar duro e não para ganhar jogos amigáveis. Ainda hoje treinou duro, poucas horas antes deste amigável.
Depois de ter vencido o NEC e o Bennekom, a equipa de Co Adriaanse perdeu com o Vitesse, ao terceiro jogo na Holanda. No sábado segue-se o Brugge, na Bélgica. Até lá, ordem para trabalhar.
FICHA DO JOGO
Sportpark Angeren (Holanda)
Árbitro: Eric Braanhaar
Vitesse: Wapenaar; Vreven, Van den Berg, Dingsdag e Frankel; Van der Schaaf, Yakubu e Knopper «cap.»; Benson, Amoah e RojerJogaram ainda: Essajas, Swerts e HersiTreinador: Edward Sturing
F.C. Porto: Paulo Ribeiro; Bosingwa, Jorge Costa «cap.», Pedro Emanuel e Nuno Valente; Lucho Gonzalez, Ibson e Lisandro; Quaresma, Hélder Postiga e Ivanildo
Jogaram ainda: Ricardo Costa, Vítor Baía, Pepe, Paulo Assunção e César Peixoto
Treinador: Co Adriaanse
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Pedro Emanuel (23m, p.b.) e Amoah (46m)

São lindos, mas são nossos...

...
Foto gentilmente cedida por Kiko & John's



E deixem-me dar esta achega. Li hoje no Avante Lagartão que:
"A imprensa britânica de ontem deu conta de uma abordagem do Benfica ao avançado dinamarquês Peter Lovenkrands, citando mesmo o agente do futebolista do Glasgow Rangers. "Houve interesse do benfica mas rejeitámos. O Peter quer ir para Espanha ou Inglaterra", afirma Iven Benes, o empresário do nórdico.
Curiosa é a forma como o Daily Record lança a notícia.
Depois de adiantar que dirigentes do Benfica entraram em contacto com o representante, com o conhecimento do clube escocês, o periódico arrisca que o negócio falhou por duas razões: porque o Benfica queria envolver a troca de um jogador; e porque o atleta se diz "muito bom" para jogar no Benfica."
Agora percebemos porque é que eles dizem que são os mais famosos do Mundo... Só se for por esta fama, e aí, deixem-no seguir...

terça-feira, 19 de julho de 2005

ASSIM SE VÊ O "GLORIOSO" SLB...

"Os pais de Féher, o ex-jogador do Benfica que faleceu em campo, em Janeiro de 2004, deram entrada com uma acção de processo comum no Tribunal do Trabalho de Lisboa contra o Benfica, no início de 2005. Em causa está a alegada falta de pagamento de 14 dias de férias a que o jogador húngaro terá direito. Por pagar estão pouco mais de 33 mil euros, aos quais acrescem juros e custas judiciais.

Segundo os dados do processo a que o PortugalDiário teve acesso, o Benfica contesta esse mesmo pagamento. Depois de várias tentativas, levadas a cabo pelos herdeiros legais do jogador, o Benfica terá recusado pagar o montante em dívida. Os pais do jogador decidiram então pôr um processo por incumprimento de contrato de trabalho. As averiguações estão ainda no início pelo que apenas decorre a audição de testemunhas e das partes interessadas.

Segundo é explicado no processo o contrato do jogador implicava que em cada mês o clube pagasse a Féher parte do subsídio de férias. Na época em causa, 2003/2004, Féher cumpriu sete meses de trabalho, tendo por isso direito a subsídio referente a 14 dias. O Benfica por sua vez alega questões processuais pendentes para não dar seguimento ao pagamento. Em contacto com o escritório de advogados dos pais do jogador foi confirmada a existência do processo e a «não compreensão» pela atitude vinda do clube da Luz.

O PortugalDiário contactou diversas vezes o Benfica e o seu advogado no sentido de apurar qual a posição do clube, mas a única resposta foi um simples «não comentamos» o caso Féher. Na defesa do processo, o Benfica «pede a suspensão» da acção e apresenta uma defesa por impugnação, requerendo também a apreciação de uma condenação anterior, proferida pela Comissão Arbitral, que obriga o clube da luz a pagar 600 mil euros ao FC Porto e que dizem respeito à formação do jogador."

In PortugalDiario, 19/07/2005

sábado, 16 de julho de 2005

Benekom-F.C. Porto, 0-7

Goleada para moralizar

Momentos interessantes, oportunidades de golo, boa circulação e pressão. O segundo teste holandês resultou em goleada (0-7) e ofereceu mais alguns indicadores positivos para o trabalho que Co Adriaanse está a desenvolver neste estágio. O Bennekom não foi o adversário mais exigente, mas o sucesso baseou-se em qualidade e empenho.

Tal como tinha anunciado, Co Adriaanse principiou este desafio com uma equipa totalmente diferente daquela que lançara frente ao NEC. Na mente do treinador estava a vontade de dar rodagem a todo o plantel, tanto a nível físico, como no que diz respeito à transferência para jogo de tudo o que tem sido assimilado em Doorwerth.

O F.C. Porto assumiu cedo o controlo dos acontecimentos e instalou-se num piscar de olhos no meio-campo contrário, despejando no relvado a circulação de bola, as trocas de posição e a pressão que têm sido trabalhadas nos últimos dias. Hugo Almeida começou por ser o rematador de serviço e esteve perto de marcar logo no minuto sete, valendo ao Bennekom a boa defesa do seu guarda-redes.

Aos 12 minutos, com toda a naturalidade, o F.C. Porto chegou ao golo, graças a uma grande penalidade sobre Ivanildo que Bomfim converteu de forma precisa. Em vantagem, a equipa de Co Adriaanse manteve a vontade de jogar bom futebol, empurrando o adversário para terrenos recuados. Com Sandro teoricamente ao lado de Bruno Alves, mas sempre a colar-se ao meio-campo quando em ataque, o colectivo do Dragão não deu chances ao oponente e conquistou muitas bolas em zonas de perigo.

Os golos de Alan e Ivanildo, este último num chapéu perfeito após lance individual, espelharam um pouco melhor o resultado que se registava ao intervalo. O F.C. Porto estava na frente no marcador e muito na frente nos argumentos futebolísticos.

No reatamento, uma máquina com peças diferentes. O F.C. Porto mudou de rostos, mas continuou a segurar o jogo e a agradar aos espectadores que lotaram o pequeno estádio do Bennekom. Os golos e os melhores momentos azuis e brancos foram mesmo aplaudidos por todos, prova da qualidade que atingiram.

Quaresma, Pepe, Sokota e Hugo Almeida desenharam o resto da goleada e reforçaram uma superioridade inequívoca. O teste foi positivo e a vitória moralizadora.

FICHA DO JOGO

Sportpark De Eikelhof, em Bennekom (Holanda)

Árbitro: D. Van Aken
Assistentes: R. Middelman e C. Onstenk

Bennekom: Lucke; Drenth, Marcus, Kaba e Brands; Splinter «cap.», Van der Sommen, Aikawa e Zniderwijk; Ven den Berg e Heimgartner
Jogaram ainda: Folmer, Wijner e Van de Brink
Treinador: Erik Assink

F.C. Porto: Helton; Bosingwa, Sandro, Bruno Alves «cap.» e Leandro; Raul Meireles, Leo Lima e Bomfim; Alan, Hugo Almeida e Ivanildo
Jogaram ainda: Paulo Ribeiro, Ricardo Costa, Pepe, Areias, Paulo Assunção, Quaresma, Ibson, Jorginho, César Peixoto e Sokota
Treinador: Co Adriaanse

Ao intervalo: 0-3
Marcadores: Bomfim (12m, g.p.), Alan (28m), Ivanildo (45m), Quaresma (51m), Pepe (69m), Sokota (72m) e Hugo Almeida (80m)

SAIA UM KIT PARA O KADAFHI DOS PNEUS

Acabo de ler uma notícia surpreendente. Vá-se lá saber porquê, Tomasson preferiu assinar pelo Estugarda em vez do benfas. O jogador nórdico provou assim, tal como Robinho, Karagounis, Maxi Lopez, Lisandro Lopez, Zenden, Kezman e Saviola, que jogador de futebol não tem ponta de inteligência. Porquê alguém assinar por outro clube quando o maior do mundo lhe dá essa oportunidade?
A segunda conclusão é que o amigo Trap, esse que levou o benfas no coração, só o trocando pela família e pelo Estugarda, afinal não é tão amigo como isso. Todos nós sabemos, tal como concluíram os Avantes, que o facto dele treinar o Estugarda em nada belisca a brilhante desculpa da família. Afinal, são só 500 km de distância da sua casa e, por isso, ele pode ir e vir todos os dias de Estugarda a Milão. Só os mal intencionados é que poderiam por em causa a veracidade da desculpa familiar. Mas, dizia eu e por outro lado, que afinal parece não ter levado o benfas no coração. Então não é que na véspera da apresentação sarracena ele rouba um jogador?
Enquanto todos os bons jogadores que o benfas quer são sistematicamente desviados para outros emblemas, o Kadafhi prossegue na sua saga megalómana de querer 300 mil sócios. Ainda hoje, enquanto Tomasson lhe fazia um manguito, dizia querer um benfas campeão da europa...
Senhor Kadafhi, para não dizer que no Dragão não somos seus amigos, aqui fica um conselho. Adquira um kit do benfas, para obter descontos numa óptica. Com uns bons óculos, poderá finalmente ver a verdadeira dimensão do seu clube recreativo.

sexta-feira, 15 de julho de 2005

NADA A QUE NÃO ESTEJAMOS JÁ HABITUADOS

Serviço público mas pouco


Os responsáveis portistas estão bastante agastados com a cobertura que a RTP está a fazer do estágio na Holanda. Nos três primeiros dias, muitas foram as queixas recebidas sobre a ausências de notícias na estação pública relativas ao trabalho desenvolvido pelos vice-campeões nacionais. Apenas um operador de câmara foi registando as imagens, sendo notória a ausência de qualquer jornalista. A indignação entre os dragões aumentou quando souberam que não tinha sido aprovado o orçamente para que um jornalista daquela estação estivesse em permanência na Holanda, acrescida com o facto de as imagens sobre o jogo com o NEC, que decorreu na quarta-feira, só ontem terem sido mostradas aos telespectadores. A presença na conferência de Imprensa de Lisandro López do jornalista António Esteves Martins atenuou um pouco o aborrecimento entre a comitiva, mas não abrandou as críticas à posição dos responsáveis da RTP.

O Jogo - 15/07/2005

quinta-feira, 14 de julho de 2005

NEC 0 x FC Porto 1

Teste de qualidade

Um primeiro teste, cumprido a fechar um dia que principiou de forma intensa, provou que o trabalho que o F.C. Porto está a desenvolver na Holanda tem tudo para ser profícuo e para colocar a equipa a praticar o futebol que Co Adriaanse preconiza. Esta quarta-feira, frente a uma equipa da I Divisão holandesa, o Dragão já exibiu pormenores de qualidade inequívoca. O esforço diário está a ser premiado com uma evolução gradual. A vitória é um estímulo suplementar.
O F.C. Porto apresentou-se no estádio do NEC com um onze de clara vocação ofensiva. Co Adriaanse posicionou os atletas num 4x3x3 muito móvel, virado para a baliza contrária, destino procurado com sequências de passes acelerados e trocas de posições constantes.
Com Paulo Assunção muito activo no meio-campo, Lucho Gonzalez a distribuir e Lisandro Lopes a criar rupturas, os Dragões cedo assumiram o controlo absoluto do desafio, num ritmo que até se pode considerar bem vivo face ao esforço que tem sido despendido. Jorginho, à direita, e César Peixoto, do lado oposto, cuidaram de estender a equipa nas laterais, flanqueando o oponente e abrindo brechas para os médios e para Ricardo Costa, que apareceu amiúde a combinar em terrenos avançados.
Lucho Gonzalez e Hélder Postiga foram os remadores da primeira parte. O avançado esteve mesmo em plano de destaque, marcando à terceira tentativa, após um passe muito bom de Jorginho, e garantindo que o F.C. Porto ia sair para o intervalo com a justa sensação da vitória parcial.
Após o descanso, Co Adriaanse lançou Helton, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Areias, Ibson, Quaresma, McCarthy e Sokota e manteve a estratégia. O F.C. Porto, apesar de ter criado menos vezes perigo, esteve sempre à frente do adversário, cuidando de cumprir o figurino traçado pelo treinador. McCarthy, num remate poderoso e, mais tarde, numa maquinação com Lisandro Lopez que o guarda-redes contrário anulou, podia mesmo ter engordado o marcador. O principal, porém, já era demasiado inequívoco. A exibição foi interessante e a qualidade do trabalho foi premiada.

FICHA DO JOGO

McDOS Goffertstadium, em Nijmegen (Holanda)
Árbitro: P. VinkAssistentes: J. Van Dijk e G. Siebert
NEC: Gabor Babos; Nalbantoglu, Wisgerhof «cap.», Ebbinge e Valencia; Wilaert, Barreto e Boutahar; Worm, Grot e Niedzielan
Jogaram ainda: Prente, Leiwakabessy, Tininho, Van der Doelen, Pothuizen e Mormon
Treinador: Cees Lok
F.C. Porto: Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa «cap.», Pepe e Nuno Valente; Paulo Assunção, Lucho Gonzalez e Lisandro Lopez; Jorginho, Hélder Postiga e César Peixoto
Jogaram ainda: Helton, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Areias, Ibson, Quaresma, Sokota e McCarthy
Treinador: Co Adriaanse

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Hélder Postiga (41m)

quarta-feira, 13 de julho de 2005

COM A DEVIDA VÉNIA

O Dragão do Estoril publicou isto no seu blog. Já me tinha feito a mim mesmo a pergunta que ele agora responde. Já agora, gostava de saber se os seus irmãos nasceram portistas graças a ele... se assim for, é um autêntico missionário. É uma lança em África. Um verdadeiro cruzado dos tempos modernos.

" O Porquê De Ser Lisboeta, Portista e Anti-benfas
Certas pessoas perguntam-me não poucas vezes como é que eu, nascendo em Lisboa e vivendo praticamente toda a minha vida no Estoril, à excepção de uns anos que passei na universidade em Inglaterra, me tornei em tão ferrenho Portista e acima de tudo Anti-benfas.

A explicação é simples, mas comecemos pelo princípio...

Por influências de terceiros, e muito infelizmente, lembro-me de até aos meus 7 anos de idade aproximadamente, ser adepto do benfas... é verdade... infelizmente, e durante os meus anos de inocência infantil, fiz parte dessa corja e essa é a vergonha que carrego às minhas costas...
Como referi anteriormente, tendo nascido em Lisboa, e vivendo no Estoril, estava e ainda hoje estou rodeado de benfiquistas, pelo que só ouvia falar de benfas, benfas, benfas... tinham-se passado menos de 10 anos desde o 25 de Abril, portanto eles ainda viviam das glórias relativamente recentes. Sendo assim, é óbvio que nem sequer conhecia mais clube praticamente nenhum... aliás, segundo o que ouvia naqueles tempos, o benfas e o esportem eram os únicos clubes que existiam, portanto eram os únicos que ganham o campeonato português pois era jogado a dois.... ora um, ora outro... mas como era considerado crime e traição ao estado português não ser adepto do benfas, só isso me passava pela cabeça.

Os anos passaram, e apesar da minha juventude e inocência, comecei a aperceber-me que existiam mais clubes, inclusivamente havia esta equipa chamada FC Porto que tinha o descaramento de ter roubado o lugar ao esportem e ter comecado a ganhar campeonatos, e que vinha tirando o lugar ao benfas como grande dominador do futebol português. Para além disso, também me constou, se bem que ainda hoje tenha muitas dúvidas se será verdade ou não, que afinal não era crime de estado ser-se adepto de outro clube que não o Benfica... então, lá comecei eu a prestar mais atenção ao futebol e decidi escolher por mim mesmo qual o clube por que eu iria torcer. Foi assim, que depois de muitas horas a ver muitos jogos de futebol na TV e analisar as jogadas todas qual Gabriel Alves, me decidi pelo Porto.

Os anos foram passando e cada vez me convencia mais que tinha feito a escolha exacta, o Porto ia ganhando campeonatos, ou era bi-campeão ou alternava com o benfas (o esportem já tinha passado à história), ganhou a Taça dos Campeões Europeus, a Supertaça Europeia, a Taça Intercontinental, o Penta Campeonato e por aí adiante ganhando a Taça Uefa, Liga dos Campeões e nova Taça Intercontinental.

No entanto, à medida que todos estes êxitos iam sendo alcançados, eu ia testemunhando o desprezo, azia, inveja e desrespeito SOBRETUDO dos adeptos do benfas... A tudo isso juntava-se a arrogância, juntava-se a media portuguesa, com especial relevo para o jornal Record e SIC, tendo a agora a TVI engrenado por um caminho ainda mais tortuoso. Inclusivamente lembro-me de ter torcido efusivamente pelo benfas num jogo contra o Bayern Leverkusen em que o resultado final foi 4-3 ou 4-4 para o benfas, não me lembro bem... no entanto, dos adeptos do benfas nunca vi o mesmo relativamente ao Porto. É óbvio que fui abrindo os olhos, e todos esses actos de desrespeito para com o FC Porto e seus adeptos foram tornando-me cada vez mais Anti-benfas. Hoje em dia posso dizer que abomino completamente a maioria dos adeptos do benfas, e sublinho que não há regra sem excepção (na qual volto a incluir os meus amigos), mas também são essas excepções que confirmam a regra! Essa maioria são vermes e parasitas da sociedade assim como aquele a quem eles chamam de presidente. Sinceramente, não consigo ter palavras de agrado para com a maioria dos adeptos do benfas, pois eles de facto são baixos, são seres rastejantes, nojentos, porcos, descerebrados, trogloditas e analfabetos.

E para culminar, temos a cereja no cimo do bolo que me fez olhá-los ainda com mais desprezo, que é um episódio que relatei para o Blog do Dragão, e que se passou na noite em que o Porto ganhou a Champions League:

Ontem, após a estrondosa conquista da Liga dos Campeões Europeus pelo Mágico Porto, a minha irmã (portista à nascença) e a namorada do meu irmão (portista convertida), extasiadas de alegria por aquele momento único, resolveram ir fazer a festa delas a Lisboa na esperança de encontrarem mais portistas com quem pudessem festejar tamanho feito. Pegaram nos cachecóis e chapéu do Porto e meteram-se à estrada (de referir apenas que vivem no Estoril). Quando chegaram lá, ficaram um pouco decepcionadas ao verificarem que poucas eram as pessoas a partilhar a sua alegria. Ainda andaram por lá às voltas, cruzavam-se ocasionalmente com outro carro que também ostentava as cores do Porto, trocavam umas buzinadelas e nada mais... Até que, quando já se aprestavam para voltar, dada a pobreza de espírito da maioria das gentes de Lisboa (e devo dizer que eu, o meu irmão e minha irmã nascemos os três em Lisboa), ouvem um forte estrondo vindo da parte da frente do carro. Encostam, e o carro que vinha atrás também pára logo de seguida. Enquanto a minha irmã e namorada do meu irmão saiem do carro para tentarem aperceber-se do que tinha passado, os passageiros do outro carro que também tinha parado acercam-se de ambas e avisam-nas que um grupo de indíviduos que se encontrava do outro lado da rua lhes tinha atirado com duas ou três pedras da calçada fugindo de imediato para a Estação de Metro dos Restauradores. Uma dessas pedras acertou na área entre o espelho retrovisor e o guarda lamas da roda da frente do lado direito deixando uma forte amolgadela no carro. Há que ter em atenção que as janelas do carro estavam abertas pois elas vinham com os cachecóis de fora, e a zona onde essa pedra acertou fica a sensivelmente 30 ou 40 cm da janela do condutor. Esta acção podia ter colocado em risco de vida duas raparigas inocentes, de somente 20 e 24 anos. Por outras palavras, esses animais irracionais que decidiram atacar um carro de forma tão violenta e irresponsável somente porque este ostentava as cores do Porto, mostra bem a baixeza, o despudor, a ignorância, a covardia de todos os anti-portistas. Mas este episódio não se ficou por aqui... depois do incidente elas dirigiram-se para a estação da polícia para apresentar queixas. A polícia apresentou-se extremamente desinteressada e com pouca vontade de ajudar dizendo logo desde o início que "ataques contra o património nunca são penalizados". Talvez uma vez mais tivessem a mente afectada pelos cachecóis azuis e brancos que elas ostentavam. É incrível como classificam um incidente deste género de "crime contra o património", a meu ver foi uma tentativa de agressão colocando em risco a vida de duas cidadãs inocentes. De seguida, e tendo em conta que o grupo de indivíduos que efectuaram o ataque fugiram para a estação do metro onde existem camaras de segurança, elas ainda mencionaram se não podiam ver os vídeos dessas camaras. A polícia uma vez mais disse que não ia levar a lado nenhum... mencionaram que tinham testemunhas, mas a polícia continuou sem demonstrar interesse e a tentar evitar que fosse apresentada queixa... só ao fim de muita insistência se dignificaram a registar a ocorrência... Se algo pior tivesse acontecido quem ia assumir responsabilidades? O que iria a polícia fazer?É este o triste país em que vivemos, é este o triste país dos 6 milhões em que uma pessoa somente por defender as cores de um clube dito regional, mas que leva mais longe as cores de Portugal, é automaticamente discriminada. É esta a sina de um Portista que vive em Lisboa e arredores... Para terminar, gostava apenas de desafiar os autores desses actos, e caso este comentário chegue ao seu conhecimento, a darem a cara e assumirem responsabilidades como homens.

Foi este o episódio que veio demonstrar uma vez mais o nível ou falta dele dessa raça nojenta e que contribui para que Portugal esteja na situação que está. É o Zé Povinho no seu verdadeiro esplendor!!

Para terminar, deixo-vos somente uma foto tirada com dois primos meus no mais belo Estádio do Mundo e onde espero poder festejar muitas mais vitórias do sempre grande e sempre eterno FC Porto."

terça-feira, 12 de julho de 2005

A renovação dos lugares anuais terminou,

e a meu já lá está...
Para uma época de sucesso e de grande futebol, pois cá continuo cheio de esperança numa época cheia de títulos e de grande fervor clubista.
Só existe uma coisa que me deixa um pouco apreensivo. No Domingo vi os primeiros 10 minutos que os lampiões fizeram contra uma equipa da 2.ª divisão Suiça.
Verifiquei que aos 5 minutos de jogo expulsaram um rapazito dessa equipa, sem qualquer motivo, de forma a que os lampiões fizessem quase o jogo todo contra dez.
E cheguei à conclusão que aquilo só pode ter sido combinado, para eles treinarem jogar contra dez, uma vez que, como isto anda, é o que vai acontecer durante todo o ano e à custa do homem do apito.
Enfim, porque é que eu ainda espero por outra coisa...

O PROFISSIONALISMO DOS TREINOS EM PORTUGAL

É costume afirmar-se que o que vem do estrangeiro é que é bom. Pelo contrário, em Portugal, diz-se, não há profissionalismo. No que diz respeito ao desporto rei, facilmente constatamos que não é assim nos nossos clubes. Exemplo disso foi-nos dado pelo Mister Adriaanse. Quando exigiu o fim dos brincos, anéis e outros adereços mais ou menos mariconços, foi logo dito pelos avantes deste mundo que o homem tem mau feitio e quem procede assim é porque é inseguro. Serenamente, o Mister explicou a esses asininos que as regras não são dele. São da Fifa. Se o organismo máximo que superintende o futebol não deixa jogar com tais adereços, ele limita-se a fazer com que nos treinos se jogue como se fosse a sério. Dái, nada de mariquices e os jogadores têm que jogar com caneleiras. A isto eu chamo uma lição de profissionalismo dada pelo Porto.
Mas há mais. Para que não nos acusem, injustamente, de só zurzirmos no benfas, eu dou a mão à palmatória. Eles são tão ou mais profissionais do que o Porto. Não descuram um único detalhe. Vai daí, no seu primeiro jogo de pré temporada, empenho máximo, como se do campeonato se tratasse. Para parecer mesmo um jogo da Superliga e como os Calabotes nacionais estão de férias, arranjaram um suíço. Este, desempenhou profissionalemnte o seu papel e expulsou um adversário injustamente logo aos cinco minutos de jogo. A isto, meus senhores, há que se lhes tirar o chapéu. Pois se é assim que eles ganham jogos, há que os treinar assim. Nenhum outro clube no Mundo se lembraria de tal coisa. Estão pois de parabéns pelo exemplo dado ao mundo. De fazer corar de vergonha toda a organização da NBA.

segunda-feira, 11 de julho de 2005

"Raciocínio" por José Manuel Ribeiro in "o Jogo"

Benfica e Sporting contrataram reforços para a equipa que já têm. O FC Porto tentou comprar uma equipa para os reforços que sobraram da tentativa anterior.
É por esta razão - e nenhuma outra - que os portistas arrancam em desvantagem esta época.
No entanto, há leituras diferentes. Numa análise muito lúcida que li ontem descubro um novo motivo hipotético: o Benfica é o clube que melhor está a reforçar-se, em contraste com o FC Porto, que só compra em quantidade. Está bem. Mas porquê? Foi o Mourinho que disse? Os reforços do campeão têm mais estrelinhas no "Championship Manager"?
Não. Porque as contratações do Benfica são um internacional russo (Karyaka), um internacional brasileiro (Anderson) e "um produto interessante do mercado nacional" (Beto).
Exactamente assim, sem um único argumento adicional, de qualquer forma dispensável porque o ponto de vista é, de facto, imbatível: o Benfica está a comprar melhor porque compra internacionais dos países certos e bons produtos do mercado nacional, de acordo, respectivamente, com o último ranking da IFHSPC (International Federation of History & Statistics dos Países Certos) e a tabela de preços actualizada do Continente.
Ficámos a saber que Lucho Gonzaléz, Lisandro López (tão internacional argentino como Anderson é internacional brasileiro), Sokota ou Fatih Sonkaya são de uma estirpe inferior de futebolistas internacionais e que Jorginho e Helton - para mencionar os menos desprezíveis - também moram uns bons patamares abaixo de Beto enquanto produtos do mercado nacional.
O FC Porto beneficia apenas de uma pequenina desculpa: teve azar num caso. Em Janeiro, Lisandro ainda era "o melhor ponta-de-lança a jogar na Argentina", segundo o mesmo jornal em que li a análise, mas baixou muito de cotação depois disso, o que fez o Benfica desinteressar-se, felizmente a tempo de evitar uma mancha no imaculado lote de reforços que agora apresenta.
Por mim, como praticamente nunca vi jogar grande parte destes fulanos, tenho de confiar na opinião dos colegas habilitados a tirar conclusões a respeito de jogadores que não conhecem de lado nenhum

quinta-feira, 7 de julho de 2005

2005 - Sobras...

O FC Porto tem ainda um excesso de jogadores com vinculo contratual. Muitos nunca passarão da mediania, outros poderão ser erros de avaliação, como o foram o Pedro Barbosa, o Sá Pinto, João Vieira Pinto ou o Pauleta, por exemplo, que por diversos motivos foram dispensados das camadas jovens ou nem chegaram a ser lá admitidos no FC Porto.

Assim, julgo que o clube deveria, por um lado, ter uma política de contratações um pouco mais conscienciosa, para evitar os Pitbull's desta vida... E por outro lado deveria livrar-se de todos os jogadores dos quais se possa dizer que na próxima época não deverão ter quaisquer possibilidades de entrarem no plantel principal.

Assim, julgo que à excepção do Bruno Alves, Hugo Almeida, do César Peixoto, do Paulo Assunção, do Bonfim, do Bruno Morais, do Paulo Machado e do Bruno Vale, o resto é para dispensar. Estou a falar do Pitbull, Jankauskas, Marco Ferreira, Areias, Leandro, Léo Lima e de todos os ex-juniores, incluindo o Tonel que não me parece excepcional para um dia vestir a camisola do FC Porto ao mais alto nível.

Parece-me mais sensato dispensar os jovens "lobos" a clubes amigos com a condição contratual de os recuperar por um determinado preço ao fim de algum tempo, assumindo esses clubes o pagamento dos ordenados e a função de os lançarem do que manter até aos 23 anos jogadores sob contrato porque aos 19 se fez isso para não os perder caso se venham a revelar excepcionais.

É que eles não enganam muito... O Ricardo Costa ou o Ivanildo já mostraram a fibra de que são feitos... Podem nunca vir a ser titularíssimos, um novo Fernando Couto ou um novo Futre, mas serão sempre peças excelentes para o plantel e têm o carisma de jogadores formados na casa que são fundamentais.


Por último, e com algum atraso, o ANDERSON. Parece que é médio-ofensivo, mas também já li que é atacante. Não sei, nem sei se aos 17 anos ele também já sabe... E estou com receio que estejam a fazer dele algo que ele poderá nunca vir a ser. Estas comparações são quase sempre prejudiciais para o novo qualquer-coisa. Espero que o Anderson demonstre na Europa o talento que no Brasil lhe reconheçem já. Espero que seja um bom jogador para a equipa e se possivel, que nos divirta a nós, adeptos, como fez o Deco estes anos todos desde que descobriu que trabalhando para a equipa crescia como jogador. Mas nunca vou depositar grandes emoções nele, de paixão estou a falar, porque desengane-se quem pensar que ele veio para ficar. Ele veio para procurar uma porta de entrada na Europa e quem sabe um passaporte português para depois seguir caminho para um qualquer Chelsea ou Milan ou outro clube que o alicie com alguns trocos a mais... Porque o amor à camisola não é ao FC Porto, quando muito será ao Grémio...

quarta-feira, 6 de julho de 2005

Parece que temos jogador...

Lisandro Lopez começou bem.
Em entrevista a um jornal e numa das respostas às perguntas disse: "Posso marcar ou não mas vou sempre matar-me por esta camisola. Não duvidem."
Aí está. É exactamente isso que nós queremos e o que mais pedimos o ano passado. Que as coisas podem não correr bem, a bola pode bater na trave e não entrar, mas o que se exige no Mágico Porto é que se deixe a pele em campo.
O miúdo parece que é o que gosta de fazer. Inclusive, na entrevista que dá, demonstra muita humildade e vontade de vencer.
Sabe das dificuldades, mas também sabe que só trabalhando sério se chega lá.
Por enquanto, já estou agradado com ele. Agora vamos ver se passa da palavra aos actos.
Eu confio...

segunda-feira, 4 de julho de 2005

2005 - Avançados

Postiga - Deverá ser o suplente de recurso. Eventualmente, se apurar o sentido de finalização, poderá ganhar um espaço no onze titular. Vamos aguardar e ver o que será capaz de fazer este ano.

Sokota - Poderá ser uma boa contratação se estiver mais tempo em campo do que no departamento médico. Tinha algumas qualidades futebolisticas, bom toque de bola e bom remate. Mas é uma contratação na qual não me acredito muito, sou sincero...

Lizandro Lopes - Este ano tem-se revelado um matador na Argentina. Já li que deverá encostar à esquerda aqui em Portugal, mas neste momento, com ritmo competitivo e "pé quente" deverá ser a primeira aposta para a frente de ataque, digo eu...

McCarthy - Ainda hesitei em colocar aqui o seu nome, pois cada vez mais me acredito que está cá a prazo. Se não sair já, deverá sair em Dezembro, parece-me que a situação dele no balneário e perante os sócios não lhe deixa espaço de manobra. E, acima de tudo, não lhe deixam a cabeça "limpa" para fazer aquilo que ele faz quase tão bem quanto as habituais birras e más-criações, que é jogar à bola...

(Hugo Almeida - Poderá ficar se se confirmar aquilo que os jornais têm dito sobre o atancante tipo - alto, forte e bom rematador. Eu ainda acho que ele é o melhor ponta de lança português da actualidade...)


Neste sector julgo que estamos um pouco debilitados, porque temos um jogador contrariado, outro em adaptação, outro que passa o tempo no departamento médico e outro que rende a espaços, mais na selecção do que no clube! Estou um pouco apreensivo, confesso, especialmente depois de uma época com tão poucos golos marcados.
Já a seguir... as "sobras"!

Depois da conquista do tetracampeonato, o Mágico Porto conseguiu fazer a «dobradinha», ao vencer os lamps na final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins, que se realizou ontem no Pavilhão do Entroncamento.

O jogo, que ficou marcado por intensa disputa, acabou empatado a dois golos no final do tempo regulamentar e do prolongamento. Na marcação de grandes penalidades, os Dragões foram mais fortes e garantiram o triunfo na competição.

No segundo tempo, que foi o mais movimentado e recheado de emoções, os lamps adiantaram-se no marcador a 12 minutos do fim. Nas bancadas, os lamps já faziam a festa, mas os Campeões Nacionais responderam de imediato com um golo de Reinaldo Ventura.
Instantes depois, Pedro Gil avança sobre a esquerda e faz o segundo para o F.C. Porto.

A equipa azul e branca dominava, jogava com forte determinação e demonstrava que a vitória estava perto, mas a sorte quis que os portistas sofressem mais um pouco.

Num momento em que o 3-1 esteve iminente, um contra-ataque lampião levou a decisão para o prolongamento, que terminou também sem golos.

Na marcação de grandes penalidades, um golo solitário de Reinaldo Ventura deu ao F.C. Porto a 10ª Taça de Portugal do seu historial e permitiu fechar da melhor forma mais uma temporada de sucesso.

SINAIS DOS TEMPOS

Fruto do facto do benfas ter 6 milhões de adeptos em África e de ser de longe o clube com mais prestígio no Mundo, não admira que seja também o clube mais mexido no mercado. Assim, tornou-se no campeão europeu do defeso, sem grande esforço. Depois de em dezembro último ter contratado de uma assentada Maxi Lopez, Lisandro Lopez, Katsouranis e o mago Robinho, eis que volta a surpreender o mundo com as aquisições do jovem brasileiro Anderson, conhecido como o novo Ronaldinho Gaúcho, Zenden, Kezman e Saviola. De facto, contra factos não há argumentos. Os pobres e desprestigiados da Europa têm que se contentar com os Luchos deste mundo...

Há, por seu lado, vários clubes que não respeitam o grande benfas. Não é que o Borussia Dortmund, esse clube da 3ª linha da europa, não quer pagar ao benfas para lhe levarem o Dedé? Pior ainda, pede dinheiro! Depois do jogador ter feito o que lhe competia, que era marimbar-se para todos os princípios éticos de respeito para com a entidade patronal...

Depois temos o caso de Miguel. É deveras comovente o amor à camisola e ao clube que os símbolos do benfas demonstram. Hoje de manhã não se apresentou aos trabalhos do clube. Segundo fonte segura, tal facto ficou a dever-se a um súbito ataque de choro convulsivo pela emoção de ir voltar aos trabalhos no amor da sua vida. As más línguas afiançam que não. Afiançam que o benfas está, neste caso, a ser vítima da táctica Dedé...

Outro clube, menos profissional, perante o desrespeito e atoardas de um seu jogador e sem alardes na comunicação social, que tanto tempo de antena deu ao referido jogador, já o impediu de jogar uma competição pela selecção. O dito cujo, por seu turno, apresentou-se a tempo e horas aos treinos de hoje de manahã.

Sinais dos tempos...

domingo, 3 de julho de 2005

Temos homem!

O nosso novo treinador parece que tem a força para meter o balneário na ordem. E pelo que aconteceu no último ano, ele tem de "os" ter bem "pretos"!

Noticia d'O Jogo de hoje:

"Brincos, piercings, anéis e extensões capilares estão interditos
por uma alínea do regulamento trazido pelo treinador holandês - alínea que, curiosamente, já existia no clube, embora na última época a equipa principal tenha fugido a essa e a outras normas, incluindo algumas de particular relevância para o novo técnico: ninguém voltará a treinar sem caneleiras e é bom que acabem de vez as discussões com os árbitros.
"

Ora é mesmo disto que é preciso: alguém que meta as "prima-donas" todas na ordem. E se for mesmo bom como apregoam a fazer formação, então é ouro sobre azul e branco.

NOTA - A análise aos avançados vem já a seguir...

sexta-feira, 1 de julho de 2005

E diz o Kadafi dos Pneus que o futebol lhe mete nojo... Eis a Ética...

Para contratar um jogador e tal como falava há dias o MST, em texto reproduzido neste blog, os lampiões utilizam a estratégia de primeiro chegar a acordo com o jogador e depois delegar neste e nos seus representantes o entendimento com o Borussia de Dortmund.
Dizem que ele tinha uma cláusula de rescisão entre os 4,5 e 5 milhões de euros, como se se a cláusula não houvesse de ser uma verba fixa, mas enfim...
Li no Avante Lagartão que, vejam bem " tudo correria sobre rodas não fosse o caso do interesse do Benfica se ter tornado público. (...) O que o pode obrigar, depois de ontem ter acertado com o Benfica, e de hoje se ter lesionado, a uma mudança de estratégia, no sentido de pressionar o clube a sentar-se à mesa para negociar".
É esta a Ética dos que dizem que o futebol mete nojo. É este o tipo de actuação dos pseudo-moralistas. E é assim que a imprensa reage com este tipo de actuação desta escumalha. Dão-lhes cobertura.
Inventam até a Cláusula de rescisão para dar cobertura a este tipo de comportamento.
O Dirtector-Desportivo do Borussia depois de lhe terem comunicado que um seu jogador (vejam bem ao que isto chega) havia chegado a cordo por 4 anos com os lamps teve a seguinte reacção:
Fez uma pausa, abriu a porta do carro, sentou-se e perguntou:
"Chegou a acordo por quatro anos?!... [nova pausa, mais longa] Bem, se isso for verdade, o comportamento do Benfica viola a ética e as regras de relacionamento entre os clubes. Estamos muito zangados com o Benfica e com todo este circo à volta de Dedé. Ele é jogador do Borussia, tem contrato por mais dois anos e contamos com ele. Se o Benfica, ou qualquer outro clube, está interessado nele tem de falar connosco. E, até agora, ninguém do Benfica nos contactou."
Existindo no contrato com Dedé uma cláusula de rescisão que obriga o clube a libertar o jogador mediante o pagamento de uma verba entre 4,5 e 5 milhões de euros, os lamps não precisariam de negociar com o Borussia, só tem de pagar o que está estipulado no contrato. Perante a questão respondeu:
"Já lhe tinha dito que não há nenhuma cláusula no contrato?"
A Ética ao seu mais alto nível. Sem nojo nem nada...