domingo, 27 de novembro de 2011

Jogo 20 - FC Porto, 3 x Braga, 2

Ao 20º jogo, nova vitória, suada e sofrida, como tantas vezes esta época.



E com um futebol muito fraco, sem fio de jogo nem velocidade.

Em todo o caso, pela primeira vez em muito tempo esta época, o FC Porto não deu a primeira parte de avanço ao adversário (deu só 36 minutos...) mas mesmo assim só aos 25 minutos fez o primeiro remate, num contra-ataque de Hulk (!) numa altura do jogo em que o Braga já levava 3 remates (!!) e uma clara oportunidade de golo (!!!) salva por Maicon que descaiu para o centro nesse lance.

E por falar em Maicon, que antes dos 2 minutos já havia sido ultrapassado em velocidade pelo Paulo César, porque é que continua a jogar quando Fucile e Sapunaru já estão em condições? Juro que por mais que me esforce, não percebo a ideia de pôr alguém que já é coxo no seu lugar de origem a jogar numa posição onde nem tem rotinas, nem tem velocidade, nem tem técnica para ele...

No resto, felizmente temos Hulk. Que voou entre os centrais do Braga, qual Jardel, e contando com a saída em falso do Quim, marcou o primeiro. Até aí, o jogo estava lento, pastoso e com o Braga a pegar no jogo muito tempo e vezes. Depois do golo, finalmente, a equipa galvanizou-se um pouco e o jogo animou um pouco. Mas por pouco tempo, como veremos...

Depois do intervalo, tudo voltou à normalidade: devagar, devagarinho e parados. Quase adormeci até que por volta dos 65 minutos o jogo começou a espicaçar novamente, mas do lado errado... e o Braga cheirou o golo nesse período. Até que, num lance genial de Hulk, este remata de fora da área como só ele sabe e marcou o 2-0, que nos fez serenar - mas por pouco tempo, verdade seja dita.

Apesar de Leonardo Jardim ter ajudado quando tirou Djamal e colocou a boneca vaidosa em campo, desmontando o meio campo e perdendo a cabeça durante breves minutos em que o FC Porto conseguiu fazer o 3-0, com o recém-entrado Kléber e tendo ainda hipóteses pelo Cebola de ampliar o resultado. Por falar em Cebola, outra pergunta: porque é que o Djalma é titular e o Cebola fica no banco? Tenho dúvidas que o angolano tenha categoria para jogar no FC Porto e não tenho dúvidas que o Cebola é dos melhores extremos em Portugal. Mais uma que não percebo...

Mas o pior estava destinado para o fim.

Quando todos pensavam que tudo estava resolvido, a equipa relaxou, desconcentrou-se, abrandou e o resultado foi o do costume: erros defensivos e o Braga, a 3 minutos do fim, marca num penalti escusado cometido por Hulk - alguém me explica o que estava a fazer o ponta de lança dentro da nossa área? E se muitos pensaram que ficava assim mesmo, incluindo a equipa do FC Porto que estava em campo, o Braga não pensou assim e partiu para o ataque outra vez. E marcou o 3-2 já no 1º minuto de descontos.

Gelou o Dragão, a ver que a coisa ainda ia descambar. O que, felizmente, não aconteceu - também porque quem tem Hulk, tem um abono que quase deu o 4º golo de bandeja.

Ganhamos, que era o que importava. Mais do que vencer o Braga, vencemos o pessimismo. Estou um pouco mais confiante. Mas não confio mais no treinador hoje que no inicio da época, bem pelo contrário - quem me leu aqui desde o primeiro dia de VP que disse que se ele era a escolha da SAD, era a minha escolha também. E assim foi até meados de Setembro, momento em que percebi que ele nem tem o necessário para consumo interno, quanto mais para consumo externo.

Estamos condenados, este ano, com um pouco de sorte, a disputar o campeonato até ao ultimo jogo. Com azar, antes disso já encostámos. E não tenhamos esperanças em ter grandes jogos de futebol, porque está visto que é tudo muito sofrido e desgarrado, esta época. E enquanto a SAD mantiver a causa principal deste mau momento, que é o treinador, nada mudará. Às vezes, o medo de mudar é o pior que pode acontecer...

E agora, de calculadora numa mão e terço na outra, que venha o Zenit...

FICHA DE JOGO

FC Porto-SC Braga, 3-2
Liga Portuguesa 2011/12, 11.ª jornada
27 de Novembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Rui Licínio e João Silva
Quarto árbitro: Cosme Machado

FC PORTO: Helton «cap»; Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Defour; Djalma, Hulk e James
Substituições: Djalma por Rodríguez (64m), Defour por Souza (64m) e James por Kléber (80m)
Não utilizados: Bracali, Belluschi, Fucile e Varela
Treinador: Vítor Pereira

SC BRAGA: Quim; Salino, Douglão, Ewerton e Paulo Vinícius; Djamal, Hugo Viana e Fran Mérida; Alan, Lima e Paulo César
Substituições: Fran Mérida por Mossoró (60m), Paulo César por Hélder Barbosa (70m) e Djamal por Nuno Gomes (76m)
Não utilizados: Berni, Rodrigo Galo, Vinicius e Rivera
Treinador: Leonardo Jardim

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Hulk (37m e 78m), Kléber (82m) e Lima (88m, g.p. e 90m+2)
Disciplina: cartão amarelo a Alvaro (11m), Maicon (55m), Salino (73m) e Hulk (88m)

Ponto de Situação

12 vitórias, 4 empates, 4 derrotas
45 golos marcados, 20 golos sofridos

sábado, 26 de novembro de 2011

Jogo 19 - Shaktar, 0 x FC Porto, 2

E ao fim de 3 jogos negativos, finalmente e algo milagrosamente, a vitória.


Imagem FC Porto

É certo que ganhamos, mas não fiquei nada convencido - aliás, até ao 2º golo aos 90 minutos, tive sempre o receio de o Shaktar dar a volta ao jogo!

A equipa não inspira confiança a quem vê o jogo, os falhanços defensivos sucedem-se - quer em marcações mal feitas, quer em mau posicionamento das peças defensivas, quer em erros de passes e timings de corte - pelo que o sentimento geral que fica é que, a qualquer momento, o golo adversário pode acontecer.

Para colmatar, a questão da equipa dar cada vez mais a posse de bola ao adversário é contra-producente - a cada jogo a equipa recua mais, deixa jogar (por exemplo, neste jogo nem aos 40% de posse de bola chegamos) e usa cada vez mais as famosas (jesualdianas) "transições rápidas", versão pós-moderna do "ao ataque fechadinhos lá atrás" do treinador chinês do ano... E como eu costumo dizer, por norma, quando a bola está nos pés dos nossos jogadores não costuma estar dentro da nossa baliza!

Centrando-me no jogo novamente, voltamos a oferecer os primeiros 45 minutos ao adversário. E felizmente que o Mircea Lucescu não fez o trabalho de casa e não viu o jogo contra a Académica, onde a Avenida Maicon era um convite a aprazíveis corridas em direcção à baliza de Helton - que, por sua vez, teve algumas intervenções de nível máximo e que mantiveram o marcador do bonito estádio a 0. Na primeira parte, por volta dos 15 aos 30 minutos, o sufoco foi total e o golo esteve iminente várias vezes.

Na segunda parte, se calhar devido à visita do presidente ao balneário (consta que lá foi 2 vezes nesta partida) a equipa melhorou um pouco e, talvez a primeira vez esta época, começou a correr mais que o adversário, com mais pernas e ritmo de jogo. Pelo minuto 70, e estando ainda a 0 o marcador, comecei a acreditar-me que algo poderia acontecer de bom. Entretanto, ao minuto 72, nova oportunidade tremenda dos ucranianos que não dá golo devido à melhor defesa do jogo do Hélton em dois remates consecutivos. E por fim, ao minuto 79, o milagre aconteceu mesmo! O talento natural de alguns dos nossos jogadores veio ao de cima: grande passe de Moutinho, excelente recepção em corrida para a baliza de Hulk que à saída do gaurda-redes encontra o buraco da agulha para passar a bola em direcção ao primeiro golo. A equipa, mesmo assim, não tranquilizou e as coisas continuaram complicadas na defesa, sendo que o jogo só foi sentenciado ao minuto 90 com um auto-golo ucraniano.

A sorte foi tanta que até o resultado do outro jogo do grupo nos ajudou, já que neste momento não só depende de nós mesmos passarmos de fase como ainda é possível pensar em ficar em primeiro - basta que além de ganharmos o Apoel perca...

Entretanto, no domingo, novo teste de fogo - contra o Braga - que poderá definir a carreira no campeonato nos próximos tempos. Mais uma vez, dependendo do que se passar no zoológico da 2ª circular, poderemos até acabar a jornada novamente isolados no comando - basta que empatem ou ganhem os lagartos e que o FC Porto ultrapasse o Braga, na parte que me parece mais dificil de concretizar, em especial se VP insistir em colocar Maicon à direita (que é muito tenrinho para Alan, Helder Barbosa ou Lima, por exemplo) e entregar o jogo ao adversário.

Eu, como estou em greve enquanto o VP for treinador, fico a ver o jogo no quentinho do sofá... para ver maus jogos ao vivo, poupo o dinheiro das portagens e do gasóleo e vejo em casa, já que sou assinante da Sport TV!

FICHA DE JOGO

Shakhtar Donetsk-FC Porto 0-2
Liga dos Campeões 2011/12, quinta jornada
23 de Novembro de 2011
Donbass Arena, em Donetsk
Assistência: 3275 espectadores

Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Assistentes: Alasdair Ross e Derek Rose
Assistentes adicionais: Steven McLean e Stephen O'Reilly

SHAKHTAR DONETSK: Rybka, Kobin, Kusher, Rakitskiy e Rat; Hubschman e Fernandinho; Eduardo, Mkhitaryan e Willian; Luiz Adriano.
Substituições: Eduardo da Silva por Jadson (59m), Willian por Alex Teixeira (69m), Kobin por Douglas Costa (87m)
Não utilizados: Tetenko, Gai e Chyzhov.
Treinador: Mircea Lucescu

FC PORTO: Helton; Maicon, Otamendi, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Defour e João Moutinho; Djalma, Hulk e James Rodríguez.
Substituições: Djalma por Cristian Rodriguez (73m), James por Varela (81m), Defour por Souza (88m)
Não utilizados: Bracali, Fucile e Kléber..
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Hulk 79m; Rat 90m (pb)
Disciplina: James Rodriguez 35m, Eduardo da Silva 50m; Jadson 65m; Kobin 75m

Ponto de Situação

11 vitórias, 4 empates, 4 derrotas
42 golos marcados, 18 golos sofridos

sábado, 19 de novembro de 2011

Jogo 18 - Académica, 3 x FC Porto, 0 - Adeus, Taça, que humilhação...

O que dizer?

Sobre o jogo... a primeira parte, um zero absoluto. Zero remates, zero futebol, zero empenho, zero atitude.



A equipa inicial, mais uma vez, uma ideia peregrina que só cabe na cabeça de uma pessoa: Maicon mais uma vez a defesa-direito.

A segunda parte, o descalabro.
As substituições depois do 1º golo, patéticas. Tirar o Moutinho e mandar o Defour jogar a par do Fernando, com dois trincos, não cabia na cabeça de mais ninguém. Tirar o Varela e meter o Kléber, jogando num 4-2-4 nunca visto nos últimos anos, também não cabia na cabeça de mais ninguém. Nem o Jesualdo, que era o Jesualdo, se lembrou disso.
E o descalabro aconteceu pela direita. Surpresa? Nem por isso, o Maicon foi "comido" várias vezes e 3 desses erros resultaram em golos - e a culpa não é do Maicon, que recebeu ordens para jogar ali, a culpa é do idiota que não percebe um corno de futebol que o pôs a jogar lá.
E quando está a perder em vez de retirar o Maicon que era o elo mais fraco, e montar a equipa a partir daí (metendo um central, Mangala e encostando o Otamendi à direita) e a fazer substituição seria o Defour para o lugar do Fernando, tentando que as linhas se encostassem mais e subissem mais no terreno.
Ao inventar este esquema 4 defesas - 2 trincos - 4 atacantes, partiu a equipa, os jogadores perderam-se em campo e deixaram de ter uma organização.

Ver o FC Porto fazer o primeiro remate aos 50 minutos é bem demonstrativo do jogo mau - no seguimento dos últimos 6 ou 7 jogos - que o FC Porto fez. Durante o jogo, o FC Porto não pressionou (nem alto, nem baixo) e pouco correu - apenas podemos considerar 15 minutos após o intervalo onde a equipa passou da velocidade "parado" para a velocidade "devagarinho". Nunca chegou à velocidade "devagar" e já ninguém se lembra quando foi a ultima vez que se viu o FC Porto a toda a velocidade.

Resultado da "brincadeira": a Taça de Portugal já se foi. A Liga dos Campeões já está meio encaminha, a questão que fica é saber se ao menos nos mantemos na Liga Europa. E a Liga portuguesa, apesar de ainda estar em primeiro, todos percebem que está por um fio a liderança - e quando de lá sairmos, a hecatombe é capaz de ser grande... E a SAD a assobiar para o ar, a fazer de contas que não está a acontecer nada, na esperança que se deixar passar o tempo talvez as coisas melhorem - o problema é que não estão a melhorar, estão a piorar cada vez mais...

E não há mais hipótese de negar: Vitor Pereira não tem condições para continuar. Nem competência, como se percebeu hoje. Negar isso, manter o treinador, é continuar a ver o barco a afundar enquanto a banda toca cada vez mais desafinada.

Agora, temos jogo na 4ª feira para a Liga dos Campeões, domingo para o campeonato. A equipa, se bem se lembram, é o 3º jogo consecutivo que não ganha, o que já é a 2ª vez que acontece esta época - algo que não acontecia desde a última época de Jesualdo e antes ainda desde 2004-05...

O que será o futuro? Como estará a equipa motivada para estes dois jogos fundamentais que aí vêm? Vê-se, percebe-se, que os jogadores não estão bem mentalmente e fisicamente. Irão conseguir recuperar nestes dois campos para a próxima 4ª com uma viagem até aos confins da Europa? Receio que vá ser mais um massacre... como será o jogo com o Braga, no Dragão - pessoalmente, estou em greve, só volto ao estádio com aquele funcionário incompetente for despedido. Para ver maus espetáculos, para ser humilhado, para me chatear, prefiro ficar em casa...

E para quem já não se lembrar, a última vez que o FC Porto ganhou, foi no dia 28 de Outubro ao Paços de Ferreira...

FICHA DE JOGO

Académica-FC Porto 3-0
Taça de Portugal 2011/12, IV eliminatória
19 de Novembro de 2011
Estádio Municipal de Coimbra

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Nuno Conceição
ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, Berger, João Real e Hélder Cabral; Pape Sow; Adrien e Diogo Melo; Marinho, Éder e Sissoko.
Substituições: Marinho por Diogo Valente (73m); Diogo Melo por Júlio César (77m), Éder por Fábio Luís (90+1m)
Não utilizados: Peiser, Cédric, Nivaldo e Hugo Morais.
Treinador: Pedro Emanuel

FC PORTO: Bracali; Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando; Moutinho e Belluschi; Hulk, Walter e Varela.
Substituições: Belluschi por James Rodriguez (59m), Varela por Kléber (68m), João Moutinho por Defour (68m)
Não utilizados: Helton, Mangala, Souza e Djalma.
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-0
Golos: Marinho 64m; Adrien Silva 81m; Diogo Valente 89m

Disciplina: cartão amarelo a Otamendi 55m; Belluschi 59m, Rolando 61m, Hulk 82m; Ricardo 90+1m

Ponto de Situação

10 vitórias, 4 empates, 4 derrotas
40 golos marcados, 18 golos sofridos

Que vergonha...

Neste momento, para não me exceder nas palavras, apenas isto. Que vergonha. Que humilhante. Só espero ouvir uma palavra do pseudo-treinador na conferência de imprensa dentro de instantes: DEMITO-ME!

Que vergonha! Que humilhante!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jogo 17 - Olhanense, 0 x FC Porto, 0 - Uma nulidade!


A imagem da desilução, do mau ambiente: Palito de cabeça baixa, o treinador não aponta a direcção, aponta de forma difusa.

Difusa é como anda a equipa, como se tem percebido. Maus resultados, mau futebol, mau ambiente. A espiral tem sido negativa e em queda acentuada nos últimos 2 meses. Desde o dia 18 de Setembro que temos vindo a apontar para o problema futuro que o treinador se estava a tornar. Primeiro, apenas o Dragão. Então eu ainda dava um certo tempo para me mostrar que ele tinha aquilo que é preciso para treinar o FC Porto - infelizmente, foi por pouco tempo e 10 dias depois, na ressaca da derrota em S. Petersburgo, já apresentava dúvidas sobre VP.

Daí que neste momento simplesmente não perceba porque é que Pinto da Costa continua a segurar VP no cargo no ano do maior investimento da história do clube. Que depois de ganhar a Liga Europa, estava claramente a apostar numa época europeia fantástica. E, neste momento, nem superioridade clara a nível nacional tem, encontrando-se quase por mero acaso ainda na liderança da liga portuguesa e quase afastado da Liga dos Campeões a 2 jogos de terminar a fase de grupos...

Sobre o jogo, nem tenho nada a dizer. Foi tão fraco, tão mau, tão falho de ideias e futebol, que não há nada a dizer. Quando um treinador do futuro queira mostrar o que não quer do seu FC Porto, só tem de lhe mostrar este jogo - mau a defender, sem ideias no meio campo, não criando oportunidades de golo no ataque. Uma nulidade absoluta.

Os jogadores, como se vê bem na TV (e não é preciso ser em HD para, como dizia a publicidade, ver as olheiras deles) não estão bem psicologicamente - as derrotas, o mau futebol, as ideias atabalhoadas do treinador têm feito caminho no destroçar da equipa. O mau momento físico é também notório: a equipa não pode com uma gata pelo rabo. As opções do treinador também se têm mostrado desajustadas: a não inscrição de Walter, a não aposta em Alex Sandro ou Iturbe, a aposta em Kleber que tem de melhorar a recepção da bola para se poder afirmar na equipa sem que esta perca tantas bolas e obrigue o meio campo a um desgaste grande na recuperação delas, a constante troca de posição de alguns jogadores (Guarin nunca se sabe se é 6 ou 8, Moutinho já passou por todos os lugares do meio campo, James não se sabe se é extremo ou 10, as constantes alterações de centrais...) e a experimentação constante no 11 inicial são razões que concorrem, em conjunto com as anteriores, para o momento que apresentamos.

Agora, o que fazer?

Despedir ou manter VP?
Na minha opinião, este seria o momento ideal para renovar o comando técnico da equipa. Um novo preparador, um novo adjunto mais ligado ao clube e um excelente preparador físico teriam 2 semanas para "limpar" as mentes do plantel e inverter o percurso descendente que a equipa vem a tomar desde o empate em Santa Maria da Feira.
Cada dia que passa, é um dia a menos para esse trabalho ser feito e é um dia de vantagem aos adversários que oferecemos.
A manutenção deste treinador e restante equipa técnica irá levar à manutenção do actual estado de coisas. Poderá melhorar a espaços, mas não vai ser muito melhor que isto. Não me acredito que o treinador tenha capacidade para dar a volta à situação instalada. Não tem garra no discurso, não tem os jogadores do lado dele, não tem também boa parte do público do lado dele.

Eu, da minha parte, já decidi: agora que estão na moda as greves, vou aderir! Contra o Braga, não vou ao estádio. E vou mandar um email à SAD (geral@portosad.pt ou angelino.ferreira@fcporto.pt) a informar disso mesmo: a minha ausência desse jogo deve-se apenas a GREVE por não concordar com a política seguida pela SAD no que toca à questão da equipa técnica ser mantida perante o descalabro que se assiste a cada jogo, tal como a orquestra do Titanic que continuava a tocar enquanto o barco afundava.

Revolução técnica, já!

FICHA DE JOGO

Olhanense-FC Porto, 0-0
Liga 2011/12, décima jornada
5 de Novembro de 2011
Estádio José Arcanjo, em Olhão
Assistência: 3275 espectadores

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha

OLHANENSE: Fabiano Freitas; Mexer, Maurício, André Pinto e Ismaily; Cauê e Fernando Alexandre; Salvador Agra, Mateus e Nuno Piloto; Wilson Eduardo
Substituições: Mateus por Rui Duarte (68m), Wilson Eduardo por Ivanildo (81m) e Salvador Agra por Figueroa (90+2m)
Não utilizados: Ventura, Toy, Vitor Vinha e Dady
Treinador: Daúto Faquirá

FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando e João Moutinho; Hulk, Kléber e James Rodriguez
Substituições: Kléber por Walter (58m), Belluschi por Defour (72m) e Fernando por Guarín (72m)
Não utilizados: Bracali, Varela, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

Disciplina: cartão amarelo a Maurício 4m, Fernando 30m, Rolando 33m, João Moutinho 56m, Salvador Agra 57m, Caue 90+2m

Ponto de Situação

10 vitórias, 4 empates, 3 derrotas
40 golos marcados, 15 golos sofridos

sábado, 5 de novembro de 2011

De que é que está à espera PC???

Mais uma exibição vergonhosa de uma equipa que o ano passado ganhou e jogou...
VP demonstra mais uma vez que o avião é grande demais, para quem apenas era pendura. Depois de uma miserável exibição no Chipre, mais uma aposta na mesma equipa que tão mal tem estado...
Insiste no Mangala, relegando o Xerife para o banco. Insiste em Kléber, que não tem sentido de baliza, nem posicionamento de ponta de lança...
E culmina com um discurso de que não tem nada a apontar aos jogadores, pois eles deram tudo, que fizeram um bom jogo...
Tudo???? A jogar a passo. Numa exibição miserável sem remates para golo...
Não me venha com o discurso de alertar a massa associativa contra os ataques externos... Não somos nenhuns pacóvios, nem descerebrados... Nós vimos os jogos...
Dizer que a equipa rodou a bola??? E que está destroçada no balneário??? Deviam era correr durante o jogo e dar o litro, coisa que não os vimos fazer. E também sabem que têm um treiador que depois de os ver a jogar a passo ainda afirma que nada tem a lhes apontar???
Destroçados estão os adeptos... Que gastam o seu dinheiro e ainda têm de ouvir as palavras de VP...
Ganha vergonha e apresenta a tua demissão... Qualquer substituição que faças, é uma miséria e não altera nada...A equipa não joga e não tem chama...
Podia não marcar golos, mas criava ocasiões... Só lhe falta Falcão em relação à época passada... Por isso o jogo deveria ser o mesmo... A diferença é que VP é um Jesualdo com menos anos... E se não se muda rápido, o final será mau... mesmo muito mau...
Será que VP não vê o mesmo jogo que nós???
FODA-SE...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Jogo 16 - Apoel, 2 x FC Porto, 1 - A humilhação!

Aquilo que muitos previam e não queriam sequer pensar, aconteceu.



E de forma humilhante. Perder com uma equipa do Chipre é uma humilhação.

E a forma como (não) jogaram, como demonstram má forma física, como não souberam ser uma equipa na procura das soluções para ultrapassar os problemas que surgiam faziam antever, quase desde o principio, que este iria ser o desfecho.

Ainda cheguei a acreditar, crente como sou, que o empate a 3 minutos do fim seria o necessário para termos "o mal menor". Errei. Sofremos novo golo. E perdemos, e perdemos muito justamente. Não foi azar, não foi o árbitro, não foi por acaso.

Sobre o jogo, o que dizer? A primeira parte, dominados por uns incipientes cipriotas. Disse VP: "muito competitivo na primeira parte mas não muito bem jogado". Tem razão na parte da qualidade do jogo, mas não na parte do competitivo. Qualquer equipa com um pouco de estaleca teria dominado os cipriotas na primeira parte, que andou muito longe de ser competitiva. Chegarmos ao intervalo a perder foi normal, porque Mangala já estava a mostrar há muito defeitos de juventude. Continuo a pensar que ele tem excelentes qualidade - mas também o Tiago Ferreira tem e não custou "n" milhões e nos faz estar nas manchetes dos jornais como maus pagadores! Mangala precisa de tempo e rodagem para ser o jogador que esperamos venha a ser. O problema é que não temos tempo e espaço no FC Porto para esperar que ele seja esse jogador - tem de ser emprestado. O que o FC Porto precisava no início da época era um grande central - no imediato! Não para o futuro.

Na segunda parte, a equipa melhorou. Mas mesmo assim, não conseguiu, em 90 minutos, construir um lance de golo claro. A entrada de James foi tardia e a entrada de Guarin foi inconsequente. Já a entrada de Defour nada trouxe de novo à equipa. O empate, quase milagroso e num penalti duvidoso, aconteceu em cima do fim, no que parecia ser o "mal menor".

A equipa não conseguir oportunidades de golo contra o APOEL é grave. Demonstra muitos problemas: falta de fio de jogo, falta de coesão, pouca concentração, pouca união. Isto reflecte, quanto a mim, pouco e mau trabalho à semana. E isso não é um problema de pouca aplicação dos jogadores - que devem andar tão motivados como nós - é apenas e só um problema de gestão. E quem é que faz a gestão e planificação dos treinos? Quem estuda e pensa nas tácticas para o adversário seguinte?

Em resumo, o reinado de VP acabou hoje. Pelo menos, para os adeptos. Basta ver os vários foruns da net sobre o FC Porto e percebe-se isso mesmo, perdeu-se a confiança e mesmo aqueles que ainda depositavam uma réstia de confiança nele, hoje perderam-na.

Perdida está também a qualificação para os oitavos de final - não só não depende de nós como ainda depende de uma série de resultados conjugados para acontecer. E a jogar assim, começo a duvidar se no final dos 6 jogos temos garantido algo melhor que o 4º lugar...

Pinto da Costa tem agora duas opções. Manter o discurso da confiança no treinador, que já ganhou um titulo e que vai em primeiro no campeonato. Ou olhar para o problema de frente e, enquanto ainda vai em primeiro no campeonato e pode seguir para a Liga Europa, mudar a gestão da equipa. O campeonato vai parar depois deste fim de semana devido aos compromissos da selecção. Melhor momento, não há, para o efeito. É agora ou estará toda a época, bem como o enorme investimento, perdido.

FICHA DE JOGO

APOEL-FC Porto, 2-1
UEFA Champions League, grupo G, quarta jornada
1 de Novembro de 2011
Estádio GSP, em Nicósia
Assistência: 22.301 espectadores

Árbitro: Gianluca Rocchi (Itália)
Assistentes: Luca Maggiani e Elenito Di Liberatore
Quarto árbitro: Andrea Gervasoni
Assistentes adicionais: Mauro Bergonzi e Andrea De Marco

APOEL: Pardo; Poursaitides, Oliveira, Paulo Jorge e Soloumou; Hélio Pinto, Nuno Morais e Manduca; Charalambides «cap.», Ailton e Tricovski
Substituições: Aliton por Jahic (77m), Tricovski por Solari (85m) e Manduca por Alexandrou (90m+2)
Não utilizados: Kissas, Kaká, Belaid e Satsias
Treinador: Ivan Jovanovic

FC PORTO
: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Kléber e Varela
Substituições: Fernando por Guarín (60m), Varela por James (60m) e Belluschi por Defour (76m)
Não utilizados: Bracalli, Djalma, Sapunaru e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Ailton (42m, g.p.), Hulk (89m, g.p.) e Manduca (90m)
Disciplina: cartão amarelo para Varela (3m), Mangala (42m), Poursaitides (62m), Manduca (76m) e Charalambides (90m+2)

Ponto de Situação

10 vitórias, 3 empates, 3 derrotas
40 golos marcados, 15 golos sofridos

A vergonha que nos fazem passar...

Não é merecedora de mais do que três linhas...
Tal como já o venho dizendo, este Vítor Pereira rivaliza com Jesualdo Ferreira...
Os dois juntos não dão meio...
Muito poderia falar aqui, mas já está tudo dito...
Com este treinador, só para consumo interno e muito sofrível... na época com maior orçamento de sempre...
RUA...