quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jogo 35 - FC Porto, 2 x Feirense, 0 - Duas caras, muito sofrimento



Mais um jogo de sofrimento.

Ausente na primeira parte, o FC Porto teve de sofrer, e com ele os seus adeptos, para ultrapassar o seu adversário de hoje. Depois de 10 minutos iniciais sofríveis, os restantes 35 minutos da 1ª parte foram pavorosos. Basta referir que o primeiro remate do FC Porto direccionado à baliza adversária foi aos 37 minutos... até lá, muita lentidão, muito pouco esclarecimento, muito pouca vontade, muito pouco empenhamento. Ao intervalo, por muito que custe dizer, o resultado era justo.

Depois do intervalo, finalmente, o FC Porto lembrou-se que estava num estádio, neste caso o seu, e que tinha um jogo pela frente para ganhar. E entrou com velocidade, fez vários remates, com perigo, e rapidamente se percebeu que o resultado ia virar. Mas com o passar dos minutos e a ausência do golo tranquilizador, todo o estádio, jogadores incluídos que começaram a discutir dentro de campo, se impacientou.

De tal forma que mesmo Hulk teve o golo nos pés com uma grande penalidade acabou por desperdiçar o momento - ele que já não marca desde 21 de Dezembro, contra o Paços de Ferreira e de grande penalidade - aumentando ainda mais a dose generalizada de nervosismo.

Felizmente, ao minuto 67, James fez o que melhor sabe: um centro com conta, peso e medida para a cabeça de um colega na área (neste caso, Maicon) que finalmente desfez o nulo e colocou o FC Porto em vantagem e novamente na liderança do campeonato, 45 dias depois de a ter perdido ao fim de mais de um ano. O resto do jogo, até porque o FC Porto estava em vantagem numérica também, apesar de num ritmo anormalmente baixo, serviu apenas para confirmar a vantagem com o segundo golo apontado por James depois de uma magnifica jogada do conjunto, um cheirinho da época passada...

E agora, de novo no comando, temos o jogo da época, a primeira de nove finais que teremos para poder vencer o campeonato. E no estádio das velas! Impõem-se, mais do que nunca, que eles joguem como se não houvesse mais nenhum jogo para jogar - que saiam rotos do campo, mas vitoriosos. Apetece-me dizer que o primeiro a sair de campo desligue a luz e ligue a rega... nós já estamos habituados e não nos importamos de festejar às escuras e com água à mistura!

Faltam menos de 48 horas...

FICHA DE JOGO

FC Porto-Feirense, 2-0
Liga, 20.ª jornada
26 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 34.229 espectadores

Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
Árbitros assistentes: Luís Ramos e Pais António
Quarto árbitro: André Gralha

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Janko e Varela
Substituições: Varela por James (29m), Sapunaru por Djalma (66m) e João Moutinho por Defour (77m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Varela, Luciano (cap.) e Serginho; Sténio e Cris; Miguel Pedro, Hélder Castro e Diogo Cunha; Buval
Substituições: Miguel Pedro por Bamba (71m), Diogo Cunha por Fonseca (77m) e Cris por Thiago Freitas (85m)
Não utilizados: Douglas, Anderson, Stopira e André Fontes
Treinador: Quim Machado

Ao intervalo: 0-0
Golos: Maicon (67m) e James (72m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (42m), Hélder Castro (44m), Fonseca (78m)
Cartão vermelho: Luciano (57m)


Ponto de Situação


22 vitórias, 6 empates, 7 derrotas
70 golos marcados, 33 golos sofridos

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

E de hoje a uma semana, como vai ser?

Apesar de jogar no domingo contra o Feirense, neste momento boa parte do pensamento dirige-se já para o jogo da próxima sexta contra os lampiões.

Porque, em bom rigor, esse é o jogo decisivo, do tudo ou nada.

Uma derrota do FC Porto no estádio das velas coloca-o, sejamos pragmáticos, a disputar o 2º lugar e consequente apuramento directo para a LCE da próxima época com o Braga, num crescendo de forma e que nos ameaça, jornada atrás jornada, de nos remeter (novamente) para o 3º lugar da tabela final.

Um empate deixa a equipa na mesma diferença pontual e a depender dos lampiões terem uma escorregadela até ao final da época, sendo que poderá deixar ainda o Braga a um mísero ponto de distância, numa enorme pressão.

A vitória poderá significar o retomar da liderança e um embalar para o título, apesar dos então dois perseguidores estarem à perna de uma escorregadela nossa...

A questão é: como vai o FC Porto se apresentar a 2 de Março?

E isto é relevante porque, neste momento, o FC Porto tem 9 jogadores convocados para jogos que se vão realizar na 4ª feira antes desse grande jogo - isto é jogarão cerca de 48 horas antes do desafio que pode ditar o destino de uma época. Vejamos:
* Rolando
* Moutinho
* Varela
* Hulk
* Alex Sandro
* Defour
* Cebola
* Janko
* James

Destes, é sabido que James vai falhar o jogo, pois o seu encontro realiza-se no México e com a diferença horário acontecerá já na madrugada de 5ª feira, 1 de Março, pelo se que seria impossível ele chegar em tempo útil e condições físicas para alinhar na 6ª à noite pelo FC Porto.

Para além disso, Danilo, Mangala e Otamendi estão lesionados, sabendo-se já que o brasileiro não jogará, sendo que o francês é para mim uma enorme dúvida que possa jogar e o argentino a ver vamos...

Assim, restam os seguintes jogadores para trabalharem durante a semana e estarem "frescos" para o jogo:
* Helton
* Bracali
* Kadu
* Sapunaru
* Maicon
* Palito
* Fernando
* Lucho
* Iturbe
* Djalma
* Kléber

Ou seja, sabendo que 2 são guarda-redes suplentes (Bracalli e Kadu) e que Iturbe e Kléber são cartas fora do baralho das opções normais de VP, nem uma equipa completa dá para montar. Logo, no mínimo terão de ser utilizados ou jogadores recuperados de lesões (Otamendi e Mangala, se o conseguirem até lá) ou jogadores com largos minutos de jogo nas pernas 48 horas antes e viagens de avião à mistura.

Já os lampiões, estão numa situação bem mais confortável: os portugueses convocados são suplentes habituais. E têm "apenas" 2 brasileiros, 1 belga e 1 espanhol convocados para além destes.

Até neste aspecto eles têm a sorte do lado deles esta época. É que posto isto, vai ser preciso muito mais do que apenas competência para vencer esse jogo: vai ser preciso inteligência na forma de jogar e uma dose de sorte para que tudo corra bem...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Jogo 34 - Manchester City, 4 x FC Porto, 0 - A vergonha na hora do adeus

Noite negra, não para esquecer, mas para recordar por muito tempo, de forma a ter a certeza que a lição foi aprendida: defender mal, desconcentração, protestar inutilmente - tudo isto concorre para perdermos e por muitos...

A equipa nem jogou mal, se tirarmos os primeiros 22 segundos e os últimos 14 minutos. O problema é que o futebol são 90 minutos mais os que o árbitro quiser dar e a equipa tem de se manter concentrada do primeiro apito até que o árbitro apite 3 vezes... o que não foi, claramente, o caso de hoje!

Para além disso, de nada serve dominar, controlar e jogar se depois nas desconcentrações defensivas deixam marcar e se não rematam à baliza, sendo que das poucas vezes que o fazem nota-se a ausência do ponta de lança...

Por outro lado, hoje acho que Hulk nem jogou muito mal - pelo menos, comparando com o jogo da 1ª mão - e foram dele ou passaram por ele as jogadas mais perigosas todas do FC Porto, apesar de um ou outro momento menos bom - mas acho que não foi por ele que perdemos hoje. Esperava ver um FC Porto com um desenho táctico diferente (pensei que VP fosse apostar nos 4 médios que dispõe para combater o duplo pivot e os 3 médios do City) e uma frente com Hulk sobre a direita e Cebola sobre a esquerda. Não o fez e não sabemos até que ponto poderia ter resultado isto, mas o golo aos 22 segundos acabou com o jogo e a eliminatória logo ali.

Voltando ao principio, sei que se era difícil o jogo de hoje, várias coisas concorreram para que ficasse ainda mais - a desconcentração da equipa, os protestos escusadíssimos que valeram a maior parte dos amarelos e os proverbiais falhanços defensivos que são meio golo e que, contra equipas deste gabarito, dão golo na certa. Tudo isto, treina-se. E ser recorrente nestas críticas esta época é sinal que o treino ou não existe ou não resulta...

Resultado: mais uma humilhação em Inglaterra. Por melhor imagem que o jogo tivesse transmitido do futebol da equipa, o resultado é uma vergonha. E, mais uma vez, a culpa vai morrer solteira ou, na versão do VP, será com toda a certeza em exclusivo dos jogadores... Como bem diz Luís Sobral no seu comentário no MaisFutebol: "A eliminatória era difícil à partida, mas o F.C. Porto foi responsável por acentuar a distância e a diferença. Não teve dimensão para a Liga dos Campeões e também não teve capacidade para se parecer sequer com uma das melhores equipas da Liga Europa.
Para Vítor Pereira, este foi um F.C. Porto «de grande qualidade». O treinador saiu da Liga Europa com queixas da arbitragem, insinuações sem sentido e a frase que marca: o resultado «é uma mentira». Não podia discordar mais. Não se tratou de uma mentira mas sim de uma verdade dolorosa. E talvez fosse uma boa altura para o treinador a enfrentar. Antes que alguém o faça por ele.
"



Por último, a imagem da noite: AVB ao lado direito de PdC na bancada e entre este e Reinaldo Teles. Julgo que não vai ser significado de coisa nenhuma, a não ser o aumento de pressão sobre o VP e uma forma, inteligente, do PdC dizer-lhe que acabou o seu tempo no FC Porto. PdC não o vai despedir antes do Verão, mas estará, com toda a certeza, à espera de receber a carta de demissão do VP na noite de 2 de Março depois da próxima vergonha... A dúvida é: o senhor que se segue será Domingos, Pedro Emanuel ou Jorge Costa (que está a fazer um bom campeonato na Roménia)?

FICHA DE JOGO


Manchester City - FC Porto, 4-0
Liga Europa, 16-avos-de-final, 2.ª mão
22 de Fevereiro de 2012
Estádio Cidade de Manchester, em Manchester
Assistência: cerca de 40 mil espectadores

Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha)
Árbitros assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel
Quarto árbitro: Marco Fritz
Árbitros assistentes adicionais: Florian Meyer e Deniz Aytekin

MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Aguero
Substituições: Barry por Milner (78m), Nasri por Dzeko (69m) e sdf por dfd (88m), Aguero por Pizarro (80 m)
Não utilizados: Pantilimon, Zabaleta, Savic e Balotelli
Treinador: Roberto Mancini


FC PORTO
: Helton; Maicon, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Otamendi por Sapunaru (63 m), Varela por Rodríguez (63 m), James por Defour (80 m)
Não utilizados: Bracali, Tomás, Djalma e Kléber
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0
Golos: Aguero (1 m), Dzeko (76 m), Silva (84 m), Pizarro (86 m)
Cartão amarelo: Rolando (14 e 76 m), Lucho González (14 m), Otamendi (27 m), João Moutinho (30 m), Toure (67 m)
Cartão vermelho: Rolando (76 m)

Ponto de Situação

21 vitórias, 6 empates, 7 derrotas
68 golos marcados, 33 golos sofridos

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Jogo 33 - Setúbal, 1 x FC Porto, 3 - noite fria e futebol cinzento, valeram os 3 pontos



Ganhamos, que era o que interessava. E o comentário podia acabar aqui mesmo, porque não há muito mais a dizer.

Esforçando-me (coisa que o FC Porto não fez no jogo) poderei acrescentar algumas coisas ao futebol cinzento que foi praticado.

Que Janko continua a marcar (3 jogos, 3 golos) e a mostrar serviço que Kléber foi incapaz de assegurar durante meia época. Que Alex Sandro, mostrando bons pormenores, aparenta estar sem ritmo de jogo e sem muita confiança - e vai ser lançado às feras do City por castigo do Palito - num jogo que o pode marcar para o bem (espero eu) ou para o mal... Que Moutinho continua a ser o motor. Que VP continua o mesmo imbecil - ainda ecoam na minha cabeça as palavras do repórter de campo a dizer que do banco do FC Porto vinham ordens para acalmar o ritmo de jogo (quando ele já era nulo...) e os gestos que fez a indicar para o Varela, salvo o erro, recuar mais...

A maior surpresa foi mesmo o regresso de Sapunaru aos eleitos para a equipa inicial, desde Outubro que não jogava e finalmente o Maicon foi para o lugar dele: o banco!

No restante, o golo madrugador do Janko serviu para a equipa serenar e a atitude do Setúbal ajudou, pelo que o 2-0 foi natural, a consequência de uma equipa que procurava o golo, em passo lento, mas que era a única em campo que fazia por isso e que, grande surpresa, foi apontado por Fernando na passada num lance de contra-ataque após assistência excelente de Hulk.

Depois, a equipa resolveu poupar-se (penso que por ordem do banco, como já se disse) e aconteceu o normal: sofreu um golo de livre directo, exemplarmente apontado, mas na sequência de uma falta desnecessária.

Quando nós todos começamos a tremer a pensar no que aí vinha, 4 minutos depois Varela e Cebola construíram o 3º golo e que serenou novamente a equipa, que confirmou assim a pressão sobre os lampiões que, neste momento, jogam e perdem em Guimarães a poucos minutos do final do jogo - o que a confirmar-se irá relançar o campeonato novamente, fincando o FC Porto a depender de si próprio novamente para revalidar o título: "só" tem de ganhar todos os jogos que faltam até ao final da época...

FICHA DE JOGO

Vitória de Setúbal-FC Porto, 1-3
Liga, 19.ª jornada
19 de Fevereiro de 2012
Estádio do Bonfim, em Setúbal

Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Árbitros assistentes: José Braga e Valter Rufo
Quarto árbitro: Luís Catita

VITÓRIA DE SETÚBAL: Ricardo; Ney Santos, Ricardo Silva, Amoreirinha e Miguelito; Djikiné, Hugo Leal, Bruno Amaro e Neca; Targino e Meyong
Substituições: Neca por Bruno Gallo (37m), Djikiné por Rafael Santos (46m) e Targino por Severino (85m)
Não utilizados: Diego, Igor, Tengarrinha e Gonçalo
Treinador: José Mota

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Hulk, Janko e Varela
Substituições: Lucho por Defour (59m), Hulk por Rodríguez (67m) e João Moutinho por James (67m)
Não utilizados: Bracali, Djalma, Kléber e Maicon
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-2
Golos: Janko (3m), Fernando (26m), Meyong (75m), Varela (79m)
Cartão amarelo: Ney Santos (14m), Amoreirinha (22m), Sapunaru (69m), Otamendi (74m) e Bruno Amaro (82m)

Ponto de Situação

21 vitórias, 6 empates, 6 derrotas
68 golos marcados, 29 golos sofridos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Jogo 32 - FC Porto, 1 x Manchester City, 2

Começou bem o jogo. Foram os melhores momentos de futebol que vi esta época. Até ao golo.



Depois, um idiota, de pé junto ao banco do FC Porto, mandou a equipa recuar com violentos gestos, proibiu Danilo de passar do meio campo.

Até aos 27 minutos, momento em que Varela marcou na conclusão (à ponta de lança!) de um centro de Hulk, o FC Porto mandou em campo, trocou bolas, progrediu em tabelas, centrou, ganhou cantos, pôs o City a cheirar a bola e pressionava muito e alto quando perdia a bola - nunca como nesses minutos o FC Porto se pareceu com o da época passada... Foi de tal forma, que aos 16 minutos perguntei ao meu pai: "estes é que são os líderes da Liga Inglesa que custam quase 400 milhões?"

Depois, o golo. E foi aí que começamos a perder a jogo!

Porque quando VP se apanha a ganhar, recua, amedrontado, inibe os jogadores de subirem, oferece o controlo do jogo ao adversário à melhor maneira de Jesualdo. E pela reacção dos jogadores após o intervalo, seria capaz de dar o cú e mais 5 tostões em como o VP repreendeu os jogadores por não defenderem e por subirem nos minutos após o golo e até ao intervalo. E eles aninharam e fizeram a vontade ao chefe... com os resultados que vemos!

Muito mau foi também a lesão de Danilo. 18 milhões que passaram do banco para o estaleiro... Não se podendo saber a gravidade da mesma ainda, tudo indica que será muito grave e a correr bem não joga mais esta época. A correr menos bem, perde a próxima pré-época. A correr mal, volta em 2013... (olhem para o Emídio Rafael, por exemplo, ou para o Pedro Emanuel). Menos mau terá sido a lesão de Mangala, que parece ter sido apenas uma entorse, umas semanitas e estará como novo...

Mas voltando ao jogo, a 2ª parte foi um desastre total. Tacticamente, falhou a toda a prova ao dar o jogo ao City. Fisicamente, percebeu-se que a equipa foi-se abaixo na 2ª parte. Desportivamente, sofreu dois golos e perdeu Palito para a 2ª ronda.

Agora, resta esperar que na 2ª ronda o milagre, o impossível se torne realidade. Se bem que, com VP a treinar, estaremos mais perto de um afundanço tipo "Arsenal" do que de um milagre...

Que tristeza, ter a vitória na mão e deixá-la fugir assim...

FICHA DE JOGO

FC Porto
-Manchester City, 1-2
Liga Europa, 16-avos-de-final, 1.ª mão
16 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 47.417 espectadores

Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia)
Árbitros assistentes: Bahattin Duiran e Mustafa Eyisoy
Quarto árbitro: Suleyman Abay
Árbitros assistentes adicionais: Hüseyin Göcek e Bülent Yildirim


FC PORTO
: Helton; Danilo, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Danilo por Mangala (22m), Varela por Kléber (77m) e Mangala por Defour (89m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Djalma e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira

MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Balotelli
Substituições: Balotelli por Agüero (78m), Silva por Kolarov (82m) e Nasri por Zabaleta (88m)
Não utilizados: Pantilimon, Pizarro, Dzeko e Savic
Treinador: Roberto Mancini

Ao intervalo: 1-0
Golos: Varela (27m), Alvaro (a.g., 55m), Agüero (85m)
Cartão amarelo: Danilo (20m), Yaya Touré (25m), Alvaro (55m), Kompany (59m), De Jong (60m), Barry (61m), Nasri (74m) e Richards (90m+3)

Ponto de Situação

20 vitórias, 6 empates, 6 derrotas
65 golos marcados, 28 golos sofridos

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Jogo 31 - FC Porto, 4 x Leiria, 0


Imagem Facebook FC Porto

E mais uma vitória que, apesar de ser por números expressivos, se revelou bem mais dificil de obter do que demonstra o resultado - afinal, aos 60 minutos, momento Coca-Cola Light do VP em que faz a sua primeira substituição, ainda o marcador estava a zero.

E depois de uma primeira parte gelada como a temperatura, com um Lucho muito próximo do Janko (parecia mais 2º ponta de lança que médio ofensivo) e com um Danilo que não tinha, claramente, autorização para subir na sua ala (felizmente que Palito já se livrou desse espartilho táctico de VP) e com um Varela que apesar de bem, não se mostra a "ferramenta" ideal para abrir latas de conserva defensivas, finalmente entrou James para o seu lugar.

E 6 minutos depois, Janko fez aquilo que um ponta de lança tem de fazer: encostar para dentro da baliza aqueles lances óbvios e que, obviamente, Kléber até agora foi incapaz de o fazer...

Depois de aberta a lata, foi só continuar a facturar, como normalmente sucede. Os minutos seguintes serviram para um pouco de tudo: tabelinhas, cruzamentos, liberdade para o Danilo subir (finalmente) e até para o Djalma ter influência directa num golo, fintando e centrando para uma entrada do Palito pela meia direita da área (!) no golo mais anormal do FC Porto desta época!

De positivo, para além do facto do VP ter metido o James a tempo de resolver o jogo, só o facto de não me lembrar de ver nenhum erro de palmatória defensivo como é quase habitual em todos os jogos, apesar de algumas falhas escusadas.

Veremos o que vai ser o jogo de 5ª contra o City. Confesso que continuo receoso, em especial, das invenções que o VP possa promover para esse jogo... Vamos a ver...

FICHA DE JOGO

FC Porto-UD Leiria, 4-0
Liga 2011/12, 18.ª jornada
12 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.829 espectadores

Árbitro: Rui Silva (Vila Real)
Assistentes: Álvaro Mesquita e Bruno Trindade
Quarto árbitro: Fernando Lopes

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Mangala e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Janko e Hulk (cap.)
Substituições: Varela por James (60m), João Moutinho por Defour (80m) e Hulk por Djalma (84m)
Não utilizados: Bracali, Cristian Rodríguez, Sapunaru e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira

UD LEIRIA: Oblak; Manuel Curto, Haas e Edson; Ivo Pinto, Marcos Paulo (cap.), Ogu e Shaffer; Robinho, Bruno Moraes e Elvis
Substituições: Bruno Moraes por Tiago Terroso (53m), Robinho por Luís Leal (61m) e Elvis por Djaniny (70m)
Não utilizados: Luiz Carlos, Rúben Brígido, Marco Soares e Cacá
Treinador: Manuel Cajuda

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Janko (66m), James (74m), Alvaro (86m) e Maicon (89m)
Cartões amarelos: Varela (27m), Janko (60m), Alvaro (79m) e Ogu (88m)
Cartões vermelhos: Shaffer (48m)

Ponto de Situação

20 vitórias, 6 empates, 5 derrotas
64 golos marcados, 26 golos sofridos

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Jogo 30 - FC Porto, 2 x Setúbal, 0 - Um Janko de Lucho!

Ao 30º jogo, um re-start, um reboot na máquina.

A entrada de Lucho e Janko, chegados a meio da semana e com apenas 4 treinos, titulares hoje, mostram à saciedade a falta que faziam no plantel e como o mês de Janeiro poderia ter sido diferente se eles cá estivessem.

Lucho esteve fora uns dias - haverá alguém que diga que ele esteve 2,5 épocas em Marselha?, ele jogava no meio campo quase como se nunca de lá tivesse saído! A classe e categoria do jogador - o melhor a jogar em Portugal - são como o algodão: não enganam! Os passes teleguiados, o saber estar em campo, a cabeça bem levantada, o ocupar o espaço que vai do meio-campo até à entrada da área na zona central e à direita e, para terminar em beleza, o golo fantástico que marcou. Lucho é um luxo, é grande, é enorme e com Moutinho ao lado, que grande meio campo!

Já Janko é um caso diferente. Não é um Falcao que vinha atrás buscar jogo e tinha talento fantástico, nem é um Jardel que na área era simplesmente letal, em especial de cabeça, com uma sensibilidade única para saber onde a bola ia cair. Mas, órfão como a equipa está de um ponta de lança, é uma excelente opção: não me pareceu letal, mas eficaz q.b., não me pareceu tecnicamente dotado, mas razoável para marcar de primeira, como o fez. E hoje era bonito ver os extremos e os laterais a centrar bolas para a área e ver que tinham um destinatário: Janko.

Não podíamos pedir melhor estreia de ambos, resolvendo o jogo com os golos da vitória!

Danilo, menos exuberante, cumpriu bem o papel de lateral direito - não de defesa direito... - e acompanhou bem o ataque sem comprometer a defesa. Com ele na direita e Palito na esquerda, ganhamos dois médios que apoiam o ataque e não comprometem a defesa, por norma.

Sinal de maior preocupação foi a lesão de Fernando, aparentemente traumática e espero que nada de grave, mas que, neste momento em que o meio campo está mais curto de jogadores (saída de 2 e entrada de apenas 1) me deixa a pensar se o Castro não deveria ter regressado...

Quanto ao jogo em si, foi agradável, mas o Setúbal nunca foi adversário à altura do FC Porto - daí se justificar a posição que ocupa no campeonato. Bracali teve alguns pormenores menos bons, não sei se demonstrativos de menor qualidade ou simplesmente de falta de rodagem - a questão é que ele não me inspira muita confiança.

Varela esteve ao nível a que nos tem habituado nos últimos jogos, tal como Cebola que voltou a demonstrar a garra e combatividade a que conhecemos. São duas boas "aquisições" para o que resta da época, sem dúvidas.

Defour cumpriu e os centrais, não tendo sido postos à prova verdadeiramente, ainda permitiram um lance ofensivo que culminou numa bola na barra. Esta situação tem sido recorrente esta época, independentemente dos centrais usados, e não vejo forma do treinador corrigir, minorar ou resolver o problema e é uma das coisas que mais me preocupa no momento e uma das minhas principais razões de suspeita da falta de capacidade de VP.

Desta forma, com a preciosa ajuda dos reforços de inverno, o FC Porto qualificou-se para a meia final onde, quase de certeza, irá defrontar no Estádio das Velas, agora rebaptizado Estádio da Lucy, os lampiões. Será que é desta que vamos conseguir vencer esta competição?

FICHA DE JOGO

FC Porto-Vitória de Setúbal, 2-0
Taça da Liga, Grupo D, 3.ª jornada
5 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.303 espectadores

Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Árbitros assistentes: Paulo Vieira e Tomás Santos
Quarto Árbitro: António Moreira

FC PORTO: Bracali; Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho (cap.); Varela, Janko e Rodríguez
Substituições: Fernando por Defour (36m), Rodríguez por James (63m)) e Alex Sandro por Alvaro (63m)
Não utilizados: Kadú, Kléber, Sapunaru e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL: Matos; Ney, Ricardo Silva (cap.), Igor e Miguelito; Bruno Amaro, Neca e Hugo Leal; Jorge Gonçalves, Meyong e Kiko
Substituições: Kiko por Targino (46m), Hugo Leal por Djikiné (73m) e Jorge Gonçalves por Rafael Lopes (79m)
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Pedro Mendes e Reyes
Treinador: Bruno Ribeiro

Ao intervalo: 1-0
Golos: Lucho (23m), Janko (67m)
Cartão amarelo: Jorge Gonçalves (72m), Ney (82m) e Bruno Amaro (87m)

Ponto de Situação

19 vitórias, 6 empates, 5 derrotas
60 golos marcados, 26 golos sofridos