terça-feira, 6 de abril de 2004

A PÁSCOA E O SISTEMA

O último fim de semana trouxe-nos com toda a pujança o sistema e a Páscoa. Em Braga, mais um espectacular mergulho piscineiro (de fazer inveja a Greg Louganis) valeu mais um penalty. Condimenta-se com mais duas expulsões e voilá (já estou a treinar o francês par amanhã): o sistema no seu esplendor, a garantir a típica vitória lagarta. Mais cinco minutos de jogo e o Braga empatava e era o diabo. Tinham que expulsar mais alguém...

Trouxe-nos também a Páscoa, encarnada (credo, que raio de palavra) no nosso querido Porto. De facto, todos sabemos que a Páscoa é um feriado nacional e que calha a um Domingo. Só não se sabe bem é quando calha,pois varia de ano para ano. É como o Porto: perde para o campeonato uma vez por ano, só não se sabe bem quando. E também é ao fim de semana. O resultado é que ambos são uma festa nacional ansiosamente aguardada ano após ano. Por isso, eu reinvindico aqui ao nosso Governo a elevação das nossas derrotas à categoria de feriado nacional. Se a Páscoa é, isto também deveria ser. E proporciona muito mais alegrias ao País, como se comprovou pelas aberturas de todos os telejornais televisivos e radiofónicos na sexta à noite.

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