Os lagartos apresentaram ou apresentarão como treinador para a próxima época José Peseiro. Logo foi apelidado de novo José Mourinho, desde a TSF aos vários lampiões. Assim, desde logo eu concluo, utilizando todos os adjectivos usados para definir (até se ir embora) o genial Mourinho, que Peseiro é arrogante, não sabe perder, não sabe ganhar, desrespeita os adversários e rasga camisolas... Ah, e é tradutor! Ou, adaptado à sua realidade e uma vez que o Moçambicano é novamente o capataz do cheché, Peseiro era o Servente do Capataz Moçambicano. Confuso? Talvez não...
Na óptica de portista, já me conformei quanto aos dois anos que aí vêm. Pois Peseiro, clone de Mourinho, vai certamente vencer em dois anos uma Liga dos Campeões, uma Taça Uefa (se não apanhar o Gençlebriligui), dois campeonatos, uma taça e uma supertaça. Nós ficaremos com as sobras.
Apesar disso, em relação ao Servente do Capataz Moçambicano, fico muito contente que para lá tenha ido. Assim, mais uma razão para destilar tudo o que tenho contra ele. E o que é que eu tenho contra ele? Pois bem, quando os peseteiros vieram jogar às Antas, entrevistaram os queridos paizinhos do Servente. Que disseram que queriam que os peseteiros ganhassem porque o filho fazia parte da equipa técnica. Até aqui, tudo bem, nada a dizer. Mas, orgulhosamente, a seguir acrescentaram que, para além do mais, detestam o Porto e portanto torceriam sempre pelos peseteiros. Pois bem, Srs. Peseiro, preparem-se que durante dois anos os senhores, mais o vosso querido filhinho, vão ter muitas mais razões para nos detestarem...
E para não dizerem que não sou vosso amigo, dou-vos um conselho de graça - o mesmo que Rainieri deu ao nosso José. É bom que o vosso menino tenha um bom advogado. É que parece que para as bandas de Alcochete paira um qualquer sistema que faz com que se despeça litigiosamente todos os treinadores que por lá passam. Ao ritmo de um por ano.
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