quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Como não entro na polémica sobre o Presidente

uma vez que ambos os que aqui discutem ideias têm pontos de vistas com as quais concordo, recordo a crónica de ontem do MST (Miguel Sousa Tavares) sobre o treinador do Porto, subscrevendo-a.

"1- (...)
2- Ex aequo com o Sensacional da Madeira, na segunda posição, está o FC Porto, graças à vitória obtida em Paços de Ferreira, à custa de um bom quarto de hora inicial, mais um rasgo de inspiração de Quaresma, e depois mais de uma hora de futebol soporífero (e em que, diga-se em abono da verdade, o adversário conseguiu fazer ainda pior, não tendo criado uma única oportunidade de golo em todo o jogo).
Com essa desmaiada vitória, Co Adriaanse saiu vivo, depois da inacreditável barracada que fez em Milão, onde não houve asneira que não tenha ensaiado, arrastando a equipa uma vez mais para a derrota e desmentindo todas as suas teses sobre o futebol de ataque.
A grande verdade é que hoje ninguém é capaz de prever o que vai fazer o FC Porto, jogo a jogo. Ninguém é capaz de prever, sequer, qual vai ser o sistema de jogo, a estratégia, a equipa.
Manifestamente, Adriaanse está à toa, com tiques de ditador desnorteado e perdido — como aliás vai sendo bem visível na própria expressão da sua cara, durante os jogos.
Jogadores que eram indiscutíveis desaparecem de repente, como se excomungados no acto: já calhou a vez a Postiga, Raul Meireles, Paulo Assunção, Ricardo Quaresma, César Peixoto, Ibson, Lizandro López, Ricardo Costa, Bruno Alves, e agora, McCarthy e Diego.
Em contrapartida, outros que acumulam desastre sobre desastre, como Bosingwa e Jorginho, mantêm-se de pedra e cal... até que ele acorde um dia mal disposto ou com um ataque de lucidez e os varra de imediato para a equipa B ou arredores.
Nesta completa roleta-russa em que se transformou a definição de um onze-base (?), ninguém consegue entender os critérios das entradas e saídas, se o homem prefere jogar com dois pontas-de-lança ou só um, com dois extremos, um ou nenhum, com dois, três, quatro ou cinco médios, com dois ou com três centrais. A única coisa segura é que joga só com um guarda-redes, porque isso não pode evitar.
Aos poucos, Adriaanse está a tornar-se no factor de perturbação da equipa.
E eu que tanta esperança tinha nele...
3-(...)"

Também eu, Miguel, também eu...

2 comentários:

MacGowan disse...

Também eu, meu amigo....

Anónimo disse...

se nao serve puta que o pariu que vá com os porcos que esta casa não é a santa casa da misericordia