Ainda a tremer com o frio que se fez sentir esta noite na cidade do Porto, mas também escaldado com mais um jogo paupérrimo, não podia deixar de escrever as minhas impressões.
Assim, renovo a pergunta inicial. Isto vai continuar? O que é preciso mais para haver uma chicotada psicológica?
Não vejo o Presidente a ter coragem de fazer o óbvio, nem o castelhano de pôr o lugar à disposição. Este parece não se importar de ir a caminho de se tornar o pior treinador da história do Clube. Depois de esgotadas sa desculpas iniciais óbvias, o que é que vai dizer agora? Que lhe venderam o Carlos Alberto e o Derlei? Que houve jogadores doentes?
De quem é a culpa de não se ter qualquer fio de jogo? Para além do mais, só ele é que percebe as substituições. Seitaridis por Hugo Leal, deslocando o Bosingwa para defesa direito? Qualquer leigo percebe também que para se jogar com dois pontas de lança é preciso jogadores para fazer chegar-lhes a bola.
É claro que não é só ele o culpado. Depois de tudo o que aconteceu no início da época, ainda tem o azar da indisciplina dos jogadores, mais a lesão do Maniche. E agora a Direcção vende-lhe dois bons jogadores e deixa-lhe ficar o Hugo Leal e o César Peixoto. Mas ele é que os mete a jogar. Se o Hugo Leal lá fez o passe para o golo, o Peixoto deveria ter sido substituido aos cinco minutos de jogo, depois de ter esgotado todo o rol possível de asneiras. É a ele que se tem que assacar as responsabilidades por, passados cinco meses, não conseguir criar fio de jogo.
Há que mudar urgentemente. Todos nós aceitamos que este seja um ano de transição. Mas não de humilhação. Precisa-se de reforços urgentemente. Têm que chegar esta semana. E, mudando jogadores, porque não de treinador? Quando se chega ao ponto de quase se ter saudades do Fernando Santos, está tudo dito. Fica aqui a sugestão: Carlos Carvalhal.
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