Uma vez que em comentários a posts anteriores se afirmou que a doença do malogrado João Manuel não foi tratada de forma digna, dirigindo-se tais comentários a um post meu, resolvi republicar o que escrevi na altura:
"Antes de mais, convém dizer-se que estou obviamente solidário com o João Manuel, assim como com qualquer outra pessoa que por motivos de saúde não possa mais exercer a sua profissão. Não é isso que está em questão. O problema é o seguinte: qual a justificação encontrada pelo Sr. Presidente da República para homenagear um jogador mediano de futebol, cujos 5 minutos de fama nfelizmente são devidos a uma doença incapacitante e não homenagear o clube campeão da europa e do mundo na mais importante modalidade desportiva a nível internacional? Mesmo que o Porto não tivesse ganho o que ganhou nos últimos tempos, já acharia ridículo, pela pieguice injustificada, que o Chefe de Estado se prestasse a estas cenas sem justificação, só porque acha que lhe dá um ar mais humano. Agora, marimbar-se por completo para êxitos assinaláveis de um clube nacional, que muitas potências estrangeiras invejam e derreter-se todo com o infortúnio de um desgraçado da mesma área, não pode ser visto como um descuido. Sim como mais uma constatação de que semos indesejados no nosso próprio país."
Penso que facilmente se constatará que em nada se beliscou o João Manuel, até porque a crítica era dirigida ao presidente da República.
Depois, basta atentar-se às sentidas homenagens feitas neste blog a outras malogradas figuras do desporto, como Miklos Feher e Jorge Perestrelo.
Uma coisa que este blog nunca fará é gozar com situações semelhantes. Futebol é uma coisa insignificante comaprada com o sofrimento humano.
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