A festa rija estava preparada nas televisões. O benfas jogava no seu campo de treinos contra o Setúbal. O Calabote de serviço fez o que lhe competia e completa uma série histórica de penalties falsos como Judas.
Todavia, um bravo Setúbal não quis entrar na festa. Em vez de falar, trabalhou e preparou a final, enquanto os adversários, quais profissionais sérios, festejavam a semana toda e tentavam gerir agendas para ver como se distribuiriam pelas várias televisões para falar da dobradinha. Saiu-lhes pela culatra e apresentaram o futebol do costume. Logo e muito naturalmente foram dominados e perderam. A TVI continuou a programação como se nada fosse, apenas dando a notícia no telejornal. Sic e RTP deram um pouco dos festejos, mas tudo acabou à hora do telejornal. Nem a chegada dos jogadores a Setúbal transmitiram. A Sportv, vergonha e silêncio absoluto, optando por transmitir um qualquer rallye no deserto.
Gozo supremo foi oferecido pelo sexualmente dúbio e oxigenadamente loiro apresentador do trash-show de domingo à noite na SIC. Contado com o ovo no dito cujo da galinha, encheram o programa com chamados notáveis lampiões, explorador de espécie protegida que costuma praticar crimes na 2ª circular incluído. Não tiveram tempo para reformular o programa e, por isso, foi ver as trombas deles, com cachecóis e camisolas vestidos, a tentar disfarçar. Do Setúbal, ninguém. E assim, a nossa comunicação social deu mais um brilhante exemplo de seriedade e isenção.
Estivessem os deuses do futebol desatentos e o Calabote de serviço mais empenhado e teria sido mais uma noitada a falar do "tsunami vermelho que engoliu o País". Eu até gosto que eles sejam assim. Só de imaginar a azia fico feliz para o resto da semana.
Sem comentários:
Enviar um comentário