terça-feira, 8 de março de 2005

As verdades começam a vir so de cima...

Pois é, após um período de ausência por motivos profissionais e outro por motivo de férias, cá estou eu novamente de regresso ao meu blog.
Acerca de Ligas e sumaríssimos, parece-me que o Azulão já explicou o que havia para explicar, sendo certo que para qualquer pessoa com dois dedos de testa a reflexão a tirar não é complicada.
Porém, ontem à noite, e para quem viu o programa "O Dia Seguinte" da SIC Notícias, mais revelações foram feitas por Guilherme Aguiar. Para quem não viu eu passo a expor.
Guilherme Aguiar disse, e muito bem, que o CD da Liga tinha dois pesos e duas medidas. E explicou porquê: É que este caso do Simulão foi decidido como se de um processo disciplinar se tratasse, com recurso a testemunhas, uma das quais o àrbitro assistente, que disse que não viu.
Pois bem, o que está previsto nos regulamentos, é que quando o árbitro assistente não concorda com a decisão que se encontra inscrita no relatório do árbitro, deverá ele mesmo elaborar uma adenda a esse mesmo relatório que será anexado ao mesmo e enviado para a Liga. Mas não!!! Aqui o que aconteceu. Chamaram o árbitro a testemunhar e o mesmo disse que não estava de acordo com o árbitro.
Depois, existem aqui uma série de considerações jurídicas relativas a tipos de processo, tipos de prova em cada um dos processos, conversão de sumaríssimos em disciplinares, reuniões de Plenário do CD da Liga adiados por uma semana, etc, etc, que não farei alusão para não vos massar.
Porém, o que Guilherme Aguiar disse foi que em relação à inscrição de Ricardo Rocha nos lampiões o ano passado, que provaria onde, quando e quem quiser que a mesma não havia sido legal. Disse mesmo que foi por obra de alguém que o mesmo foi escondido e não penalizado e que os regulamentos de este ano foram mudados para permitir que Ricardo Rocha ficasse bem inscrito. Com todas as letras e para quem quisesse ouvir.
Lá o lampião Seabra ainda tentou lavar a ala do Cunha Corrupto Leal. No entanto, perante a resposta de Guilherme Aguiar, meteu a viola ao saco e não pestanejou mais relativamente a este caso. E perguntar-me-á o leitor o que lhe disse Guilherme Aguiar ao Lampião Seabra. Pois aqui vai: "Ó Seabra, cale-se que o senhor sabe tão bem como eu aquilo que aconteceu".
Pois é, e lá vão os meninos da mafia cantando e rindo pela Superliga fora.
Seguem empatados com um Dragão cheio de fragilidades, mas que pelos vistos se encontra a renascer das cinzas e cheio de vontade de vencer como se verificou pelos festejos após o golo em Penafiel.
Parece-me que com o jogo de Penafiel recuperamos muita da auto-confiança que andava perdida desde há muito e não me enganarei muito se aquele não houver sido o canto do cisne.
Parece-me que a estrelinha de campeão voltou e não voltou tarde demais.
Contra tudo e contra todos, conforme estamos habituados, lutaremos até ao último minuto da Superliga. Eu estarei sempre lá, com vontade de dar o meu grito e o meu incentivo ao maior clube português.
Porque apesar de muitos falarem, a realidade é outra. Vi o Mágico Porto-Lampiões em terras francesas, no Canal Plus e vocês não imaginam o quanto me senti em casa aquando do golo do Porto. Um, apenas um, torcia pelos vermelhos.
Este apoio vi-o eu com os meus próprios olhos. Não me foi contado. Mas eles, pelos vistos é que são conhecidos no mundo.
Vá-se lá saber porque razões...

Sem comentários: