quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Cumpriram-se as minhas preces...

Arre porra,

Nem sempre o azar também tem de nos bater à porta.
Após um jogo nada de especial, em que os Ucranianos nada fizeram para ganhar, e em que nós, por vezes, também andamos à deriva, o querer e a vontade dos jogadores foi muito grande.

Vi um querer enorme na equipa. Vi união no ínicio (quando davam as imagens do túnel) e aquando do golo.
Ouvi as palavras de Lucho Gonzalez no final do jogo e, sinceramente, parece que estamos de volta.

Ontem também tirei algumas ilações suplementares. Que Pelé deve jogar de início. Que Hulk é, peremptoriamente, uma mais valia para a equipa.

Porra, sofri mas valeu a pena. Este sim, é o meu Porto. Não por ter ganho, mas por ter querido ganhar, por ter lutado e por ter demonstrado garra. Nem sempre as coisas saiam bem, nem o estilo de jogo é o mais adequado e que critico muito (excesso de lançamentos desde os centrais para os avançados). Mas com este querer e com esta vontade, não há duvida que estamos de volta, apesar de (e continuo a dize-lo) o treinador ser banal e não merecer o banco onde se senta.

Arre, também já chegava de azar. Um pouco de sorte também já era merecido.

Ganhamos, isso é que interessa e o resto é conversa. Nem que para isso tenha de continuar a aturar o "Jesualdo".

1 comentário:

Francisco disse...

Finalmente vejo um jogador de futebol, o nosso Rolando, a dizer aquilo que a maior parte dos treinadores, jogadores e até jornalistas desportivos ainda não aprendeu: O MORAL é um estado de espírito com que se encara um desafio, um obstáculo,uma dificuldade, portanto significa ânimo, coragem e não tem nada a ver com A MORAL, sistema de valores e pricípios éticos( por exemplo a moral religiosa, etc.).
Por conseguinte deve dizer-se que, antes de um desafio,o moral dos jogadores é elevado ou está em baixo, conforme as circunstâncias.
Quanto à moral dos mesmos, essa já tem a ver com a prática e com os costumes dos mesmos perante a sociedade. Quando infringem a lei ou os preceitos, então já tem a ver com a moral.
Mas quando os mesmos jornalistas lisboetas por tudo e por nada agora empregam a inexistente expressão «à séria», calinada de todo o tamanho, quem é que os pode levar « a sério»?