É costume afirmar-se que o que vem do estrangeiro é que é bom. Pelo contrário, em Portugal, diz-se, não há profissionalismo. No que diz respeito ao desporto rei, facilmente constatamos que não é assim nos nossos clubes. Exemplo disso foi-nos dado pelo Mister Adriaanse. Quando exigiu o fim dos brincos, anéis e outros adereços mais ou menos mariconços, foi logo dito pelos avantes deste mundo que o homem tem mau feitio e quem procede assim é porque é inseguro. Serenamente, o Mister explicou a esses asininos que as regras não são dele. São da Fifa. Se o organismo máximo que superintende o futebol não deixa jogar com tais adereços, ele limita-se a fazer com que nos treinos se jogue como se fosse a sério. Dái, nada de mariquices e os jogadores têm que jogar com caneleiras. A isto eu chamo uma lição de profissionalismo dada pelo Porto.
Mas há mais. Para que não nos acusem, injustamente, de só zurzirmos no benfas, eu dou a mão à palmatória. Eles são tão ou mais profissionais do que o Porto. Não descuram um único detalhe. Vai daí, no seu primeiro jogo de pré temporada, empenho máximo, como se do campeonato se tratasse. Para parecer mesmo um jogo da Superliga e como os Calabotes nacionais estão de férias, arranjaram um suíço. Este, desempenhou profissionalemnte o seu papel e expulsou um adversário injustamente logo aos cinco minutos de jogo. A isto, meus senhores, há que se lhes tirar o chapéu. Pois se é assim que eles ganham jogos, há que os treinar assim. Nenhum outro clube no Mundo se lembraria de tal coisa. Estão pois de parabéns pelo exemplo dado ao mundo. De fazer corar de vergonha toda a organização da NBA.
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