segunda-feira, 18 de abril de 2005

COMEÇOU A CAMPANHA NOJENTA

Os fanáticos da comunicação social lisboeta, começaram já uma nova campanha para expurgar o futebol nacional de todos os males. Que afinal é só um - o FC Porto. Seja esta mal expurgado e divididas s futuras vitórias entre dois clubes (de Lisboa, claro) e ficará tudo na Santa Paz do Senhor. Vai daí, começando por um pasquim e chegando agora à SIC, não falam de outra coisa. O Porto pode vir a ser penalizado com a descida de divisão. Isto para eles é um sonho. É uma fonte de prazer solitário inesgotável. Os jornalistas que apresentam esta notícia tiveram necessariamente que tomar um calmante para a apresentar em condições. O crime, todos nós sabemos. Corrompeu-se o Jacinto Paixão, num jogo em casa com essa potência do fuebol nacional e mundial chamada Estrela da Amadora. No ano em que fomos campeões europeus, não nos chegava tudo termos ganho no ano anterior, nem termos a melhor equipa de que há memória no futebol português. Isso, para o Estrela, mesmo em casa, não chegava...
Claro que os fanáticos não demonstram o que foi escrito sobre esse jogo pelos desportivos e que foi o seguinte:
"O JOGO


Começando pelas boas notícias, pode dizer-se que o trabalho de Jacinto Paixão não teve reflexos directos no resultado. Já é qualquer coisa. Mas também há más notícias. O árbitro de Évora foi mal auxiliado, especialmente por Manuel Quadrado e acabou por assinalar uma boa mão-cheia de foras-de-jogo que não existiram, quase sempre com prejuízo do FC Porto, o que acaba por ser natural, uma vez que os portistas foram a única equipa preocupada em atacar. Mas houve mais asneiras, como o amarelo que não foi mostrado a Jordão quando o médio agarrou Deco aos 32' quando este se preparava para entrar na área do Estrela.

JORGE MAIA
"Record"


Nota 1. Ausência de critério disciplinar agravada pelo auxílio irregular dos assistentes. No segundo golo do FC Porto, McCarthy, qual Jardel, estava deslocado no início do lance, mas legal quando partiu o passe de Maciel. Para além da confusão com as deslocações, faltaram cartões em situações inadmissíveis, como quando Deco foi agarrado por Jordão, junto à área.

VÍTOR PINTO
"A Bola"


Nota 6. Duas decisões difíceis - um puxão de Jordão a Deco, aos 38', perto do risco limite da área e um golo anulado a McCarthy, aos 80' - mas bem tomadas, o que dá sempre para puxar para um plano positivo uma nota média que andou tremida, sobretudo pela responsabilidade do árbitros a que, às vezes, abusivamente chamamos assistentes ou pior, auxiliares."

Por aqui vemos que um árbitro comprado anulou um golo a quem o comprou. E fartou-se de assinalar foras de jogo penalizadores de quem lhe pagou. E perdoou um amarelo a quem quis prejudicar...

Bastava-lhes ser sérios e informar os telespectadores destas crónicas. Mas não, não é isso que importa. Há que começar a campanha, moê-la e remoê-la, até resultar.
Com isso, conseguem outro objectivo - o branqueamento. Por exemplo, serviu já para branquear a ridícula falta com que o Sr. João Ferreira ofereceu um pontito ao clube do regime, mantendo-o preso por arames ao 1º. lugar. Esse ponto, mais os 3 de alvalade são os 4 que eles têm de avanço. Mas isso não interessa. Reparem quantas televisões mostram o lance da falta...
Os fanáticos poderiam também investigar as relações dos juízes com certos e determinados clubes. Poderiam analisar a satisifação do presidente da instituição acerca das eleições na Liga. Ou, se quiserem falar em descidas administrativas, a que foi perdoada à..., coincidência, instituição, pela irregular inscrição do Ricardo Rocha e que foi abafada.

Já não há paciência para esta escumalha. Mas para mim o grave nesta situação é terem chamado o Jorge Coroado e, temo eu, o Pedro Proença na qualidade de especialistas e no sentido de confirmarem nos autos que o Estrela foi gravemente prejudicado. Se depender destes especialistas, estamos tramados.

Já agora, podiam aproveitar para se pronunciarem sobre as arbitragens do Calabote cada vez que apita um jogo do Porto. Ou do Amigo Bruno em Campo Maior e, depois, contra a Oliveirense. E as quase consecutivas do J. Ferreira no SCP/Porto e no pretérito fim de semana. Teriam muito com que praticar os seus dotes de especialistas.


Enfim, quem não deve não teme. A minha primeira grande satisfação contra esta escória nauseabunda vai ser ver a instituição perder o campeonato na recta final, quando já se onanizavam de regozijo...

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