terça-feira, 6 de setembro de 2005

Será que a descrição é de MARADONA, PELÉ, RONALDINHO OU DECO?

"(...)
Estava apresentado à nação portuguesa um dos jogadores que, no futebol actual, melhor maneja a correcta sequência de construção e expressão do talento: primeiro precisão, depois velocidade. (...)
Quando, rápido, com a bola controlada em progressão, pisa os últimos 25 metros do relvado, parece ganhar uma dimensão capaz de galvanizar toda a equipa.
Por vezes, a velocidade vertiginosa do seu futebol, até impede que pense melhor o jogo em termos colectivos, mas (...) é um jogador de explosão, indomável, daqueles que se ri dos sistemas tácticos e, em campo, adquire várias personalidades.

Médio ofensivo, um motor criativo

Médio ofensivo por natureza, transforma-se com facilidade em segundo avançado. Não é o clássico 10 à moda antiga, longe disso. Em vez de ficar parado, traçando linhas de passe, prefere a velocidade e a procura de triangulações no último terço do terreno.
Possui, no entanto, uma leitura de jogo que lhe permite assumir-se como organizador de jogo moderno, missão que desempenhou, por exemplo, num memorável jogo em Inglaterra, onde como motor central da selecção (...), infernizou Old Trafford como os seus passes longos a rasgar, capacidade de organização colectiva e poder de penetração no meio campo adversário, em velocidade e com a bola controlada. Tudo com cultura táctica, qualidade técnica em movimento e espírito lutador.

Organizador ou desequilibrador?

(...) a criar desequilíbrios nas estruturas defensivas adversárias.
Nesse espaço, é também, um jogador muito perigoso pelo número de faltas que consegue arrancar, pois possui um drible curto desconcertante esconde muito bem a bola e quase só é desarmado em falta.
A arte do flanqueador, a posição preferencial, no entanto, na qual (...) mais se destacou, ao longo da sua carreira é como flanqueador criativo.
O segredo reside, porém, na dinâmica posicional que incute à posição, como se viu, por exemplo, durante o (...).
Em vez de ir à linha como um extremo, prefere, inteligente nas movimentações, partir do seu flanco em perigosas perigosas diagonais, flectindo no terreno, para, depois, chegada a essas zonas centrais, servir o ataque em passes verticais, procurar triangulações para entrar desde trás, ou rematar colocado.
Foi assim que se destacou no (...) e na selecção (...), como um flanqueador com dotes de organizador de jogo. Nessa dinâmica, também pode surgir na esquerda, como um interior armador, e, assim, baralhar as marcações adversárias com a sua polivalência posicional. Um todo-o-terreno do meio campo."

Mas não, meus caros leitores. Não é de Maradona, nem de Pelé, etc., que se fala.
Esta é a descrição feita pelo Avante Lampião ontem ao lampião Karagounis.
A mediocridade, a parcialidade e a cegueira é tanta que conseguem elevar um jogador que esteve encostado durante dois anos num clube Italiano à qualidade de estrela mor do futebol mundial.
Depois têm a coragem de terminar, de forma a desculpar este Maradona da Grécia, dizendo que em Itália viveu aprisionado a um flanco e a um sistema táctico rígido, apesar de terem dito que flaqueador era a sua posição natural...

Honras de 1.ª página também mereceu essa referência mundial de seu nome "Mike Tyson", porque pelos vistos é lampião.
É coisa que não nos admira nada.
Um homem com registo criminal bem preenchido é lógico que seja lampião.
Depois, segundo aquele avante, diz-nos que o criminoso Mike Tyson vestiu a camisola dos lampiões na véspera do último combate da sua carreira, protagonizado contra um desconhecido do boxe mundial. Daí não admira que tenha ganho os vícios da camisola e tenha levado um valente enxerto de porrada no último combate da sua carreira.

Como este Avante tenta fazer tudo por tudo para esquecer que os Lamps já estão a cinco pontos, com O golos e, claro, com um penalti a favor...

Enfim...

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