Manuel Brito, presidente do Instituto do Desporto (IDP) e do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) entre 1999 e 2003, criticou a actuação do Benfica e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo que levou à suspensão do futebolista Nuno Assis pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), por doping.
"A estratégia da direcção do Benfica foi manifestamente desastrada, o que levou a que o jogador passasse de um castigo inicial de seis meses para um ano. A vitimização e o levantar de suspeitas sobre os procedimentos do Laboratório de Análises e Dopagem (LAD), foram episódios deploráveis neste processo. Mas um dos argumentos mais curiosos terá sido o da perseguição do PS ao Benfica. A teoria da cabala no seu melhor...", escreve Manuel Brito num artigo de opinião publicado hoje no PÚBLICO.
O ex-presidente do IDP questiona se "a direcção do Benfica pretendia uma espécie de 'pacto de silêncio' sobre este novo caso", lembrando um episódio com alguns anos: "Em 2001, a FPF emitiu um certificado internacional de transferência do jogador Ronaldo Guiaro, do Benfica para um clube turco, 15 dias após ter conhecimento do resultado de uma segunda análise positiva com nandrolona, sem o ter suspendido nem instaurado um processo disciplinar".
A FPF também não escapa às críticas de Manuel Brito, nomeadamente o acórdão do Conselho de Justiça (CJ), que ditou o arquivamento do processo (posteriormente reaberto pelo TAD), alegando que "apenas com o resultado da análise o arguido não podia ser punido! É necessário que o acusador alegue e prove que o arguido voluntariamente ministrou ou de qualquer outra forma voluntária introduziu no seu organismo a substância".
"Se este argumento fizesse doutrina, toda a luta antidopagem cairia por terra. Sugiro que os membros do CJ estudem os fundamentos e as estratégias do combate antidopagem a nível mundial, para perceberem inequivocamente o disposto no artigo 2º do código mundial", escreve Manuel Brito, vincando que o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, fez "o habitual": "'Assobiou para o lado', com os clássicos argumentos da 'autonomia dos órgãos' e da 'separação de poderes'".
"Carolina diz agora não saber quem agrediu Ricardo Bexiga A ex-companheira do presidente do FC Porto Carolina Salgado disse agora às autoridades não saber quem bateu no ex-vereador da Câmara de Gondomar Ricardo Bexiga, que deu início ao processo Apito Dourado, noticia hoje o jornal Público"
A cocaína destrói mesmo células cerebrais? Para Quantas doses dará o resultado financeiro da venda do livro de cabeceira dos mentecaptos malfiquistas?
3 comentários:
a verdade (e a falta dela) vai vindo ao de cima...
Outra:
Manuel Brito, presidente do Instituto do Desporto (IDP) e do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) entre 1999 e 2003, criticou a actuação do Benfica e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo que levou à suspensão do futebolista Nuno Assis pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), por doping.
"A estratégia da direcção do Benfica foi manifestamente desastrada, o que levou a que o jogador passasse de um castigo inicial de seis meses para um ano. A vitimização e o levantar de suspeitas sobre os procedimentos do Laboratório de Análises e Dopagem (LAD), foram episódios deploráveis neste processo. Mas um dos argumentos mais curiosos terá sido o da perseguição do PS ao Benfica. A teoria da cabala no seu melhor...", escreve Manuel Brito num artigo de opinião publicado hoje no PÚBLICO.
O ex-presidente do IDP questiona se "a direcção do Benfica pretendia uma espécie de 'pacto de silêncio' sobre este novo caso", lembrando um episódio com alguns anos: "Em 2001, a FPF emitiu um certificado internacional de transferência do jogador Ronaldo Guiaro, do Benfica para um clube turco, 15 dias após ter conhecimento do resultado de uma segunda análise positiva com nandrolona, sem o ter suspendido nem instaurado um processo disciplinar".
A FPF também não escapa às críticas de Manuel Brito, nomeadamente o acórdão do Conselho de Justiça (CJ), que ditou o arquivamento do processo (posteriormente reaberto pelo TAD), alegando que "apenas com o resultado da análise o arguido não podia ser punido! É necessário que o acusador alegue e prove que o arguido voluntariamente ministrou ou de qualquer outra forma voluntária introduziu no seu organismo a substância".
"Se este argumento fizesse doutrina, toda a luta antidopagem cairia por terra. Sugiro que os membros do CJ estudem os fundamentos e as estratégias do combate antidopagem a nível mundial, para perceberem inequivocamente o disposto no artigo 2º do código mundial", escreve Manuel Brito, vincando que o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, fez "o habitual": "'Assobiou para o lado', com os clássicos argumentos da 'autonomia dos órgãos' e da 'separação de poderes'".
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"Carolina diz agora não saber quem agrediu Ricardo Bexiga
A ex-companheira do presidente do FC Porto Carolina Salgado disse agora às autoridades não saber quem bateu no ex-vereador da Câmara de Gondomar Ricardo Bexiga, que deu início ao processo Apito Dourado, noticia hoje o jornal Público"
A cocaína destrói mesmo células cerebrais? Para Quantas doses dará o resultado financeiro da venda do livro de cabeceira dos mentecaptos malfiquistas?
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