Se em Portugal se vergam todos perante os lampiões, arranjando sentenças à medida, arranjando comunicados para tentar explicar a aplicação de um jogo de castigo a um lampião com um fundamento muito sui generis, arquivando processos de doping como em nenhum outro local do mundo, eis que as instancias estrangeiras fazem o que têm de fazer.
Eis a notícia TSF:
"Nuno Assis suspenso por um ano
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) suspendeu, esta quinta-feira, Nuno Assis por um ano, período ao qual serão deduzidos os 161 dias que o futebolista do Benfica já cumpriu na sequência do seu caso de doping.
A decisão do tribunal , que não é passível de recurso, deixa o médio benfiquista fora dos relvados até 26 de Julho, inclusive.
O TAS anunciou que deu «provimento parcial» ao recurso apresentado pela Agência Mundial Antidopagem - que pedia uma pena de dois anos -, contra a decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, que revogou a suspensão anteriormente aplicada pela Comissão Disciplinar da Liga de clubes.
Nuno Assis teve um controlo positivo por 19 norandrosterona em 3 de Dezembro de 2005, no final do jogo Marítimo-Benfica, tendo sido suspenso por seis meses pela Comissão Disciplinar da Liga, castigo que não cumpriu na íntegra devido ao arquivamento do processo."
10 comentários:
vejam se concordam com as minhas escolhas no meu último post, um abraço, lucho
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Uma das testemunhas arrolada pelo Ministério Público, o médico António Cabral, disse, por exemplo, ter recorrido aos serviços daquele banco quando soube que Espregueira Mendes oferecia juros muito mais altos do que as restantes dependências bancárias. “Falaram-me de um banco que dava juros maiores. Fui lá”, contou, lembrando que nunca perguntou quais eram as aplicações financeiras que a dependência bancária fazia para conseguir oferecer esses mesmos juros. “Não sei se guardavam o dinheiro ou se o mandavam para offshores. Achei que era muito bom darem 10% ao ano e pus lá algum dinheiro”, concluiu o médico que fez três depósitos num total de 425 mil euros.
António Folha, que durante muitos anos representou o FC Porto (e que acabou a jogar no Penafiel), fez também avultados depósitos no Banco Mello, onde Espregueira Mendes era gerente. Os factos remontam igualmente a 1998 e 1999, quando o atleta já não representava os azuis e brancos. Folha foi ouvido durante a manhã de ontem no Tribunal de S. João Novo e confirmou igualmente ter recebido juros elevados pelo depósitos feitos. Outros atletas também constam do rol de testemunhas arroladas pelo Ministério Público, bem como diversos empresários.
Jaime Magalhães, jogador do FC do Porto até 1994, apresentou-se ontem nervoso em tribunal. “É a primeira vez que estou assim rodeado de pessoas”, disse, enquanto o advogado Gil Moreira dos Santos tentava amenizar o ambiente. “Mas não ficava nervoso num estádio com 70 mil pessoas?”, brincou. Jaime Magalhães disse então que recorreu aos préstimos do ex-gerente do Mello, quando soube que a taxa de juro era elevada. Depositou 600 mil euros e recebia 2600 euros de juros ao mês. “Depositei tudo o que tinha”, afirmou.
Espregueira Mendes, administrador de uma empresa associada da SAD do Porto (Portocomercial), está a ser julgado, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, por burla qualificada, num processo idêntico ao caso que foi protagonizado pela D. Branca, mas envolvendo importantes investidores e elevados capitais.
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