A maior fonte de anedotas do País, também conhecida como A Instituição, ou carinhosamente neste blog como "os mouros", voltou a fazer-me rir que nem um louco ontem à noite. Nem os sketches do "Gato Fedorento" têm essa propriedade única, embora lá cheguem perto. Talvez por serem quase todos lampiões, esses humoristas geniais conseguem apreender por osmose esse dom único, que é ter talento paa fazer rir.
Depois da barrigada da semana passada em Krasnodar, coneguiram transcender-se ontem à noite. Para além de mais uma miserável exibição (portentosa para o vetusto idoso a quem chamam treinador), conseguiram ser humilhados ao ponto de só terem empatado porque os amigos que vieram da Escócia anularam dois golos limos ao Vagner Love. Não sei se por estarem encharcados na bebida nacional ou se por amizade pura e descomprometida. Ou então talvez eu esteja a ser mauzinho e tenha sido por pura piedade para com aquela miséria confrangedora. E confrangedor é o termo que se pode aplicar ao olhar esgaseado de sofrimento que o pobre milhafre em cativeiro a quem chamam Vitória (até nisto eles são um ponto!) ostentava. Quer dizer, não lhe basta ser milhafre e ser confundido com uma águia e ainda tem que gramar com futebol tão fraquinho e ser obrigado a voar para entreter cadeiras vazias. Milhafre sofre...
E quando julgava que não me podia rir mais sem correr o risco de romper o baço, eis que surge o senhor de idade, a defender furioso a ideia que a sua equipa nunca jogou tão bem. Claro, caro idoso. Os lenços brancos eram ainda homenagem à Irmã Lúcia.
Obrigado, benfas, por mais este delicioso momento. Por favor, editem-no em dvd.
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