No Domingo, em relação ao Mágico Porto assistimos a mais do mesmo.
Uma equipa amorfa, sem garra, sem querer, que não consegue criar ocasiões de golo.
Infelizmente, o Mágico Porto está a viver uma crise de identidade que me parece que só passará quando encostarmos alguns dos que pensam que têm lugar cativo no 11 inicial.
Os jogadores não correm. Jogam devagar, devagarinho, parados. Não querem nada com o jogo.
José Couceiro tem muito trabalho pela frente. No entanto, penso que o maior trabalho será meter esta equipa com vontade de ganhar.
Falta-nos o pressing que não permite que as outras equipas joguem à vontade e para ganhar a bola no meio campo do adversário e partir em direcção à baliza adversária de imediato.
Neste momento, como a nossa equipa apenas ganha a bola já perto da sua grande área e as equipas adversárias se metem todas no ferrolho, as dificuldades aumentam.
Depois, a acrescentar a isto, temos uma equipa lenta, que não permite desmarcações e que consigamos entrar na área adversária, rolando muito a bola entre os centrais.
Lembro-me que nos anos Fernando Santos em que isto acontecia por variadíssimas vezes e é isso que não queremos.
Queremos uma equipa com garra, velocidade e com uma vontade de ganhar igual à nossa, à dos adeptos Dragões.
Porque neste momento não têm e deveriam ter.
Mas outras coisas mais teremos que mudar. Coisas simples que não se compreendem no futebol, deixem-me que vos diga.
Apesar de não querer por em causa o jogador, porque foi dos melhores em campo, o Zé Bosingwa não pode chegar linha de fundo e fazer cruzamentos em balão. Não pode, sob pena de facilitar o trabalho do adversário. Será difícil chegar à linha de fundo e centrar a bola com força e tenso?
Como é que é possível os jogadores não libertarem a bola para colegas de equipa que se encontram em melhor posição e completamente sozinhos? Será assim tão difícil?
Como é que é possível que eles não corram atrás da bola quando esta é atrasada para o guarda-redes adversário, deixando-o pontapear à vontade sem o pressionar ou permitindo que este pareca segundos preciosos na reposição da bola.
São pequenos pormenores que demonstram alguam falta de trabalho e que acredito que José Couceiro conseguirá colmatar.
Não temos é muito tempo. No entanto, os pormenores que referi, não precisam de tempo. Precisam é de dois murros na mesa e talvez mostrar a alguns que o Dragão que trazem ao peito merece respeito.
Os adeptos responderam à chamada. Mais uma grande enchente no Dragão. E continuaremos assim até ao Finl do Campeonato. Porque apesar dos jogos medíocres que temos vindo a fazer, os adeptos sabem que é nestashoras que lá devemos estar.
Porque estar presente quando a equipa ganha, é a atitude mais fácil.
Lembro-me que nos tempos de Fernando Santo e Octávio Machado nunca faltei a um jogo que fosse. Porque nestes momantos é que se vêm os verdadeiros adeptos e os verdadeiros amantes do Mágico Porto.
Por mim, estarei sempre presente, para apoiar a equipa durante o jogo e vaia-la, se for caso disso no final dos mesmos.
Porque sem nós, eles também não são nada e não conseguirão, com toda a certeza chegar aos tão ambicionados títulos.
O momento é de tristeza e de alguma ansiedade. No entanto os Dragões nunca desistem, poerque sabemos que aquele emblema está acima de qualquer trica, de qualquer jogador.
Em suma, somos Portistas. Amamos o nosso clube e não nos vergarão nunca. Por mais que queiram. Pois prefiro ser Portista e perder os jogos do que ser dos outros a ganha-los.
Porque ser Portista é um estado de alma. Um estado de espírito que nos acompanha todos os dias das nossas vidas. Como tal, deixo aqui o meu grito de esperança, porque sei que isto vai mudar e que vamos ser Campeões...
PPPPPPPPPPOOOOOOOOOOORRRRTTTTTTTOOOOOOOOOOOOOO
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