... mas não gostei do escalonamento da equipa. Contra a contenção e o típico autocaaro italiano, vulgo cattenaccio, não eram precisos três médios defensivos. A táctica do adversário é muito simples: oito defendem e chutam para o frente. Lá à frente, dois monstros fazem o resto: Adriano e Martins, dupla assombrosa de avançados. O Adriano é claramente o melhor do Mundo. O Martins parece corredor de 100m. Ambos parecem ter imans nos pés. Se estes dois jogassem noutro País que não a Itália, muitos mais estragos fariam...
Mas voltando ao Porto, notou-se a diferença quando saiu o Bosingwa. Até lá, só McCarthy passava do meio campo. Depois, tudo foi diferente. Gostei da 2ª parte, onde tivemos muito mais domínio. Couceiro devia ter aproveitado esse domínio para tirar mais um trinco e meter o Pitbull. Ou então tirar a nulidade Quaresma muito mais cedo e não apenas a cinco minutos do fim, trocando-o por outra nulidade.
Enfim, veja-se o que aconteceu ao Manchester com a outra equipa milanesa. Contra estes tipos as grandes vitórias conseguem-se é fora de casa, com raras excepções (veja-se os 4-1 à Lazio). Nesta fase, ninguém ganha nada num só jogo. A não ser com um resultado como o do Lyon, essa máquina de jogar futebol e pela qual ninguém continua a dar nada. Se formos eliminados, ficarei a torcer por eles. Mas estou convencido que ganhamos em S. Siro, desde que consigamos duas coisas: tomar conta do jogo de forma avassaladora logo desde o apito inicial e dominar Adriano.
A ver vamos. Para já, há que depenar lampiões, pela 11ª vez consecutiva em casa. Por isso, espero que o CSKA não seja muito mauzito com eles, para eles não virem desmoralizados. Ganhem lá ao benfas, mas não são precisos muitos...! Já agora, o Feynoord que congele os apaniguados do Servente do Capataz Moçambicano e ajude a completar o fatal destino dos amigos da segunda circular. 16 avos de final já é condizente com o seu real valor...
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