Há tempos escrevi aqui um post com o título "O Andebol em Portugal" em que dava a minha opinião sobre o assunto. Foi um desabafo de quem gosta da modalidade e, segundo os comentários de então, bastante esclarecedor para alguns sobre o que se passa.
Pensei que a partir daí, e tal a situação em que se encontrava, que só poderia melhorar. Pior era quase impossível.
Porém, enganei-me. Foi para pior e bem pior.
A prepotência de um ditador, Luis Santos, Presidente da Federação de Andebol (FAP) de Portugal, continua a ditar as suas leis no andebol em Portugal, tentando-o levar à destruição total.
Para quem não anda atento a FAP tinha um protocolo com a Liga (porque obrigada pelo Governo), que denunciou dizendo que esta não havia cumprido os seus deveres.
Mas tal já se adivinhava desde o início, porque ninguém de bom senso é capaz de pensar que o ditador ía deixar fugir a sua mina por entre os dedos, sem lhe mandar um pontapé.
Ora, na consequência dessa denúncia, decretou:
- Que não cede os árbitros à Liga para arbitrarem os seus jogos;
- que os jogadores inscritos nos clubes da Liga não podem representar a Sellecção Nacional; e
- Que so clubes da Liga não podem inscrever atletas nas camadas jovens, competição essa que é organizada pela Federação.
Ou seja, a acrescer a todos aquelas situações que referi no post mencionado, de forma a destruir a Liga, aí vem novamente o ditador apresentar o seu músculo de Rambo num braço de ferro.
O Mágico Porto, detentor do direito de jogar o acesso à Liga dos Campeões, abdicou de jogar esse jogo. Porque chega. E há que tê-los no sítio, mesmo em situações destas.
Gostaria de ver o Mágico Porto na Liga dos Campeões, mas entendo e APOIO INCONDICIONALMENTE a atitude do meu clube. Porque não foi uma decisão leviana e em primeiro lugar está a resolução dos problemas do andebol português.
O ABC e o Águas Santas ponderam fazer o mesmo em relação às competições Eropeias para que estão apurados, porque também estão de corpo e alma neste projecto.
Uma vergonha é o que se passa. Tenho nojo desta Federação e de quem a representa. Tenho nojo das Associacões Distritais de Andebol que se vergam perante a Federação e lhe dão todo o apoio.
Estão a cometer um crime ao Andebol, modalidade tão do meu apreço.
Como não sou dos que se vendem, posso dizer-vos que ainda ontem recebi um convite para integrar um orgão dependente da Federação. E também vos posso dizer que me vai dar um profundo gozo dar um NÃO redondo nessas pessoas. Porque se todos fizessem como eu, eles não teriam o poder que têm, teriam que sair do poleiro e o Andebol, a partir daí, seria a modalidade com maior crescimento neste País.
Sem comentários:
Enviar um comentário