domingo, 10 de novembro de 2013

O complicado momento da transição

Mais uma vez agitam-se as águas no Dragão e vê-se que o "barco" que a SAD lidera tem buracos.

Se, quanto a mim, era indiscutível que Vítor Pereira tinha de sair, a questão que então coloquei é se Paulo Fonseca era a melhor opção para o substituir.

Daquilo que fui vendo até agora, não é.

Não trouxe nada de novo positivo. Tem resultados do ponto de vista qualitativo e quantitativo semelhantes à primeira época de Vitor Pereira. E é, claramente, um treinador "em construção", como era o Vitor Pereira, como era o André Villas Boas, como era o José Mourinho. Com a diferença que este é um génio, o outro é acima da média e portista de corpo e alma. E os dois primeiros não são génios nem acima da média e só um deles, o anterior, era portista, o que não sendo uma qualidade enquanto treinador, pelo menos ajudava a relativizar as criticas.

Paulo Fonseca foi, claramente, um erro de casting. Está mais para Quinito do que para Mourinho.

Por outro lado, também a politica de aquisições esta época deixou a desejar. Apenas Quintero parece ser daqueles que vão dar algum rendimento (desportivo e financeiro) e Josué ou Licá não parecem ter capacidade para se afirmarem num FC Porto de primeira qualidade (algum deles conseguiria ser titular no FC Porto de AVB?) e os mexicanos não me convencem.

Creio que a aposta na formação de treinadores para depois os revender, à semelhança do que fazem com os jogadores, não é a ideal. O FC Porto precisa de se afirmar desportivamente na Europa e em Portugal para crescer financeiramente para o patamar seguinte. E se isso implica uma política agressiva de compra e venda de jogadores, que não me agrada mas que compreendo, julgo que implica também treinadores experientes e com capacidade de rapidamente sublimar as capacidades de cada novo reforço em prol do colectivo. Vitor Pereira ou Paulo Fonseca não são deste tipo.

Não sei como vai a SAD resolver este problema. Estou convencido que eles já perceberam que houve um erro de casting, mas parece-me que vão continuar agarrados ao plano que traçaram aquando da contratação do Paulo Fonseca ao Paços de Ferreira - o que significa que, a não ser que uma catástrofe de resultados sucessivos aconteça,  só no final da época poderá ser retirado do comando da equipa. E entretanto, seja o que Deus quiser, porque vamos ter mais uma época de sofrimento, como tivemos com VP em 2011/12. Até poderemos ser campeões como então fomos, mas será muito por demérito dos adversários também...

domingo, 18 de agosto de 2013

O plantel 2013-14

A época está lançada, já com um título na bagagem e hoje começa o longo campeonato, 30 batalhas até ao tetra final!

Neste momento, infelizmente e como vimos nas temporadas anteriores, não é certo que o plantel esteja fechado e que estes 28 jogadores que hoje fazem parte do tri-campeão sejam aqueles que, pelo menos até Janeiro, venham a defender o clube.

Dos 28 jogadores parece-me ser um plantel excessivamente comprido. Com o advento da equipa B e com a polivalência de alguns dos elementos, parece-me que uns 24/5 jogadores seriam mais que suficientes. Podendo usar 11 por jogo e ter 6 suplentes, neste momento tem outros 11 que não são chamados. Isto pode criar descontentamentos e clivagens no balneário, o que não é positivo.


Analisemos então por sectores.

Guarda-redes: Helton, Fabiano, Bolat e Kadú.
Helton continua dono e senhor da baliza, Fabiano é claramente a aposta para lhe suceder. Mas o surgimento de Bolat trouxe alguma incógnita. Kadú é aposta de futuro e será o guarda-redes da equipa B. Sinceramente, não percebi a entrada de Bolat - ou Helton ameaçou sair e ele veio para colmatar essa possibilidade e receio, ou então será para se adaptar ao país, lingua, comidas e clube para no próximo ser o suplente de Fabiano. Em todo o caso, parece-me que seria um jogador a emprestar para rodar.
Conclusão: 1 guarda-redes a mais.

Defesa: Danilo, Maicon, Fucile, Reyes, Mangala, Abdoulaye, Alex Sandro e Otamendi.
São 3 laterais e 5 centrais. Se nas laterais parece-me que temos o grupo equilibrado, porque se os brasileiros serão normalmente os titulares, o uruguaio bem regressado será uma alternativa consistente e boa a qualquer um deles. Por outro lado, no centro da defesa temos excesso de gente. Quatro chegam perfeitamente, até porque há um 5º jovem de excelente valor na equipa B, Tiago Ferreira, que acredito que se venha a transformar num central de nível internacional num futuro próximo. Por isso, se Mangala e Otamendi parecem ser os titulares indiscutiveis, todos os restantes, Maicon incluido, parecem-me ter hipóteses de serem emprestados - a não ser que algum tubarão venha "caçar" no viveiro do Dragão, o que segundo os jornais poderá acontecer mesmo a qualquer momento.
Conclusão: um central a mais.

Médios: Lucho, Josué, Quintero, Herrera, Carlos Eduardo, Fernando, Defour e Tiago Rodrigues.
Primeiro problema: continua a haver só um trinco de origem, pior ainda após a saída de Castro que era, entre todos os médios, aquele que mostrava mais apetência para esse lugar. Depois, entre os restantes, há pelo menos 2 que podem cair nas alas e ser lá usados: Quintero e Josué. Sobram pelo menos Lucho, Herrera, Carlos Eduardo, Defour e Tiago Rodrigues para 2 lugares, sendo que um é quase exclusivo de Lucho pelo que há 4 jogadores para o 2º médio que este ano, a avaliar pelos primeiros jogos, irá jogar mais recuado e próximo de Fernando, ficando Lucho mais livre como um 10. Mas também aqui o nome de Fernando surge como incógnita se fica ou não, pois há tubarões na costa a rondar e é conhecida a sua apetência para querer sair. Que vão haver saídas aqui, não duvido. Mas não sei se serão por dispensa de excesso ou se por venda de titulares. E saindo alguem como Fernando, não sei se não chegará mais alguem. Sabendo que talvez Tiago e Herrera passem mais tempo na equipa B que neste plantel, penso que entre estes e Carlos Eduardo e Josué, pelo menos 2 deverão não ficar até ao final da época.
Conclusão: dois médios a mais.

Atacantes: Iturbe, Jackson, Ghilas, Izmaylov, Varela, Licá, Ricardo e Kelvin.
Aqui temos dois pontas de lança, Jackson e Ghilas, e os restantes são 6 extremos. Se os pontas de lança são poucos para uma época tão longa (penso que este ano talvez Vion seja mais vezes chamado, em lugar de Sebá que mesmo utilizado algumas vezes não convenceu os dirigentes a comprarem-no) já os extremos parecem-me em demasia, até porque dois do médio são alternativas a jogarem nas alas. Novamente aqui entra o factor mercado (é sabido que Varela tem interessados) e não me parece que Iturbe e Izmaylov aceitem de bom grado serem suplentes, pelo que as saídas que irão acontecer poderão passar por um destes 2, ou até os 2, e outro entre Ricardo e Kelvin se só sair um dos dois primeiros.
Conlusão: dois extremos a mais.

Ou seja, só na primeira semana de Setembro deverão estar esclarecidas estas dúvidas. Até lá, podem sair por vontade do treinador jogadores, podem sair por vontade dos próprios jogadores e podem até entrar novos reforços se sairem alguns dos mais influentes jogadores.

Em todo o caso, continuo a acreditar que o FC Porto é o mais forte candidato ao título, rumo ao tetra!

domingo, 11 de agosto de 2013

Jogo 1 - FC Porto, 3 x Vitória, 0 - Penta na Supertaça!

Helton, Fernando, Mangala, Jackson, Fucile e Otamendi; Licá, Defour, Lucho, Alex Sandro e Varela.


Terminada a pré-época com resultados positivos, nova época a doer se inicia, para nós e quase habitualmente com o primeiro título em disputa - a Supertaça de Portugal.

E, para não variar, com nossa vitória - a 5ª consecutiva, a 20ª na prova desde 1979, data da criação da prova.

É sempre bom e motivante começar a ganhar! É um bom embalo para uma boa época onde, como habitualmente, estaremos presentes em 5 frentes: Supertaça, Campeonato, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga dos Campeões. 3 deles são para ganhar: Supertaça, Campeonato e Taça de Portugal. Um é para rodar jogadores, mas espero que seja com o pensamento na vitória final: Taça da Liga. E por fim, a Liga dos Campeões, cujo objectivo para mim passa por fazer melhor que na época passada e, porque não, sonhar então com uma ida à final... e ganhá-la (porque as finais são para se ganhar...)!

Sobre este jogo de Aveiro, um Vitória muito verde e tenrinho para um FC Porto sem grandes novidades nas suas pedras, que não no seu jogo.

O FC Porto que começou de inicio trazia apenas uma novidade em relação à época passada - o surpreendente Licá - e. se quiserem, o Fucile, mas este talvez mais pelo castigo de Danilo do que por si próprio. As saídas de James e Moutinho e ausência de Danilo foram compensadas de 3 formas diferentes: com recurso a uma contratação, com recurso a regresso de empréstimo e com recurso ao 12º jogador mais usado na época passada, Defour.

Já o jogo apresentado, mormente na 1ª parte, foi algo diferente, para melhor, que no ano anterior vi os jogadores fazerem. Sem deixarem de ter posse de bola, sem deixarem de pressionar alto, fizeram-no com maior intensidade e mostraram movimentações de subida das alas e apoio dos médios ao ataque interessantes. Para além disso,  a descida de posição de Defour para o lado de Fernando deixou Lucho como um 10 e patrão e pensador do meio campo ofensivo. Resultados? Bons... muito bons, em 16 minutos já estávamos a ganhar 2-0 com golos de Licá (que melhor estreia pelo seu clube do coração poderia sonhar este jovem?) e Jackson (aquela máquina...) e em cima do intervalo ampliou para 3-0, resolvendo o jogo aí.

Na segunda parte o jogo decaiu um pouco, quer porque o FC Porto abrandou, quer porque  o Vitória rectificou um pouco o seu jogo defensivo, mas ainda ficaram a dever alguns golos à contabilidade final do marcador, sendo que o Vitória nem uma oportunidade conseguiu criar o jogo todo.

Confesso que estou entusiasmado para esta nova época, mas receoso pelos dias que  faltam até ao fecho do mercado em princípios de Setembro na Rússia - temos um plantel forte e equilibrado no momento, mas o ataque às nossas principais figuras pode acontecer a qualquer momento e a vida pode ficar complicada para Paulo Fonseca...


FICHA DE JOGO

FC Porto-Vitória de Guimarães, 3-0
Supertaça Cândido de Oliveira
10 de Agosto de 2013
Estádio Municipal de Aveiro

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Rui Licínio e João Silva
Quarto árbitro: Rui Silva (Vila Real)

FC PORTO: Helton; Fucile, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Licá
Substituições: Varela por Josué (63m), Defour por Quintero (76m) e Licá por Kelvin (86m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Ghilas e Herrera
Treinador: Paulo Fonseca

VITÓRIA DE GUIMARÃES: Douglas (cap.); Pedro Correia, Josué, Paulo Oliveira e Addy; Moreno, André e Barrientos; Marco Matias, Tomané e Crivellaro
Substituições: Crivellaro por Leonel Olímpio (intervalo), Tomané por Maazou (intervalo), e André por Ricardo (76m)
Não utilizados: Assis, Freire, Luís Rocha e Hernâni
Treinador: Rui Vitória

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Licá (5m), Jackson (17m) e Lucho (45m)
Cartões amarelos: Moreno (81m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar


PONTO DE SITUAÇÃO 
1 vitória, 0 empates, 0 derrotas
3 golos marcados, 0 sofridos
1 título conquistados, 4 títulos em disputa

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pre-Season #5 - FC Porto, 1 x Celta de Vigo, 0

Mais de 2 meses depois do último jogo no Dragão, a 11 de Maio, da celebrada vitória sobre os lampiões aos 92 minutos, o nosso estádio voltou a ver um jogo de futebol.

Não vi (pois aqui em Macau eram 3:30 da manhã e tinha de me levantar pelas 6:15...) mas do li e do resumo que já pude ver, parece-me que foi, talvez, o mais fraco dos jogos da pré-época até ao momento.

O que não é preocupante, pois estes jogos servem para isso mesmo: testar diferentes soluções e as coisas correrem menos bem. No final, ganhou-se o jogo (o que é importante para a moral e a estatística) e puderam-se ver e rever os jogadores que nos vão encantar esta época, não tenho dúvidas.

Penso que PF ainda não terá definido nem a equipa base nem, tampouco, o plantel que ficará às suas ordens a partir de 1 de Setembro - em parte porque isso não depende dele graças às cláusulas de rescisão, em parte porque ainda poderá chegar mais algum reforço de peso, a confirmar-se Bernard.

No fim de semana, em Londres, finalmente jogos a sério com adversários de uma mais valia digna de respeito - digna de Liga dos Campeões - como são o Galatasaray e o Nápoles. E, aí sim, nos últimos testes antes do primeiro jogo a doer da época (a Supertaça a 10 de Agosto) acredito que iremos começar a ver as mais valias deste plantel. No qual eu confio muito mais do que no ano passado, a começar pelo treinador e a terminar no melhor e maior número de opções disponíveis neste momento, malgré a saída do Moutinho... que foi um portista de corpo e alma ao publicar fotos a assistir pela tv à apresentação do jogo!

FICHA DE JOGO

FC Porto-Celta de Vigo, 1-0
Jogo particular
28 de Julho de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 45.309 espectadores

Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)

Assistentes: Alexandre Freitas e Filipe Ramalho
Quarto árbitro: Daniel Cardoso

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Fucile; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Iturbe, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Helton por Fabiano (intervalo), Iturbe por Kelvin (intervalo), Defour por Josué (intervalo), Fernando por Castro (72m), Varela por Licá (72m), Otamendi por Abdoulaye (72m), Fucile por Maicon (72m), Lucho por Quintero (85m) e Jackson por Ghilas (85m)
Treinador: Paulo Fonseca

CELTA DE VIGO: Yoel; Cabral, Jonathan Vila e Fontàs; Hugo Mallo, Borja Oubiña (cap.), Augusto, Álex López e Toni; Charles e Orellana
Substituições: Augusto por Michael Krohn-Dehli (32m), Yoel por Sergio (intervalo), Charles por Rafinha (intervalo), Fontàs por Goldar (intervalo), Orellana por Nolito (intervalo), Álex López por David (intervalo), Vila por Tuñez (63m), Hugo Mallo por Belvis (68m), Borja Oubiña por Madinda (68m), Toni por Yelko (68m), Cabral por Borja (68m) e Michael Krohn-Dehli por Fernan (78m)
Treinador: Luis Enrique

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Jackson (12m)
Cartões amarelos: Toni (67m) e Nolito (90m+2)
Cartões vermelhos: nada a assinalar

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pre-Season #4 - Milionários, 0 x FC Porto, 4

FICHA DE JOGO

Millonarios-FC Porto, 0-4
Jogo de Preparação
25 de Julho de 2013
Estádio El Campín, em Bogotá (Colômbia)

Árbitro: Juan Soto (Venezuela)
Assistentes: Wilson Berrío e Luzmila Gonzalez (Colômbia)

MILLONARIOS: Delgado; Ochoa, Yoiver Gonzalez, Andrés Cadavid e Luis Mosquera; Jhonny Ramírez, Rafael Robayo, Mayer Candelo e Harrison Otálvaro; Erick Moreno e Rentería
Substituições: Róbinson Zapata e Deison Moreno por Delgado e Mayer Candelo (ao intervalo), Leudo e Asprilla por Rentería e Robaydo (73m)
Treinador: Hernán Torres

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Abdoulaye e Alex Sandro; Castro, Lucho (cap) e Josué; Licá, Kelvin e Jackson Martínez
Substituições: Mangala por Alex Sandro (61m); Izmaylov por Licá (67m); Diego Reyes, Herrera e Ricardo por Abdoulaye, Josué e Kelvin (79m)
Treinador: Paulo Fonseca

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Danilo (29m, 52m e 72m), Jackson Martínez (85m)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pre-Season #3 - Anzoátegui, 2 x FC Porto, 4

No final do jogo, nova vitória na pré-época, por 2-4.

Estando a perder 2 vezes, de ambas deu a volta e acabou por vencer o jogo no final. Mas é preocupante a forma como os dois golos foram sofridos...

Muito trabalho na defesa espera ainda o Paulo Fonseca.


FICHA DE JOGO

Deportivo Anzoátegui-FC Porto, 2-4
Jogo de Preparação
21 de Julho de 2013
Estádio José Antonio Anzoátegui, Venezuela

Árbitro: Maiker Moreno (Venezuela)
Assistentes: Adrian Cabello, Tulio Moreno e Jorge Urrego (Venezuela)

DEPORTIVO ANZOÁTEGUI: Edixon González; Camacho, Granados, Fuenmayor, Pernía, Calzadilla, Ricardo Martins, Escobar, David Moreno e Edwin Aguilar.
Substituições: Edwin Aguilar por Oscar Briceño (71m), Ramírez por Calzadilla (75m) e Jhony González por Escobar (82m)
Treinador: Juvencio Betancourt

FC PORTO: Fabiano; Fucile, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Carlos Eduardo; Iturbe, Varela e Ghilas.
Substituições: Danilo, Lucho e Jackson por Fucile, Carlos Eduardo e Ghilas (46m), Herrera por Defour (77m) e Castro por Fernando (82m)
Treinador: Paulo Fonseca

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Edwin Aguilar (39m), Jackson (53m), Fuenmayor (62m), Mangala (63m), Varela (65 e 94m)
Cartões amarelos: Edwin Aguilar (51m), Maicon, Fernando e Lucho (60m).

domingo, 14 de julho de 2013

Pre-Season #2 - Marselha, 0 x FC Porto, 3

Confirmado ontem, Quintero, o jovem colombiano clonado do James
Ao segundo jogo, de quilate mais elevado, nova vitória expressiva, por 3-0 contra uma das melhores equipas francesas.

Entrada algo complicada no jogo com algumas desatenções defensivas (PF vai ter de dar muita atenção ao sector que há várias épocas tem sido estável na sua constituição mas que apresenta defeitos de atenção graves que venho chamando a atenção desde os tempos de AVB, mas em particular nas épocas de VP) que não resultaram em golo frances mas que, após o futebol da nossa equipa começar a assentar, reverteram em golos mas a nosso favor.

Ajudou também a infantilidade de um francês que foi expulso aos 39 minutos após pontapear uma bola contra as partes baixas do Fucile depois de ter feito falta sobre ele. E por falar em Fucile, este foi a maior surpresa do onze inicial, quase decalcado da época passada (apenas Izmaylov destoava pela presença e Varela pela ausência) e com Josué no lugar de Moutinho, naquilo que parece começar a ser uma aposta consistente de PF e a que Josué tem conseguido dar boa resposta. Fucile vai dar tempos difíceis a Danilo e prevejo para breve, à semelhança da época passada, declarações do brasileiro a dizer que precisa de mais minutos de jogo para mostrar o seu futebol...

Do jogo, diria que mais uma vez a primeira parte foi bem melhor que a segunda (até pelo facto de não ter tido substituições) mesmo que na 2ª houvesse mais golos que na 1ª, natural até pela superioridade numérica do FC Porto.

Gostei do Lucho (não sabe jogar mal) e do Josué, do Kelvin e do Jackson, um verdadeiro matador. Mas também do Iturbe que está a mostrar o futebol que vi praticar no mundial de sub20 há dois anos e do Ghilas, bem como do Tiago Rodrigues, uma boa surpresa que está a ganhar terreno a Carlos Eduardo, na minha perspectiva. Dos mexicanos, que se estrearam, vi muito pouco, não me encheram o olho com nada de especial, mas também não me desiludiram. Licá esteve abaixo do último jogo, mas não esteve mal. Continuo a pensar que o plantel está mais equilibrado que o ano passado (a presença de Fucile é fundamental para dar concorrência quer a Danilo, quer a Alex Sandro, tendo ontem passado pelos dois corredores defensivos) e a abundancia de alternativas no meio campo é equilibrada e permite ao PF apostar no plano B que falei do primeiro jogo - ontem Herrera entrou mais atrás e emparelhou com Defour mais atrás de um Carlos Eduardo a jogar na posição 10. E agora que é oficial a contratação de Quintero, um 10 por excelência, parece-me que essa táctica faz todo o sentido para desencravar certos jogos.

Vi também jogadas bem trabalhadas pelos jogadores, a demonstrarem já evolução táctica decorrente dos treinos e gostei do que vi.

Estou optimista para a época que aí vem, acho que somos claramente favoritos para o tetra!

FICHA DE JOGO

Marselha-FC Porto, 0-3

Jogo de Preparação
13 de Julho de 2013
Estádio Tourbillon, em Sion (Suíça)

Árbitro: Alain Bieri
Assistentes: Johannes Vogel e Remy Zgraggen

MARSELHA: Brice Samba; Rod Fanni, Diawara, Lucas Mendes, Morel, Abdullah, Cheyrou, André Ayew, Amalfitano, Jordan Ayew e Gignac.

FC PORTO: Helton; Fucile, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho (cap.) e Josué; Izmaylov, Kelvin e Jackson Martínez

Jogaram ainda: Fabiano, Danilo, Carlos Eduardo, Defour, Varela e Iturbe para os lugares de Helton, Alex Sandro, Josué, Lucho, Kelvin e Izmaylov (45m), Maicon, Abdoulaye, Herrera para os lugares de Otamendi, Fucile e Fernando (58m), Ghilas e Castro para os lugares de Mangala e Jackson (68m), Reyes, Tiago Rodrigues e Licá para os lugares de Defour, Varela e Carlos Eduardo (80m).
Treinador: Paulo Fonseca

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Izmaylov (29m), Jackson Martínez (56m) e Iturbe (76m)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pre-Season #1 - Mastricht,0 x FC Porto, 6

Foi um bom ensaio e que serviu para tirar barriga de misérias aos adeptos que desde Maio não viam o FC Porto em campo.

E serviu para milhares de emigrantes fazerem uma festa em torno do nosso FC Porto.

Holandeses tenrinhos, não deram para aquilatar muito da mais valia dos nossos jogadores. Mas serviram para tirar algumas conclusões.

1ª conclusão - há mais matéria prima e equilibrio na constituição do plantel que está a estagiar na Holanda, mesmo que sabendo que ainda devem sair alguns jogadores e que há 2 jogadores para chegar (Ricardo e Quintero).

2ª conclusão - PF priveligia menos a posse de bola que o VP mas, em compensação, parece-me que quer um futebol mais incisivo e, acima de tudo, mais produtivo em concretização.

3ª conclusão - parece-me que com PF haverá um plano B em constante trabalho, com uma organização diferente do meio campo (2+1 para lá do 1+2) e que parte disso tem a ver com os jogadores que tem agora disponíveis no meio campo (excesso de oferta após a escassez do ultimo ano).

Ficaram algumas boas notas individuais, como Alex Sandro, Jackson, Kelvin, Otamendi, Castro e Varela entre os antigos e Licá, Ghilas e Tiago Rodrigues entre os recém-chegados, para confirmar nos próximos jogos.


FICHA DE JOGO

FC Porto-MVV Maastricht, 6-0
Jogo de Preparação
10 de Julho de 2013
Estádio Spouwen Mopertingen, Bélgica

Árbitro: Christoph Virant
Assistentes: Kenens Yves e Gilen Bart

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Maicon, Abdoulaye e Alex Sandro; Castro, Lucho e Josué; Varela, Licá e Ghilas
Jogaram ainda: Kadú, Fucile, Otamendi, Mangala, Kelvin, Fernando, Defour, Carlos Eduardo, Izmaylov e Jackson (45m) para os lugares de Fabiano, Danilo, Maicon, Abdoulaye, Castro, Lucho, Josué, Varela, Licá e Ghilas, Iturbe (55m) para o lugar de Alex Sandro e Tiago Rodrigues (75m) para o lugar de Carlos Eduardo.
Treinador: Paulo Fonseca

MVV MAASTRICHT: Castro; Verdellen, Knops, Stankov, Rutjes, Hyfte, Labylle, Braken, Veldmate, Ospitalieri e Njengo
Treinador: Tini Ruijs

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Varela (21m), Ghilas (23m), Castro (31m), Jackson (53m), Iturbe (65m, pen.) e Izmaylov (88m)

domingo, 7 de julho de 2013

Plantel 2013-14: primeiras ideias

Agora que começou a época e que se encontra já a trabalhar a equipa, começamos a ter uma melhor ideia dos atletas que Paulo Fonseca (PF) terá à disposição para o ataque ao tetra.

Para já estão quase 30 atletas a trabalhar com PF, número que poderá subir na próxima semana com as previsíveis chegadas de Ghilas e Quintero e, talvez, Bernard.

Na baliza, está tudo definido, 3 jogadores: Helton, Fabiano e Kádu asseguram novamente as redes do FC Porto. Apesar de sonhada por PdC, não se afigura previsível a chegada de Rui Patrício, pelo que não deve haver mudanças neste posto...

Nas alas da defesa, a questão é saber se Fucile continua no plantel ou não. Na minha opinião, sim, deve continuar. Neste momento há 4 jogadores no plantel, naquele que deve ser o mais equilibrado grupo de laterais dos últimos anos: Danilo e Fucile à direita, Alex Sandro e Quiñones à esquerda.

No centro, há excesso de jogadores, pelo menos 6: Otamendi, Mangala, Maicon, Abdoulaye, Rolando e Reyes. Tendencialmente deverão sair 2, talvez Rolando e Abdoulaye, mas se PF diz que todos partem do zero, talvez possa haver ainda alguma surpresa, nomeadamente no que toca a Rolando poder ficar.

Como trinco continuamos a estar curtos: Fernando é o único especifico e não é certo que não saia ou que não comece a época contrariado por não ter saido, Castro e Defour são as alternativas mas com tipos e rotinas de jogo diferentes deste, pelo que continuamos "mancos" para esta posição. Continuo a achar que Castro deveria ser rotinado para a posição e que tem condições de se assumir como titular nessa posição na saída (ou baixas de forma e castigos) de Fernando

No miolo do terreno temos neste momento excesso de oferta, pela primeira ao fim de algumas épocas de racionamento, mas a saída de James e, em particular, de Moutinho, veio deixar um enorme vazio ali que será sempre muito difícil de preencher. Neste momento, as opções são 8 para 2 lugares: Lucho, Defour, Castro, Tiago Rodrigues, Herrera, Tozé, Izmaylov e Carlos Eduardo. No entanto, alguns destes jogadores podem cair nas alas e não é certo que os mais novos (Tiago Rodrigues e Tozé) fiquem no plantel principal ou sequer na equipa B, podendo ser emprestados para rodarem. E poderá ainda chegar mais um atleta para o miolo, o colombiano sub20, Quintero, se bem que ele também possa jogar nas alas, para emular totalmente James... Prevejo muitas saídas aqui nestas posições.

Nas alas há também um excesso de atletas, apesar de não termos nenhum "topo de gama". Neste momento, há 7 atletas: Varela, Atsu, Iturbe, Kelvin, Ricardo, Licá e Josué, se bem que Licá possa ser usado no centro do ataque. Não é certo que Atsu fique, nem que seja autorizado por PdC a ser usado mesmo que fique, pelo para além do ganês. pelo menos mais 2 jogadores devem sair ou serem "deslocados" para os B's e eu diria que Kelvin e Ricardo são os principais candidatos. Há ainda, no entanto, uma situação em aberto: a possível vinda de Bernard, o "topo de gama" chegado da selecção do Brasil por cerca de 20 milhões de Euros, segundo os jornais anunciam, o que forçaria mais algum dos elementos a sair.

Por fim, na frente do ataque, há neste momento apenas 1 atleta: Jackson. No entanto, nas próximas horas deve ser oficializado o franco-argelina Ghilas, que também pode ser usado nas alas, mas que será, pelo que se viu na sua época do Moreirense, uma boa alternativa (e até parelha) a Jackson. Se Vion e Gonçalo Paciência se mantiverem na B e assumirem mais vezes a titularidade esta época, poderão ser ainda alternativa para certos jogos, têm ambos imenso potencial, penso que estaremos bem servidos no ataque, desde que nenhum tubarão se lembre de nos vir buscar o Jackson em cima do encerramento do mercado, como aconteceu com Falcao e Hulk em épocas anteriores....

Com as entradas certas de Reyes, Herrera, Carlos Eduardo, Josué, Licá e possivelmente de Ricardo e Tiago Rodrigues, com possíveis regressos de Fucile, Rolando e Iturbe, com a possível subida de Tozé e com as prováveis chegadas de Ghilas e Bernard, são 13 potenciais reforços para a nova época.
Como ainda só saíram James, Moutinho e Liedson do plantel da época passada, diria que há pelo menos uns 9 ou 10 jogadores que ainda poderão não conseguir integrar o plantel principal de ataque ao tetra.

Resumo:
GR (3) - Helton, Fabiano e Kádu;
Laterais (4) - Danilo, Fucile, Alex Sandro e Quiñones;
Centrais (6) - Otamendi, Mangala, Maicon, Abdoulaye, Rolando e Reyes;
Trincos (1) - Fernando;
Miolo (8+1) - Lucho, Defour, Castro, Tiago Rodrigues, Herrera, Tozé, Izmaylov, Carlos Eduardo (e Quintero);
Alas (7+1) - Varela, Atsu, Kelvin, Iturbe, Licá, Ricardo, Josué (e Bernard);
Ponta de lança (1+1) - Jackson (e Ghilas)

E qual seriam os vossos escolhidos para o plantel?

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Sobre a ignóbil hipotese de Jesus vir a ser o nosso treinador

Há, quanto a mim, duas ordens de razões, cada uma com vários motivos, para que isso não aconteça. Da ordem desportiva e da ordem pessoal.

Começando por esta, há 4 motivos para que eu não considere mais do que confabulação da imprensa ele poder ser o treinador no próximo ano:
1. A arrogância - a sua postura de sabichão (ou como dizia um meu professor do ciclo, de sabão!) e de se pôr em bicos de pés (que é catedrático em tácticas e coisas do género) não batem com o tipo de treinador à Porto que é humilde, cujo mérito lhe é reconhecido e não é propalado por ele próprio. A excepção foi Mourinho, mas esse é o special one...
2. Ofensas e desprezo ao FC Porto - nas suas várias intervenções tem vindo a desprezar o FC Porto, não lhe dando os parabéns pela vitória do campeonato, ofendendo o clube dizendo que o dele é que merecia ser campeão. Falta de fair-play, falta de educação.
3. Má linguagem, erros de português e má comunicação - como se percebe, antes de tudo, ele não tem culpa da pouca formação que teve em criança na escola. Mas não ter melhorado nada ao longo da sua vida, continuar a dizer os mesmos erros hoje que dizia quando era treinador do Felgueiras, isso já é culpa dele. E muito do que é a mensagem que ele transmite perde-se nos erros de palmatória que dá. Para além de que uma mensagem carregada de egocentrismo e de autoelogios como é a dele, não faz parte do ADN do FC Porto e é um erro de comunicação que se acaba por pagar, mais cedo ou mais tarde.
4. Má imagem - aquele cabelo pintado, o relógio digital ultra grande, a pastilha na boca sempre à vista, são imagens de uma boçalidade brutal que não é compatível com um clube profissional, moderno e vencedor. Eu não gosto de fato e camisa, mas sei que em determinadas situações isso é exigido e cumpro. Sei que a pastilha na boca é até falta de educação, mas pelo visto ele não sabe - e pior, ainda ninguém lá dos lampiões lhe explicou isso!

Por outro lado, do ponto de vista de ordem desportiva, há 3 motivos que não me fazem entender como ainda é possível pensar que ele tenha capacidade para ser o treinador do FC Porto na próxima época:
1. Más tácticas - Ao contrário do FC Porto que "joga sempre da mesma forma", ele não. É um treinador amiúde cagarolas, defendendo em certos jogos e mudando a táctica para isso - por vezes de inicio, como fez ainda no passado jogo no Dragão, por vezes apenas durante o jogo como fez na final da Taça no domingo passado. Eu não concebo nem aceito que um treinador do FC Porto não jogue para ganhar em qualquer lado e nem que se ponha à defesa quando se apanha a ganhar a meia hora do fim.
2. Problemas físicos - as suas equipas são conhecidas por rebentarem no final das épocas, desde os tempos do Felgueiras. Os finais de época dele sempre foram fracos e até penosos como este ano. Tem a ver com erros de gestão do plantel, mas também com metodologias e cargas de treinos, com toda a certeza.
3. Falhar nos momentos chave - como se viu este ano, e como se tem visto ao longo da carreira dele, nos momentos chave as suas equipas - e ele! - falham sempre. Teve um momento excepcional - o ano do campeonato do túnel. Ora isto, quanto a mim, é um terrível problema que ele arrasta com ele e que em boa parte é consequência dos problemas de ordem pessoal 1 e 3 que apontei acima. E como ele não os resolveu em tantos anos de carreira, não vejo porque os vai conseguir resolver só porque se integra na excelente estrutura do FC Porto.

Em resumo, olho para Jesus e vejo uma nova versão de Octávio. E, muito sinceramente, já nos bastou o primeiro, cujo maior feito foi ter aberto caminho para chegar o Mourinho! Mal por mal, e quem me acompanha nas leituras do que escrevo sabe que não sou sem defensor, prefiro continuar com Vítor Pereira mais um ano ou dois do que levar com o Jesus nem que seja por meia época!

Espero, por isso, que PdC resista à vontade de dar mais uma bicada nos lampiões e mostrar que até no FC Porto a besta do treinador deles consegue vencer. Ele já tentou isso com o Octávio e não resultou uma vez, não abuse da sorte em tentar segunda vez com este melão ressabiado!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A próxima vitória começa agora?


Sim, supostamente a próxima vitória começa a ser preparada no final da anterior.
A frase é feliz. O timing é que não é.

A noticia do dia, hoje, é a iminente e ainda não confirmada saída em simultâneo de James e Moutinho para o Mónaco, por 70 milhões de euros.

Ora se o valor é muito bom, é mesmo assim e mais uma vez inferior às clausulas de rescisão (45 de James e 40 de Moutinho) e parte deste valor é perdido para empresários e para os lagartos que têm direito a 25% do superior a 11 milhões da venda do Moutinho - logo, dos 70 milhões, estimo que o FC Porto não receba nem 60 milhões...

Por outro lado, a venda de Moutinho, em particular, vai ser muito sentida, porque era o motor e patrão do meio-campo. Mais do que James, para mim, a sua ausência vai ser dificil de ultrapassar.

Veremos como será a próxima vitória.

A acreditar nos jornais, vai haver uma mini-remodelação: saiem VP, Helton, Fernando, Moutinho, James, Atsu e possivelmente Jackson e entram, para já, dois mexicanos (um central e um médio) e dois vimaranenses (um médio e um extremo), o que bate certo com algumas das saídas - mas não me acredito em todas estas saídas, nomeadamente a de Helton e de Jackson, em particular se se confirmar esta venda de hoje, a não ser que então alguém bata a sua cláusula. Fernando é uma incógnita, mas julgo que estará aberta a porta à sua saída se aparecer uma boa proposta, fruto de promessas anteriores, quero crer.

Veremos o que nos reserva o Verão, mas sou sincero: a haver saídas, que seja já. Porque assim dá tempo de preparar a próxima época e não somos apanhados nos últimos dias de mercado como aconteceu com Falcao e Hulk nas duas épocas anteriores.

A James e, em especial quanto a mim, a Moutinho, a melhor das sortes se de facto saírem para o Mónaco. Acredito que Moutinho merecia mais do esse clube, que por mais vedetas que contrate (e fala-se em Falcao) nunca será um grande clube.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Jogo 46 - Paços de Ferreira, 0 x FC Porto, 2 - Tri, tri, tri...

Foi um jogo de emoção controlada. Confiava que a equipa não falharia no momento crucial da época, mas há sempre aquele nervoso miúdinho.

Felizmente, para todos nós, o FC Porto não falhou. Ganhou e celebrou, justamente, o 27º título nacional.

Do jogo, diria que foi fraco, com muitos passes falhados, um Paços na expectativa, um FC Porto que se ia assenhoriando do jogo aos poucos e cada vez mais próximo, mas mais confusamente, da baliza do Paços. Até que aconteceu o lance capital do jogo.

Do pénalti, a primeira impressão que tive (eu, a maior parte das pessoas e dos relatadores de rádio e comentadores de tv) é que foi penalti. Houve um toque em James, o próprio defesa o admitiu. Mas foi fora da área, coisa que só a repetição o permitiu esclarecer. O insuspeito árbitro (de Lisboa e conotado com os lampiões) marcou pénalti porque foi aquilo que a todos pareceu no primeiro momento - sem repetições e camaras de vários angulos para ajuizar se dentro se fora, é aceitável, como seria se não o marcasse e fosse apenas livre directo. Mas a expulsão é correcta - e incontestada até pelo próprio jogador, que sabe ter tocado em James - e deixou o Paços em má posição o resto da primeira parte.

Da segunda parte, houve um assomo de vontade dos 10 do Paços em tentar aproximar-se, ainda que aos solavancos, da baliza de Helton - e este mostrou porque é o número 1, defendendo o que havia para defender. Depois, 4 minutos loucos: aos 52m Jackson amplia e marca o 26º golo da época, coroando-se melhor marcador do campeonato com mais golos do que Falcao e alcançando a brilhante meta de ter marcado a todos os clubes da 1ª Liga. E aos 56m Danilo é (bem) expulso por acumulação de amarelos após fazer uma falta idiota e plena de imbelidade no meio campo. E este gajo custou 18 milhões, mas nem o dinheiro das comissões (6 milhões) vale! Estou para ver como o vamos conseguir vender sem prejuízo...

E depois nada mais aconteceu. O Paços não conseguiu sequer o golo de honra, o FC Porto até podia ter aumentado a vantagem com um remate ao poste do enorme capitão Lucho. Deu ainda para entrar Castro, o coração de Dragão, Kelvin, para delirio dos adeptos agradecidos pelo golo do minuto 92 e Liedson, para despedida.

Do final do jogo, houve festa. De Paços de Ferreira ao Estádio do Dragão, passando pelos Aliados, Rio de Janeiro, Cabo Verde, rotunda do Marquês e onde houvesse um portista - e, porque não dizê-lo, onde houvesse um lagarto - comemorou-se a vitória deste campeonato mas também a derrota dos pré-anunciados campeões-lampiões que afinal não passam só de grandes melões!

27 titulos. 7 nos ultimos 8 anos, 8 nos ultimos 10 anos. Uma superioridade brutal. 1 derrota nas últimas 3 épocas. É preciso ter um grande melão para não reconhecer a superioridade e justiça do campeão. Foi campeão o mais regular, o que perdeu menos pontos e o que acabou a época sem derrotas - mais justiça do que isto não há.

Agora estou dividido para a Taça. Se a vontade que tenho é que o Vitória ganhe para fazer a festa no Marquês, penso que se ganhar não vamos poder começar a época a rachar melões (como alguns lampiões temem e escreveram, preferindo a derrota a jogar contra o FC Porto para não entrarem na época a perder...) e contra o Vitória não dá a mesma pica jogar a Supertaça... Seja como for, um jogo de cada vez, e neste que percam os lampiões, para a desgraça ser total!

Ah! Já agora, que se faça a vontade do Jasus, e que para o ano a época dele seja igual a esta, como ele pediu - 2º na Liga, eliminado da Champions e derrotado na Liga Europa.

Tri-campeão não é quem quer. É quem pode e tem categoria para isso. Nós!


FICHA DE JOGO

Paços de Ferreira-FC Porto, 0-2
Liga portuguesa, 30.ª jornada
19 de Maio de 2013
Estádio da Capital do Móvel, em Paços de Ferreira

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Nuno Pereira e Hernâni Fernandes
Quarto árbitro: Jorge Ferreira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Tony, Ricardo, Tiago Valente e Diogo Figueiras; André Leão, Luiz Carlos e Vítor; Manuel José (cap.), Poulsen e Josué
Substituições: Poulsen por Cohene (24m), Manuel José por Christian (intervalo) e Vítor por Hurtado (74m)
Não utilizados: António Filipe, Caetano, Nuno Santos e Filipe Anunciação
Treinador: Paulo Fonseca

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Defour por Castro (78m), James por Kelvin (82m) e Varela por Liedson (89m)
Não utilizados: Fabiano, Izmaylov, Abdoulaye e Sebá
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho (23m, pen.) e Jackson (52m)
Cartões amarelos: Danilo (17m e 56m) e André Leão (78m)
Cartões vermelhos: Ricardo (22m) e Danilo (56m, por acumulação de amarelos)


PONTO DE SITUAÇÃO
34 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
92 golos marcados, 25 sofridos
2 títulos conquistados, 3 títulos perdidos

TRIunfo TRIbal no TRIcampeonato


Mas TRIstes foram os lampiões... nem os parabéns conseguem dar aos TRIcampeões!

domingo, 19 de maio de 2013

A confirmação... Aí ao virar da esquina!

Uma questão de horas separa o F.C. Porto daquilo que se quer que seja a confirmação da revalidação do título de campeão nacional. A tarefa não será fácil, mas encontra-se ao alcance de uma equipa com um enorme potencial.
Só um pensamento avulso: estamos plenamente convencidos de que uma das principais motivações do nosso Presidente será, de uma vez por todas, calar uma certa "nação", composta por "seis milhões" de vermelhices, tornar o F.C. Porto no clube português com mais títulos de campeão nacional. A confirmar-se o 27.º Campeonato ao final da tarde de hoje, faltarão 6 campeonatos para que aquele feito se realize. Não que precisássemos, pois só em títulos internacionais as conquistas são imensas, mas será sem dúvida a "cereja no topo do bolo".

domingo, 12 de maio de 2013

Jogo 45 - FC Porto, 2 x Visitante, 1 - A reviravolta que pôs Jasus de joelhos

O jogo: não foi grande coisa. Uns lampiões que vieram defender o resultado, cheios de medo e com uma equipa de tracção a trás (que foi ainda mais reforçada ao minuto 66 ao tirar o melhor jogador deles para meter um tosco defesa-central a fazer de trinco que nem no Corunha jogava) e que praticaram anti-jogo desde o primeiro minuto: perdiam tempo em todas as reposições de bola, atiravam-se para o chão com a corrente de ar, apoiados no colinho e miminho que o palhaço do gel lhes dava. O FC Porto no seu normal, com muita posse mas pouca produtividade e pouco rendimento - não muitos remates e menos golos ainda do que aquilo que era suposto para quem tem posses de bola superiores a 60% em quase todos os jogos, incluindo o de hoje.

Da alegria à tristeza de quem merece cada um dos sentimentos! (Gif do Público)


O jogo não começou da melhor forma. O golo dos lampiões surge antes do nosso e deixou o estádio à beira de um ataque de nervos e desespero. Surgiu de uma estupidez: aquela discussão na linha, em lance defensivo, só serviu para distrair e desconcentrar os jogadores do FC Porto, que não souberam resolver o lance em condições e ainda deixaram o Lima livre para marcar. 0-1 na primeira ida à baliza do FC Porto.

No entanto, apesar de ter sentido o peso do golo, o FC Porto não baixou os braços e começou paulatinamente a aproximar-se da baliza dos lampiões que, se até aqui já faziam anti-jogo, agora excediam-se! O empate surgiu com alguma sorte, num ressalto sobre o emplastro, mas veio repor justiça no resultado. E assim concluiu-se a primeira parte.

Na segunda parte, uma entrada forte do FC Porto deixava antever que o golo da vitória iria surgir a qualquer momento. Mais ainda quando o Jasus tira o melhor jogador das galinhas e mete um defesa-central/trinco que nem no Corunha, quando estava em ultimo na Liga Espanhola, jogava. Tudo pelo resultado. E a estratégia das galinhas ia resultando, pois o FC Porto não marcava e a 15 minutos do fim perdia, por lesão, Fernando. E o brasileiro é daqueles jogadores que se nota mais a ausencia do que a presença em campo, pois com a sua saída percebeu-se que o FC Porto perdeu elasticidade e as saidas para o ataque não corriam tão bem. A entrada do Cardozo ainda me fez pensar, a mim como a outros na minha zona, que ainda íamos sofrer um golo de bola parada - o que podia ter acontecido uma única vez, num remate ao lado. Lucho cede o lugar a Kelvin, numa tentativa de dar mais velocidade e profundidade ao ataque, mas continua tudo na mesma. O relógio não pára e o golo não acontece, para desespero de um estádio que não pára de apoiar o clube. Já em desespero, aos 84 minutos, sai o mais fraco dos defesas laterais (Danilo, obviamente) e entra o levezinho Liedson. Os minutos continuam a passar, os lampiões continuam a fazer anti-jogo e o golo não surge. Até que, já nos descontos, uma jogada simples resolve tudo: Jackson no seu meio campo passa a bola a Kelvin, que a coloca rapidamente a meio do meio campo em Liedson, que a devolve para a entrada da área ao Kelvin, que a recebe picando-a para dentro da área e sem a deixar cair no chão, remata de primeira com o pé esquerdo para o canto oposto da baliza. Artur lança-se mas vê a bola passar e o estádio saltar de alegria, no 2-1 aos 91 minutos que todos aguardávamos, Jasus de joelhos simbolizava a derrota!

Ironia do destino, porque deve haver deuses do futebol como dizia o falecido relatador Jorge Perestrelo, ser um passe do "coxo" e quase inutilizado Liedson para o puto de 19 anos que quase pertencia à equipa B, Kelvin, marcar um golo soberbo. Dois suplentes garantiram, talvez, o titulo. Excelente ironia.

Estava feita a justiça, vencia a única equipa que procurou vencer o jogo, que teve mais tempo de bola, mais ataques, mais remates. A melhor equipa em campo, mostrava ser a melhor equipa do campeonato e assume novamente a liderança.

Agora depende só de si. Basta, como se tal fosse fácil, ganhar ao Paços de Ferreira na casa deles! Vai ser muito díficil, tão ou mais do que vencer as galinholas, mas é possível. E a equipa está ciente disso, já sabem que ainda faltam 90 minutos para ganhar. Mais uma final para disputar. E no FC Porto, as finais são para ganhar. O tri está mais perto, está a três pontos de distância.

Nota ainda para a maior parte dos lampiões que acham que fizeram uma época excepcional e que não mereciam não ganhar o campeonato. Ainda não perceberam que se a deles foi excepcional, a nossa foi ainda mais excepcional, pois é igual à dele mais um ponto e menos uma derrota - aliás, nas últimas 3 épocas perdemos apenas 1 jogo até agora - e ainda têm o desplante de se acharem melhores que nós. É por isso que perdem. Não sabem reconhecer a superioridade dos adversários. É por isso que cada vez mais gente gosta menos deles. Não sabem reconhecer o trabalho e o mérito dos outros, insultam-nos com a sua atitude de superioridade estatutária por decreto da imprensa que os  bajula. Perderam ontem e vão perder na quarta contra o Chelsea porque não têm andamento para eles, nem têm a mentalidade do FC Porto para esses jogos importantes (como se viu ontem) e estão arrasados psicologicamente. E, talvez, se o árbitro deixar, vão perder contra o Vitória porque a hecatombe há-de ser total e os vimaranenses já merecem o caneco!

FICHA DE JOGO

FC Porto-Visitante, 2-1
Liga portuguesa, 29.ª jornada
11 de Maio de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 50.117 espectadores

Árbitro: Palhaço do Gel (Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda
Quarto árbitro: Luís Ferreira

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Varela
Substituições: Fernando por Defour (73m), Lucho por Kelvin (79m) e Danilo por Liedson (84m)
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Castro e Sebá
Treinador: Vítor Pereira

Visitante: Artur; Emplastro, Luisão (cap.), Garay e André Almeida; Salvio, Matic, Enzo Pérez e Adeus John; Gaitán e Lima.
Substituições: Gaitán por Roderick (67m), Lima por Cardozo (73m) e Adeus John por Aimar (84m)
Não utilizados: Paulo Lopes, Melgarejo, Rodrigo e Urrega
Treinador: Jorge Jesus

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Lima (19m), Varela (25m) e Kelvin (90m+2)
Cartão amarelo: Enzo Pérez (46m), James (56m), Matic (59m), Fernando (66m), Defour (80m), Artur (85m) e Helton (90m+3)


PONTO DE SITUAÇÃO
33 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
90 golos marcados, 25 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 título em disputa
  

domingo, 5 de maio de 2013

Jogo 44 - Nacional, 1 x FC Porto, 3 - Entrada à campeão, Estoril ajuda, nunca mais é sábado!

Não vi, porque me apanhou de saída de Macau para Portugal.
Não li muito sobre o jogo, porque andava por aeroportos e vôos de 8 horas.
Ganhamos, que é o que interessa. E soube, na madrugada do aeroporto de Dubai, que os lampiões empataram com o Estoril.
Sábado, uma final de vida ou morte... do campeonato!

Ficam as fichas. E a ansiedade. Nunca mais é sábado!

FICHA DE JOGO

Nacional-FC Porto, 1-3
Liga portuguesa, 28.ª jornada
4 de Maio de 2013
Estádio da Madeira, no Funchal

Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Assistentes: Alfredo Braga e Tomás Santos
Quarto árbitro: Pedro Campos

NACIONAL: Gottardi; Nuno Campos, Miguel Rodrigues, Mexer e Marçal; Aly Ghazal, Moreno (cap.) e Jota; Candeias, Rondón e Mateus
Substituições: Moreno por Claudemir (intervalo), Mateus por Keita (intervalo) e Nuno Campos por Diego Barcellos (62m)
Não utilizados: Vladan, João Aurélio, Edgar Costa e Diogo
Treinador: Manuel Machado

FC PORTO: Helton; Danilo, Abdoulaye, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Fernando por Castro (69m), Varela por Defour (78m) e Lucho por Izmaylov (85m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Liedson e Castro
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-3
Marcadores: James (10m), Mangala (19m), Lucho (pen., 22m) e Candeias (pen., 27m)
Cartões amarelos: Mangala (25m), Candeias (29m), Fernando (51m), Helton (70m), Keita (89m) e Izmaylov (90m+1)


PONTO DE SITUAÇÃO
32 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
88 golos marcados, 24 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 título em disputa
    

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Jogo 43 - FC Porto, 2 x Setúbal, 0 - Muita posse, pouco golo e até James falha penaltis também...

Imagem FC Porto
Mais uma vez não vi o jogo em directo. Não só o sono é mais forte (isto de ver jogos às 3h30 da manhã não é fácil...) como a vontade, confesso, também não é entusiasmante.

Do que vi dos resumos e dos comentários, foi mais um jogo tipico do FC Porto deste ano - muito dominio de bola, mas pouco proveito. Muito pouco, até considerando que foi preciso esperar mais de uma hora pelo primeiro golo mesmo quando a posse andava na casa dos 80%. Ou seja, ninguém, incluindo e acima de tudo os jogadores, percebe para que raio que a equipa a bola. Para marcar golos, não é de certeza - porque marca muito poucos.

Enfim, para além disso, o futebol praticado é chato, previsível e muito pouco atraente. E vai valendo Helton que continua a ter umas intervenções fundamentais para manter a baliza do FC Porto a zero - mesmo que às vezes tire os adeptos do sério com isso.

O campeonato está entregue há muito - só os puramente crentes ainda pensavam que seria possível, mas um jogo à Capela deve ter arrumado com qualquer réstia de fé portista, como se viu nas declarações, tristes mais uma vez, de VP esta semana. Se era para moralizar o Estoril espicaçando-o, não me parece que resulte lá muito e tem a desvantagem de desmoralizar os nossos rapazes que, oficialmente, entraram de férias à espera da próxima época, já que o treinador deitou a toalha ao chão. Triste figura que faz, triste figura que nos faz passar.

Previsível, de há muito. Como previsível é que está a prazo muito curto - deste mês não passa. Ainda não se sabe quem vem aí, mas já circulam vários nomes - o ex-selecionador brasileiro Mano Menezes, Leonardo Jardim e Domingos parecem ser os nomes na linha da frente, mas já foi ventilado Paulo Fonseca e até Rui Faria, o eterno adjunto de José Mourinho. Também ao nível do plantel parece que tudo está já em andamento há muito - vários jogadores contratados (2 mexicanos e 2 portugueses do Vitória, sendo que estes não é certo que fiquem já na equipa principal) e uma entrevista do administrador financeiro que me pareceu um recado interno para os mais bem pagos que se quiserem continuar por cá, têm de rever em baixa o salário.

Do jogo mesmo, contra o Setúbal, que dizer mais? Muita posse, poucos golos. Lucho influente. James também falhou um penalti. Atsu apagado, Varela até esteve bem no seu lugar. Falta alma àquela equipa, falta aquela vontade de marcar 1, e depois outro, e depois mais outro... Falta líder. Vamos aguentando como podemos e ainda temos de aturar os mouros que conseguiram ir a uma final europeia 23 anos depois... nem que seja ao pontapé na cabeça dos adversários! O que vale é que o Chelsea não deve deixar escapar a Taça - não estou a ver o Abramovich a deixar as coisas assim tão simples... - e repetir, de forma invertida, o que fez o FC Porto de José Mourinho - ganhar as 2 competições em anos seguidos. Ao menos deixem-me ter esse prazer esta época... e já agora que deixem o Vitória jogar no Jamor a ver se tem hipóteses de ganhar... era um grande melão para os lampiões! E uma mini-alegria para nós...

FICHA DE JOGO

FC Porto-V. Setúbal, 2-0
Liga portuguesa, 27.ª jornada
27 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.410 espectadores

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares
Quarto árbitro: Paulo Brás

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Atsu
Substituições: Atsu por Varela (39m), Alex Sandro por Abdoulaye (intervalo) e Lucho por Defour (81m)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Frederico Venâncio, Jorge Luiz e Kiko; Ney Santos, Bruno Amaro (cap.), Paulo Tavares e José Pedro; Pedro Santos e Miguel Pedro
Substituições: Miguel Pedro por Jorginho (58m), Zé Pedro por Horta (71m) e Bruno por Makukula (82m)
Não utilizados: Fonseca, Amoreirinha, Bruno Gallo e Bruninho
Treinador: José Mota

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Lucho (64m) e Defour (87m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (32m), Atsu (33m), Pedro Santos (37m), Paulo Tavares (77m), Kiko (80m) e Jorginho (84m)


PONTO DE SITUAÇÃO
31 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
85 golos marcados, 23 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 títulos em disputa
   

terça-feira, 23 de abril de 2013

Jogo 42 - Moreirense, 0 x FC Porto, 3 - O regresso às vitórias

Valeu pelo resultado.

O jogo, mais uma vez, foi fraco.

Sem alma, sem chama, sem vontade, sem pernas.

O Moreirense deu muito mais trabalho que o resultado transparece. Felizmente, tinhamos Jackson em dia sim e uma equipa que com um extremo de verdade (Atsu), em vez de um falso extremo (Defour) funciona muito melhor. Mesmo em dias fracos, um verdadeiro é melhor que um falso extremo e a diferença na produção da equipa faz-se sentir.

Fernando esteve bem a aproveitar a oportunidade na cabeça da área.

A defesa falhou muito, de tal forma que o melhor dos quatro defesas talvez tenha sido Danilo. E isso diz muito do mau jogo que os outros 3 fizeram...

No meio campo, James está com a cabeça fora do Dragão. Quando quer e aterra no jogo, é muito bom, mas a maior parte do tempo anda já a fazer listas mentais do que vai levar para a nova casa e coisas assim...

Enfim, venha o fim de época e o VP que vá à vida dele, para a Grécia ou Chipre ou Turquia, mas bem longe do Dragão, a ver se recuperamos o titulo para o ano que este ano a procissão já parou noutra Capela...

FICHA DE JOGO

Moreirense-FC Porto, 0-3
Liga portuguesa, 26.ª jornada
20 de Abril de 2013
Parque Desportivo Comendador Joaquim Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Cristóvão Moniz e Sérgio Serrão
Quarto árbitro: Manuel Oliveira

MOREIRENSE: Ricardo Ribeiro; Ricardo Pessoa, Anilton, Aníbal Capela e Florent; Vinícius (cap.), Renatinho e Fábio Espinho; Wagner, Ghilas e Pintassilgo
Substituições: Wagner por Rafael Lopes (61m), Ricardo Pessoa por Paulinho (65m) e Anilton por Diego Gaúcho (74m)
Não utilizados: Ricardo Andrade, Kinkela, Belaid e Tales
Treinador: Augusto Inácio

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Lucho por Castro (74m), Atsu por Liedson (81m) e James por Izmaylov (87m)
Não utilizados: Fabiano, Quiño, Kelvin e Defour
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Jackson Martínez (34m e 55m) e Fernando (52m)
Disciplina: nada a assinalar


PONTO DE SITUAÇÃO
30 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
83 golos marcados, 23 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 títulos em disputa
  

terça-feira, 16 de abril de 2013

Jogo 41 - Braga, 1 x FC Porto, 0 - Adeus, Taça, adeus VP...

...mesmo que seja só no final da época.

E a história repete-se. Duas vezes esta época que o FC Porto e Braga se defrontam em jogos consecutivos separados por poucos dias. Duas vezes que o FC Porto ganha para o campeonato e perde o jogo da competição a eliminar.

Pior ainda. Porque esta era a final. Da Taça da Liga, sim, que não vale nada, eu sei, mas é uma competição e eu gosto de ganhar sempre, até na pré-época - por isso não gostei de ver o FC Porto não jogar para ganhar a final. Porque as normas da casa são antigas: as finais não são para se jogar, são para se ganhar.

Não vi o jogo em directo, as horas são impróprias para quem está em Macau. Mas vi resumos e li muitos comentários. E não gostei do que vi e do que li. E menos ainda do que vi e li o VP dizer no final do jogo - culpar o árbitro pela derrota! VP, aprende de uma vez por todas: não é o árbitro que marca golos nem é ele que os sofre, pode condicionar mas isso trabalhado psicologicamente serve apenas para animar ainda mais os "rapazes". Claro que não percebes isso, como nem percebeste ainda como te caiu no colo o cargo que tens ou como vais ser despachado no final da época para a Turquia, Grécia ou Chipre enquanto o diabo esfrega um olho - e a única coisa que me preocupa é que a SAD tenha demorado quase 2 épocas a perceber o que meio mundo comentador bloguistico já percebeu há muito - o FC Porto é um pesado e tu só tens licença da câmara para motas abaixo dos 50 c.c.!

Quanto ao jogo, felizmente o Fabiano estava inspirado e mostrou que tem, de facto, categoria para herdar a camisola de Helton um dia (e pelas declarações dele dos ultimos tempos, desconfio que não vai ser um dia assim tão distante quanto isso) porque a parte final do jogo foi, simplesmente, penosa.

Enfim, segue o teu penoso percurso e que tanto nos faz sofrer por mais uns jogos, enterra lá de vez a equipa. Eu não acredito que consigas o que dizes que vais tentar - lutar pelo título até fim. Não tens força anímica, não tens controlo no plantel, não tens palavra a dizer nas contratações. E não tens jeito para treinador - podes ser um grande adjunto, mas és um treinador muito fraco.

E que ganhes ao Moreirense no sábado, é tudo o que peço - desconfio que levas é mais um banho de táctica do Inácio que sabe mais a dormir do que tu acordado... tomara me engane eu... é que com o jogo dos lampiões e lagartos esta jornada, os adeptos gostavam de poder continuar a sonhar que ainda é possível...

Sem ver Jackson comemorar, a Taça não vamos ganhar...


FICHA DE JOGO

SC Braga-FC Porto, 1-0
Taça da Liga, final
13 de Abril de 2013
Estádio Cidade de Coimbra

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha
Quarto árbitro: Manuel Mota

SC BRAGA: Quim; Baiano, Nuno André Coelho, Santos e Elderson; Custódio, Hugo Viana e Rúben Micael; Alan, Carlão e Mossoró
Substituições: Rúben Micael por João Pedro (75m), Carlão por Zé Luís (78m) e Mossoró por Douglão (90m+2)
Não utilizados: Kritsyuk, Rúben Amorim, Hélder Barbosa e Mauro
Treinador: José Peseiro

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Abdoulaye, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; James, Jackson e Defour
Substituições: Lucho por Otamendi (intervalo), Defour por Kelvin (60m) e James por Atsu (75m)
Não utilizados: Helton, Castro, Izmaylov e Liedson
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Alan (pen., 45m+2)
Cartões amarelos: Abdoulaye (17m e 45m), Elderson (36m), Baiano (47m), Mossoró (67m), Custódio (80m) e Quim (90m+2)
Cartões vermelhos: Abdoulaye (45m, por acumulação de amarelos)


PONTO DE SITUAÇÃO
29 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
80 golos marcados, 23 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 títulos em disputa