quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Jogo 24 - P.Ferreira, 1 x FC Porto, 2 - Taça da Liga

Para começar a participação da Taça da Liga, ganhamos ao Paços de Ferreira, o que é bom. Mas tivemos de nos valer de Hulk para o conseguir, mais uma vez, bem como de Moutinho, que começaram ambos no banco mas tiveram de entrar para ajudar a ultrapassar o empate que se fazia sentir.

E porque estava o jogo empatado?

Porque, mais uma vez, falhamos num lance defensivo. O problema do costume que nos tem valido calafrios e uma média de quase 1 golo sofrido por jogo esta época e com Helton em excelente plano... Inadmissível!

Do jogo, fraco e sem garra, destaco a exibição de Cebola que mostra que não é no banco nem na bancada o lugar dele quando há um Djalma titular... Inadmissível!

No restante, já cheirava a rabanadas para se estarem a preocupar com o jogo. Apesar do domínio no jogo, mais uma vez não foram criadas oportunidades - e muito menos concretizadas - que chegassem para ganhar o jogo de acordo com o domínio exercido. Sinceramente, o futebol do FC Porto faz-me lembrar o da Selecção há uns 20 anos atrás: muito domínio, muito bom toque de bola, mas nos últimos 30 metros é quase inexistente...

Já agora, também não gostei das declarações e atitude do treinador para com esta competição, depois da eliminação precoce da Taça de Portugal. O mínimo que tem de fazer é tentar ganhar esta - e isso nunca compensará o facto de termos levado 3 secos da Académica... Exige-se que o treinador saiba adaptar o discurso à realidade do dia a dia, até porque o prémio de vitória não é desprezível, para mais nos tempos difíceis que correm!

Do jogo, com uma equipa mista de alguns titulares com muitos suplentes e até um júnior no banco (Tiago Ferreira) não me ficou nada de registo na memória.

Apenas a menção para que o FC Porto conseguiu, apesar do período de tormenta atravessado recentemente, conseguiu terminar o ano sem derrotas na liga portuguesa, facto raro nos tempos modernos - e com poucas derrotas o ano todo, sendo que maior parte delas foram já no consulado VP...

Fica o desejo para que em Janeiro seja sempre a melhorar e que consiga ultrapassar com sucesso o primeiro obstáculo - os lagartos - a ver se 2012 se revela de tanto sucesso desportivo como o foi 2011.

Um bom ano a todos!

FICHA DE JOGO

Paços de Ferreira-FC Porto, 1-2
Taça da Liga 2011/12
21 de Dezembro de 2011
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira

Árbitro: Rui Costa (AF Porto)
Assistentes: Nuno Manso e Tomás Santos
Quarto árbitro: Hugo Pacheco

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Diogo Figueiras, Javier Cohene, Fábio Faria e Luisinho; Filipe Anunciação (cap.), André Leão e Vítor; Manuel José, William e Melgarejo
Substituições: Vítor por Bacar (75m), William por Michel Lugo (83m) e Diogo Figueiras por Caetano (86m)
Não utilizados: António Filipe, Josué, Luiz Carlos e Eridson
Treinador: Henrique Calisto

FC PORTO: Bracali; Maicon, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Souza, Belluschi (cap.) e Varela; Djalma, Kléber e Rodríguez
Substituições: Maicon por João Moutinho (46m), Varela por Hulk (58m) e Souza por Fernando (79m)
Não utilizados: Kadú, Iturbe, Tiago Ferreira e Vion
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Rodríguez (2m), William (16m) e Hulk (70m, pen.)
Cartões amarelos: Mangala (64m), Fábio Faria (69m) e Luisinho (82m)

Ponto de Situação


15 vitórias, 5 empates, 4 derrotas
51 golos marcados, 22 golos sofridos

domingo, 18 de dezembro de 2011

Jogo 23 - FC Porto, 2 x Marítimo, 0

O jogo de ontem, devo dizer que foi dos melhores que vi esta época - não estou a dizer que foi um grande jogo, apenas que foi dos melhores desta época.

No entanto, há um grave problema de finalização. Apesar de um jogo inteiro de um só sentido, apesar de estar em vantagem numérica desde os 40 minutos, apenas aos 80 minutos conseguiu marcar o primeiro de dois golos que não traduzem a posse de bola mas que demonstram a dificuldade em rematar e criar oportunidades de golo. Aliás, não tendo estatísticas presentes, diria que o FCP na primeira parte não terá feito mais que uns 2 ou 3 remates à baliza.

Para além disso, o treinador continua a demonstrar problemas de compreensão de jogo, de leitura de jogo. A substituição, mesmo que forçada, de James por Kléber, foi um erro. Como se percebeu depois, pela entrada de MessIturbe, este é que deveria ter entrado para o lugar de James. A entrada de Kléber seria normal e natural ao intervalo mas para o lugar do Maicon - coisa que o treinador só viu quase aos 60 minutos de jogo... Nos tempos de Mourinho, quando o FCP estava em vantagem numérica com um domínio de jogo como ontem, a saída de um lateral era quase imediata... E mais uma vez o jogo de Djalma é confrangedor no que respeita a eficácia - nada se aproveitou do jogo dele de ontem, como dos jogos anteriores: alguém se lembra de uma assistência ou de um golo dele? Mas eu ainda me lembro do falhanço logo aos 3 ou 4 minutos, contra o Zenit do ponto de penalti só, contra o guarda-redes...

Para além disso, tendo 2 pontas de lança - mesmo que não sejam do seu agrado, são os que há - continua a insistir no Hulk a ponta de lança, à semelhança do que fez o ano passado AVB e que, por isso mesmo, foi alvo de muitas criticas, minhas incluídas, em que muitas vezes disse que ele "devia abrir os olhos". Perde um grande avançado descaído à direita e tem apenas um ponta de lança razoável ao centro.

Mas as duas soluções de jogo que apresentam resultam sempre em poucas oportunidades. Com Hulk, nenhum golo. Com Kléber, marcou mas foi muito complicado e muito tarde, mas o jogo contra o Zenit ficou a zero.

Estas são fraquezas que o FC Porto apresenta actualmente e que, com este treinador, não vejo forma de se resolver. Julgo que lhe falta o rasgo, a "estaleca" para levar a equipa a um patamar superior, ao "next level".

Voltando ao jogo, gostei de algumas partes em que o meio campo funcionou bem, especialmente o trio Fernando-Moutinho-Belluschi. A defesa, apesar de ter estado bem, ainda nos provocou aquele califrio 2 minutos antes do nosso golo - e se aquilo era golo, não sei como a equipa iria reagir. O guarda-redes do Marítimo fez o jogo da vida dele...

Felizmente, neste momento, poderemos dizer que o pior da tempestade já passou. Mas ainda estamos na tempestade. E Janeiro começa com os lagartos e Fevereiro tem o City. Teremos já a equipa em condições físicas e anímicas para esses dois meses? Espero que sim, espero que o Danilo seja jogador para chegar e pegar de estaca na equipa - porque Maicon vai ser um bife tenrinho para os Capels e Silvas e afins. E que o Natal traga no sapatinho um bom ponta de lança e, se não for pedir muito, um trinco.

Por último, o árbitro. Que, mais uma vez, nos prejudicou. Mais uma vez, enganou-se, mas sempre contra nós - ou então, engana-se a favor dos lampiões, o que vai dar o mesmo. Duarte Gomes bem pode vir alegar que erra porque é humano. Mas um humano que erra sempre contra os mesmos, cheira-me que erra por motivos bem diferentes daqueles que levam os humanos a errarem... Andou bem PdC ao (finalmente) vir a terreiro desempenhar o seu papel e defender o clube destas arbitragens, pressionar as entidades e os jornais. A ver se o Duarte Gomes começa a errar menos...

FICHA DE JOGO

FC Porto-Marítimo, 2-0
Liga 2011/12, 13.ª jornada
17 de Dezembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.312 espectadores

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)
Árbitros assistentes: Venâncio Tomé e Pedro Garcia
Quarto árbitro: Pedro Ferreira

FC PORTO: Helton (cap.); Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Djalma, Hulk e James
Substituições: James por Kléber (46), Maicon por Rodríguez (57) e Djalma por Iturbe (73)
Não utilizados: Bracali, Mangala, Souza e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira

MARÍTIMO: Peçanha; Briguel, João Guilherme, Igor Rossi e Luís Olim; João Luiz, Roberge e Benachour; Heldon, Diawara e Sami
Substituições: Heldon por Danilo (63), Sami por Hassan (88) e Benachour por Tchô (90+2)
Não utilizados: Salin, João Diogo, Fidélis e Fábio Felício
Treinador: Pedro Martins

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rodríguez (80), Otamendi (83)
Cartão amarelo: Fernando (37), Heldon (38), Roberge (40 e 41), Iturbe (86)
Cartão vermelho: Roberge (41)

Ponto de Situação

14 vitórias, 5 empates, 4 derrotas
49 golos marcados, 21 golos sofridos

sábado, 17 de dezembro de 2011

Curiosidades estatisticas

Um comentário de um leitor levou-me a procurar alguns dados estatísticos sobre a época do FC Porto em relação às épocas anteriores.

E aqui ficam algumas curiosidades.

Esta época, o FC Porto em 22 jogos oficias realizados tem 13 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, com 47 golos marcados e 21 sofridos.
Apresenta, assim, um índice de vitórias de 0,59.
Uma média de 2,14 golos marcados e 0,95 golos sofridos por jogo.
Ganhou 1 em 3 títulos possíveis (ganhou a Supertaça de Portugal, foi eliminado da Taça e perdeu a Supertaça Europeia) e foi eliminado da Liga dos Campeões, sendo relegado para a Liga Europa -> índice de títulos de 0,33.

Na época passada, com André Villas Boas e a fantástica época que fizemos, realizamos 58 jogos oficiais, onde tivemos 49 vitórias, os mesmos 5 empates e 4 derrotas (que já acumulamos esta época), tendo marcado 145 golos e sofrido 42.
Apresentou, assim, um índice de vitórias de 0,84.
Teve uma média de 2,5 golos marcados e 0,72 golos sofridos por jogo.
Ganhou 4 em 5 títulos possíveis -> índice de títulos de 0,8.

Na época anterior, com Jesualdo Ferreira, realizamos 51 jogos oficiais e tivemos 36 vitórias, 7 empates e 8 derrotas, marcou 108 golos e sofreu 44 golos.
Apresentou, então, um índice de vitórias de 0,70.
Teve uma média de 2,11 golos marcados e 0,86 golos sofridos por jogo.
Ganhou 2 em 5 títulos possíveis, perdeu o campeonato -> índice de títulos de 0,4.

Em 2008/09, também com Jesualdo Ferreira, realizamos 52 jogos oficiais e tivemos 32 vitórias, 11 empates e 9 derrotas, marcou 93 golos e sofreu 46 golos.
Apresentou, então, um índice de vitórias de 0,61.
Teve uma média de 1,78 golos marcados e 0,88 golos sofridos por jogo.
Ganhou 2 em 5 títulos possíveis, mas ganhou o campeonato -> índice de títulos de 0,4.

Por último, em 2007/08, ainda com Jesualdo Ferreira, realizamos 46 jogos oficiais e tivemos 33 vitórias, 6 empates e 7 derrotas, marcou 81 golos e sofreu 24 golos.
Apresentou, então, um índice de vitórias de 0,71.
Teve uma média de 1,76 golos marcados e 0,52 golos sofridos por jogo.
Ganhou 2 em 5 títulos possíveis, mas também ganhou o campeonato -> índice de títulos de 0,4.



Ou seja, neste momento a equipa apresenta índices e médias sofriveis. Vejamos o que o quadro nos mostra:
* pior índice vitórias desta série de 5 épocas comparadas;
* 3º melhor ataque, o pior das últimas 3 épocas, ou seja, apenas melhor que as 2 primeiras épocas de Jesualdo;
* pior defesa desta serie de 5 épocas comparadas
* pior índice de títulos da série de 5 épocas.

Mesmo as medianas (medida estatística que nos dá uma informação mais correcta que a média) das épocas anteriores, comparadas com os valores desta época, são quase sempre mais fracos - apenas a mediana da média de golos marcados nessas 4 épocas é pior que a média deste ano e apenas a mediana de golos sofridos se vai igualar a das 4 épocas anteriores, sendo os restantes valores todos eles mais fracos este ano.

Ou seja, a época, tal como temos vindo a assinalar aqui, isto representa um FC Porto em sub-rendimento, abaixo daquilo que nos habituou nos últimos anos - mesmo o pior de Jesualdo Ferreira apresentou-se acima de Vítor Pereira em quase todos os parâmetros que medimos, com excepção da média dos golos marcados em 2 das 3 épocas que comandou a equipa onde o FC Porto deste ano se tem mostrado mais goleador.

Atenção que isto são meras estatísticas e não comprovam nada que não seja uma tendência que tem vindo a acontecer esta época: este FC Porto até este momento (com mais de 1/3 da época cumprida) está abaixo do que costuma conseguir fazer. E isso, convenhamos, não é uma boa notícia e explica grande parte da contestação que tem havido ao treinador, um pouco à semelhança do que aconteceu com Jesualdo Ferreira - e confirma as piores expectativas para o restante da época que eu, como muitos outros, temos vindo a manifestar.

Links para os dados das épocas em análise:
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Pavão. A vitória mais triste do FC Porto

Hoje, o iOnline dedica uma reportagem a Fernando Pascoal das Neves, mais conhecido como PAVÃO, pseudónimo pelo qual assino as minhas crónicas, exactamente em sua homenagem.



Confesso que nunca o vi jogar, pois ele faleceu em campo, no estádio das Antas, faz hoje 38 anos, a 16 de Dezembro de 1973, ao minuto 13 da jornada 13 do campeonato contra o Vitória de Setúbal, após um passe "à Pavão" a desmarcar Oliveira.

De Pavão, nos seus curtos 26 anos de idade (nascido em 1947), tinha eu pouco mais de 1 ano quando ele faleceu, só poucas imagens de TV vi. Mas ouvi o meu pai e os meus tios, todos sócios do FC Porto hoje em dia há mais de 60 anos, falarem maravilhas. Foi, talvez, um dos melhores jogadores portugueses que pisaram o relvado das Antas, assim me dizem, um médio tecnicista, com uma visão de jogo fantástica. E morrer em campo, com a camisola do Dragão ao peito, na flor da idade, transformou-o numa lenda, para sempre na memória colectiva da nação portista. Para mais, Pavão era um portista de verdade: tendo podido optar pelos lampiões para jogar, preferiu o nosso FC Porto ainda aos 18 anos, em 1965, estreando-se precisamente contra os lampiões numa vitória por 2-0, numa altura em que o clube atravessava uma das mais longas travessias sem ganhar que há memória, problema que só se resolveu 5 anos após a morte dele, em 1978 - e daí para cá, a história foi outra, como sabemos.

Fica o texto de homenagem ao Pavão:

"Fernando Pascoal das Neves. Mais conhecido por Pavão, pela maneira de correr com os braços abertos.
A alcunha cola-se-lhe aos três anos de idade, em 1950, quando mora nas Casas dos Montes, um bairro social de Chaves, e o sr. Júlio, então chefe dos bombeiros daquela cidade, o vê dar pontapés na bola para cima e para baixo naquela rua principal. “Mais pareces um pavão!” O desabafo transforma-se em alcunha que o acompanhará para sempre. Seja como empregado de comércio, jogador de andebol de sete e voleibol nas equipas da Mocidade Portuguesa ou... no futebol de onze.
Faz-se jogador no Chaves, descoberto por António Feliciano, uma das Torres de Belém na década 40. Na altura de dar o salto, aos 16 anos de idade, vai treinar ao Benfica mas prefere o FC Porto e é aí que Pavão se impõe como médio tecnicista, lançado pelo brasileiro Flávio Costa. Desde a sensacional estreia oficial com o Benfica em Setembro de 1965 (2-0 nas Antas), em que marca exemplarmente o capitão Coluna, não só nunca mais sai da equipa como ainda cresce na selecção nacional, de júnior para promessa e daí para sénior, com seis internacionalizações.
Ao serviço do FC Porto, levanta uma Taça de Portugal-1968. Muitas outras se poderiam seguir, mas uma fatalidade atravessa-se no caminho de Pavão. No domingo, 16 de Dezembro de 1973, ao 13º minuto de um FC Porto-Vitória de Setúbal para a 13ª jornada do campeonato, Pavão cai sozinho no relvado depois de desmarcar Oliveira. O médico assiste-o no campo mas não lhe devolve a vida. Aos 26 anos, Pavão desaparece do futebol, da maneira mais ingrata e inglória (com a sua mulher a assistir nas Antas). O seu nome, esse, será para sempre recordado. O i faz-lhe aqui a devida homenagem."


E um obrigado ao iOnline por este pedaço de história. O Fernando, nas bancadas do estádio lá de cima, assiste orgulhoso, com certeza, a esta homenagem.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Jogo 22 - Beira-Mar, 1 x FC Porto, 2

Mais uma noite de futebol fraco. E, desta vez, com pouca atitude, digo eu.

Durante mais de meia hora, descansaram, jogaram calmamente, sem velocidade nem ritmo, deixaram o Beira-Mar ir jogando e aproximando-se da nossa baliza.

O resultado, normal esta época, aconteceu aos 34 minutos quando um chinês no meio da área saltou, quase sem oposição, para marcar o 1-0 após mais um lance com má marcação e posicionamento defensivo.

Felizmente que desta vez tal desvantagem apenas durou breves minutos e no melhor lance da partida, o James empatou.

Já na segunda parte, mais do mesmo, tudo calmo e sem se ver grande hipóteses de resolver a partida sem que alguém puxasse um coelho da cartola - e nesta altura, os coelhos consta que foram com o pai natal no comboio ao circo... Apesar de tudo, Hulk, talvez o mais inconformado, conseguiu um bom remate e encaixar o 1-2, fazendo a remontada.

E quando pensei que a equipa ia serenar e partir para o golo seguinte, enganei-me. O treinador sentiu a equipa a emperrar e reage aos 72 minutos tirando o (quase) ineficaz Djalma do ataque para reforço o miolo defensivo com o Souza, um trinco! Vou ser sincero, num grande esforço de memória, não me consigo lembrar de nenhuma vez com 11 jogadores o FC Porto ter tirado um atacante para meter um trinco. E contra o colosso Beira-Mar...

O resultado não foi o do costume porque o Élio colaborou aos 94,5 minutos, falhando um cabeceamento de baliza aberta (literalmente, o Helton já lá não estava) e não conseguindo o empate. A sorte, pelo menos, ontem esteve do nosso lado.

Salva-se o resultado, felizmente.

Mas isto, mais dia menos dia, vai terminar mal...

FICHA DO JOGO

Beira-Mar-FC Porto, 1-2
Liga 2011/12, 12.ª jornada
10 de Dezembro de 2011
Estádio Municipal de Aveiro

Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Assistentes: Luís Marcelino e Jorge Cruz
Quarto árbitro: Jorge Ferreira

FC PORTO
: Helton (cap.); Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Djalma, Hulk e James
Substituições: Djalma por Souza (73m), Belluschi por Varela (79m) e Hulk por Iturbe (90m+3)
Não utilizados: Bracalli, Walter, Mangala e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira

BEIRA-MAR: Rui Rego; Pedro Moreira, Yohan Tavares, Hugo (cap.) e Joãozinho; Nuno Coelho, Zhang, Nildo e Artur; Cristiano e Douglas
Substituições: Hugo por Bura (50m), Douglas por Balboa (62m) e Artur por Élio (76m)
Não utilizados: Paes, Dudu, Dias e Serginho
Treinador: Rui Bento

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Zhang (33m), James (40m) e Hulk (59m)
Disciplina: cartão amarelo a Pedro Moreira (12m), Hulk (35m), Zhang (41m), Balboa (68m), João Moutinho (68m), Cristiano (79m) e Maicon (90m+1)

Ponto de Situação

13 vitórias, 5 empates, 4 derrotas
47 golos marcados, 21 golos sofridos

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bruno Alves, obrigado pelo teu respeito!


Hoje, pelo teu comportamento, mostras-te que és um dos nossos, um adepto, um portista. Jogaste quando te mandaram, mas o teu comportamento no aquecimento, primeiro, durante os minutos de jogo em que participaste, e na rápida e discreta saída de campo, no final, mostraram que foi no FC Porto e por ele que te tornaste em quem hoje és.

O teu respeito e a tua atitude, hoje, não serão esquecidas, com certeza.

Um dia, estarás cá, outra vez...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Jogo 21 - FC Porto, 0 x Zenit, 0 - O adeus, em noite cão, à Liga dos Campeões

E pronto. O inevitável, aconteceu. É claro que podíamos ter conseguido a classificação - mas sejamos razoáveis, não foi hoje que falhamos, foi nos jogos contra o Apoel, 1 ponto em 6 possíveis contra uma equipa que, em condições normais, deveria ter perdido os dois jogos, com direito a goleada no Dragão...

A verdade é que o FC Porto não conseguiu melhor que o 3º lugar. Humilhante. E péssimo do ponto de vista económico! Desconfio que mesmo que ganhemos a Liga Europa consigamos tantas receitas como se nos tivessemos qualificado para os 8 avos de final da Champions...

Sobre o jogo de hoje - em primeiro, fui ver. Balanceado pela excelente e emotiva entrevista do Helton, fui e apoiei a equipa do primeiro ao ultimo minuto. Fui complacente com os erros, perdoei a substituição absurda do intervalo e a desesperada do minuto 81. Sempre pela equipa. O idiota do treinador pediu um estádio de inferno contra os russos e o estádio encheu-se e fez-lhe a vontade: cânticos, pressão sobre o cão, sobre o árbitro, apoio entusiástico a empurrar a equipa para a frente.

Sobre a atitude, confesso que gostei. Apesar de períodos de algum apagamento, hoje fizemos o melhor jogo da época de uma forma global, quanto a futebol jogado. Mas com um enorme senão: foi um esforço mal-orientado, sem resultados práticos. Poucas oportunidades de golo a partida toda, zero golos. Na LCE não se pode falhar quando se está de frente para a baliza, sabes, Djalma? Pois, não sabes, tu era só na Playstation, só com o idiota deste treinador é que és titular, com alguém a sério a treinar, nem sequer tinhas lugar no plantel...

E dito isto sobre o Djalma (que não tem culpa nenhuma, culpa é de quem o contratou, o manteve na equipa e agora o põe a jogar) resta-me dizer que o Maicon continua a não me convencer na posição de defesa-direito. Desconfio que o idiota do treinador ainda não perceber que este não é o do Inter de Milão...

A substituição do intervalo, não a percebi. Se o FC Porto estava em cima do Zenit, não foi por inverter o triângulo do meio campo que a coisa melhorou - o que o FC Porto precisava era de mais velocidade nas alas e de rematar mais (e, já agora, melhor) para abrir o marcador. É claro que com o passar do tempo e a ajuda do árbitro tendenciosamente escolhido a dedo, a equipa percebeu que não ia lá, podia ficar até à meia-noite que não marcava. E vai daí, já em desespero, aos 81 minutos, tira um central para colocar o ponta de lança, finalmente. Terá pensado que em 9 minutos o Kléber resolvia o que os outros, apesar do empenho, não conseguiram nos 81 anteriores.

Infelizmente, fomos eliminados, o que é péssimo desportivamente, em termos de estatuto e em termos financeiros. Mas a parte boa é que, desconfio eu, com isto, o idiota do treinador acabou de assinar a sua sentença. Não me acredito que depois disto a SAD o mantenha por muito tempo... veremos!

No resto, uma ultima palavra para as revistas na entrada do jogo. UMA VERDADEIRA PALHAÇADA! Não gosto de ser tomado como criminoso. Não gosto de ser apalpado e justificar que tenho 2 telemóveis e um caderno de desenhos sempre comigo. E não gosto de chegar tarde ao jogo por causa disso - demorei mais de 15 minutos a entrar no estádio. Mas o cumulo hoje foi quando, educadamente, protestei com o agente policial que aquilo era muito inseguro, muita gente aos empurrões e as grades a afunilarem a entrada, com pessoas quase a cair e ele diz "o problema é as pessoas ficarem a trabalhar até tarde e depois querem entrar a correr"! Palhaço! As pessoas estão a trabalhar, ainda bem, que o país bem precisa disso. E chegam quando querem e quando podem... ele é pago para trabalhar na segurança das pessoas e não para as pôr em insegurança. A parte mais engraçada é que coloquei o revistador a ir atrás de mim porque, simplesmente, avancei sempre - diz ele: espere aí! E digo eu: vá para casa revistar a sua mulher e andei... e como sempre, os Superdragões é levam os petardos lá para dentro e os revistados somos nós... palhaçada!

FICHA DE JOGO

UEFA Champions League, Grupo G, 6.ª jornada
6 de Dezembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 46.512 espectadores

Árbitro: Carlos Velasco Carballo (Espanha)
Árbitros assistentes: Roberto Fernández e Juan Carlos Jiménez
Quarto árbitro: Eduardo González
Árbitros assistentes adicionais: Fernando Vitienes e Javier Fernandez

FC PORTO: Helton (cap.); Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Defour e João Moutinho; Djalma, Hulk e James
Substituições: Defour por Kléber (46m), Djalma por Varela (68m) e Otamendi por Belluschi (81m)
Não utilizados: Bracali, Fucile, Mangala e Souza
Treinador: Vítor Pereira

ZENIT: Malafeev; Anyukov (cap.), Hubocan, Lombaerts e Criscito; Denisov, Semak e Shirokov; Fayzulin, Lazovic e Danny
Substituições: Shirokov por Zyryanov (46m), Fayzulin por Bystrov (57m) e Lazovic por Bruno Alves (81m)
Não utilizados: Zhevnov, Bukharov, Rosina e Lukovic
Treinador: Luciano Spalletti

Disciplina: cartão amarelo a Anyukov (28m), Helton (38m), Fayzulin (40m), Otamendi (48m), Hulk (71m), Malafeev (76m)

Ponto de Situação

12 vitórias, 5 empates, 4 derrotas
45 golos marcados, 20 golos sofridos

domingo, 27 de novembro de 2011

Jogo 20 - FC Porto, 3 x Braga, 2

Ao 20º jogo, nova vitória, suada e sofrida, como tantas vezes esta época.



E com um futebol muito fraco, sem fio de jogo nem velocidade.

Em todo o caso, pela primeira vez em muito tempo esta época, o FC Porto não deu a primeira parte de avanço ao adversário (deu só 36 minutos...) mas mesmo assim só aos 25 minutos fez o primeiro remate, num contra-ataque de Hulk (!) numa altura do jogo em que o Braga já levava 3 remates (!!) e uma clara oportunidade de golo (!!!) salva por Maicon que descaiu para o centro nesse lance.

E por falar em Maicon, que antes dos 2 minutos já havia sido ultrapassado em velocidade pelo Paulo César, porque é que continua a jogar quando Fucile e Sapunaru já estão em condições? Juro que por mais que me esforce, não percebo a ideia de pôr alguém que já é coxo no seu lugar de origem a jogar numa posição onde nem tem rotinas, nem tem velocidade, nem tem técnica para ele...

No resto, felizmente temos Hulk. Que voou entre os centrais do Braga, qual Jardel, e contando com a saída em falso do Quim, marcou o primeiro. Até aí, o jogo estava lento, pastoso e com o Braga a pegar no jogo muito tempo e vezes. Depois do golo, finalmente, a equipa galvanizou-se um pouco e o jogo animou um pouco. Mas por pouco tempo, como veremos...

Depois do intervalo, tudo voltou à normalidade: devagar, devagarinho e parados. Quase adormeci até que por volta dos 65 minutos o jogo começou a espicaçar novamente, mas do lado errado... e o Braga cheirou o golo nesse período. Até que, num lance genial de Hulk, este remata de fora da área como só ele sabe e marcou o 2-0, que nos fez serenar - mas por pouco tempo, verdade seja dita.

Apesar de Leonardo Jardim ter ajudado quando tirou Djamal e colocou a boneca vaidosa em campo, desmontando o meio campo e perdendo a cabeça durante breves minutos em que o FC Porto conseguiu fazer o 3-0, com o recém-entrado Kléber e tendo ainda hipóteses pelo Cebola de ampliar o resultado. Por falar em Cebola, outra pergunta: porque é que o Djalma é titular e o Cebola fica no banco? Tenho dúvidas que o angolano tenha categoria para jogar no FC Porto e não tenho dúvidas que o Cebola é dos melhores extremos em Portugal. Mais uma que não percebo...

Mas o pior estava destinado para o fim.

Quando todos pensavam que tudo estava resolvido, a equipa relaxou, desconcentrou-se, abrandou e o resultado foi o do costume: erros defensivos e o Braga, a 3 minutos do fim, marca num penalti escusado cometido por Hulk - alguém me explica o que estava a fazer o ponta de lança dentro da nossa área? E se muitos pensaram que ficava assim mesmo, incluindo a equipa do FC Porto que estava em campo, o Braga não pensou assim e partiu para o ataque outra vez. E marcou o 3-2 já no 1º minuto de descontos.

Gelou o Dragão, a ver que a coisa ainda ia descambar. O que, felizmente, não aconteceu - também porque quem tem Hulk, tem um abono que quase deu o 4º golo de bandeja.

Ganhamos, que era o que importava. Mais do que vencer o Braga, vencemos o pessimismo. Estou um pouco mais confiante. Mas não confio mais no treinador hoje que no inicio da época, bem pelo contrário - quem me leu aqui desde o primeiro dia de VP que disse que se ele era a escolha da SAD, era a minha escolha também. E assim foi até meados de Setembro, momento em que percebi que ele nem tem o necessário para consumo interno, quanto mais para consumo externo.

Estamos condenados, este ano, com um pouco de sorte, a disputar o campeonato até ao ultimo jogo. Com azar, antes disso já encostámos. E não tenhamos esperanças em ter grandes jogos de futebol, porque está visto que é tudo muito sofrido e desgarrado, esta época. E enquanto a SAD mantiver a causa principal deste mau momento, que é o treinador, nada mudará. Às vezes, o medo de mudar é o pior que pode acontecer...

E agora, de calculadora numa mão e terço na outra, que venha o Zenit...

FICHA DE JOGO

FC Porto-SC Braga, 3-2
Liga Portuguesa 2011/12, 11.ª jornada
27 de Novembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Rui Licínio e João Silva
Quarto árbitro: Cosme Machado

FC PORTO: Helton «cap»; Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Defour; Djalma, Hulk e James
Substituições: Djalma por Rodríguez (64m), Defour por Souza (64m) e James por Kléber (80m)
Não utilizados: Bracali, Belluschi, Fucile e Varela
Treinador: Vítor Pereira

SC BRAGA: Quim; Salino, Douglão, Ewerton e Paulo Vinícius; Djamal, Hugo Viana e Fran Mérida; Alan, Lima e Paulo César
Substituições: Fran Mérida por Mossoró (60m), Paulo César por Hélder Barbosa (70m) e Djamal por Nuno Gomes (76m)
Não utilizados: Berni, Rodrigo Galo, Vinicius e Rivera
Treinador: Leonardo Jardim

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Hulk (37m e 78m), Kléber (82m) e Lima (88m, g.p. e 90m+2)
Disciplina: cartão amarelo a Alvaro (11m), Maicon (55m), Salino (73m) e Hulk (88m)

Ponto de Situação

12 vitórias, 4 empates, 4 derrotas
45 golos marcados, 20 golos sofridos

sábado, 26 de novembro de 2011

Jogo 19 - Shaktar, 0 x FC Porto, 2

E ao fim de 3 jogos negativos, finalmente e algo milagrosamente, a vitória.


Imagem FC Porto

É certo que ganhamos, mas não fiquei nada convencido - aliás, até ao 2º golo aos 90 minutos, tive sempre o receio de o Shaktar dar a volta ao jogo!

A equipa não inspira confiança a quem vê o jogo, os falhanços defensivos sucedem-se - quer em marcações mal feitas, quer em mau posicionamento das peças defensivas, quer em erros de passes e timings de corte - pelo que o sentimento geral que fica é que, a qualquer momento, o golo adversário pode acontecer.

Para colmatar, a questão da equipa dar cada vez mais a posse de bola ao adversário é contra-producente - a cada jogo a equipa recua mais, deixa jogar (por exemplo, neste jogo nem aos 40% de posse de bola chegamos) e usa cada vez mais as famosas (jesualdianas) "transições rápidas", versão pós-moderna do "ao ataque fechadinhos lá atrás" do treinador chinês do ano... E como eu costumo dizer, por norma, quando a bola está nos pés dos nossos jogadores não costuma estar dentro da nossa baliza!

Centrando-me no jogo novamente, voltamos a oferecer os primeiros 45 minutos ao adversário. E felizmente que o Mircea Lucescu não fez o trabalho de casa e não viu o jogo contra a Académica, onde a Avenida Maicon era um convite a aprazíveis corridas em direcção à baliza de Helton - que, por sua vez, teve algumas intervenções de nível máximo e que mantiveram o marcador do bonito estádio a 0. Na primeira parte, por volta dos 15 aos 30 minutos, o sufoco foi total e o golo esteve iminente várias vezes.

Na segunda parte, se calhar devido à visita do presidente ao balneário (consta que lá foi 2 vezes nesta partida) a equipa melhorou um pouco e, talvez a primeira vez esta época, começou a correr mais que o adversário, com mais pernas e ritmo de jogo. Pelo minuto 70, e estando ainda a 0 o marcador, comecei a acreditar-me que algo poderia acontecer de bom. Entretanto, ao minuto 72, nova oportunidade tremenda dos ucranianos que não dá golo devido à melhor defesa do jogo do Hélton em dois remates consecutivos. E por fim, ao minuto 79, o milagre aconteceu mesmo! O talento natural de alguns dos nossos jogadores veio ao de cima: grande passe de Moutinho, excelente recepção em corrida para a baliza de Hulk que à saída do gaurda-redes encontra o buraco da agulha para passar a bola em direcção ao primeiro golo. A equipa, mesmo assim, não tranquilizou e as coisas continuaram complicadas na defesa, sendo que o jogo só foi sentenciado ao minuto 90 com um auto-golo ucraniano.

A sorte foi tanta que até o resultado do outro jogo do grupo nos ajudou, já que neste momento não só depende de nós mesmos passarmos de fase como ainda é possível pensar em ficar em primeiro - basta que além de ganharmos o Apoel perca...

Entretanto, no domingo, novo teste de fogo - contra o Braga - que poderá definir a carreira no campeonato nos próximos tempos. Mais uma vez, dependendo do que se passar no zoológico da 2ª circular, poderemos até acabar a jornada novamente isolados no comando - basta que empatem ou ganhem os lagartos e que o FC Porto ultrapasse o Braga, na parte que me parece mais dificil de concretizar, em especial se VP insistir em colocar Maicon à direita (que é muito tenrinho para Alan, Helder Barbosa ou Lima, por exemplo) e entregar o jogo ao adversário.

Eu, como estou em greve enquanto o VP for treinador, fico a ver o jogo no quentinho do sofá... para ver maus jogos ao vivo, poupo o dinheiro das portagens e do gasóleo e vejo em casa, já que sou assinante da Sport TV!

FICHA DE JOGO

Shakhtar Donetsk-FC Porto 0-2
Liga dos Campeões 2011/12, quinta jornada
23 de Novembro de 2011
Donbass Arena, em Donetsk
Assistência: 3275 espectadores

Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Assistentes: Alasdair Ross e Derek Rose
Assistentes adicionais: Steven McLean e Stephen O'Reilly

SHAKHTAR DONETSK: Rybka, Kobin, Kusher, Rakitskiy e Rat; Hubschman e Fernandinho; Eduardo, Mkhitaryan e Willian; Luiz Adriano.
Substituições: Eduardo da Silva por Jadson (59m), Willian por Alex Teixeira (69m), Kobin por Douglas Costa (87m)
Não utilizados: Tetenko, Gai e Chyzhov.
Treinador: Mircea Lucescu

FC PORTO: Helton; Maicon, Otamendi, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Defour e João Moutinho; Djalma, Hulk e James Rodríguez.
Substituições: Djalma por Cristian Rodriguez (73m), James por Varela (81m), Defour por Souza (88m)
Não utilizados: Bracali, Fucile e Kléber..
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Hulk 79m; Rat 90m (pb)
Disciplina: James Rodriguez 35m, Eduardo da Silva 50m; Jadson 65m; Kobin 75m

Ponto de Situação

11 vitórias, 4 empates, 4 derrotas
42 golos marcados, 18 golos sofridos

sábado, 19 de novembro de 2011

Jogo 18 - Académica, 3 x FC Porto, 0 - Adeus, Taça, que humilhação...

O que dizer?

Sobre o jogo... a primeira parte, um zero absoluto. Zero remates, zero futebol, zero empenho, zero atitude.



A equipa inicial, mais uma vez, uma ideia peregrina que só cabe na cabeça de uma pessoa: Maicon mais uma vez a defesa-direito.

A segunda parte, o descalabro.
As substituições depois do 1º golo, patéticas. Tirar o Moutinho e mandar o Defour jogar a par do Fernando, com dois trincos, não cabia na cabeça de mais ninguém. Tirar o Varela e meter o Kléber, jogando num 4-2-4 nunca visto nos últimos anos, também não cabia na cabeça de mais ninguém. Nem o Jesualdo, que era o Jesualdo, se lembrou disso.
E o descalabro aconteceu pela direita. Surpresa? Nem por isso, o Maicon foi "comido" várias vezes e 3 desses erros resultaram em golos - e a culpa não é do Maicon, que recebeu ordens para jogar ali, a culpa é do idiota que não percebe um corno de futebol que o pôs a jogar lá.
E quando está a perder em vez de retirar o Maicon que era o elo mais fraco, e montar a equipa a partir daí (metendo um central, Mangala e encostando o Otamendi à direita) e a fazer substituição seria o Defour para o lugar do Fernando, tentando que as linhas se encostassem mais e subissem mais no terreno.
Ao inventar este esquema 4 defesas - 2 trincos - 4 atacantes, partiu a equipa, os jogadores perderam-se em campo e deixaram de ter uma organização.

Ver o FC Porto fazer o primeiro remate aos 50 minutos é bem demonstrativo do jogo mau - no seguimento dos últimos 6 ou 7 jogos - que o FC Porto fez. Durante o jogo, o FC Porto não pressionou (nem alto, nem baixo) e pouco correu - apenas podemos considerar 15 minutos após o intervalo onde a equipa passou da velocidade "parado" para a velocidade "devagarinho". Nunca chegou à velocidade "devagar" e já ninguém se lembra quando foi a ultima vez que se viu o FC Porto a toda a velocidade.

Resultado da "brincadeira": a Taça de Portugal já se foi. A Liga dos Campeões já está meio encaminha, a questão que fica é saber se ao menos nos mantemos na Liga Europa. E a Liga portuguesa, apesar de ainda estar em primeiro, todos percebem que está por um fio a liderança - e quando de lá sairmos, a hecatombe é capaz de ser grande... E a SAD a assobiar para o ar, a fazer de contas que não está a acontecer nada, na esperança que se deixar passar o tempo talvez as coisas melhorem - o problema é que não estão a melhorar, estão a piorar cada vez mais...

E não há mais hipótese de negar: Vitor Pereira não tem condições para continuar. Nem competência, como se percebeu hoje. Negar isso, manter o treinador, é continuar a ver o barco a afundar enquanto a banda toca cada vez mais desafinada.

Agora, temos jogo na 4ª feira para a Liga dos Campeões, domingo para o campeonato. A equipa, se bem se lembram, é o 3º jogo consecutivo que não ganha, o que já é a 2ª vez que acontece esta época - algo que não acontecia desde a última época de Jesualdo e antes ainda desde 2004-05...

O que será o futuro? Como estará a equipa motivada para estes dois jogos fundamentais que aí vêm? Vê-se, percebe-se, que os jogadores não estão bem mentalmente e fisicamente. Irão conseguir recuperar nestes dois campos para a próxima 4ª com uma viagem até aos confins da Europa? Receio que vá ser mais um massacre... como será o jogo com o Braga, no Dragão - pessoalmente, estou em greve, só volto ao estádio com aquele funcionário incompetente for despedido. Para ver maus espetáculos, para ser humilhado, para me chatear, prefiro ficar em casa...

E para quem já não se lembrar, a última vez que o FC Porto ganhou, foi no dia 28 de Outubro ao Paços de Ferreira...

FICHA DE JOGO

Académica-FC Porto 3-0
Taça de Portugal 2011/12, IV eliminatória
19 de Novembro de 2011
Estádio Municipal de Coimbra

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Nuno Conceição
ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, Berger, João Real e Hélder Cabral; Pape Sow; Adrien e Diogo Melo; Marinho, Éder e Sissoko.
Substituições: Marinho por Diogo Valente (73m); Diogo Melo por Júlio César (77m), Éder por Fábio Luís (90+1m)
Não utilizados: Peiser, Cédric, Nivaldo e Hugo Morais.
Treinador: Pedro Emanuel

FC PORTO: Bracali; Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando; Moutinho e Belluschi; Hulk, Walter e Varela.
Substituições: Belluschi por James Rodriguez (59m), Varela por Kléber (68m), João Moutinho por Defour (68m)
Não utilizados: Helton, Mangala, Souza e Djalma.
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-0
Golos: Marinho 64m; Adrien Silva 81m; Diogo Valente 89m

Disciplina: cartão amarelo a Otamendi 55m; Belluschi 59m, Rolando 61m, Hulk 82m; Ricardo 90+1m

Ponto de Situação

10 vitórias, 4 empates, 4 derrotas
40 golos marcados, 18 golos sofridos

Que vergonha...

Neste momento, para não me exceder nas palavras, apenas isto. Que vergonha. Que humilhante. Só espero ouvir uma palavra do pseudo-treinador na conferência de imprensa dentro de instantes: DEMITO-ME!

Que vergonha! Que humilhante!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jogo 17 - Olhanense, 0 x FC Porto, 0 - Uma nulidade!


A imagem da desilução, do mau ambiente: Palito de cabeça baixa, o treinador não aponta a direcção, aponta de forma difusa.

Difusa é como anda a equipa, como se tem percebido. Maus resultados, mau futebol, mau ambiente. A espiral tem sido negativa e em queda acentuada nos últimos 2 meses. Desde o dia 18 de Setembro que temos vindo a apontar para o problema futuro que o treinador se estava a tornar. Primeiro, apenas o Dragão. Então eu ainda dava um certo tempo para me mostrar que ele tinha aquilo que é preciso para treinar o FC Porto - infelizmente, foi por pouco tempo e 10 dias depois, na ressaca da derrota em S. Petersburgo, já apresentava dúvidas sobre VP.

Daí que neste momento simplesmente não perceba porque é que Pinto da Costa continua a segurar VP no cargo no ano do maior investimento da história do clube. Que depois de ganhar a Liga Europa, estava claramente a apostar numa época europeia fantástica. E, neste momento, nem superioridade clara a nível nacional tem, encontrando-se quase por mero acaso ainda na liderança da liga portuguesa e quase afastado da Liga dos Campeões a 2 jogos de terminar a fase de grupos...

Sobre o jogo, nem tenho nada a dizer. Foi tão fraco, tão mau, tão falho de ideias e futebol, que não há nada a dizer. Quando um treinador do futuro queira mostrar o que não quer do seu FC Porto, só tem de lhe mostrar este jogo - mau a defender, sem ideias no meio campo, não criando oportunidades de golo no ataque. Uma nulidade absoluta.

Os jogadores, como se vê bem na TV (e não é preciso ser em HD para, como dizia a publicidade, ver as olheiras deles) não estão bem psicologicamente - as derrotas, o mau futebol, as ideias atabalhoadas do treinador têm feito caminho no destroçar da equipa. O mau momento físico é também notório: a equipa não pode com uma gata pelo rabo. As opções do treinador também se têm mostrado desajustadas: a não inscrição de Walter, a não aposta em Alex Sandro ou Iturbe, a aposta em Kleber que tem de melhorar a recepção da bola para se poder afirmar na equipa sem que esta perca tantas bolas e obrigue o meio campo a um desgaste grande na recuperação delas, a constante troca de posição de alguns jogadores (Guarin nunca se sabe se é 6 ou 8, Moutinho já passou por todos os lugares do meio campo, James não se sabe se é extremo ou 10, as constantes alterações de centrais...) e a experimentação constante no 11 inicial são razões que concorrem, em conjunto com as anteriores, para o momento que apresentamos.

Agora, o que fazer?

Despedir ou manter VP?
Na minha opinião, este seria o momento ideal para renovar o comando técnico da equipa. Um novo preparador, um novo adjunto mais ligado ao clube e um excelente preparador físico teriam 2 semanas para "limpar" as mentes do plantel e inverter o percurso descendente que a equipa vem a tomar desde o empate em Santa Maria da Feira.
Cada dia que passa, é um dia a menos para esse trabalho ser feito e é um dia de vantagem aos adversários que oferecemos.
A manutenção deste treinador e restante equipa técnica irá levar à manutenção do actual estado de coisas. Poderá melhorar a espaços, mas não vai ser muito melhor que isto. Não me acredito que o treinador tenha capacidade para dar a volta à situação instalada. Não tem garra no discurso, não tem os jogadores do lado dele, não tem também boa parte do público do lado dele.

Eu, da minha parte, já decidi: agora que estão na moda as greves, vou aderir! Contra o Braga, não vou ao estádio. E vou mandar um email à SAD (geral@portosad.pt ou angelino.ferreira@fcporto.pt) a informar disso mesmo: a minha ausência desse jogo deve-se apenas a GREVE por não concordar com a política seguida pela SAD no que toca à questão da equipa técnica ser mantida perante o descalabro que se assiste a cada jogo, tal como a orquestra do Titanic que continuava a tocar enquanto o barco afundava.

Revolução técnica, já!

FICHA DE JOGO

Olhanense-FC Porto, 0-0
Liga 2011/12, décima jornada
5 de Novembro de 2011
Estádio José Arcanjo, em Olhão
Assistência: 3275 espectadores

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha

OLHANENSE: Fabiano Freitas; Mexer, Maurício, André Pinto e Ismaily; Cauê e Fernando Alexandre; Salvador Agra, Mateus e Nuno Piloto; Wilson Eduardo
Substituições: Mateus por Rui Duarte (68m), Wilson Eduardo por Ivanildo (81m) e Salvador Agra por Figueroa (90+2m)
Não utilizados: Ventura, Toy, Vitor Vinha e Dady
Treinador: Daúto Faquirá

FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando e João Moutinho; Hulk, Kléber e James Rodriguez
Substituições: Kléber por Walter (58m), Belluschi por Defour (72m) e Fernando por Guarín (72m)
Não utilizados: Bracali, Varela, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

Disciplina: cartão amarelo a Maurício 4m, Fernando 30m, Rolando 33m, João Moutinho 56m, Salvador Agra 57m, Caue 90+2m

Ponto de Situação

10 vitórias, 4 empates, 3 derrotas
40 golos marcados, 15 golos sofridos

sábado, 5 de novembro de 2011

De que é que está à espera PC???

Mais uma exibição vergonhosa de uma equipa que o ano passado ganhou e jogou...
VP demonstra mais uma vez que o avião é grande demais, para quem apenas era pendura. Depois de uma miserável exibição no Chipre, mais uma aposta na mesma equipa que tão mal tem estado...
Insiste no Mangala, relegando o Xerife para o banco. Insiste em Kléber, que não tem sentido de baliza, nem posicionamento de ponta de lança...
E culmina com um discurso de que não tem nada a apontar aos jogadores, pois eles deram tudo, que fizeram um bom jogo...
Tudo???? A jogar a passo. Numa exibição miserável sem remates para golo...
Não me venha com o discurso de alertar a massa associativa contra os ataques externos... Não somos nenhuns pacóvios, nem descerebrados... Nós vimos os jogos...
Dizer que a equipa rodou a bola??? E que está destroçada no balneário??? Deviam era correr durante o jogo e dar o litro, coisa que não os vimos fazer. E também sabem que têm um treiador que depois de os ver a jogar a passo ainda afirma que nada tem a lhes apontar???
Destroçados estão os adeptos... Que gastam o seu dinheiro e ainda têm de ouvir as palavras de VP...
Ganha vergonha e apresenta a tua demissão... Qualquer substituição que faças, é uma miséria e não altera nada...A equipa não joga e não tem chama...
Podia não marcar golos, mas criava ocasiões... Só lhe falta Falcão em relação à época passada... Por isso o jogo deveria ser o mesmo... A diferença é que VP é um Jesualdo com menos anos... E se não se muda rápido, o final será mau... mesmo muito mau...
Será que VP não vê o mesmo jogo que nós???
FODA-SE...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Jogo 16 - Apoel, 2 x FC Porto, 1 - A humilhação!

Aquilo que muitos previam e não queriam sequer pensar, aconteceu.



E de forma humilhante. Perder com uma equipa do Chipre é uma humilhação.

E a forma como (não) jogaram, como demonstram má forma física, como não souberam ser uma equipa na procura das soluções para ultrapassar os problemas que surgiam faziam antever, quase desde o principio, que este iria ser o desfecho.

Ainda cheguei a acreditar, crente como sou, que o empate a 3 minutos do fim seria o necessário para termos "o mal menor". Errei. Sofremos novo golo. E perdemos, e perdemos muito justamente. Não foi azar, não foi o árbitro, não foi por acaso.

Sobre o jogo, o que dizer? A primeira parte, dominados por uns incipientes cipriotas. Disse VP: "muito competitivo na primeira parte mas não muito bem jogado". Tem razão na parte da qualidade do jogo, mas não na parte do competitivo. Qualquer equipa com um pouco de estaleca teria dominado os cipriotas na primeira parte, que andou muito longe de ser competitiva. Chegarmos ao intervalo a perder foi normal, porque Mangala já estava a mostrar há muito defeitos de juventude. Continuo a pensar que ele tem excelentes qualidade - mas também o Tiago Ferreira tem e não custou "n" milhões e nos faz estar nas manchetes dos jornais como maus pagadores! Mangala precisa de tempo e rodagem para ser o jogador que esperamos venha a ser. O problema é que não temos tempo e espaço no FC Porto para esperar que ele seja esse jogador - tem de ser emprestado. O que o FC Porto precisava no início da época era um grande central - no imediato! Não para o futuro.

Na segunda parte, a equipa melhorou. Mas mesmo assim, não conseguiu, em 90 minutos, construir um lance de golo claro. A entrada de James foi tardia e a entrada de Guarin foi inconsequente. Já a entrada de Defour nada trouxe de novo à equipa. O empate, quase milagroso e num penalti duvidoso, aconteceu em cima do fim, no que parecia ser o "mal menor".

A equipa não conseguir oportunidades de golo contra o APOEL é grave. Demonstra muitos problemas: falta de fio de jogo, falta de coesão, pouca concentração, pouca união. Isto reflecte, quanto a mim, pouco e mau trabalho à semana. E isso não é um problema de pouca aplicação dos jogadores - que devem andar tão motivados como nós - é apenas e só um problema de gestão. E quem é que faz a gestão e planificação dos treinos? Quem estuda e pensa nas tácticas para o adversário seguinte?

Em resumo, o reinado de VP acabou hoje. Pelo menos, para os adeptos. Basta ver os vários foruns da net sobre o FC Porto e percebe-se isso mesmo, perdeu-se a confiança e mesmo aqueles que ainda depositavam uma réstia de confiança nele, hoje perderam-na.

Perdida está também a qualificação para os oitavos de final - não só não depende de nós como ainda depende de uma série de resultados conjugados para acontecer. E a jogar assim, começo a duvidar se no final dos 6 jogos temos garantido algo melhor que o 4º lugar...

Pinto da Costa tem agora duas opções. Manter o discurso da confiança no treinador, que já ganhou um titulo e que vai em primeiro no campeonato. Ou olhar para o problema de frente e, enquanto ainda vai em primeiro no campeonato e pode seguir para a Liga Europa, mudar a gestão da equipa. O campeonato vai parar depois deste fim de semana devido aos compromissos da selecção. Melhor momento, não há, para o efeito. É agora ou estará toda a época, bem como o enorme investimento, perdido.

FICHA DE JOGO

APOEL-FC Porto, 2-1
UEFA Champions League, grupo G, quarta jornada
1 de Novembro de 2011
Estádio GSP, em Nicósia
Assistência: 22.301 espectadores

Árbitro: Gianluca Rocchi (Itália)
Assistentes: Luca Maggiani e Elenito Di Liberatore
Quarto árbitro: Andrea Gervasoni
Assistentes adicionais: Mauro Bergonzi e Andrea De Marco

APOEL: Pardo; Poursaitides, Oliveira, Paulo Jorge e Soloumou; Hélio Pinto, Nuno Morais e Manduca; Charalambides «cap.», Ailton e Tricovski
Substituições: Aliton por Jahic (77m), Tricovski por Solari (85m) e Manduca por Alexandrou (90m+2)
Não utilizados: Kissas, Kaká, Belaid e Satsias
Treinador: Ivan Jovanovic

FC PORTO
: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Kléber e Varela
Substituições: Fernando por Guarín (60m), Varela por James (60m) e Belluschi por Defour (76m)
Não utilizados: Bracalli, Djalma, Sapunaru e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Ailton (42m, g.p.), Hulk (89m, g.p.) e Manduca (90m)
Disciplina: cartão amarelo para Varela (3m), Mangala (42m), Poursaitides (62m), Manduca (76m) e Charalambides (90m+2)

Ponto de Situação

10 vitórias, 3 empates, 3 derrotas
40 golos marcados, 15 golos sofridos

A vergonha que nos fazem passar...

Não é merecedora de mais do que três linhas...
Tal como já o venho dizendo, este Vítor Pereira rivaliza com Jesualdo Ferreira...
Os dois juntos não dão meio...
Muito poderia falar aqui, mas já está tudo dito...
Com este treinador, só para consumo interno e muito sofrível... na época com maior orçamento de sempre...
RUA...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Jogo 15 - FC Porto, 3 x Paços Ferreira, 0



Hoje não só não pude ir ao estádio como nem sequer pude assistir à primeira parte. Do que vi da segunda e do que ouvi os comentadores, a entrada de Moutinho foi fundamental para dar velocidade, profundidade e acutilância à equipa.

No resto, foi um jogo a duas velocidades: devagar e devagarinho. Pelo que nem imagino o que terá acontecido na primeira parte.

A entrada de James veio dar mais "alegria" ao futebol. A saída de Hulk, só compreendo por gerir o plantel para 3ª feira - mas fazer gestão a ganhar 1-0 e com o adversário em cima da área do FC Porto é muito perigoso. Varela (mesmo que o site do clube o apresente como o melhor em campo) não estava a ser melhor que Hulk, com a diferença que não apresenta rasgos de génio que o brasileiro apresenta.

Walter teve uma segunda parte fraca e a sua saída foi natural, tendo Kléber aproveitado bem uma ocasião (sendo que Walter hoje teve 2 e falhou ambas, algo raro nele) e marcado a sua posição nesta guerra pela posição 9 no campeonato - na LCE só há Kléber, como sabemos...

Palito esteve bem, com boas subidas e imprimindo velocidade e profundidade à equipa. Mas para mim, do que vi na segunda parte, Moutinho foi o melhor em campo e o golo que marcou e selou o resultado final foi muito justo. De baterias carregadas, depois de alguns minutos de banco, já parece outro.

E terça-feira temos um jogo de vida ou morte: ou ganhamos e vivemos, ou perdemos e estamos fora da LCE. O empate não é bom mas também não nos exclui já - mas uma equipa que empata com cipriotas, não sei se merece continuar na LCE...

FICHA DE JOGO

FC Porto-Paços de Ferreira
Liga 2011/12, nona jornada
28 de Outubro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 30.318 espectadores

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Nuno Roque e Hernâni Fernandes
Quarto árbitro: José Quitério Almeida

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Mangala e Alvaro; Fernando, Belluschi e Defour; Hulk, Walter e Varela
Substituições: Defour por João Moutinho (46m), Walter por Kléber (56m) e Hulk por James (59m)
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Guarín e Djalma
Treinador: Vítor Pereira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Filipe Anunciação, Cohene, Eridson e Luisinho; André Leão, Luiz Carlos e Josué; Manuel José, William e Melgarejo
Substituições: William por Michel (54m), Josué por Caetano (74m) e Manuel José por Vítor (83m)
Não utilizados: António Filipe, Fábio Faria, Lugo e Bacar
Treinador: Luís Miguel

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Melgarejo (45m, auto-golo), Kléber (64m) e João Moutinho (84m)
Disciplina: cartão amarelo a Kléber (62m) e Josué (62m)

Ponto de Situação

10 vitórias, 3 empates, 2 derrotas
39 golos marcados, 13 golos sofridos

Jogo 14 - FC Porto, 5 x Nacional, 0

Infelizmente, o tempo não me tem ajudado a escrever com o cuidado e atempadamente sobre os jogos.



Este fui ver ao estádio e o melhor que posso dizer do jogo é que não adormeci. Muito bom o resultado, muita má a exibição. Quando estava 2-0, a equipa tremeu muito - e se o 2-1 entrava não sei como teria sido. Felizmente, não entrou e a equipa reencontrou-se, fazendo o 3-0. Os dois ultimos golos aconteceram já nos minutos finais, boa parte do estádio estava já de saída ou fora.

Cumpriu o essencial, que era ganhar. Falta cumprir o acessório, mas fundamental para o (pouco) público que foi ao estádio: dar espectáculo. Para ver jogos destes, prefiro o sofá! Ao menos, se adormecer, é mais confortável...

Gostei do jogo do Walter, esteve bem. O Mangala demonstra qualidades, mas também alguma imaturidade. Acho que vai ter de assumir um papel preponderante na equipa muito antes do desejado pela equipa técnica e direcção - mas Rolando e Otamendi não estão bem e Maicon é carta fora do baralho quando falamos de qualidade... Não gostei do cabelo do Hulk, até me assustei quando o vi louro! Enfim...

FICHA DE JOGO

FC Porto-Nacional, 5-0
Liga portuguesa, oitava jornada
23 de Outubro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 23.135 espectadores

Árbitro: Cosme Machado (AF Braga)
Assistentes: Alfredo Braga e José Gomes
Quarto árbitro: Manuel Mota

FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Fernando, Defour e Belluschi; Hulk, Walter e Varela
Substituições: Defour por Guarín (72m), Belluschi por João Moutinho (72m) e Walter por Kléber (78m)
Não utilizados: Bracalli, James, Djalma e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

NACIONAL: Marcelo; Claudemir, Felipe Lopes «cap.», Neto e Danielson; Luís Alberto, Todorovic e Juliano; Mateus, Mário Rondon e Diego Barcellos
Substituições: Luís Alberto por Elizeu (46m), Mateus por Candeias (73m) e Diego Barcellos por Edgar Costa (85m)
Não utilizados: Vladan, Nuno Pinto, Skolnik e Oliver
Treinador: Ivo Vieira

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Defour (24m), Walter (40m), Sapunaru (67m), Kléber (90m) e Hulk (90m+2)
Disciplina: nada a assinalar


Ponto de Situação

9 vitórias, 3 empates, 2 derrotas
36 golos marcados, 13 golos sofridos

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Jogo 13 - FC Porto, 1 x Apoel, 1 - LCE, 3ª jornada

Mais um jogo para esquecer - ou não, porque é destes jogos que nos devemos lembrar, ou melhor, ainda, devem-se lembrar os jogadores antes do próximo, para ver se não fazem a mesma merda outra vez!

E o que se passou em campo?

Um FC Porto desnorteado. Um FC Porto sem pernas. Um FC Porto sem ideias.

Passo a explicar.

No ataque, só há um tipo de jogada. Bola para o Hulk, sobre a direita, corre para dentro e tenta o remate, de fora da área. Tentam isto uma, duas, três, quatro vezes, ad nauseum... Ir à linha e centra da frente para trás a colocar a bola no Kléber, quase nunca, por vezes o Palito faz isso, mas quase sempre mal centrado. James e Hulk preferem derivar para o centro e tentar o remate. Moutinho e Guarin preferem o remate de fora da área e como os extremos estão a jogar muito atrás, devido ao tipo de jogo que fazem a derivar para o centro, estes do meio-campo também jogam mais atrás para os servir. Resultado: falta profundidade ao ataque, falta largura de campo no jogo e reina a confusão no meio-campo.

Depois, talvez por não estarem em boa forma física, o Moutinho tem andado a jogar mal - mas o Guarin ainda pior, hoje poucos passes acertou, jogava para o lado e para trás, perdia bolas, fazia faltas. Foi premiado, pois claro, jogou até ao fim...

Para além disso, há uma falta de confiança geral, os jogadores falham passes e cortes infantilmente, passam a vida a reclamar uns com os outros em campo.

E as substituições aos 70 minutos? Não vos recorda ninguem? Jesualdo, tu nunca foste perdoado, vens agora de volta reencarnado neste treinador sem estaleca? Fernando até estava a ser o melhor do trio dos médios e sai. Alguém percebe? Se calhar, nem o VP percebeu o que fez a esta hora...

Por último, a insegurança defensiva é uma coisa atroz, mete dó. Não há equipa que não marque um golo ao FC Porto esta época - bem o Pero Pinheiro não marcou, mas podia ter marcado e também não são propriamente uma equipa, pelo menos profissionais não são...

Este vai ser um ano de sofrimento. Acredito que podemos ganhar o título, se os jogadores se empenharem nisso - no que depender do treinador, como ainda agora se viu na gestão do "dossier Walter", ele só vai complicar! É inadmissível que em menos de 2 meses o jogador que não servia e nem era alternativa, já seja agora uma falta na equipa e um erro não ter sido inscrito... Palhaçada!

E por falar em palhaçada, deixem-me que vos diga: o árbitro para palhaço teria alguma queda, mas para ter o apito na boca num estádio de futebol, nem por isso. Ao nível dos piores portugueses, falta de categoria - prova maior o lance do "sururu" na 2ª parte em que ele se afasta uns bons metros e deixa os jogadores todos a discutirem, empurrarem e coisa e tal, culminando o lance com um par de amarelos, um para cada equipa, num gesto perfeitamente absurdo. Enfim, não é só em Portugal que eles são maus, lá fora também os há...

E agora, em 3º na LCE, ficamos assim - de calculadora na mão!



FICHA DE JOGO

FC Porto-APOEL, 1-1
UEFA Champions League, Grupo G, terceira jornada
19 de Outubro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.512 espectadores

Árbitro: Antony Gautier (França)
Assistentes: Michael Annonier e Frédéric Cano
Quarto árbitro: Jean-Charles Cailleux
Assistentes adicionais:
Olivier Thual e Ruddy Buquet

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Kléber e James
Substituições: Fernando por Belluschi (69m), James por Varela (69m) e João Moutinho por Defour (79m)
Não utilizados: Bracalli, Djalma, Mangala e Souza
Treinador: Vítor Pereira

APOEL: Chiotis; Poursaitides, Oliveira, Kaká e Boaventura; Nuno Morais e Hélio Pinto; Charalambides «cap.», Trickovski e Manduca; Aílton
Substituições: Chiotis por Pardo (52m), Manduca por Jahic (72m), Trickovski por Adorno (90m+3)
Não utilizados: Solari, Belaid, Alexandrou e Solomou
Treinador: Ivan Jovanovic

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Hulk (13m) e Aílton (19m)
Disciplina: cartão amarelo a Hélio Pinto (28m), Otamendi (29m), Kléber (45m+2), Trickovski (47m), James (54m), Sapunaru (73m), Alvaro (78m), Kaká (84m), Guarín (84m) e Hulk (90m+3)

Ponto de Situação

8 vitórias, 3 empates, 2 derrotas
31 golos marcados, 13 golos sofridos

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Jogo 12 - Pero Pinheiro, 0 x FC Porto, 8


Após a paragem para a miséria da Selecção, que não foi capaz de cumprir os serviços mínimos e mesmo dependendo apenas de si, falhou o apuramento directo, voltou o futebol nacional, mas apenas com um jogo da Taça de Portugal.

Um jogo, é como quem diz. O ano passado devia haver treinos mais puxados à semana, no Olival, que aquilo que se passou em Sintra... já este ano tenho algumas dúvidas!

Desde logo, o piso sintético altera o futebol - parece mais um jogo de futebol de salão que de futebol de 11, a bola não salta, tem efeitos estranhos... Não gosto do futebol que estes campos propiciam. Em todo o caso, antes este sintético do que, por exemplo, o batatal que o estádio do Guimarães apresenta hoje em dia.

Quanto ao jo... treino, meia hora a desgastar o adversário e depois de aberta a porta do galinheiro, foi apanhar os pintos todos à vontade do freguês: foram 8 e ainda ficaram mais alguns por apanhar...

Destaque para o Walter que, como habitualmente nele, cumpriu. Entrou para ponta de lança e marcou. E marcou 4 golos, o que não é normal num jogo, mesmo contra os amadores do Pero Pinheiro.

No resto, bons pormenores do Iturbe, que promete muito - e azar dos azares, lesionou-se!

Para a história, uma das maiores goleadas da prova nos últimos anos.

FICHA DE JOGO

Pero Pinheiro-FC Porto, 0-8
Taça de Portugal 2011/12, 3.ª eliminatória
15 de Outubro de 2011
Campo de jogos Pardal Monteiro
Assistência: Cerca de três mil espectadores

Árbitro: Olegário Benquerença (AF Portalegre)
Assistentes: Luís Marcelino e Pedro Neves
Quarto árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa)

PERO PINHEIRO: Marco Pinto, Serginho, Luís Freitas, Runa e Kadu; Aguiar e Luís Vaz; To Pê, Rui Janota e Hugo Carolo; Nuno Almeida.
Substituições: Tó Pê por Micael (65m), Hugo Carolo por Geraldino (73m), Kadu por André Fernandes (88m)
Não utilizados: Petrony, Kiko, Hélder Caminho e Rúben.
Treinador: Rui Paulo Janota

FC PORTO: Bracalli; Sapunaru, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Souza, Belluschi e Defour; Djalma, Walter e Iturbe.
Substituições: Iturbe por Varela (46m), Djalma por Cristián Rodriguez (65m), Bracalli por Kadu (82m)
Não utilizados: Fucile , Rolando, Fernando, James Rodriguez.
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-5
Marcadores: Defour (30m); Walter (33m, 35m, 45m e 90+1m), Djalma (40m e 57m), Varela (61m)
Disciplina: cartão amarelo para Souza (8m), Luís Freitas (16 m), Aguiar (44m)

Ponto de Situação

8 vitórias, 2 empates, 2 derrotas
30 golos marcados, 12 golos sofridos

domingo, 2 de outubro de 2011

Jogo 11 - Académica, 0 x FC Porto, 3



Finalmente, o regresso à normalidade. A vitória após 3 jogos a empatar e perder fazem pensar que o pior já lá vai.

Mas, mesmo assim, a desconfiança mantém-se, apenas atenuou-se, e os próximos jogos são fundamentais para recuperar os índices anímicos dos adeptos, como dos jogadores.

Do jogo de hoje, primeiro destaque vai, evidentemente, para Walter. Não havendo Kléber, Walter tem de jogar, não é possível o FC Porto jogar sem nenhum deles em campo, simplesmente não funciona. A asneira de não ter sido inscrito na Liga dos Campeões é uma coisa sem precedentes. Menos mal que a nível interno, pelo menos, ele pode jogar...

Segundo destaque vai para a força de vontade da equipa, que hoje me pareceu muito mais coesa que nos últimos jogos. Apesar disso, há muitos jogadores em sub-rendimento físico: Fucile, Palito, Moutinho, Guarin... Não gostei do jogo do Guarin, muitos passes perdidos, mau entendimento em várias jogadas com o Hulk e o Fucile. Moutinho esteve melhor que na Rússia, mas nota-se a falta de frescura. Fucile e Palito não estão com "pedal" para um jogo completo, o que é incompreensível.

Terceiro destaque vai para a defesa que continua a falhar - não sofremos golos hoje porque não calhou, na Liga dos Campeões ou contra atacantes mais incisivos, não tínhamos saído com um nulo de Coimbra hoje.

Agora, esperemos que a paragem faça bem à equipa, porque no regresso tem que voltar com a "pica" toda!

FICHA DE JOGO

Académica-FC Porto, 0-3
Liga 2011/12, sétima jornada
2 de Outubro de 2011
Estádio Cidade de Coimbra
Assistência: 8.827 espectadores

Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)
Assistentes: José Braga e Bruno Almeida
Quarto árbitro: Carlos Alexandre

FC PORTO: Helton «cap»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Guarín; Hulk, Walter e James
Substituições: João Moutinho por Defour (74m), James por Djalma (74m) e Walter por Belluschi (85m)
Não utilizados: Bracali, Cristian Rodríguez, Mangala e Souza
Treinador: Vítor Pereira

ACADÉMICA: Peiser; Cédric, João Real, Abdoulaye e Nivaldo; Habib, Adrien e Danilo; Sissoko, Éderzito «cap.» e Rui Miguel
Substituições: Rui Miguel por Diogo Valente (60m), Danilo por Júlio César (69m) e Sissoko por Flávio (85m)
Não utilizados: Ricardo, João Dias, Marinho e Fábio Luís
Treinador: Pedro Emanuel

Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Walter (27m), James (33m) e Guarín (58m)
Disciplina: cartão amarelo para Abdoulaye (47m), Adrien (62m), Nivaldo (65m), Otamendi (67m), Rolando (71m) e Diogo Valente (84m); cartão vermelho directo para Abdoulaye (81m)

Ponto de Situação

7 vitórias, 2 empates, 2 derrotas
22 golos marcados, 12 golos sofridos

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jogo 10 - Zenit, 3 x FC Porto, 1



2ª Jornada da Liga dos Campeões.
Primeira derrota.
No dia do nosso aniversário, não podia ter sido pior...

O jogo até nem começou mal. A equipa que entrou era a mais lógica, os jogadores até nem entraram mal e o nosso golo culminou com naturalidade o nosso bom jogo até ao momento.

Depois, o Zenit cumpriu o seu papel e pegou no jogo - mas verdade seja dita, o FC Porto também deixou jogar, hoje o Moutinho fez (talvez) o pior jogo com a nossa camisola e o meio campo não carburou. O golo do Zenit a empatar acabou por ser natural também e até Helton estava em noite desinspirada com aquela defesa atabalhoada para o meio da área - errou na LdC, pagou com um golo (e aí vão dois erros esta época dele que valeram dois golos).

Depois, veio o desacerto total. Os jogadores do FC Porto não reagiram bem ao golo e para piorar tudo, aconteceu o que não podia ter acontecido: a lesão de Kléber. Agora, provavelmente com a clavícula fracturada (pela sinalética que fazia ao médico) e uma lesão para uns meses se assim for, estamos reduzidos a um ponta de lança que raramente é utilizada nas competições internas e nenhum nas competições externas. Sobra Hulk que deverá fazer o posto nos próximos jogos, provavelmente, sendo que não ganhamos um grande ponta de lança e perdemos um excelente extremo...

E por fim, mesmo a terminar a 1ª parte, já nos descontos, a expulsão de Fucile. Fucile, recorde-se, já havia sido um dos mais fracos contra os lampiões e denotava algum cansaço - julgo que devia ser o jogador com mais minutos neste principio de época, descontando o Helton. Mas Sapunaru foi preterido...

O intervalo também não foi nosso amigo e conselheiro, pois Vítor Pereira resolveu adaptar Fernando a defesa direito e colocar Sousa, tirando o James. Ora, por um lado, o James estava a ser um dos melhores em campo e é um elemento talentoso e cuja técnica e velocidade podem resolver o jogo a qualquer momento - afinal se ele era o titular o Varela uma alternativa de banco, julgo que fazia mais sentido sair este. Por outro lado, ao colocar Souza no centro e Fernando a defesa direito, criou desequilíbrios no meio campo e Fernando nunca se entendeu na nova posição - ora sabe-se que quando da lesão de Sapunaru contra o Feirense entrou o Djalma para o seu lugar com a justificação que é uma posição que conhece dos treinos e agora entra o Fernando, desequilibrando o meio-campo - começo a pensar que os treinos são uma rebaldaria: dois defesas direitos na equipa e andam trincos e extremos a treinar essa posição, o que me leva a perguntar onde treinam então os originais defesas direitos?...

Para além disso, a entrega da posse de bola e o encostar lá atrás levaram a que os russos caíssem em cima de nós sem dó nem piedade. E o 2º golo aconteceu com naturalidade, tal como o 3º golo. E o 4º golo não aconteceu porque não calhou...

Resultado, nova derrota (2ª da época) e terceiro jogo consecutivo sem ganhar, algo que não acontecia faz agora 2 anos nesta altura do ano, era Jesualdo o treinador e foi o prenúncio da época desastrosa que nos lembramos. Espero que o mesmo não se venha a passar este ano, mas infelizmente, a cada jogo que passa, estou cada vez mais próximo da posição do Dragão do que de me acreditar no sucesso do treinador e da equipa... Quando já começo a pensar em treinadores na Europa disponíveis para pegar na equipa, não é bom sinal...



FICHA DE JOGO


Zenit-FC Porto, 3-1
Liga dos Campeões 2011/12, 2.ª jornada
28 de Setembro de 2011
Petrovski Stadion, em S. Petersburgo

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Darren Cann e Jake Collin
Assistentes adicionais: Stuart Attwell e Mike Dean
Quarto árbitro: Michael Jones

ZENIT: Malafeev; Anyukov, Criscito, Hubocan e Lombaerts; Shirokov, Denisov e Zyryanov; Fayzulin, Kerzhakov e Danny
Substituições: Zyryanov por Huszti (86m), Kerzhakov por Bukharov (90m)
Não utilizados: Zhevnov, Lukovic, Rosina, Ionov e Lazovic.
Treinador: Luciano Spalletti

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Kléber e James Rodriguez
Substituições: Kléber por Varela (33m), James Rodriguez por Souza (46m) e Belluschi por Defour (73m)
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Cristian Rodriguez e Djalma
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: James Rodriguez (10m), Shirokov (20m e 63m), Danny (72m)
Disciplina: cartão amarelo a Fucile (23m e 45+2m), Hubocan (61m), Otamendi (62m), Belluschi (69m)


Ponto de Situação


6 vitórias, 2 empates, 2 derrotas
19 golos marcados, 12 golos sofridos

118 anos. Parabéns, Futebol Clube do Porto!



Faz hoje 118 anos que um senhor no Porto lhe apeteceu jogar um match football. E se lhe apeteceu, assim o fez com mais uma série de amigos portugueses e ingleses.

A história da cidade mudou depois disso. Passou a ter no Futebol Clube do Porto mais arco triunfal, como bem diz o hino, pois o livro de honra está recheadas de vitórias que levaram mais longe, mais alto, o nome da cidade que deu nome a Portuhal.

Assim o espero hoje também, que o plantel continue, tão longe daqui, a cumprir o hino e o lema: sempre a vencer desde 28 de Setembro de 1893, pois esse é o nosso destino.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os galináceos ainda se queixam...

Jogo 9 - FC Porto, 2 x SLB, 2



E aconteceu. Desde os tempos de Jesualdo que não tinhamos dois jogos seguidos sem ganhar. À 6ª jornada, depois de empatar na Vila da Feira, voltamos a empatar o jogo em casa com os lampiões.

É assim que se perdem campeonatos, já o disse na semana passada, a desperdiçar pontos com adversários mais fracos...

O FC Porto entrou com a melhor equipa (possível) e dominou absolutamente a primeira parte. Os números de jogo não mentem: 60% de posse de bola, 2 faltas cometidas para 16 sofridas, 1 remate sofrido para 12 efectuados, 3 cantos contra zero. O resultado de 1-0 foi apenas lisonjeiro, pecou por defeito.

Verdade seja dita: o árbitro, apesar de tendencioso e proteger os lampiões, não foi influente ao ponto de se dizer que o empate se deve a ele - tenho para mim que foi mais por falta de objectividade e qualidade do FC Porto que por qualquer outro motivo. Mas também temos de ver que Artur acabou o jogo imaculado disciplinarmente e na primeira parte poderia ter sido expulso - quer directamente quando levantou os pés com os pitões ao Guarin (se o árbitro considerasse "conduta violenta") ou pelo menos com o amarelo por "imprudência" (ver Lei 12 das Leis do Futebol em "Negligência, imprudência, força excessiva") e se tivesse visto o amarelo mais do que merecido pelo tempo que perdeu até ao golo do FC Porto aos 37 minutos (mais coisa, menos coisa, demorou quase 4 minutos a marcar os pontapés de baliza, cerca de 30 a 40 segundos por norma).

A segunda parte começou muito mal. Uma entrada amorfa, sem velocidade. Guarin estava cansado, Hulk ajudava cada vez menos e perdia e perdia-se cada vez mais em campo. As substituições deveriam ter ocorrido mais cedo, de forma a segurar o jogo com pulmão e não com passividade como foi a opção. Os lampiões, com o lançamento de duas galinholas frescas, conseguiram a recuperação. O FC Porto, atingido na dignidade, voltou ao comando, mas depois as pernas não ajudaram e o empate aconteceu como todos estavam a ver que ia acontecer.

A saída de Kléber, se foi por lesão, compreende-se. Mas temo que isso seja uma "história"... porque nem o vi pedir para sair (como vi pedir o Sapunaru quando entrou o Djalma para o seu lugar contra o Shaktar) nem me pareceu que estivesse a mancar ou agarrado a alguma perna. Começo a acreditar, isso sim, que há vacas sagradas no plantel...

Enfim, que na 4ª voltemos ao percurso habitual, é tudo o que peço e desejo - ganhar! E temos de recuperar no campeonato o tempo perdido nestas 2 jornadas...

FICHA DE JOGO

FC Porto-Benfica, 2-2
Liga 2011/12, 6.ª jornada
23 de Setembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 49.511 espectadores

Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e José Ramalho
Quarto árbitro: Rui Costa

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Kléber e Varela
Substituições: Guarín por Belluschi (77m), Kléber por Rodríguez (80m) e Varela por Walter (86m)
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Souza e Defour
Treinador: Vítor Pereira

BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão «cap.», Garay e Emerson; Javi Garcia e Witsel; Nolito, Aimar e Gaitán; Cardozo
Substituições: Nolito por Bruno César (69m), Aimar por Saviola (69m) e Cardozo por Matic (90+1m)
Não utilizados: Eduardo, Rúben Amorim, Rodrigo e Jardel
Treinador: Jorge Jesus

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Kléber (37m), Cardozo (47m), Otamendi (51m), Gaitán (82m)
Disciplina: cartão amarelo a Otamendi (9m), Luisão (40m), Javi Garcia (40m), Fucile (43m), Cardozo (43m), Alvaro (57m), Kléber (77m), Fernando (78m), Bruno César (89m) e João Moutinho (90+2m)

Ponto de Situação

6 vitórias, 2 empates, 1 derrota
18 golos marcados, 9 golos sofridos

domingo, 25 de setembro de 2011

Falcão disse que era o momento de sair...

Messi deu-lhe o banho de realidade...



Agora ele já sabe a diferença entre pertencer a um grande clube e a um clube médio...
Vejam a cara dele aos 3.05 deste vídeo...

Um empate com sabor amargo e injusto...


Mas a determinada altura adivinhou-se que ele iria acontecer.
A meu ver, mais uma fraca leitura de jogo de Vitor Pereira permitiu que os lampiões chegassem ao empate...
Mas comecemos pelo início. A equipa inicial nada de novo trouxe. A equipa que entrou em campo deveria ser aquela (assalta-me a dúvida da entrada de Defour de início, mas não é por aí) e como tal encostamos os lampiões às cordas. Uma primeira parte sem um único remate dos lampiões e um 1 a zero muito lisonjeiro para nós...

A 2.ª parte trouxe aquilo que já se sabe. Um golpe de sorte dos lampiões e o empate à entrada e o desfazer da igualdade logo de seguida.
Pensei que o jogo restava ganho e deveria estar. Mas uma fraca leitura de jogo de VP não permitiu ao Porto circular a bola e por os lamps a cheira-la... Perdemos a bola muitas vezes e pusemo-nos à mercê de um golpe de sorte lampiónico, em que eles são exímios, visto que não valem um charuto...

Quanto à arbitragem, que foi elemento justificativo para alguns jogadores e para o treinador,para mim não justifica o empate. Se bem que a diferença de tratamento entre a expulsão do James na semana passada e da possível expulsão do Cardoso, são exactamente aquilo que sabemos, um tratamento lampiónico, o Porto teria que os dizimar à mesma. E esta é que é a verdade mais que absoluta.

O Porto é melhor. Joga melhor e jogava em casa. Por isso o discurso de Vitor Pereira no final me fez lembrar um pouco o discurso de Jesualdo Ferreira que eu nunca me revi. O discurso do Calimero em que todos são culpados menos ele.

Não ganhamos porque não fomos a equipa de top que deveríamos ser na última meia hora e porque Vitor Pereira não soube mexer na equipa.

Espero que VP não continue a enviar a culpa para os árbitros e se esqueça do seu trabalho. 4 pontos em 6 dias foram deitados fora por falta de astúcia a mexer na equipa.
Ainda está a tempo de mudar... E mesmo que não mude, basta para ser campeão...
Não dará é para altos voos, o que até é pena, em função do plantel que temos, no meu ponto de vista bem melhor do que o do ano passado (excepção ao ponta de lança, é claro).

E termino perguntando: porque é que fisicamente a equipa está fraca e porque é que o ITURBE nem sequer é convocado???

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Walter...



Sim, ele não é nenhum Falcao, Jardel ou Gomes. Mas, sempre que foi chamado, cumpriu os "mínimos olímpicos". Basta atentar para os seus números o ano passado: 656 minutos jogados na Liga, 6 golos, mais alguns na Taça da Liga e na Taça de Portugal.

A questão que agora coloco é: porque não foi inscrito na Liga dos Campeões e não jogou contra o Feirense no passado Domingo?

Penso que as respostas cruzam-se.

Não jogou contra o Feirense porque não está inscrito na Liga dos Campeões. Passo a explicar: Vítor Pereira não apostou nele ao não inscrever o jogador, talvez num braço de ferro com a SAD para obter um novo atacante. E agora, para demonstrar que não conta com ele e para evitar que ele marque golos e justifique a sua presença, não o põe a jogar, mesmo quando não tem soluções para a equipa como no jogo contra o Feirense.

O grave da situação é que isto tem todo o ar de ser um braço de ferro entre VP e a SAD. Porque o empresário veio hoje dizer n'O Jogo que o FC Porto recebeu não uma, como se falou, mas sim 5 propostas para o Walter (2 do Brasil, 2 de França e 1 da Alemanha) e que o clube recusou todas elas. Ou seja, o VP não conta com ele, como parece ser ainda mais evidente que com o AVB o ano passado. Mas a SAD não o dispensa.

E quando há um braço de ferro entre a SAD e um treinador, há dois perdedores. Um, é o treinador. O outro, é o clube, que perde tranquilidade, liderança, harmonia e acaba por entrar numa espiral negativa com prejuízos desportivos muito grandes.

Eu sei que a causa principal da não inscrição de Walter na Liga dos Campeões é a falta de jogadores oriundos da formação no plantel, que ocupam assim as 21 posições disponiveis. Mas é preciso ultrapassar esse drama rapidamente - porque o FC Porto não pode jogar só com Kléber, que terá altos e baixos de forma, lesões e castigos que o impedirão de jogar muitas vezes na época - e só há Walter para o seu lugar, logo ele tem de jogar quando tiver de jogar, independentemente das opções técnicas que levaram à sua não inscrição na Liga dos Campeões.

Este vai ser, pelo menos até 31 de Dezembro, o maior problema do FC Porto. E não sei como VP vai resolver este caso bicudo... e isso preocupa-me, neste momento, mais do que a questão de ele ter ou não visão de jogo ou ter ou não o medo típico dos treinadores portugueses!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Iturbe...

Porque será que Iturbe, o astro argentino, intitulado como novo Messi na América do Sul, nem sequer entra nas contas do treinador???
Será por ser jovem??? Raul entrou na equipa do Real aos 17 e não me consta que a carreira lhe tenha corrido mal... Messi no Barcelona igual...
Será porque ainda é recente na equipa??? Varela é madurinho, e não dá duas para a caixa... E outros reforços já entraram na equipa.
Será por nervosismo do miúdo??? O rapaz já passou por muitas situações de pressão... E depois se não o meterem não saberemos o que vale...
Será por receio dos adeptos? Todos depositamos grandes esperanças nele e apoiaríamos o miúdo tal como fazemos a todos, ainda para mais quando é uma promessa...

Ou será que é porque o VP é o típico treinador português, que tem de deixar os miúdos, por melhores que eles sejam, a ambientar aos relvados dos campos de treino durante meses até entrar na equipa 5 minutos num jogo de taça contra o "caga na saquinha de cima", apesar de eles terem uma tremenda qualidade???
Jesualdo também deu uma tremenda estadia na bancada a Anderson... Depois só o conseguimos ver meia dúzia de vezes...

VP tem idade para ter juízo... Oxalá o tenha...
E que esta semelhança seja apenas pontual... Porque o Jesualdo tem provado muito bem aquilo que eu sempre disse dele...

Ou se calhar o rapaz é que é fraquinho e todo o mundo exagera... A começar pela SAD que lhe "espetou" com uma clausula de 50 milhas...

domingo, 18 de setembro de 2011

Jogo 8 - Feirense, 0 x FC Porto, 0

É assim que se perdem campeonatos, devo começar por aí. Os jogos "interpares" não são os que definem o campeão no final da época, por norma, mas sim os pontos que se perdem contra os clubes mais fracos e de "outros" campeonatos...

Começando pelo principio do jogo. A equipa inicial surpreendeu-me e não foi pela positiva. Porque supunha, como disse no Facebook, que estivesse sem ritmo depois de uma lesão e a entrada de Mangala para o lugar do Otamendi. E, ainda, a ausência de Fernando (ou Souza) abdicando do trinco. Como já aqui o disse, acho que é possível jogar sem o trinco mas isso depende muito de factores como a forma como a equipa adversária se coloca em campo (quando abdica claramente do ataque) e dos jogadores que estão no meio campo - e aqui penso que só quando o Moutinho e o Defour jogam pode tal ser feito, colocando um Belluschi ou um James numa clássica posição 10.

Ora o FC Porto começou a perder os pontos nesse momento. O Mangala não é mau jogador pelo que mostrou, mas ainda não é melhor que o Otamendi, para além de que não tem ainda rotinas de equipa e tem dificuldades, naturais, de comunicação. O Guarin mostrou-se trapalhão e desconcentrado, alheado do jogo, ainda não está na melhor forma. E a forma como a equipa começou a jogar, sem uma entrada forte, com o meio campo trapalhão e pouco dinâmico, veio piorar as coisas.

Honra seja feita ao Feirense, já agora, que não estacionando o autocarro na frente da baliza e marcando bem à zona, com boa pressão e muito dinamismo, soube complicar ainda mais o jogo ao FC Porto.

O intervalo chegou e o jogo prometia já ser muito difícil, mas a saída do Kléber para a entrada do Varela veio complicar ainda mais. Porque o problema do ataque era o jogo não chegar lá, e o jogo não chegava lá porque o meio campo simplesmente não carburava - Guarin só complicava, James não engrenava, Moutinho não podia estar atrás e à frente ao mesmo tempo e Belluschi não encontrava espaços para jogar. Este foi, por isso, o 2º erro do Vítor Pereira.

Que com o decorrer do jogo não emendou, pois Walter (que até foi convocado) não entrou e a equipa mostrava que andava à procura de um homem de área nos seus cruzamentos constantes.

É evidente que também teve azar com mais 2 bolas aos ferros da baliza adversária - e aí vão 7 em 3 jogos - mas também podia ver o árbitro marcar um penalti aos 15 minutos contra nós que não era escândalo nenhum.

Não sou (ainda) tão pessimista como o Dragão sobre o nosso treinador Vítor Pereira. Penso que ele já mostrou alguns dotes e alguma percepção do jogo noutros jogos (por exemplo, soube ver como o Barcelona ia jogar e encontrar forma de contrariar o jogo deles, boa leitura no último jogo contra o Setúbal ao tirar o trinco, etc) e a equipa já mostrou bons momentos de futebol este ano - devemos nos lembrar que o ano passado o FC Porto só começou a engrenar algures em Novembro, contra os lampiões e contra o Rapid, na Áustria, pois até aí as coisas ainda se mostravam algo desajustadas e inseguras.

Penso que o Vítor Pereira, que não me parece burro nenhum - ao contrário do Jesualdo que até de aspecto me inspirava desconfiança - deverá ter aprendido algumas lições hoje. Teremos a prova já na sexta feira.

No final, era escusada a expulsão do James - que sentiu claramente a pressão de ter ser o único "génio" em campo, com a ausência forçada (ou não?) do Hulk. Será que não era mais seguro ter o Hulk no banco, como foi feito contra o Setúbal? Infelizmente, o Presidente tem razão: Hulk é insubstituível. E, pelo que vamos vendo para já, o Falcao também...

Nota final - Para desanuviar o ambiente, lembrem-se que faz hoje 15 anos que o FC Porto foi humilhar os lampiões à luz, na Supertaça, com os famosos 0-5, no dia de aniversário do Jardel que jogou apenas parte do segundo tempo e nem marcou... a ver se na sexta-feira há mais!



FICHA DE JOGO

Feirense-FC Porto, 0-0
Liga 2011/12, quinta jornada
18 de Setembro de 2011
Estádio Municipal de Aveiro

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Mário Dionísio
Quarto Árbitro: Jorge Tavares

FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Henrique, Luciano «cap.» e Mika; Sténio e Varela; Miguel Pedro, Diogo Cunha e Fonseca; Rabiola
Substituições: Sténio por Cris (57m), Miguel Pedro por Ludovic (66m) e Diogo Cunha por André Fontes (78m)
Não utilizados: Pajetat
Treinador: Quim Machado

FC PORTO: Helton «cap.»; Supunaru, Rolando, Mangala e Fucile; João Moutinho, Guarín e Belluschi; James, Klébler e Rodríguez
Substituições: Kléber por Varela (46m), Rodríguez por Defour (70m) e Sapunaru por Djalma (81m)
Não utilizados: Bracalli, Walter, Fernando e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

Disciplina: cartão amarelo a Diogo Cunha (16m), Pedro Queirós (29m), Fucile (44m), Mangala (66m), Rolando (72m) e Rabiola (90m); cartão vermelho a James (90m)

Ponto de Situação


6 vitórias, 1 empate, 1 derrota
16 golos marcados, 7 golos sofridos

Vitor Pereira tem tiques de Jesualdo...

Depois do jogo de hoje, já não me restam quaisquer dúvidas... Vitor Pereira não tem unhas para tocar a nossa viola...
No jogo de hoje conseguiu, vezes sem conta, complicar aquilo que seria mais fácil... Tirou sempre quem se poderia posicionar em frente à baliza e não foi capaz de meter o Walter.
E aqui reside a primeira de muitas questões. Se Walter não é para jogar, porque carga de água é ele convocado???? Se quando precisamos de marcar golos tiraos avançados e metemos médios, para que raio é convocado o Walter, jogador que até tem uma boa média de golos em face dos minutos jogados na época passada??
Com as substituições que fez, Vitor Pereira não só demonstrou que não tem coragem, como demonstrou que é dos típicos treinadores portugueses que aguarda pelos últimos minutos para mandar toda a gente para a frente, sendo certo que aos médios faltou-lhes sempre uma referência de área...
Nõa, não é Hulk que justifica tudo. Não é o Kléber ser verde, mas sim a insistência do treinador nele, quando poderia apostar no Walter...
Não... VP... Aprendeste muito com o Jesualdo... Assim não vamos longe...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Jogo 7 - FC Porto, 2 x Shaktar Donetsk, 1 - Jornada 1 da Liga dos Campeões



No regresso da Liga dos Campeões a um dos seus redutos mais habituais, o nosso fantástico Estádio do Dragão, aconteceu o que normalmente acontece nesta casa: o FC Porto ganha!

E assim é que é bonito, jogue bem ou menos bem, ganhamos - nada de vitórias morais!

Ponto prévio - os ucrano-brasileiros são um adversário muito dificil e só um grande FC Porto seria capaz de os ultrapassar. E foi isso que aconteceu.

Porque temos, para além de grandes jogadores, uma grande equipa, unida e coesa e a praticar um futebol tiki-taka de grande qualidade.

O FC Porto dominou sempre e mesmo o falhanço do penalti, em conjunto com o falhanço do Helton, não desmoralizaram nem a equipa, nem o público, que de forma fantástica percebeu que seria apenas uma questão de tempo até virar o jogo. E assim foi.

Primeiro, com um golo fantástico de livre directo do Hulk, num remate a mais de 100 à hora! É um daqueles momentos que fazem valer a pena ir a um estádio. Depois, com um momento de magia de James Rodriguez. O puto fez uma obra de arte pela esquerda, culminando num passe com mel e açucar que até o Postiga marcava, quanto mais o Kléber! O FC Porto ficou ainda a dever mais um golo, pelo menos, ao público e ao adversário! Um remate perigoso de Moutinho de fora da área, outro de Defour da esquina da pequena área e uma bola ao ferro num livre soberbo do James - sem contar com o penalti falhado e outra bola ao ferro ainda na primeira parte...

Mais uma vez, soube a pouco. Foram 5 golos nos últimos 2 jogos, mas poderiam e deveriam ter sido uns 10...

Em todo o caso, provou-se uma coisa hoje, que eu digo há muito, muito tempo: um erro na Liga dos Campeões é, quase sempre, sucedido de um golo. O erro do Helton, numa bola onde normalmente nem costuma falhar, resultou num golo do adversário. Falhou, sofreu. Felizmente, eles falharam mais... ou nós somos mesmo melhores, o que preferirem.

Parabéns ao Vítor Pereira que não teve medo em arriscar novamente a jogar sem trinco, reforçando tecnicamente e ofensivamente o meio-campo com a alteração Fernando-Belluschi. Já agora, gostei de ouvir o Fernando no final dizer que estava arrependido, mas não chega. Quero ver isso em campo...

Últimas palavras para Defour, um Moutinho 2. E para James, em grande forma. Varela está a perder espaço, infelizmente, porque faz falta. Djalma não tem pedal para estas andanças, jogar no Dragão e na LCE é muito diferente de Angola e do Marítimo... a escola faz falta. E para Moutinho, um grande jogador, dá gosto ver jogar!

FICHA DE JOGO

FC Porto-Shakhtar Donetsk, 2-1
UEFA Champions League, grupo G, primeira jornada
13 de Setembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.612

Árbitro: Felix Brych (Alemanha)
Assistentes: Thorsten Schiffner e Mark Borsch
Quarto árbitro: Günter Perl
Assistentes adicionais: Peter Sippel e Christian Dingert

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Otamendi, Maicon e Alvaro; Fernando, Defour e João Moutinho; Hulk, Kléber e James
Substituições: Fernando por Belluschi (61m), Kléber por Djalma (69m) e Hulk por Varela (78m)
Não utilizados: Bracali, Mangala, Souza e Cristian Rodríguez
Treinador: Vítor Pereira

SHAKHTAR DONETSK: Rybka; Srna «cap.», Chygrynskiy, Rakitskiy e Rat; Eduardo, Fernandinho Mkhitaryan e Willian; Jadson e Luiz Adriano
Substituições: Eduardo por Kucher (42m), Jadson por Alex Teixeira (64m) e Willian por Hübschman (82m)
Não utilizados: Pyatov, Douglas Costa, Kobin, e Seleznyov
Treinador: Mircea Lucescu

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Luiz Adriano (12m), Hulk (28m) e Kléber (51m)
Disciplina: cartão amarelo para Luiz Adriano (26m), Chygrynskiy (31m e 80m), Srna (34m) e Moutinho (34m); cartão vermelho directo para Rakitskiy (40m) e, por acumulação de amarelos, para Chygrynskiy (80m)

PONTO DE SITUAÇÃO

6 vitórias, 1 derrota
16 golos marcados, 7 golos sofridos