O Mágico Porto ainda não atingiu os níveis que todos queremos.
Ao contrário do que costumo ver nos nossos adversários, eu estou calmo e sereno. Confiança é coisa que não me falta.
Primeiro de tudo porque tenho confiança em quem nos dirige há muitos anos.
Segundo porque vejo uma grande equipa em formação e com grandes jogadores.
Depois sei que nós, adeptos Dragões, não deixaremos nunca a nossa equipa sem o apoio e carinho que necessitam para chegar aos ambicionados títulos.
Neste momento espero ansiosamente pelo jogo de quarta-feira. Mas mesmo muito ansiosamente, pois sei que os nossos jogadores até se vão ferrar todos para obtermos a primeira vitória na Superliga e arrancarmos em definitivo para mais um título.
Isso de começar a ver títulos por um canudo à terceira jornada não faz parte da cultura portista. Sabemos quem somos e sabemos que temos garra e vontade de vencer que dava para meter todos num saco.
Os outros, os da memória curta e que andam extasiados, já se esqueceram de um tal de Argelecht, ops, Anderlecht e de uma final de fruteirazinha que já perderam este ano para os Dragões.
Como são pessoas de memória curta (quando lhes interessa, pois quando não interessa vêm relembrar os tempos da ditadura) pensam que isto é um ver se te havias e que já são campeões. Há até quem já fale que só faltam 31 jornadas até à glória final.
Pois tenham calma, meus meninos, tenham calma que o ano passado também iam em primeiro nesta altura.
Tenham calma que os Dragões são feitos de boa massa e não se derrubam com um tropeção.
Somos gente ganhadora a quem as derrotas nos dá fúria para vercermos no futuro ao invés de desanimo e conformação como em outras cores.
Se me perguntarem se estou com fúria por não ter ganho, claro que direi que sim. Mas também estou com fúria de que o próximo jogo venha rápido, para mais do que nunca, entrar no Estádio do Dragão e gritar por aquele clube de que orgulhosamente amo, para começarmos a nossa senda de vitórias.
E é nesse sentido que estou calmo e sereno. Porque sei que estes empates são fruto do acaso e que amanhã já estaremos a cantar vitória.
Como dizia o meu avô: "deixa-os pousar"
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