Há, quanto a mim, duas ordens de razões, cada uma com vários motivos, para que isso não aconteça. Da ordem desportiva e da ordem pessoal.
Começando por esta, há 4 motivos para que eu não considere mais do que confabulação da imprensa ele poder ser o treinador no próximo ano:
1. A arrogância - a sua postura de sabichão (ou como dizia um meu professor do ciclo, de sabão!) e de se pôr em bicos de pés (que é catedrático em tácticas e coisas do género) não batem com o tipo de treinador à Porto que é humilde, cujo mérito lhe é reconhecido e não é propalado por ele próprio. A excepção foi Mourinho, mas esse é o special one...
2. Ofensas e desprezo ao FC Porto - nas suas várias intervenções tem vindo a desprezar o FC Porto, não lhe dando os parabéns pela vitória do campeonato, ofendendo o clube dizendo que o dele é que merecia ser campeão. Falta de fair-play, falta de educação.
3. Má linguagem, erros de português e má comunicação - como se percebe, antes de tudo, ele não tem culpa da pouca formação que teve em criança na escola. Mas não ter melhorado nada ao longo da sua vida, continuar a dizer os mesmos erros hoje que dizia quando era treinador do Felgueiras, isso já é culpa dele. E muito do que é a mensagem que ele transmite perde-se nos erros de palmatória que dá. Para além de que uma mensagem carregada de egocentrismo e de autoelogios como é a dele, não faz parte do ADN do FC Porto e é um erro de comunicação que se acaba por pagar, mais cedo ou mais tarde.
4. Má imagem - aquele cabelo pintado, o relógio digital ultra grande, a pastilha na boca sempre à vista, são imagens de uma boçalidade brutal que não é compatível com um clube profissional, moderno e vencedor. Eu não gosto de fato e camisa, mas sei que em determinadas situações isso é exigido e cumpro. Sei que a pastilha na boca é até falta de educação, mas pelo visto ele não sabe - e pior, ainda ninguém lá dos lampiões lhe explicou isso!
Por outro lado, do ponto de vista de ordem desportiva, há 3 motivos que não me fazem entender como ainda é possível pensar que ele tenha capacidade para ser o treinador do FC Porto na próxima época:
1. Más tácticas - Ao contrário do FC Porto que "joga sempre da mesma forma", ele não. É um treinador amiúde cagarolas, defendendo em certos jogos e mudando a táctica para isso - por vezes de inicio, como fez ainda no passado jogo no Dragão, por vezes apenas durante o jogo como fez na final da Taça no domingo passado. Eu não concebo nem aceito que um treinador do FC Porto não jogue para ganhar em qualquer lado e nem que se ponha à defesa quando se apanha a ganhar a meia hora do fim.
2. Problemas físicos - as suas equipas são conhecidas por rebentarem no final das épocas, desde os tempos do Felgueiras. Os finais de época dele sempre foram fracos e até penosos como este ano. Tem a ver com erros de gestão do plantel, mas também com metodologias e cargas de treinos, com toda a certeza.
3. Falhar nos momentos chave - como se viu este ano, e como se tem visto ao longo da carreira dele, nos momentos chave as suas equipas - e ele! - falham sempre. Teve um momento excepcional - o ano do campeonato do túnel. Ora isto, quanto a mim, é um terrível problema que ele arrasta com ele e que em boa parte é consequência dos problemas de ordem pessoal 1 e 3 que apontei acima. E como ele não os resolveu em tantos anos de carreira, não vejo porque os vai conseguir resolver só porque se integra na excelente estrutura do FC Porto.
Em resumo, olho para Jesus e vejo uma nova versão de Octávio. E, muito sinceramente, já nos bastou o primeiro, cujo maior feito foi ter aberto caminho para chegar o Mourinho! Mal por mal, e quem me acompanha nas leituras do que escrevo sabe que não sou sem defensor, prefiro continuar com Vítor Pereira mais um ano ou dois do que levar com o Jesus nem que seja por meia época!
Espero, por isso, que PdC resista à vontade de dar mais uma bicada nos lampiões e mostrar que até no FC Porto a besta do treinador deles consegue vencer. Ele já tentou isso com o Octávio e não resultou uma vez, não abuse da sorte em tentar segunda vez com este melão ressabiado!
quarta-feira, 29 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
A próxima vitória começa agora?
Sim, supostamente a próxima vitória começa a ser preparada no final da anterior.
A frase é feliz. O timing é que não é.
A noticia do dia, hoje, é a iminente e ainda não confirmada saída em simultâneo de James e Moutinho para o Mónaco, por 70 milhões de euros.
Ora se o valor é muito bom, é mesmo assim e mais uma vez inferior às clausulas de rescisão (45 de James e 40 de Moutinho) e parte deste valor é perdido para empresários e para os lagartos que têm direito a 25% do superior a 11 milhões da venda do Moutinho - logo, dos 70 milhões, estimo que o FC Porto não receba nem 60 milhões...
Por outro lado, a venda de Moutinho, em particular, vai ser muito sentida, porque era o motor e patrão do meio-campo. Mais do que James, para mim, a sua ausência vai ser dificil de ultrapassar.
Veremos como será a próxima vitória.
A acreditar nos jornais, vai haver uma mini-remodelação: saiem VP, Helton, Fernando, Moutinho, James, Atsu e possivelmente Jackson e entram, para já, dois mexicanos (um central e um médio) e dois vimaranenses (um médio e um extremo), o que bate certo com algumas das saídas - mas não me acredito em todas estas saídas, nomeadamente a de Helton e de Jackson, em particular se se confirmar esta venda de hoje, a não ser que então alguém bata a sua cláusula. Fernando é uma incógnita, mas julgo que estará aberta a porta à sua saída se aparecer uma boa proposta, fruto de promessas anteriores, quero crer.
Veremos o que nos reserva o Verão, mas sou sincero: a haver saídas, que seja já. Porque assim dá tempo de preparar a próxima época e não somos apanhados nos últimos dias de mercado como aconteceu com Falcao e Hulk nas duas épocas anteriores.
A James e, em especial quanto a mim, a Moutinho, a melhor das sortes se de facto saírem para o Mónaco. Acredito que Moutinho merecia mais do esse clube, que por mais vedetas que contrate (e fala-se em Falcao) nunca será um grande clube.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Jogo 46 - Paços de Ferreira, 0 x FC Porto, 2 - Tri, tri, tri...
Foi um jogo de emoção controlada. Confiava que a equipa não falharia no momento crucial da época, mas há sempre aquele nervoso miúdinho.
Felizmente, para todos nós, o FC Porto não falhou. Ganhou e celebrou, justamente, o 27º título nacional.
Do jogo, diria que foi fraco, com muitos passes falhados, um Paços na expectativa, um FC Porto que se ia assenhoriando do jogo aos poucos e cada vez mais próximo, mas mais confusamente, da baliza do Paços. Até que aconteceu o lance capital do jogo.
Do pénalti, a primeira impressão que tive (eu, a maior parte das pessoas e dos relatadores de rádio e comentadores de tv) é que foi penalti. Houve um toque em James, o próprio defesa o admitiu. Mas foi fora da área, coisa que só a repetição o permitiu esclarecer. O insuspeito árbitro (de Lisboa e conotado com os lampiões) marcou pénalti porque foi aquilo que a todos pareceu no primeiro momento - sem repetições e camaras de vários angulos para ajuizar se dentro se fora, é aceitável, como seria se não o marcasse e fosse apenas livre directo. Mas a expulsão é correcta - e incontestada até pelo próprio jogador, que sabe ter tocado em James - e deixou o Paços em má posição o resto da primeira parte.
Da segunda parte, houve um assomo de vontade dos 10 do Paços em tentar aproximar-se, ainda que aos solavancos, da baliza de Helton - e este mostrou porque é o número 1, defendendo o que havia para defender. Depois, 4 minutos loucos: aos 52m Jackson amplia e marca o 26º golo da época, coroando-se melhor marcador do campeonato com mais golos do que Falcao e alcançando a brilhante meta de ter marcado a todos os clubes da 1ª Liga. E aos 56m Danilo é (bem) expulso por acumulação de amarelos após fazer uma falta idiota e plena de imbelidade no meio campo. E este gajo custou 18 milhões, mas nem o dinheiro das comissões (6 milhões) vale! Estou para ver como o vamos conseguir vender sem prejuízo...
E depois nada mais aconteceu. O Paços não conseguiu sequer o golo de honra, o FC Porto até podia ter aumentado a vantagem com um remate ao poste do enorme capitão Lucho. Deu ainda para entrar Castro, o coração de Dragão, Kelvin, para delirio dos adeptos agradecidos pelo golo do minuto 92 e Liedson, para despedida.
Do final do jogo, houve festa. De Paços de Ferreira ao Estádio do Dragão, passando pelos Aliados, Rio de Janeiro, Cabo Verde, rotunda do Marquês e onde houvesse um portista - e, porque não dizê-lo, onde houvesse um lagarto - comemorou-se a vitória deste campeonato mas também a derrota dos pré-anunciados campeões-lampiões que afinal não passam só de grandes melões!
27 titulos. 7 nos ultimos 8 anos, 8 nos ultimos 10 anos. Uma superioridade brutal. 1 derrota nas últimas 3 épocas. É preciso ter um grande melão para não reconhecer a superioridade e justiça do campeão. Foi campeão o mais regular, o que perdeu menos pontos e o que acabou a época sem derrotas - mais justiça do que isto não há.
Agora estou dividido para a Taça. Se a vontade que tenho é que o Vitória ganhe para fazer a festa no Marquês, penso que se ganhar não vamos poder começar a época a rachar melões (como alguns lampiões temem e escreveram, preferindo a derrota a jogar contra o FC Porto para não entrarem na época a perder...) e contra o Vitória não dá a mesma pica jogar a Supertaça... Seja como for, um jogo de cada vez, e neste que percam os lampiões, para a desgraça ser total!
Ah! Já agora, que se faça a vontade do Jasus, e que para o ano a época dele seja igual a esta, como ele pediu - 2º na Liga, eliminado da Champions e derrotado na Liga Europa.
Tri-campeão não é quem quer. É quem pode e tem categoria para isso. Nós!
FICHA DE JOGO
Paços de Ferreira-FC Porto, 0-2
Liga portuguesa, 30.ª jornada
19 de Maio de 2013
Estádio da Capital do Móvel, em Paços de Ferreira
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Nuno Pereira e Hernâni Fernandes
Quarto árbitro: Jorge Ferreira
PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Tony, Ricardo, Tiago Valente e Diogo Figueiras; André Leão, Luiz Carlos e Vítor; Manuel José (cap.), Poulsen e Josué
Substituições: Poulsen por Cohene (24m), Manuel José por Christian (intervalo) e Vítor por Hurtado (74m)
Não utilizados: António Filipe, Caetano, Nuno Santos e Filipe Anunciação
Treinador: Paulo Fonseca
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Defour por Castro (78m), James por Kelvin (82m) e Varela por Liedson (89m)
Não utilizados: Fabiano, Izmaylov, Abdoulaye e Sebá
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho (23m, pen.) e Jackson (52m)
Cartões amarelos: Danilo (17m e 56m) e André Leão (78m)
Cartões vermelhos: Ricardo (22m) e Danilo (56m, por acumulação de amarelos)
PONTO DE SITUAÇÃO
34 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
92 golos marcados, 25 sofridos
2 títulos conquistados, 3 títulos perdidos
Felizmente, para todos nós, o FC Porto não falhou. Ganhou e celebrou, justamente, o 27º título nacional.
Do jogo, diria que foi fraco, com muitos passes falhados, um Paços na expectativa, um FC Porto que se ia assenhoriando do jogo aos poucos e cada vez mais próximo, mas mais confusamente, da baliza do Paços. Até que aconteceu o lance capital do jogo.
Do pénalti, a primeira impressão que tive (eu, a maior parte das pessoas e dos relatadores de rádio e comentadores de tv) é que foi penalti. Houve um toque em James, o próprio defesa o admitiu. Mas foi fora da área, coisa que só a repetição o permitiu esclarecer. O insuspeito árbitro (de Lisboa e conotado com os lampiões) marcou pénalti porque foi aquilo que a todos pareceu no primeiro momento - sem repetições e camaras de vários angulos para ajuizar se dentro se fora, é aceitável, como seria se não o marcasse e fosse apenas livre directo. Mas a expulsão é correcta - e incontestada até pelo próprio jogador, que sabe ter tocado em James - e deixou o Paços em má posição o resto da primeira parte.
Da segunda parte, houve um assomo de vontade dos 10 do Paços em tentar aproximar-se, ainda que aos solavancos, da baliza de Helton - e este mostrou porque é o número 1, defendendo o que havia para defender. Depois, 4 minutos loucos: aos 52m Jackson amplia e marca o 26º golo da época, coroando-se melhor marcador do campeonato com mais golos do que Falcao e alcançando a brilhante meta de ter marcado a todos os clubes da 1ª Liga. E aos 56m Danilo é (bem) expulso por acumulação de amarelos após fazer uma falta idiota e plena de imbelidade no meio campo. E este gajo custou 18 milhões, mas nem o dinheiro das comissões (6 milhões) vale! Estou para ver como o vamos conseguir vender sem prejuízo...
E depois nada mais aconteceu. O Paços não conseguiu sequer o golo de honra, o FC Porto até podia ter aumentado a vantagem com um remate ao poste do enorme capitão Lucho. Deu ainda para entrar Castro, o coração de Dragão, Kelvin, para delirio dos adeptos agradecidos pelo golo do minuto 92 e Liedson, para despedida.
Do final do jogo, houve festa. De Paços de Ferreira ao Estádio do Dragão, passando pelos Aliados, Rio de Janeiro, Cabo Verde, rotunda do Marquês e onde houvesse um portista - e, porque não dizê-lo, onde houvesse um lagarto - comemorou-se a vitória deste campeonato mas também a derrota dos pré-anunciados campeões-lampiões que afinal não passam só de grandes melões!
27 titulos. 7 nos ultimos 8 anos, 8 nos ultimos 10 anos. Uma superioridade brutal. 1 derrota nas últimas 3 épocas. É preciso ter um grande melão para não reconhecer a superioridade e justiça do campeão. Foi campeão o mais regular, o que perdeu menos pontos e o que acabou a época sem derrotas - mais justiça do que isto não há.
Agora estou dividido para a Taça. Se a vontade que tenho é que o Vitória ganhe para fazer a festa no Marquês, penso que se ganhar não vamos poder começar a época a rachar melões (como alguns lampiões temem e escreveram, preferindo a derrota a jogar contra o FC Porto para não entrarem na época a perder...) e contra o Vitória não dá a mesma pica jogar a Supertaça... Seja como for, um jogo de cada vez, e neste que percam os lampiões, para a desgraça ser total!
Ah! Já agora, que se faça a vontade do Jasus, e que para o ano a época dele seja igual a esta, como ele pediu - 2º na Liga, eliminado da Champions e derrotado na Liga Europa.
Tri-campeão não é quem quer. É quem pode e tem categoria para isso. Nós!
FICHA DE JOGO
Paços de Ferreira-FC Porto, 0-2
Liga portuguesa, 30.ª jornada
19 de Maio de 2013
Estádio da Capital do Móvel, em Paços de Ferreira
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Nuno Pereira e Hernâni Fernandes
Quarto árbitro: Jorge Ferreira
PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Tony, Ricardo, Tiago Valente e Diogo Figueiras; André Leão, Luiz Carlos e Vítor; Manuel José (cap.), Poulsen e Josué
Substituições: Poulsen por Cohene (24m), Manuel José por Christian (intervalo) e Vítor por Hurtado (74m)
Não utilizados: António Filipe, Caetano, Nuno Santos e Filipe Anunciação
Treinador: Paulo Fonseca
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Defour por Castro (78m), James por Kelvin (82m) e Varela por Liedson (89m)
Não utilizados: Fabiano, Izmaylov, Abdoulaye e Sebá
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho (23m, pen.) e Jackson (52m)
Cartões amarelos: Danilo (17m e 56m) e André Leão (78m)
Cartões vermelhos: Ricardo (22m) e Danilo (56m, por acumulação de amarelos)
PONTO DE SITUAÇÃO
34 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
92 golos marcados, 25 sofridos
2 títulos conquistados, 3 títulos perdidos
domingo, 19 de maio de 2013
A confirmação... Aí ao virar da esquina!
Uma questão de horas separa o F.C. Porto daquilo que se quer que seja a confirmação da revalidação do título de campeão nacional. A tarefa não será fácil, mas encontra-se ao alcance de uma equipa com um enorme potencial.
Só um pensamento avulso: estamos plenamente convencidos de que uma das principais motivações do nosso Presidente será, de uma vez por todas, calar uma certa "nação", composta por "seis milhões" de vermelhices, tornar o F.C. Porto no clube português com mais títulos de campeão nacional. A confirmar-se o 27.º Campeonato ao final da tarde de hoje, faltarão 6 campeonatos para que aquele feito se realize. Não que precisássemos, pois só em títulos internacionais as conquistas são imensas, mas será sem dúvida a "cereja no topo do bolo".
Só um pensamento avulso: estamos plenamente convencidos de que uma das principais motivações do nosso Presidente será, de uma vez por todas, calar uma certa "nação", composta por "seis milhões" de vermelhices, tornar o F.C. Porto no clube português com mais títulos de campeão nacional. A confirmar-se o 27.º Campeonato ao final da tarde de hoje, faltarão 6 campeonatos para que aquele feito se realize. Não que precisássemos, pois só em títulos internacionais as conquistas são imensas, mas será sem dúvida a "cereja no topo do bolo".
domingo, 12 de maio de 2013
Jogo 45 - FC Porto, 2 x Visitante, 1 - A reviravolta que pôs Jasus de joelhos
O jogo: não foi grande coisa. Uns lampiões que vieram defender o resultado, cheios de medo e com uma equipa de tracção a trás (que foi ainda mais reforçada ao minuto 66 ao tirar o melhor jogador deles para meter um tosco defesa-central a fazer de trinco que nem no Corunha jogava) e que praticaram anti-jogo desde o primeiro minuto: perdiam tempo em todas as reposições de bola, atiravam-se para o chão com a corrente de ar, apoiados no colinho e miminho que o palhaço do gel lhes dava. O FC Porto no seu normal, com muita posse mas pouca produtividade e pouco rendimento - não muitos remates e menos golos ainda do que aquilo que era suposto para quem tem posses de bola superiores a 60% em quase todos os jogos, incluindo o de hoje.
O jogo não começou da melhor forma. O golo dos lampiões surge antes do nosso e deixou o estádio à beira de um ataque de nervos e desespero. Surgiu de uma estupidez: aquela discussão na linha, em lance defensivo, só serviu para distrair e desconcentrar os jogadores do FC Porto, que não souberam resolver o lance em condições e ainda deixaram o Lima livre para marcar. 0-1 na primeira ida à baliza do FC Porto.
No entanto, apesar de ter sentido o peso do golo, o FC Porto não baixou os braços e começou paulatinamente a aproximar-se da baliza dos lampiões que, se até aqui já faziam anti-jogo, agora excediam-se! O empate surgiu com alguma sorte, num ressalto sobre o emplastro, mas veio repor justiça no resultado. E assim concluiu-se a primeira parte.
Na segunda parte, uma entrada forte do FC Porto deixava antever que o golo da vitória iria surgir a qualquer momento. Mais ainda quando o Jasus tira o melhor jogador das galinhas e mete um defesa-central/trinco que nem no Corunha, quando estava em ultimo na Liga Espanhola, jogava. Tudo pelo resultado. E a estratégia das galinhas ia resultando, pois o FC Porto não marcava e a 15 minutos do fim perdia, por lesão, Fernando. E o brasileiro é daqueles jogadores que se nota mais a ausencia do que a presença em campo, pois com a sua saída percebeu-se que o FC Porto perdeu elasticidade e as saidas para o ataque não corriam tão bem. A entrada do Cardozo ainda me fez pensar, a mim como a outros na minha zona, que ainda íamos sofrer um golo de bola parada - o que podia ter acontecido uma única vez, num remate ao lado. Lucho cede o lugar a Kelvin, numa tentativa de dar mais velocidade e profundidade ao ataque, mas continua tudo na mesma. O relógio não pára e o golo não acontece, para desespero de um estádio que não pára de apoiar o clube. Já em desespero, aos 84 minutos, sai o mais fraco dos defesas laterais (Danilo, obviamente) e entra o levezinho Liedson. Os minutos continuam a passar, os lampiões continuam a fazer anti-jogo e o golo não surge. Até que, já nos descontos, uma jogada simples resolve tudo: Jackson no seu meio campo passa a bola a Kelvin, que a coloca rapidamente a meio do meio campo em Liedson, que a devolve para a entrada da área ao Kelvin, que a recebe picando-a para dentro da área e sem a deixar cair no chão, remata de primeira com o pé esquerdo para o canto oposto da baliza. Artur lança-se mas vê a bola passar e o estádio saltar de alegria, no 2-1 aos 91 minutos que todos aguardávamos, Jasus de joelhos simbolizava a derrota!
Ironia do destino, porque deve haver deuses do futebol como dizia o falecido relatador Jorge Perestrelo, ser um passe do "coxo" e quase inutilizado Liedson para o puto de 19 anos que quase pertencia à equipa B, Kelvin, marcar um golo soberbo. Dois suplentes garantiram, talvez, o titulo. Excelente ironia.
Estava feita a justiça, vencia a única equipa que procurou vencer o jogo, que teve mais tempo de bola, mais ataques, mais remates. A melhor equipa em campo, mostrava ser a melhor equipa do campeonato e assume novamente a liderança.
Agora depende só de si. Basta, como se tal fosse fácil, ganhar ao Paços de Ferreira na casa deles! Vai ser muito díficil, tão ou mais do que vencer as galinholas, mas é possível. E a equipa está ciente disso, já sabem que ainda faltam 90 minutos para ganhar. Mais uma final para disputar. E no FC Porto, as finais são para ganhar. O tri está mais perto, está a três pontos de distância.
Nota ainda para a maior parte dos lampiões que acham que fizeram uma época excepcional e que não mereciam não ganhar o campeonato. Ainda não perceberam que se a deles foi excepcional, a nossa foi ainda mais excepcional, pois é igual à dele mais um ponto e menos uma derrota - aliás, nas últimas 3 épocas perdemos apenas 1 jogo até agora - e ainda têm o desplante de se acharem melhores que nós. É por isso que perdem. Não sabem reconhecer a superioridade dos adversários. É por isso que cada vez mais gente gosta menos deles. Não sabem reconhecer o trabalho e o mérito dos outros, insultam-nos com a sua atitude de superioridade estatutária por decreto da imprensa que os bajula. Perderam ontem e vão perder na quarta contra o Chelsea porque não têm andamento para eles, nem têm a mentalidade do FC Porto para esses jogos importantes (como se viu ontem) e estão arrasados psicologicamente. E, talvez, se o árbitro deixar, vão perder contra o Vitória porque a hecatombe há-de ser total e os vimaranenses já merecem o caneco!
FICHA DE JOGO
FC Porto-Visitante, 2-1
Liga portuguesa, 29.ª jornada
11 de Maio de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 50.117 espectadores
Árbitro: Palhaço do Gel (Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda
Quarto árbitro: Luís Ferreira
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Varela
Substituições: Fernando por Defour (73m), Lucho por Kelvin (79m) e Danilo por Liedson (84m)
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Castro e Sebá
Treinador: Vítor Pereira
Visitante: Artur; Emplastro, Luisão (cap.), Garay e André Almeida; Salvio, Matic, Enzo Pérez e Adeus John; Gaitán e Lima.
Substituições: Gaitán por Roderick (67m), Lima por Cardozo (73m) e Adeus John por Aimar (84m)
Não utilizados: Paulo Lopes, Melgarejo, Rodrigo e Urrega
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Lima (19m), Varela (25m) e Kelvin (90m+2)
Cartão amarelo: Enzo Pérez (46m), James (56m), Matic (59m), Fernando (66m), Defour (80m), Artur (85m) e Helton (90m+3)
PONTO DE SITUAÇÃO
33 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
90 golos marcados, 25 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 título em disputa
Da alegria à tristeza de quem merece cada um dos sentimentos! (Gif do Público) |
O jogo não começou da melhor forma. O golo dos lampiões surge antes do nosso e deixou o estádio à beira de um ataque de nervos e desespero. Surgiu de uma estupidez: aquela discussão na linha, em lance defensivo, só serviu para distrair e desconcentrar os jogadores do FC Porto, que não souberam resolver o lance em condições e ainda deixaram o Lima livre para marcar. 0-1 na primeira ida à baliza do FC Porto.
No entanto, apesar de ter sentido o peso do golo, o FC Porto não baixou os braços e começou paulatinamente a aproximar-se da baliza dos lampiões que, se até aqui já faziam anti-jogo, agora excediam-se! O empate surgiu com alguma sorte, num ressalto sobre o emplastro, mas veio repor justiça no resultado. E assim concluiu-se a primeira parte.
Na segunda parte, uma entrada forte do FC Porto deixava antever que o golo da vitória iria surgir a qualquer momento. Mais ainda quando o Jasus tira o melhor jogador das galinhas e mete um defesa-central/trinco que nem no Corunha, quando estava em ultimo na Liga Espanhola, jogava. Tudo pelo resultado. E a estratégia das galinhas ia resultando, pois o FC Porto não marcava e a 15 minutos do fim perdia, por lesão, Fernando. E o brasileiro é daqueles jogadores que se nota mais a ausencia do que a presença em campo, pois com a sua saída percebeu-se que o FC Porto perdeu elasticidade e as saidas para o ataque não corriam tão bem. A entrada do Cardozo ainda me fez pensar, a mim como a outros na minha zona, que ainda íamos sofrer um golo de bola parada - o que podia ter acontecido uma única vez, num remate ao lado. Lucho cede o lugar a Kelvin, numa tentativa de dar mais velocidade e profundidade ao ataque, mas continua tudo na mesma. O relógio não pára e o golo não acontece, para desespero de um estádio que não pára de apoiar o clube. Já em desespero, aos 84 minutos, sai o mais fraco dos defesas laterais (Danilo, obviamente) e entra o levezinho Liedson. Os minutos continuam a passar, os lampiões continuam a fazer anti-jogo e o golo não surge. Até que, já nos descontos, uma jogada simples resolve tudo: Jackson no seu meio campo passa a bola a Kelvin, que a coloca rapidamente a meio do meio campo em Liedson, que a devolve para a entrada da área ao Kelvin, que a recebe picando-a para dentro da área e sem a deixar cair no chão, remata de primeira com o pé esquerdo para o canto oposto da baliza. Artur lança-se mas vê a bola passar e o estádio saltar de alegria, no 2-1 aos 91 minutos que todos aguardávamos, Jasus de joelhos simbolizava a derrota!
Ironia do destino, porque deve haver deuses do futebol como dizia o falecido relatador Jorge Perestrelo, ser um passe do "coxo" e quase inutilizado Liedson para o puto de 19 anos que quase pertencia à equipa B, Kelvin, marcar um golo soberbo. Dois suplentes garantiram, talvez, o titulo. Excelente ironia.
Estava feita a justiça, vencia a única equipa que procurou vencer o jogo, que teve mais tempo de bola, mais ataques, mais remates. A melhor equipa em campo, mostrava ser a melhor equipa do campeonato e assume novamente a liderança.
Agora depende só de si. Basta, como se tal fosse fácil, ganhar ao Paços de Ferreira na casa deles! Vai ser muito díficil, tão ou mais do que vencer as galinholas, mas é possível. E a equipa está ciente disso, já sabem que ainda faltam 90 minutos para ganhar. Mais uma final para disputar. E no FC Porto, as finais são para ganhar. O tri está mais perto, está a três pontos de distância.
Nota ainda para a maior parte dos lampiões que acham que fizeram uma época excepcional e que não mereciam não ganhar o campeonato. Ainda não perceberam que se a deles foi excepcional, a nossa foi ainda mais excepcional, pois é igual à dele mais um ponto e menos uma derrota - aliás, nas últimas 3 épocas perdemos apenas 1 jogo até agora - e ainda têm o desplante de se acharem melhores que nós. É por isso que perdem. Não sabem reconhecer a superioridade dos adversários. É por isso que cada vez mais gente gosta menos deles. Não sabem reconhecer o trabalho e o mérito dos outros, insultam-nos com a sua atitude de superioridade estatutária por decreto da imprensa que os bajula. Perderam ontem e vão perder na quarta contra o Chelsea porque não têm andamento para eles, nem têm a mentalidade do FC Porto para esses jogos importantes (como se viu ontem) e estão arrasados psicologicamente. E, talvez, se o árbitro deixar, vão perder contra o Vitória porque a hecatombe há-de ser total e os vimaranenses já merecem o caneco!
FICHA DE JOGO
FC Porto-Visitante, 2-1
Liga portuguesa, 29.ª jornada
11 de Maio de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 50.117 espectadores
Árbitro: Palhaço do Gel (Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda
Quarto árbitro: Luís Ferreira
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Varela
Substituições: Fernando por Defour (73m), Lucho por Kelvin (79m) e Danilo por Liedson (84m)
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Castro e Sebá
Treinador: Vítor Pereira
Visitante: Artur; Emplastro, Luisão (cap.), Garay e André Almeida; Salvio, Matic, Enzo Pérez e Adeus John; Gaitán e Lima.
Substituições: Gaitán por Roderick (67m), Lima por Cardozo (73m) e Adeus John por Aimar (84m)
Não utilizados: Paulo Lopes, Melgarejo, Rodrigo e Urrega
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Lima (19m), Varela (25m) e Kelvin (90m+2)
Cartão amarelo: Enzo Pérez (46m), James (56m), Matic (59m), Fernando (66m), Defour (80m), Artur (85m) e Helton (90m+3)
PONTO DE SITUAÇÃO
33 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
90 golos marcados, 25 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 título em disputa
domingo, 5 de maio de 2013
Jogo 44 - Nacional, 1 x FC Porto, 3 - Entrada à campeão, Estoril ajuda, nunca mais é sábado!
Não vi, porque me apanhou de saída de Macau para Portugal.
Não li muito sobre o jogo, porque andava por aeroportos e vôos de 8 horas.
Ganhamos, que é o que interessa. E soube, na madrugada do aeroporto de Dubai, que os lampiões empataram com o Estoril.
Sábado, uma final de vida ou morte... do campeonato!
Ficam as fichas. E a ansiedade. Nunca mais é sábado!
FICHA DE JOGO
Nacional-FC Porto, 1-3
Liga portuguesa, 28.ª jornada
4 de Maio de 2013
Estádio da Madeira, no Funchal
Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Assistentes: Alfredo Braga e Tomás Santos
Quarto árbitro: Pedro Campos
NACIONAL: Gottardi; Nuno Campos, Miguel Rodrigues, Mexer e Marçal; Aly Ghazal, Moreno (cap.) e Jota; Candeias, Rondón e Mateus
Substituições: Moreno por Claudemir (intervalo), Mateus por Keita (intervalo) e Nuno Campos por Diego Barcellos (62m)
Não utilizados: Vladan, João Aurélio, Edgar Costa e Diogo
Treinador: Manuel Machado
FC PORTO: Helton; Danilo, Abdoulaye, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Fernando por Castro (69m), Varela por Defour (78m) e Lucho por Izmaylov (85m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Liedson e Castro
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 1-3
Marcadores: James (10m), Mangala (19m), Lucho (pen., 22m) e Candeias (pen., 27m)
Cartões amarelos: Mangala (25m), Candeias (29m), Fernando (51m), Helton (70m), Keita (89m) e Izmaylov (90m+1)
PONTO DE SITUAÇÃO
32 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
88 golos marcados, 24 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 título em disputa
Não li muito sobre o jogo, porque andava por aeroportos e vôos de 8 horas.
Ganhamos, que é o que interessa. E soube, na madrugada do aeroporto de Dubai, que os lampiões empataram com o Estoril.
Sábado, uma final de vida ou morte... do campeonato!
Ficam as fichas. E a ansiedade. Nunca mais é sábado!
FICHA DE JOGO
Nacional-FC Porto, 1-3
Liga portuguesa, 28.ª jornada
4 de Maio de 2013
Estádio da Madeira, no Funchal
Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Assistentes: Alfredo Braga e Tomás Santos
Quarto árbitro: Pedro Campos
NACIONAL: Gottardi; Nuno Campos, Miguel Rodrigues, Mexer e Marçal; Aly Ghazal, Moreno (cap.) e Jota; Candeias, Rondón e Mateus
Substituições: Moreno por Claudemir (intervalo), Mateus por Keita (intervalo) e Nuno Campos por Diego Barcellos (62m)
Não utilizados: Vladan, João Aurélio, Edgar Costa e Diogo
Treinador: Manuel Machado
FC PORTO: Helton; Danilo, Abdoulaye, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Fernando por Castro (69m), Varela por Defour (78m) e Lucho por Izmaylov (85m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Liedson e Castro
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 1-3
Marcadores: James (10m), Mangala (19m), Lucho (pen., 22m) e Candeias (pen., 27m)
Cartões amarelos: Mangala (25m), Candeias (29m), Fernando (51m), Helton (70m), Keita (89m) e Izmaylov (90m+1)
PONTO DE SITUAÇÃO
32 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
88 golos marcados, 24 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 título em disputa
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Jogo 43 - FC Porto, 2 x Setúbal, 0 - Muita posse, pouco golo e até James falha penaltis também...
Imagem FC Porto |
Do que vi dos resumos e dos comentários, foi mais um jogo tipico do FC Porto deste ano - muito dominio de bola, mas pouco proveito. Muito pouco, até considerando que foi preciso esperar mais de uma hora pelo primeiro golo mesmo quando a posse andava na casa dos 80%. Ou seja, ninguém, incluindo e acima de tudo os jogadores, percebe para que raio que a equipa a bola. Para marcar golos, não é de certeza - porque marca muito poucos.
Enfim, para além disso, o futebol praticado é chato, previsível e muito pouco atraente. E vai valendo Helton que continua a ter umas intervenções fundamentais para manter a baliza do FC Porto a zero - mesmo que às vezes tire os adeptos do sério com isso.
O campeonato está entregue há muito - só os puramente crentes ainda pensavam que seria possível, mas um jogo à Capela deve ter arrumado com qualquer réstia de fé portista, como se viu nas declarações, tristes mais uma vez, de VP esta semana. Se era para moralizar o Estoril espicaçando-o, não me parece que resulte lá muito e tem a desvantagem de desmoralizar os nossos rapazes que, oficialmente, entraram de férias à espera da próxima época, já que o treinador deitou a toalha ao chão. Triste figura que faz, triste figura que nos faz passar.
Previsível, de há muito. Como previsível é que está a prazo muito curto - deste mês não passa. Ainda não se sabe quem vem aí, mas já circulam vários nomes - o ex-selecionador brasileiro Mano Menezes, Leonardo Jardim e Domingos parecem ser os nomes na linha da frente, mas já foi ventilado Paulo Fonseca e até Rui Faria, o eterno adjunto de José Mourinho. Também ao nível do plantel parece que tudo está já em andamento há muito - vários jogadores contratados (2 mexicanos e 2 portugueses do Vitória, sendo que estes não é certo que fiquem já na equipa principal) e uma entrevista do administrador financeiro que me pareceu um recado interno para os mais bem pagos que se quiserem continuar por cá, têm de rever em baixa o salário.
Do jogo mesmo, contra o Setúbal, que dizer mais? Muita posse, poucos golos. Lucho influente. James também falhou um penalti. Atsu apagado, Varela até esteve bem no seu lugar. Falta alma àquela equipa, falta aquela vontade de marcar 1, e depois outro, e depois mais outro... Falta líder. Vamos aguentando como podemos e ainda temos de aturar os mouros que conseguiram ir a uma final europeia 23 anos depois... nem que seja ao pontapé na cabeça dos adversários! O que vale é que o Chelsea não deve deixar escapar a Taça - não estou a ver o Abramovich a deixar as coisas assim tão simples... - e repetir, de forma invertida, o que fez o FC Porto de José Mourinho - ganhar as 2 competições em anos seguidos. Ao menos deixem-me ter esse prazer esta época... e já agora que deixem o Vitória jogar no Jamor a ver se tem hipóteses de ganhar... era um grande melão para os lampiões! E uma mini-alegria para nós...
FICHA DE JOGO
FC Porto-V. Setúbal, 2-0
Liga portuguesa, 27.ª jornada
27 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.410 espectadores
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares
Quarto árbitro: Paulo Brás
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Atsu
Substituições: Atsu por Varela (39m), Alex Sandro por Abdoulaye (intervalo) e Lucho por Defour (81m)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson
Treinador: Vítor Pereira
V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Frederico Venâncio, Jorge Luiz e Kiko; Ney Santos, Bruno Amaro (cap.), Paulo Tavares e José Pedro; Pedro Santos e Miguel Pedro
Substituições: Miguel Pedro por Jorginho (58m), Zé Pedro por Horta (71m) e Bruno por Makukula (82m)
Não utilizados: Fonseca, Amoreirinha, Bruno Gallo e Bruninho
Treinador: José Mota
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Lucho (64m) e Defour (87m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (32m), Atsu (33m), Pedro Santos (37m), Paulo Tavares (77m), Kiko (80m) e Jorginho (84m)
PONTO DE SITUAÇÃO
31 vitórias, 8 empates, 4 derrotas
85 golos marcados, 23 sofridos
1 título conquistado, 3 títulos perdidos, 1 títulos em disputa
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