OS AVANTES
PRA RIR
quarta-feira, 31 de agosto de 2005
Nem mais... O MST
"Clubes e selecção
VEJA-SE o caso de Benni McCarthy, por cujos serviços o FC Porto tanto lutou no passado e continua a lutar no presente, tendo de arrostar todos os meses com manobras destinadas a desviá-lo do clube, a preço de ocasião: dia 15 de Agosto parte ao serviço da Selecção da África do Sul, pela qual disputa um jogo particular a 17, regressando ao Porto a 18, mas lesionado; em tratamento médico, falha a primeira jornada do campeonato a 21 e a segunda a 26; é dado como recuperado a 28 e volta a partir para o serviço da Selecção sul-africana, pela qual disputará dois jogos, regressando, em princípio ao Porto a 7 de Setembro. Ou seja, e caso não volte outra vez lesionado,McCarthy terá estado três semanas indisponível para o FC Porto — ou ao serviço da sua selecção ou lesionado ao serviço dela. Durante quase um mês o FC Porto pagou-lhe o ordenado, recuperou-o das lesões e treinou-o para o serviço de outrem.
O exemplo de McCarthy vem a propósito do caso recente deNuno Valente, a propósito do qual tantos comentadores bateram forte e feio na Direcção portista — sem que, contudo, alguém tenha antes curado de ouvir as razões desta. Pois, eu vou também dizer o que penso, agora que o caso está encerrado com a partida de Nuno Valente para o Everton. E aviso desde já que aquilo que vou dizer é muito politicamente incorrecto.
Antes de mais, quero explicar que não sofro dos afrontamentos patrioteiros desencadeados pela Selecção Nacional. Não faço parte do número dos inúmeros portugueses que, a toque de caixa do seleccionador, andaram semanas a exibir patriotismo, com bandeirinhas às janelas, nos carros ou na roupa. O exibicionismo patrioteiro, seja português, francês ou americano, sempre me irritou, acredito que o orgulho e a devoção à Pátria se devem exprimir de outras formas e com outros pretextos.
Em segundo lugar, devo igualmente confessar que, desde que comecei a perceber a natureza, os métodos e a personalidade do seleccionador, a sua jamais perdoável atitude de déspota para com Vítor Baía (até hoje, não teve sequer a coragem de se explicar), o destino da Selecção Nacional de Scolari deixou de me interessar por aí além. Entendo que ela é muito mais a Selecção de Scolari do que a Selecção de Portugal — e basta esta última convocatória para o confirmar (dois guardaredes, ambos suplentes nas respectivas equipas; jogadores em clara baixa de forma, como Petit, Simão, Figo, Postiga; jogadores que ele não faz ideia como é que estejam, casos de Costinha ou Nuno Valente). Enfim, a tradicional escolha pela lei do menor esforço e pelos «direitos adquiridos».
Em terceiro lugar, esta Selecção de Scolari joga um futebol, a meu ver,mau e soporífero: na Superliga não ficaria nos lugares europeus. Reconheço, contudo, que o seleccionador é das pessoas com mais sorte que eu já vi, um excelente relações públicas quando lhe convém, e um comendador de mérito da República, que o fez Jorge Sampaio, porque cometeu a proeza de ter ficado em segundo lugar no Europeu, depois de duas vitórias, um empate e duas derrotas— o que a mim me pareceu fraca prestação para tanto investimento nacional e tão propícias condições, mas já se sabe que Jorge Sampaio se comove com pouco e condecora a torto e a direito tudo o que lhe cheira a artista popular.Este intróito para dizer, portanto, que também do ponto de vista da Direcção do FC Porto, ou do sentimento de um portista, esta Selecção Nacional de umseleccionador que tudo tem feito para enfrentar, desafiar e menosprezar o FC Porto, é uma selecção que, a nós, nos inspira muito pouco instinto patriótico.Escrevendo aqui, na sexta-feira passada, sobre o caso Nuno Valente, António de Sousa concluía que «o FC Porto perde em toda a linha: desperdiça um jogador de qualidade, vê a sua posição criticada violentamente e confronta-se com nova provocação do seleccionador nacional».
Ora, salvo o devido respeito, eu discordo em toda a linha: o «jogador de qualidade» está em fim de carreira, vem de uma grave lesão e, segundo o departamento médico portista, não aguentaria a acumulação de jogos entre o clube e a Selecção. É duvidoso que conquistasse o lugar a Leandro e é certo que, neste momento, não o conquistaria a César Peixoto. Enfim, não foi propriamente desperdiçado, mas sim vendido por dois milhões de euros a um clube onde ele poderá mostrar o seu valor e reservar lugar cativo na equipa de Scolari. As «violentas críticas» são coisa que, de tão repetidas, com um pretexto ou outro, já não aquecem nem arrefecem qualquer portista». E, quanto a ter-se posto a jeito para «nova provocação» do seleccionador, acho extraordinário que se critique, não o provocador,mas sim o provocado. Ou seja, reconhecendo que Scolari tem como divertimento habitual «provocar» o FC Porto, o articulista acha que o que o FC Porto deve fazer é não dar pretexto algum para «novas provocações ».O homem bate e a gente devia-se encolher. Talvez por patriotismo...O caso Nuno Valente, se visto com equidistância das duas posições que estiveram em confronto, é um caso difícil de resolver porque ambas as partes têm razão. E é isso que o torna um caso digno de meditação séria e não de fáceis tiradas demagógicas. No lugar do Nuno Valente, eu teria provavelmente a mesma posição que ele, porque a qualquer atleta é legítimo e só lhe fica bem querer representar o seu país. Mas, no lugar da Direcção do FC Porto eu teria provavelmente também a mesma posição que eles tiveram.Num tempo em que todos vivem a apelar para o espírito profissional e empresarial das SAD do futebol, é impossível não reconhecer as razões atendíveis da Direcção portista, neste caso. Para aqueles que, como eu, defendem que os clubes devem ser auto-suficientes e auto-sustentáveis, sem viverem eternamente do favor político, do negócio com a autarquia ou do perdão dos impostos, é obrigatório exigir, por igual, que os clubes interiorizem o dever de prestar contas aos sócios, aos titulares de lugares cativos, aos patrocinadores, a quem os sustenta, da forma como geram o seu património. Um clube que não viva de favores públicos também não se pode portar como benemérito público. E é isso que alguns clubes são hoje em relação às Selecções Nacionais, em tais termos que eu acho que os clubes portugueses deviam ponderar seriamente se, por exemplo, compensa ter ao seu serviço jogadores que são convocados habituais para selecções estrangeiras.Nuno Valente lesionou-se o ano passado ao serviço da Selecção portuguesa. Esteve sete meses afastado dos relvados, regressou a meio-gás e quando já a época estava resolvida. Durante todo esse tempo foi o FC Porto que lhe pagou o ordenado e a Segurança Social, tendo ainda tido necessidade de contratar para a sua vaga um outro jogador —Leandro — pelo qual pagou «passe» e ao qual teve e tem de pagar ordenado. Contas feitas, é provável que a sua lesão ao serviço da Selecção tenha custado ao clube mais do que aquilo por que ele foi agora vendido ao Everton.
Pergunto qual é o outro ramo de actividade ou negócio em que uma empresa privada tenha de disponibilizar os seus efectivos ao serviço do Estado, continuando a suportar todos os encargos, como se o trabalhador estivesse ao seu serviço?Ora, fazendo fé naquilo que constou, parece que o departamentomédico do FC Porto — com ou sem razão — entendeu que Nuno Valente, por causa da lesão contraída o ano passado ao serviço da Selecção, não estava em condições de aguentar uma época inteira de sobrecarga de esforço, entre o clube e a Selecção. Ou seja, o clube poderia ver-se confrontado com nova situação igual à anterior e por cujos prejuízos o clube responderia na totalidade e a Federação com nada. Sendo assim, o que deveria fazer a SAD do clube? Negociar com a Federação, disseram alguns. Talvez, mas negociar como e com quem, se, indiferente a tudo, Scolari se limitou a aproveitar para «nova provocação», convocando o jogador, sem falar com a Direcção, o departamento médico ou o treinador do FC Porto?É fácil falar de «deveres patrióticos ». Sobretudo, dos deveres dos outros. Mais difícil é reconhecer que as relações entre clubes e Selecções, aqui e lá fora, têm de ser objecto de reflexão e de revisão. Sob pena de os grandes clubes não poderem sustentar mais os grandes jogadores, face à sobrecarga de jogos oficiais das Selecções (agora até inventaram mais a Taça das Confederações) e dos inúmeros jogos particulares que se arranjam, em muitos casos apenas para financiar o nível de vida luxuoso de dirigentes federativos."
VEJA-SE o caso de Benni McCarthy, por cujos serviços o FC Porto tanto lutou no passado e continua a lutar no presente, tendo de arrostar todos os meses com manobras destinadas a desviá-lo do clube, a preço de ocasião: dia 15 de Agosto parte ao serviço da Selecção da África do Sul, pela qual disputa um jogo particular a 17, regressando ao Porto a 18, mas lesionado; em tratamento médico, falha a primeira jornada do campeonato a 21 e a segunda a 26; é dado como recuperado a 28 e volta a partir para o serviço da Selecção sul-africana, pela qual disputará dois jogos, regressando, em princípio ao Porto a 7 de Setembro. Ou seja, e caso não volte outra vez lesionado,McCarthy terá estado três semanas indisponível para o FC Porto — ou ao serviço da sua selecção ou lesionado ao serviço dela. Durante quase um mês o FC Porto pagou-lhe o ordenado, recuperou-o das lesões e treinou-o para o serviço de outrem.
O exemplo de McCarthy vem a propósito do caso recente deNuno Valente, a propósito do qual tantos comentadores bateram forte e feio na Direcção portista — sem que, contudo, alguém tenha antes curado de ouvir as razões desta. Pois, eu vou também dizer o que penso, agora que o caso está encerrado com a partida de Nuno Valente para o Everton. E aviso desde já que aquilo que vou dizer é muito politicamente incorrecto.
Antes de mais, quero explicar que não sofro dos afrontamentos patrioteiros desencadeados pela Selecção Nacional. Não faço parte do número dos inúmeros portugueses que, a toque de caixa do seleccionador, andaram semanas a exibir patriotismo, com bandeirinhas às janelas, nos carros ou na roupa. O exibicionismo patrioteiro, seja português, francês ou americano, sempre me irritou, acredito que o orgulho e a devoção à Pátria se devem exprimir de outras formas e com outros pretextos.
Em segundo lugar, devo igualmente confessar que, desde que comecei a perceber a natureza, os métodos e a personalidade do seleccionador, a sua jamais perdoável atitude de déspota para com Vítor Baía (até hoje, não teve sequer a coragem de se explicar), o destino da Selecção Nacional de Scolari deixou de me interessar por aí além. Entendo que ela é muito mais a Selecção de Scolari do que a Selecção de Portugal — e basta esta última convocatória para o confirmar (dois guardaredes, ambos suplentes nas respectivas equipas; jogadores em clara baixa de forma, como Petit, Simão, Figo, Postiga; jogadores que ele não faz ideia como é que estejam, casos de Costinha ou Nuno Valente). Enfim, a tradicional escolha pela lei do menor esforço e pelos «direitos adquiridos».
Em terceiro lugar, esta Selecção de Scolari joga um futebol, a meu ver,mau e soporífero: na Superliga não ficaria nos lugares europeus. Reconheço, contudo, que o seleccionador é das pessoas com mais sorte que eu já vi, um excelente relações públicas quando lhe convém, e um comendador de mérito da República, que o fez Jorge Sampaio, porque cometeu a proeza de ter ficado em segundo lugar no Europeu, depois de duas vitórias, um empate e duas derrotas— o que a mim me pareceu fraca prestação para tanto investimento nacional e tão propícias condições, mas já se sabe que Jorge Sampaio se comove com pouco e condecora a torto e a direito tudo o que lhe cheira a artista popular.Este intróito para dizer, portanto, que também do ponto de vista da Direcção do FC Porto, ou do sentimento de um portista, esta Selecção Nacional de umseleccionador que tudo tem feito para enfrentar, desafiar e menosprezar o FC Porto, é uma selecção que, a nós, nos inspira muito pouco instinto patriótico.Escrevendo aqui, na sexta-feira passada, sobre o caso Nuno Valente, António de Sousa concluía que «o FC Porto perde em toda a linha: desperdiça um jogador de qualidade, vê a sua posição criticada violentamente e confronta-se com nova provocação do seleccionador nacional».
Ora, salvo o devido respeito, eu discordo em toda a linha: o «jogador de qualidade» está em fim de carreira, vem de uma grave lesão e, segundo o departamento médico portista, não aguentaria a acumulação de jogos entre o clube e a Selecção. É duvidoso que conquistasse o lugar a Leandro e é certo que, neste momento, não o conquistaria a César Peixoto. Enfim, não foi propriamente desperdiçado, mas sim vendido por dois milhões de euros a um clube onde ele poderá mostrar o seu valor e reservar lugar cativo na equipa de Scolari. As «violentas críticas» são coisa que, de tão repetidas, com um pretexto ou outro, já não aquecem nem arrefecem qualquer portista». E, quanto a ter-se posto a jeito para «nova provocação» do seleccionador, acho extraordinário que se critique, não o provocador,mas sim o provocado. Ou seja, reconhecendo que Scolari tem como divertimento habitual «provocar» o FC Porto, o articulista acha que o que o FC Porto deve fazer é não dar pretexto algum para «novas provocações ».O homem bate e a gente devia-se encolher. Talvez por patriotismo...O caso Nuno Valente, se visto com equidistância das duas posições que estiveram em confronto, é um caso difícil de resolver porque ambas as partes têm razão. E é isso que o torna um caso digno de meditação séria e não de fáceis tiradas demagógicas. No lugar do Nuno Valente, eu teria provavelmente a mesma posição que ele, porque a qualquer atleta é legítimo e só lhe fica bem querer representar o seu país. Mas, no lugar da Direcção do FC Porto eu teria provavelmente também a mesma posição que eles tiveram.Num tempo em que todos vivem a apelar para o espírito profissional e empresarial das SAD do futebol, é impossível não reconhecer as razões atendíveis da Direcção portista, neste caso. Para aqueles que, como eu, defendem que os clubes devem ser auto-suficientes e auto-sustentáveis, sem viverem eternamente do favor político, do negócio com a autarquia ou do perdão dos impostos, é obrigatório exigir, por igual, que os clubes interiorizem o dever de prestar contas aos sócios, aos titulares de lugares cativos, aos patrocinadores, a quem os sustenta, da forma como geram o seu património. Um clube que não viva de favores públicos também não se pode portar como benemérito público. E é isso que alguns clubes são hoje em relação às Selecções Nacionais, em tais termos que eu acho que os clubes portugueses deviam ponderar seriamente se, por exemplo, compensa ter ao seu serviço jogadores que são convocados habituais para selecções estrangeiras.Nuno Valente lesionou-se o ano passado ao serviço da Selecção portuguesa. Esteve sete meses afastado dos relvados, regressou a meio-gás e quando já a época estava resolvida. Durante todo esse tempo foi o FC Porto que lhe pagou o ordenado e a Segurança Social, tendo ainda tido necessidade de contratar para a sua vaga um outro jogador —Leandro — pelo qual pagou «passe» e ao qual teve e tem de pagar ordenado. Contas feitas, é provável que a sua lesão ao serviço da Selecção tenha custado ao clube mais do que aquilo por que ele foi agora vendido ao Everton.
Pergunto qual é o outro ramo de actividade ou negócio em que uma empresa privada tenha de disponibilizar os seus efectivos ao serviço do Estado, continuando a suportar todos os encargos, como se o trabalhador estivesse ao seu serviço?Ora, fazendo fé naquilo que constou, parece que o departamentomédico do FC Porto — com ou sem razão — entendeu que Nuno Valente, por causa da lesão contraída o ano passado ao serviço da Selecção, não estava em condições de aguentar uma época inteira de sobrecarga de esforço, entre o clube e a Selecção. Ou seja, o clube poderia ver-se confrontado com nova situação igual à anterior e por cujos prejuízos o clube responderia na totalidade e a Federação com nada. Sendo assim, o que deveria fazer a SAD do clube? Negociar com a Federação, disseram alguns. Talvez, mas negociar como e com quem, se, indiferente a tudo, Scolari se limitou a aproveitar para «nova provocação», convocando o jogador, sem falar com a Direcção, o departamento médico ou o treinador do FC Porto?É fácil falar de «deveres patrióticos ». Sobretudo, dos deveres dos outros. Mais difícil é reconhecer que as relações entre clubes e Selecções, aqui e lá fora, têm de ser objecto de reflexão e de revisão. Sob pena de os grandes clubes não poderem sustentar mais os grandes jogadores, face à sobrecarga de jogos oficiais das Selecções (agora até inventaram mais a Taça das Confederações) e dos inúmeros jogos particulares que se arranjam, em muitos casos apenas para financiar o nível de vida luxuoso de dirigentes federativos."
terça-feira, 30 de agosto de 2005
"Não compramos por embrulho" diz Kadafi dos Pneus
Segundo o Kadafi dos Pneus, os infieis não compram por embrulho. Só compram grandes craques para entrar na equipa.
Fora estes que vemos dentro do carro e que fazem parte da equipa do "quase", temos ainda todos os restantes reforços que ocupam um lugar na 1.ª equipa (se é que lhe podemos chamar isso).
Lembro-me que o Kariaka, depois de apelidado de grande craque, depois de sucessivos orgasmos jornalisticos dos avantes, senta-se no banquinho.
Leo, o sucessor de Roberto Carlos, até tem um defesa central adaptado a fazer o lugar dele.
Enfim, ali não compram por embrulho. Compram é sacos, isso sim...
sábado, 27 de agosto de 2005
A GOLEADA PASSOU AO LADO
No dia em que a RTP, em pleno cumprimento da sua função de serviço público, ofereceu ao País a transmissão da Supertaça Europeia, disputada entre 2 clubes que muito dizem aos portugueses, sem esperar por um despacho ministerial que a obrigasse a tal, o nosso Clube disputou mais um jogo para o campeonato.
Como diria o comentador de serviço, o jogo teve um herói inesperado chamado César Peixoto. Como há muito tempo deixei de acreditar no Pai Natal, vou esperar mais dez jornadas para ver se afinal o senhor de barbas compridas existe mesmo ou se foi apenas mais um dia de sorte daquele que parece ter nascido com o traseiro virado para a Lua. O mais importante a reter foi um jogo muito melhor do que o anterior. Domínio absoluto do jogo, desde o 1º minuto, chegando esse domínio a ser avassalador. Capacidade de controlar o sofrimento, apesar dos paios dos navalistas, que nada fizeram para marcar um golo sequer. Com a lesão do Raul Meireles, o meio campo ficou como eu quero - Diego, Lucho e Ibson. Mais uns jogos e eis o melhor meio campo da europa. A acompanhar este triunvirato, um Jorginho não tão exuberante como o costume e, sobretudo, um Lisandro que, qual tractor, leva tudo à frente. É deveras impressionante como os adversários o agarram, puxam, empurram e não o derrubam. Parece mesmo o Derlei, mas ainda com mais força. O único senão - de novo Postiga. Depois do ressurgimento no final da época passada, eis que parece transformar-se de novo em Bostiga. Caso o Hugo Almeida tivesse entrado mais cedo ou se o Benni tem jogado, estaríamos certamente perante a primeira goleada do campeonato. Isto porque jogámos com dez jogadores enquanto ele esteve o campo. O mesmo havia já sucedido com o Estrela. O que é uma lástima, porque face ao caudal ofensivo que esta equipa está destinada a produzir, é necessário um matador. Foi preciso o Peixoto ensinar ao Bostiga como se cabeceia...
Um destaque individual - Diego. Uma série de fintas primorosas, passes de morte e desmarcações. Quando aprender a rematar com força, será mesmo um caso seríssimo. De pedra e cal e toda a gente a rezar para que não haja lesões.
Por último, o Mister Adriaanse. Prometeu e parece cumprir com o futebol-espectáculo de ataque. Eu não estava à espera que em 2 ou 3 jogos essa faceta funcionasse a 100%, como não está ainda a funcionar. Mas pela amostra de ontem, com mais meia dúzia de jogos, ir ao Dragão vai, de novo, ser um autêntico regalo. E depois, não tem papas na língua e diz o que pensa. Nomeadamente ontem, quando disse que a diferença certa seriam 3 ou 4 golos. Isso deixa-me descansado. O homem podia ter ficado contente apenas com a vitória. Fez a leitura correcta do jogo, logo vai tentar melhorar para a próxima. Isto apesar de, quem lê os avantes e seus sucedâneos, só vê elogios à Naval, como se esta tivesse jogado alguma coisa. Mais grave do que isso, como se um jogo que teve 8 cantos contra zero a nosso favor só em 20 minutos de jogo, tivesse sido minimamente equilibrado. Ainda mais grave, como se o Porto tivesse jogado mal. Enfim, o nojo costumeiro. O que é bom sinal.
PS - nem quero acreditar que o Calabote tenha feito, pela primeira vez na vida, uma arbitragem boa num jogo do Porto. Ainda deve estar na pré-época...
Como diria o comentador de serviço, o jogo teve um herói inesperado chamado César Peixoto. Como há muito tempo deixei de acreditar no Pai Natal, vou esperar mais dez jornadas para ver se afinal o senhor de barbas compridas existe mesmo ou se foi apenas mais um dia de sorte daquele que parece ter nascido com o traseiro virado para a Lua. O mais importante a reter foi um jogo muito melhor do que o anterior. Domínio absoluto do jogo, desde o 1º minuto, chegando esse domínio a ser avassalador. Capacidade de controlar o sofrimento, apesar dos paios dos navalistas, que nada fizeram para marcar um golo sequer. Com a lesão do Raul Meireles, o meio campo ficou como eu quero - Diego, Lucho e Ibson. Mais uns jogos e eis o melhor meio campo da europa. A acompanhar este triunvirato, um Jorginho não tão exuberante como o costume e, sobretudo, um Lisandro que, qual tractor, leva tudo à frente. É deveras impressionante como os adversários o agarram, puxam, empurram e não o derrubam. Parece mesmo o Derlei, mas ainda com mais força. O único senão - de novo Postiga. Depois do ressurgimento no final da época passada, eis que parece transformar-se de novo em Bostiga. Caso o Hugo Almeida tivesse entrado mais cedo ou se o Benni tem jogado, estaríamos certamente perante a primeira goleada do campeonato. Isto porque jogámos com dez jogadores enquanto ele esteve o campo. O mesmo havia já sucedido com o Estrela. O que é uma lástima, porque face ao caudal ofensivo que esta equipa está destinada a produzir, é necessário um matador. Foi preciso o Peixoto ensinar ao Bostiga como se cabeceia...
Um destaque individual - Diego. Uma série de fintas primorosas, passes de morte e desmarcações. Quando aprender a rematar com força, será mesmo um caso seríssimo. De pedra e cal e toda a gente a rezar para que não haja lesões.
Por último, o Mister Adriaanse. Prometeu e parece cumprir com o futebol-espectáculo de ataque. Eu não estava à espera que em 2 ou 3 jogos essa faceta funcionasse a 100%, como não está ainda a funcionar. Mas pela amostra de ontem, com mais meia dúzia de jogos, ir ao Dragão vai, de novo, ser um autêntico regalo. E depois, não tem papas na língua e diz o que pensa. Nomeadamente ontem, quando disse que a diferença certa seriam 3 ou 4 golos. Isso deixa-me descansado. O homem podia ter ficado contente apenas com a vitória. Fez a leitura correcta do jogo, logo vai tentar melhorar para a próxima. Isto apesar de, quem lê os avantes e seus sucedâneos, só vê elogios à Naval, como se esta tivesse jogado alguma coisa. Mais grave do que isso, como se um jogo que teve 8 cantos contra zero a nosso favor só em 20 minutos de jogo, tivesse sido minimamente equilibrado. Ainda mais grave, como se o Porto tivesse jogado mal. Enfim, o nojo costumeiro. O que é bom sinal.
PS - nem quero acreditar que o Calabote tenha feito, pela primeira vez na vida, uma arbitragem boa num jogo do Porto. Ainda deve estar na pré-época...
quarta-feira, 24 de agosto de 2005
MUITO BEM!
Como prova que, ao contrário dos lampiões, ainda há lagartagem séria e inteligente (como exemplo de leitor assíduo temos o Furball), eis aqui um texto irreprensível acerca do caso Nuno Valente. Basta procurar um post de 18 de Agosto. Traduz exactamente o que penso. Se o peseteiro pode ir e vir quando lhe apetece, com o beneplácito da FPF, porque é que o Porto não pode impedir o Nuno Valente?
terça-feira, 23 de agosto de 2005
A ANEDOTA DO MÊS
pela enésima mês, o prémio vai ex-aequo para:
Para se prolongar o sabor desta anedota, O DRAGÂO desafia os nossos estimados leitores a descobrir e enviar para os nossos e-mails os elogios tecidos ao Aviário do Montijo na comunicação social desde que o Abominável Homem Gaúcho resolveu sanear o gigante Vítor Baía.
PS - Ora adivinhem lá qual o árbitro nomeado pelo benfas para apitar o nosso jogo na 6ª feira...
Para se prolongar o sabor desta anedota, O DRAGÂO desafia os nossos estimados leitores a descobrir e enviar para os nossos e-mails os elogios tecidos ao Aviário do Montijo na comunicação social desde que o Abominável Homem Gaúcho resolveu sanear o gigante Vítor Baía.
PS - Ora adivinhem lá qual o árbitro nomeado pelo benfas para apitar o nosso jogo na 6ª feira...
segunda-feira, 22 de agosto de 2005
GOSTAVA QUE ME RESPONDESSEM
1. Veio a público que só o Porto tem as contas em dia para com o Fisco. Onde estão os arautos da justiça a apregoar a aplicação implacável dos regulamentos e leis da nação? Estarão ainda de férias ou ficaram cegos com o apito dourado? E onde param aqueles que vieram penhorar a retrete das Antas? Terão ido por ela abaixo?
2. Será que a Comissão Disciplinar da LPFP não viu a cotovelada do caceteiro do Estrela ao Lucho? Será que vai haver algum processo sumaríssimo, ou estarão à espera que o Benni começe a jogar e respire para cima do cachaço dum adversário?
2. Será que a Comissão Disciplinar da LPFP não viu a cotovelada do caceteiro do Estrela ao Lucho? Será que vai haver algum processo sumaríssimo, ou estarão à espera que o Benni começe a jogar e respire para cima do cachaço dum adversário?
Dragão incansável entra na Liga a vencer
F.C. Porto-Estrela da Amadora, 1-0
O F.C. Porto entrou a vencer na Liga 2005/06, derrotando esta noite o Estrela da Amadora por 1-0, num encontro em que a perseverança azul e branca valeu pontos. A equipa de Co Adriaanse merecia mais, um resultado um pouco mais folgado, tal a força que revelou durante todo o jogo. Uma exibição em crescendo, que deu a conhecer um Dragão incansável na procura pelo triunfo.
A Liga regressou este domingo ao Estádio do Dragão, que esgotou para a estreia do F.C. Porto 2005/06 em competições. Foi num ambiente de intensa festa que teve início esta partida. A equipa de Co Adriaanse entrou num esquema ofensivo, semelhante ao já experimentado nos jogos de pré-época. Por sua vez, Toni escalou um onze assente numa estratégia de forte marcação e de povoamento do meio-campo, tentando explorar o contra-ataque.
Os Dragões pretenderam desde cedo colocar em prática o seu estilo de futebol fluído e dominador, mas pela frente tinham uma equipa muito batalhadora, bem talhada para fechar as linhas de passe, o que dificultava a tarefa azul e branca. Com o decorrer do tempo o conjunto portista foi-se libertando e o perigo para a baliza de Bruno Vale foi aumentando. A defesa da formação visitante tremeu por várias vezes e foi obrigada a recorrer à falta para parar o ímpeto do Campeão do Mundo.
Logo no segundo minuto, César Peixoto foi parado em falta quando seguia com perigo para a linha. No instante seguinte, Diego criou perigo com um cruzamento. Este foi o primeiro sinal, o aviso do que o F.C. Porto queria controlar o encontro e chegar ao golo. Ao minuto oito, Jorginho ganhou bem sobre o seu adversário, cruzou atrasado, mas Lucho, na passada, já no interior da área, não conseguiu rematar da forma pretendida. Um lance ilustrativo dos problemas que o Estrela da Amadora já demonstrava para parar Jorginho.
Aos 15 minutos, César Peixoto na marcação de um livre coloca a bola ao segundo poste, onde encontra dois companheiros soltos de marcação, porém Postiga cabeceou ao lado. Ao passar do minuto 20, Jorginho voltou a ganhar sobre o lateral-esquerdo amadorense, entrou na área e centrou com muito perigo, mas a bola acabou por ser aliviada pela defensiva adversária.
Os azuis e brancos foram-se tornando cada vez mais incisivos, mais perigosos, forçando ao recuo dos seus oponentes. O Estrela da Amadora necessitou de cada vez mais faltas para aguentar o avanço portista. Ao minuto 38, Bruno Vale voou para defender o impossível. Jorginho ganhou a bola à entrada da área, rematou em arco ao ângulo, mas a sorte não esteve do seu lado. Seria um golo de levantar as bancadas. O público respondeu ao repto e completou com um aplauso o soberbo pormenor do avançado do F.C. Porto. Aos 42 minutos, gritou-se golo no Dragão, depois de Diego ter chutado às malhas laterais, resultado de um grande trabalho de Lisandro na direita, que ganhou a linha num lance em que a sua persistência foi impressionante. A finalizar o primeiro tempo Diego e Postiga combinaram bem, para mais uma defesa de Bruno Vale.
A segunda parte começou sem que os técnicos das duas equipas fizessem alterações, contudo César Peixoto passou a actuar como extremo esquerdo e Lisandro a ocupar uma posição mais central. A ousadia de Co Adriaanse começou logo a dar frutos, com o agora ala esquerdo a criar problemas à defensiva dos estrelistas.
O golo do F.C. Porto nasceu ao minuto 56, na sequência de um canto marcado na direita por César Peixoto. Lisandro cabeceia para defesa de Bruno Vale, que não evita que a bola vá embater na barra. No ressalto, Ricardo Costa bem posicionado faz o primeiro golo oficial da temporada para os Dragões. Após conseguida a vantagem os portistas mantiveram a atitude e o controlo sobre o encontro, não permitindo qualquer veleidade à equipa de Toni, que entretanto fez entrar Igor e Semedo.
Pouco depois, Hélder Postiga quase marcou por duas vezes. Primeiro, aos 63 minutos, antecipando-se ao guardião adversário, mas dirigindo a bola para fora. Depois, cabeceou por cima quando já se encontrava nas imediações da pequena área contrária.
As situações de perigo criadas pelos azuis e brancos foram sinónimo de um domínio exercido mais à frente, de uma pressão mais alta e de um maior acerto no passe. Pouco antes dos 80 minutos, Co Adriaanse colocou em campo Hugo Almeida e Alan para os lugares dos já exaustos Postiga e Lisandro. Momentos volvidos, primeiro Alan e posteriormente Diego fizeram dois centros muito bons, mas o esférico acabou por não chegar aos avançados portistas. Antes do fim, Alan, à entrada da área, chutou com efeito, a bola resvalou no relvado, mas Bruno Vale respondeu com um toque para canto.
Uma vitória da persistência, da vontade do F.C. Porto, que conseguiu quebrar a pressão e o bom posicionamento do Estrela da Amadora, que se revelou um adversário bem organizado e incansável na luta a meio-campo.
FICHA DO JOGO
Liga 2005/06 – 1ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 48.217
Árbitro: João Vilas Boas (Braga)Árbitros assistentes: Alfredo Braga e Vítor Braga4º árbitro: Cosme Machado
F.C. PORTO – Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa, Pedro Emanuel «cap.» e Leandro; Raul Meireles, Lucho e Diego; Jorginho, Hélder Postiga e LisandroSubstituições: Hélder Postiga por Alan (75m), Lisandro por Hugo Almeida (79m) e Raul Meireles por Ibson (90m)Não utilizados: Helton, Pepe e Paulo AssunçãoTreinador: Co Adriaanse
ESTRELA DA AMADORA – Bruno Vale ; Tony, Santamaria, Maurício e Eusébio; Coutinho, Pedro Simões «cap.», Rui Duarte e Emerson; Igor Sousa e ManuSubstituições: Rui Duarte por Igor (60m), Igor Sousa por Semedo (60m) e Pedro Simões por Anselmo (86m)Não utilizados: Hugo Cardoso, Valdir, Carlos e ZamoranoTreinador: Toni
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Ricardo Costa (56m)
Disciplina: Cartão amarelo a Pedro Simões (14m), Jorginho (27m), Coutinho (28m), Emerson (64m) e Manu (78m)
O F.C. Porto entrou a vencer na Liga 2005/06, derrotando esta noite o Estrela da Amadora por 1-0, num encontro em que a perseverança azul e branca valeu pontos. A equipa de Co Adriaanse merecia mais, um resultado um pouco mais folgado, tal a força que revelou durante todo o jogo. Uma exibição em crescendo, que deu a conhecer um Dragão incansável na procura pelo triunfo.
A Liga regressou este domingo ao Estádio do Dragão, que esgotou para a estreia do F.C. Porto 2005/06 em competições. Foi num ambiente de intensa festa que teve início esta partida. A equipa de Co Adriaanse entrou num esquema ofensivo, semelhante ao já experimentado nos jogos de pré-época. Por sua vez, Toni escalou um onze assente numa estratégia de forte marcação e de povoamento do meio-campo, tentando explorar o contra-ataque.
Os Dragões pretenderam desde cedo colocar em prática o seu estilo de futebol fluído e dominador, mas pela frente tinham uma equipa muito batalhadora, bem talhada para fechar as linhas de passe, o que dificultava a tarefa azul e branca. Com o decorrer do tempo o conjunto portista foi-se libertando e o perigo para a baliza de Bruno Vale foi aumentando. A defesa da formação visitante tremeu por várias vezes e foi obrigada a recorrer à falta para parar o ímpeto do Campeão do Mundo.
Logo no segundo minuto, César Peixoto foi parado em falta quando seguia com perigo para a linha. No instante seguinte, Diego criou perigo com um cruzamento. Este foi o primeiro sinal, o aviso do que o F.C. Porto queria controlar o encontro e chegar ao golo. Ao minuto oito, Jorginho ganhou bem sobre o seu adversário, cruzou atrasado, mas Lucho, na passada, já no interior da área, não conseguiu rematar da forma pretendida. Um lance ilustrativo dos problemas que o Estrela da Amadora já demonstrava para parar Jorginho.
Aos 15 minutos, César Peixoto na marcação de um livre coloca a bola ao segundo poste, onde encontra dois companheiros soltos de marcação, porém Postiga cabeceou ao lado. Ao passar do minuto 20, Jorginho voltou a ganhar sobre o lateral-esquerdo amadorense, entrou na área e centrou com muito perigo, mas a bola acabou por ser aliviada pela defensiva adversária.
Os azuis e brancos foram-se tornando cada vez mais incisivos, mais perigosos, forçando ao recuo dos seus oponentes. O Estrela da Amadora necessitou de cada vez mais faltas para aguentar o avanço portista. Ao minuto 38, Bruno Vale voou para defender o impossível. Jorginho ganhou a bola à entrada da área, rematou em arco ao ângulo, mas a sorte não esteve do seu lado. Seria um golo de levantar as bancadas. O público respondeu ao repto e completou com um aplauso o soberbo pormenor do avançado do F.C. Porto. Aos 42 minutos, gritou-se golo no Dragão, depois de Diego ter chutado às malhas laterais, resultado de um grande trabalho de Lisandro na direita, que ganhou a linha num lance em que a sua persistência foi impressionante. A finalizar o primeiro tempo Diego e Postiga combinaram bem, para mais uma defesa de Bruno Vale.
A segunda parte começou sem que os técnicos das duas equipas fizessem alterações, contudo César Peixoto passou a actuar como extremo esquerdo e Lisandro a ocupar uma posição mais central. A ousadia de Co Adriaanse começou logo a dar frutos, com o agora ala esquerdo a criar problemas à defensiva dos estrelistas.
O golo do F.C. Porto nasceu ao minuto 56, na sequência de um canto marcado na direita por César Peixoto. Lisandro cabeceia para defesa de Bruno Vale, que não evita que a bola vá embater na barra. No ressalto, Ricardo Costa bem posicionado faz o primeiro golo oficial da temporada para os Dragões. Após conseguida a vantagem os portistas mantiveram a atitude e o controlo sobre o encontro, não permitindo qualquer veleidade à equipa de Toni, que entretanto fez entrar Igor e Semedo.
Pouco depois, Hélder Postiga quase marcou por duas vezes. Primeiro, aos 63 minutos, antecipando-se ao guardião adversário, mas dirigindo a bola para fora. Depois, cabeceou por cima quando já se encontrava nas imediações da pequena área contrária.
As situações de perigo criadas pelos azuis e brancos foram sinónimo de um domínio exercido mais à frente, de uma pressão mais alta e de um maior acerto no passe. Pouco antes dos 80 minutos, Co Adriaanse colocou em campo Hugo Almeida e Alan para os lugares dos já exaustos Postiga e Lisandro. Momentos volvidos, primeiro Alan e posteriormente Diego fizeram dois centros muito bons, mas o esférico acabou por não chegar aos avançados portistas. Antes do fim, Alan, à entrada da área, chutou com efeito, a bola resvalou no relvado, mas Bruno Vale respondeu com um toque para canto.
Uma vitória da persistência, da vontade do F.C. Porto, que conseguiu quebrar a pressão e o bom posicionamento do Estrela da Amadora, que se revelou um adversário bem organizado e incansável na luta a meio-campo.
FICHA DO JOGO
Liga 2005/06 – 1ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 48.217
Árbitro: João Vilas Boas (Braga)Árbitros assistentes: Alfredo Braga e Vítor Braga4º árbitro: Cosme Machado
F.C. PORTO – Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa, Pedro Emanuel «cap.» e Leandro; Raul Meireles, Lucho e Diego; Jorginho, Hélder Postiga e LisandroSubstituições: Hélder Postiga por Alan (75m), Lisandro por Hugo Almeida (79m) e Raul Meireles por Ibson (90m)Não utilizados: Helton, Pepe e Paulo AssunçãoTreinador: Co Adriaanse
ESTRELA DA AMADORA – Bruno Vale ; Tony, Santamaria, Maurício e Eusébio; Coutinho, Pedro Simões «cap.», Rui Duarte e Emerson; Igor Sousa e ManuSubstituições: Rui Duarte por Igor (60m), Igor Sousa por Semedo (60m) e Pedro Simões por Anselmo (86m)Não utilizados: Hugo Cardoso, Valdir, Carlos e ZamoranoTreinador: Toni
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Ricardo Costa (56m)
Disciplina: Cartão amarelo a Pedro Simões (14m), Jorginho (27m), Coutinho (28m), Emerson (64m) e Manu (78m)
sexta-feira, 19 de agosto de 2005
Começa hoje a Liga...
e o Mágico Porto prepara-se para o iniciar Domingo.
Por motivo de Férias não estarei no Dragão, mas não deixarei de acompanhar o jogo.
Um bom pronúncio o jogo contra o Espanhol. Diego deve jogar de início, até porque após a sua entrada foi da água para o vinho... Muito melhor.
Os Lamps, quais saudades do tempo da ditadura, continuam a fazer aquilo que bem entendem sem qualquer comentário da comunicação social.
Obrigam um jogador a fazer uma declaração que não pretendia, acusando quem esteve ao seu lado. Se houvesse decoro e vergonha isto acabaria de outra maneira, mas como é o País que temos, enfim...
Esperemos uma grande vitória no Domingo que isso é que interessa.
Agora vou voltar para o sol...
Até os comemos...
Por motivo de Férias não estarei no Dragão, mas não deixarei de acompanhar o jogo.
Um bom pronúncio o jogo contra o Espanhol. Diego deve jogar de início, até porque após a sua entrada foi da água para o vinho... Muito melhor.
Os Lamps, quais saudades do tempo da ditadura, continuam a fazer aquilo que bem entendem sem qualquer comentário da comunicação social.
Obrigam um jogador a fazer uma declaração que não pretendia, acusando quem esteve ao seu lado. Se houvesse decoro e vergonha isto acabaria de outra maneira, mas como é o País que temos, enfim...
Esperemos uma grande vitória no Domingo que isso é que interessa.
Agora vou voltar para o sol...
Até os comemos...
quinta-feira, 18 de agosto de 2005
Faltam 72 horas para o inicio do campeonato...
...que nos poderá devolver título. Eu acredito!
Domingo, lá estarei.
Domingo, lá estarei.
segunda-feira, 15 de agosto de 2005
FOI LINDO... BRILHANTE... DIEGO DINAMIZOU
"Há duas coisas a reter do jogo de ontem no Dragão e estão as duas escarrapachadas na ficha que vem aqui ao lado: o FC Porto não sofreu golos e ainda marcou nada menos que três. Dois detalhes que valem o que valem por si só - e valem bastante - mas que juntos resultam na grande notícia da noite de ontem: a uma semana do arranque do campeonato, o FC Porto já aguenta 90 minutos de futebol jogado num ritmo constante, talvez até com uma ligeira aceleração na ponta final, em jeito de "sprint". E aguenta-o contra um adversário claramente acima da média da SuperLiga. O que isso significa é que aquele futebol de pressão que encostou o Arsenal e o Tottenham às cordas, sem contudo os conseguir derrubar, agora dura uma hora e meia. É uma hora e meia de oportunidades de golo, uma hora e meia de pressão alta, uma hora e meia de cruzamentos, uma hora e meia de domínio territorial absoluto e, quase uma hora e meia de tédio para Vítor Baía. E esse tédio é significativo. Numa visão profundamente generosa o Espanhol teve, quando muito, duas oportunidades de rematar à baliza do FC Porto. Não foram exactamente oportunidades de golo, porque uma foi directamente para fora e outra rendeu-se às luvas do guarda-redes portista, mas foram dois dos raros lances que escaparam à filtragem da defesa e meio-campo defensivos do FC Porto. Lucho González e Raul Meireles parecem jogar mano a mano desde os escalões de formação. Desmultiplicaram-se nas acções defensivas, compensaram-se mutuamente e foram distribuindo pontos finais pelas iniciativas ofensivas do adversário. As poucas que lhes escaparam, já chegavam aos trambolhões à defesa que as devolvia ao remetente. Por falar em defesa, morava lá a grande novidade anunciada da noite. César Peixoto jogou no lugar de Leandro e encheu Co Adriaanse de razão. Fez um jogo impecável. Eclipsou Jofre - o extremo do Espanhol que surgiu do seu lado e que Lotina resolveu poupar a mais humilhações ao intervalo - e ainda foi um dos principais municiadores do ataque com inúmeros - e perigosos - cruzamentos. E já só falta o ataque. Desta vez, o carrossel ofensivo do FC Porto fez mais do que provocar desequilíbrios. Jorginho merece a primeira referência. Marcou dois grandes golos, quase fazendo esquecer que falhou outro inacreditavelmente. Depois, entendeu-se às mil maravilhas com Alan, que entrou para o lugar de McCarthy e foi responsável por uma das surpresas da noite, revelando-se um suplente de luxo. Depois há Lisandro. Incansável, o argentino recuperou inúmeras bolas no meio-campo ofensivo, incluindo a que transformaria no cruzamento para o primeiro golo da sessão. De resto, também foi dos seus pés que saiu o passe para o fantástico golo de Lucho. Por último, Diego. O brasileiro entrou para o lugar de Postiga quando Alan substituiu McCarthy. Juntos dinamizaram o ataque do FC Porto, tornando-o mais rápido e acutilante. " |
segunda-feira, 8 de agosto de 2005
Agora chegou a minha vez...
Pois é, até agora foi o futebol e os futebolistas. Agora é cá o Dragão que se vai ausentar por uns tempos.
As férias chegaram e a partir de hoje deixarei de estar aqui diariamente. Claro que se encontrar um PC por perto, lá venho mandar o meu bitaite, mas só se for necessário despejar alguma coisa que me esteja atravessado na garganta.
Caso contrário vou recarregar baterias porque o próximo ano parece que vai ser muito duro. Muito mesmo.
A todos os Dragões, um desejo de boas férias...
Por mim estou no ir... Um abraço.
O Dragão
P.S.- Os que ficam são bravos, né Azulão e Pavão?
As férias chegaram e a partir de hoje deixarei de estar aqui diariamente. Claro que se encontrar um PC por perto, lá venho mandar o meu bitaite, mas só se for necessário despejar alguma coisa que me esteja atravessado na garganta.
Caso contrário vou recarregar baterias porque o próximo ano parece que vai ser muito duro. Muito mesmo.
A todos os Dragões, um desejo de boas férias...
Por mim estou no ir... Um abraço.
O Dragão
P.S.- Os que ficam são bravos, né Azulão e Pavão?
quinta-feira, 4 de agosto de 2005
Começo a ter a certeza que temos uma grande equipa...
Perguntarão os Dragões que aqui recebemos neste blog o porquê desta minha afirmação tão peremptória.
Pois bem, ontem o jornal Avante Lagartão deu à estampa que Co Adriansse quereria dispensar o nosso grande Capitão Jorge Costa e o Sokota. Nem era preciso este comunicado da SAD para sabermos que são notícias completamente falsas.
Porque meditando bem nos objectivos desta notícia, vemos o porquê de terem sido estes os dois alvos escolhidos por aqueles Mouros.
Como vêm que os adeptos do Mágico Porto começam a ver em Co Adriansse um treinador que nos pode levar a grandes triunfos e depois de terem visto o Torneio de Amesterdão, nada melhor do que começar a criar atritos entre os adeptos e o treinador. E para isso, nada melhor do que inventar um pseudo-dispensa de um dos maiores idolos de sempre dos Dragões como é o Jorge Costa. Haveria melhor alvo para provocar os Dragões do que o Jorge Costa?
Não, claro que não. Ainda por cima quando esta ideia poderia ser reforçada pela não convocação do Bicho para o torneio da Holanda.
Todos sabem o carinho e o orgulho que temos no Jorge. Um jogador de futebol que ama a camisola que veste, que não nos troca por nada e que esteve no palco dos maiores êxitos destes últimos anos sempre com as Taças na mão.
Depois, Sokota. E porquê Sokota?
Porque sabem que todos os Dragões desconfiam das capacidades do Sokota e que muita gente pensa que apenas foi contratado para mandar uma alfinetada as lampiões. Teria como consequência a pseudo-revolta dos Dragões contra o Presidente, o nosso Jorge Nuno. Ainda para mais quando a época passada correu como correu.
Mas enganam-se estes trauliteiros de pasquins sarracenos. Sabemos ao que vêm e o que pretendem. E para o sabermos nem precisamos de ler as suas folhas sujas.
Há muito tempo que sabemos que escolheram uma parte da barricada e que nos querem destruir.
Se continuarem com este tipo de notícias, se calhar voltaremos aos tempos dos "Donos da Bola", o que é garante de muitas vitórias para nós ou não tivesse sido nessa altura que conseguimos o nosso PENTA, lembram-se?
Pois bem, ontem o jornal Avante Lagartão deu à estampa que Co Adriansse quereria dispensar o nosso grande Capitão Jorge Costa e o Sokota. Nem era preciso este comunicado da SAD para sabermos que são notícias completamente falsas.
Porque meditando bem nos objectivos desta notícia, vemos o porquê de terem sido estes os dois alvos escolhidos por aqueles Mouros.
Como vêm que os adeptos do Mágico Porto começam a ver em Co Adriansse um treinador que nos pode levar a grandes triunfos e depois de terem visto o Torneio de Amesterdão, nada melhor do que começar a criar atritos entre os adeptos e o treinador. E para isso, nada melhor do que inventar um pseudo-dispensa de um dos maiores idolos de sempre dos Dragões como é o Jorge Costa. Haveria melhor alvo para provocar os Dragões do que o Jorge Costa?
Não, claro que não. Ainda por cima quando esta ideia poderia ser reforçada pela não convocação do Bicho para o torneio da Holanda.
Todos sabem o carinho e o orgulho que temos no Jorge. Um jogador de futebol que ama a camisola que veste, que não nos troca por nada e que esteve no palco dos maiores êxitos destes últimos anos sempre com as Taças na mão.
Depois, Sokota. E porquê Sokota?
Porque sabem que todos os Dragões desconfiam das capacidades do Sokota e que muita gente pensa que apenas foi contratado para mandar uma alfinetada as lampiões. Teria como consequência a pseudo-revolta dos Dragões contra o Presidente, o nosso Jorge Nuno. Ainda para mais quando a época passada correu como correu.
Mas enganam-se estes trauliteiros de pasquins sarracenos. Sabemos ao que vêm e o que pretendem. E para o sabermos nem precisamos de ler as suas folhas sujas.
Há muito tempo que sabemos que escolheram uma parte da barricada e que nos querem destruir.
Se continuarem com este tipo de notícias, se calhar voltaremos aos tempos dos "Donos da Bola", o que é garante de muitas vitórias para nós ou não tivesse sido nessa altura que conseguimos o nosso PENTA, lembram-se?
quarta-feira, 3 de agosto de 2005
Escolhas - Jorge Maia in "o Jogo"
"Há escolhas muito complicadas. Percebi-o desde muito cedo. Tinha uns cinco ou seis anos quando fui confrontado pela primeira vez com aquele clássico da imbecilidade: "Então de quem gostas mais, da mãe ou do pai?". Em retrospectiva, acho que essa foi a primeira vez em que tive a noção exacta da importância da diplomacia para evolução e harmonia da espécie humana. Uma pergunta idiota merecia uma resposta idiota - do género "e se fosses fazer perguntas ao raio q..." - , mas contive-me e optei pelo previsível: "Dos dois". Foi uma festa. "É tão esperto!" exclamou o inquiridor. "É tão estúpido!" pensei eu. Era como se me tivessem pedido para escolher entre o olho direito ou o esquerdo, entre um pulmão ou o outro. "Então, qual preferes?". Prefiro os dois, idiota!
Ora, se há escolhas que simplesmente não se fazem, há outras que são inevitáveis. Co Adriaanse tem dois grandes guarda-redes no plantel mas apenas um vai poder jogar. Baía ou Helton? Bem, Helton é um excelente guarda-redes. Seguro entre os postes, ágil nas saídas, rápido na reposição da bola em jogo - uma característica importante para a eficácia do sistema de Adriaanse - e um excelente intérprete de cavaquinho. Baía, por seu lado, é um guarda-redes excelente. Foi considerado o melhor da última época, é um gigante na baliza, tem a confiança dos companheiros que actuam à sua frente e a devoção dos adeptos. Para o desempate, talvez seja decisiva a influência de Baía no balneário, especialmente numa altura em que Jorge Costa, outra referência da equipa, vai jogando com menos frequência. Ou talvez não. Baía ou Helton? Eu diria "os dois", mas Co Adriaanse vai mesmo ter que escolher. "
Ora, se há escolhas que simplesmente não se fazem, há outras que são inevitáveis. Co Adriaanse tem dois grandes guarda-redes no plantel mas apenas um vai poder jogar. Baía ou Helton? Bem, Helton é um excelente guarda-redes. Seguro entre os postes, ágil nas saídas, rápido na reposição da bola em jogo - uma característica importante para a eficácia do sistema de Adriaanse - e um excelente intérprete de cavaquinho. Baía, por seu lado, é um guarda-redes excelente. Foi considerado o melhor da última época, é um gigante na baliza, tem a confiança dos companheiros que actuam à sua frente e a devoção dos adeptos. Para o desempate, talvez seja decisiva a influência de Baía no balneário, especialmente numa altura em que Jorge Costa, outra referência da equipa, vai jogando com menos frequência. Ou talvez não. Baía ou Helton? Eu diria "os dois", mas Co Adriaanse vai mesmo ter que escolher. "
segunda-feira, 1 de agosto de 2005
Acerca do jogo de ontem...
Bem, ontem apenas vi toda a segunda parte, que segundo me consta, foi a pior.
Apesar disso, parece-me que tenho de fazer uma análise à defesa do Mágico Porto, pois durante esse periodo foi posto, e muito, à prova.
Não, não vou começar a desatar a dizer mal. Apnas analisar.
Até sou daqueles que está gostar do Sonkaya. Mas também sou daqueles a quem o Leandro não convence e daqueles que vê o Nuno Valente a dar sempre um corredor aberto para o adversário, embora ataque muito bem.
Sim, sou daqueles que diz que o Ricardo Costa é muito bom moço, um defesa de recurso pela sua polivalência, mas que não está ao nível de ocupar o eixo central do Mágico Porto como titular. Sempre disse que um defesa central não pode apenas actuar com impetuosidade, mas que tem de ter muita calma e inteligência.
Pedro Emanuel era um pouco assim no Boavista e nos primórdios de Azul e Branco. Com o passar dos tempos, ficou um senhor jogador. Não tenho a mínima dúvida que será titular, com toda a justiça e que fará grandes jogos.
Sou dos que pensam que o Pepe não vale a ponta de um corno e daqueles que dizem que o Bruno Alves é uma incógnita e que gostava de o ver actuar.
Sou dos que dizem que o Jorge Costa ainda merece e tem capacidade para ser titularíssimo. Se fosse treinador, com estes defesas escolhia-o sem margem para dúvidas.
Sou daqueles que pensa que Baía ou Helton me será indiferente, desde que estejamos bem guardados. Pelo que vi dos dois jogos, os dois estão à altura e a assim ser, se calhar optava primeiramente pelo Baía.
E sou daqueles que vê no JORGINHO um autêntico cracão..
Apesar disso, parece-me que tenho de fazer uma análise à defesa do Mágico Porto, pois durante esse periodo foi posto, e muito, à prova.
Não, não vou começar a desatar a dizer mal. Apnas analisar.
Até sou daqueles que está gostar do Sonkaya. Mas também sou daqueles a quem o Leandro não convence e daqueles que vê o Nuno Valente a dar sempre um corredor aberto para o adversário, embora ataque muito bem.
Sim, sou daqueles que diz que o Ricardo Costa é muito bom moço, um defesa de recurso pela sua polivalência, mas que não está ao nível de ocupar o eixo central do Mágico Porto como titular. Sempre disse que um defesa central não pode apenas actuar com impetuosidade, mas que tem de ter muita calma e inteligência.
Pedro Emanuel era um pouco assim no Boavista e nos primórdios de Azul e Branco. Com o passar dos tempos, ficou um senhor jogador. Não tenho a mínima dúvida que será titular, com toda a justiça e que fará grandes jogos.
Sou dos que pensam que o Pepe não vale a ponta de um corno e daqueles que dizem que o Bruno Alves é uma incógnita e que gostava de o ver actuar.
Sou dos que dizem que o Jorge Costa ainda merece e tem capacidade para ser titularíssimo. Se fosse treinador, com estes defesas escolhia-o sem margem para dúvidas.
Sou daqueles que pensa que Baía ou Helton me será indiferente, desde que estejamos bem guardados. Pelo que vi dos dois jogos, os dois estão à altura e a assim ser, se calhar optava primeiramente pelo Baía.
E sou daqueles que vê no JORGINHO um autêntico cracão..
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