segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

PARABÉNS, CO ADRIAANSE!

Mourinho bateu todos os records possíveis no Porto. Adriaanse vai pelo mesmo caminho. Parabéns!


"O Benfica conseguiu esta temporada um feito inédito: ganhar os dois jogos ao F.C. Porto, para o campeonato, sem sofrer qualquer golo.

De resto, desde a já distante temporada de 1976/77 que o Benfica não alcançava semelhante feito: derrotar o rival do norte nas duas ocasiões em que se encontraram para a Liga. Nessa época, os «encarnados» derrotaram os portistas nas Antas, por 1-0, com golo de Chalana e também os venceram na Luz, por 3-1. Chalana voltou a marcar, mas Pietra foi o herói, apontando dois golos. Taí marcou para os azuis-e-brancos. Em 1976/77, o Benfica foi campeão, com 51 pontos.

De resto, ganhar os dois jogos da temporada ao F.C. Porto é coisa pouco comum para o Benfica. Além de 2005/06 e 1976/77, sucedeu em 42/43, 45/46, 47/48, 49/50, 69/70 e 71/72. Ou seja, oito vezes."

Do site Maisfutebol.


Flop 10!

Depois dos flops (como quem diz, falhanços) contra os lampiões e lagartos em casa na primeira volta, contra o setubal e braga, contra o artmedia (2 vezes, uma humilhante!), contra o rangers (2 vezes) e contra o Inter, apenas para falar contra equipas do topo do campeonato e competições europeias, aí está mais um falhanço, mais um flop, mais uma prova no seu curriculo que o treinador está bem para os alkmares da Holanda mas não serve para o FC Porto's do topo da Europa (como muito bem recordava um jornal mouro que me traduziram, esta é a 8ª derrota do nosso H3 contra o treinador dos lampiões - que é muito fraquinho também, por sinal!) e por isso, não sendo tão radical como O Dragão, não vou por uma barreira à minha presença no Estádio (ainda...) porque acredito que para consumo interno isto ainda chega apesar dos lagartos estarem num crescendo de forma e nos irem ganhar na lagartolandia de azulejos à imigrante, mesmo assim ainda acredito que possamos vencer a liga no final da época... Mas que vai ser sofrido, vai, não tenho dúvidas nenhumas!

Quanto ao Vitor, um abraço solidário neste momento díficil que passa, mas na sua carreira já teve de (con)viver com situações bem mais dramáticas, também ultrapassará esta com toda a certeza. E para os anónimos que vão dizer "ah, o Baia desculpas tu, mas o H3 não perdoas nem que ele ganhe o campeonato e a taça de goleada" aviso já que no dia em que o H3 tenho dado provas de valor e dedicação e amor à nossa camisola na proporção de 1:100 daquelas que o Vitor já deu, eu considero a hipotese de o poder perdoar... Até lá, ele que se vá f***r e que leve a administração da SAD com ele, afinal os grandes responsáveis por estas misérias que temos assistido nas 2 últimas épocas!

PARA MIM BASTA

Ontem, na Central Eléctrica dos lampiões, os 6.000 Dragões presentes, foram presenteados com mais uma bela exibição do Sistema Cu.
6.000 Dragões presentes, com fé nos jogadores.
Apesar de ter estado presente, apoiando sempre a minha equipa, não tinha grande crença num bom resultado. Mais, resisti quase até à última dizendo que não iria à Central Eléctrica, mas a minha paixão pelo Mágico Porto empurrou-me mais uma vez para o Estádio.
E mais uma vez se provou que eu tenho razão e que os melhores adeptos do mundo não merecem este treinador que brinca com eles.
E não me venham com o deslize do Baía e coisas que tal. Perdemos contra uma equipa fraquíssima e nada fizemos para que o rumo dos acontecimentos fosse outro.
Somos uma salgalhada de 11 jogadores empurrados para o terreno de jogo, de pontapé pra frente, à espera de um rasgo individual de um dos nossos jogadores.
E não há dúvida. Todos aqueles que defendem o Cu, são os que ficam em casa a assistir aos jogos em frente do televisor e que no fim vão para a cama descansadinhos. Depois mandam umas postas de pescada a defender o treinador, dizendo que a culpa é de todos, menos dele.
Se algumas vezes os SuperDragões foram criticados, também justiça lhes tem de ser feita. Apesar de estarem obviamente contra o treinador, ontem apresentaram-se na Luz com uma falange de apoio impressionante e sempre tentando puxar pelos nossos.
A sua "procissão" de Alvalade à Central Eléctrica, é digna de ser vista por esse mundo fora. Fantástica falange de apoio, gritando a toda a força pelo nosso Mágico Porto.
Quem os viu, como eu vi já de dentro da Central Eléctrica, sabe muito bem daquilo que estou a falar. PARABÉNS, SUPERDRAGÕES.
Quanto ao título deste post, o mesmo serve para dizer que enquanto o laranja podre se aguentar nas funções que (não) exerce, não me verão mais num estádio. Chega para mim...
Gasto o meu dinheiro, a minha paciência, os meus nervos. Entrego-me de alma e coração para ouvir um filho de um boi, com as responsabilidades que tem, no final do jogo vir afirmar, como se nada fosse, que os Lampiões forma melhores e mereceram ganhar o jogo?
É que se ainda fosse falta de jogadores, ainda tinha alguma desculpa. O que acontece é que não é.
E como a única forma de demonstrar o meu desagrado à SAD deste clube de forma civilizada, pela besta que têm à frente da equipa de futebol, é não comparecendo aos jogos, pois bem, é o que farei.
E só eu sei o quanto me custa não ver o meu Mágico Porto. Só eu sei.
Mas, como em tudo na vida, por vezes temos de optar por aquilo que mais nos custa.
E desta vez será mesmo...
PARA MIM BASTA...

HOJE QUAL É A DESCULPA, LARANJA PODRE?

+ =




Porto 0 - Mouros 2 (culpa do Bruno Alves)
Porto 1 - Lagartos 1 (culpa do Pepe)
Porto 2 - Artmedia 3 ( culpa da trave)
Porto 1 - Rangers 1 (culpa do azar)
Porto 1 - Braga 1 (culpa da trave, dos postes e do azar)
Porto 0 - Setúbal 0 (culpa do setúbal)
Inter 2 - Porto 1 (culpa do estádio vazio)
Artmedia 0 - Porto 0 (culpa do relvado)
Rangers 3 - Porto 2 (culpa do árbitro)
Mouros 1 - Porto 0 (culpa do Baía).

Só a tulipa negra é que não tem culpa, coitado... Tem o melhor plantel do País, um dos melhores de sempre do Clube, mas coitado, ele não tem culpa. O Fernandez, que não escolheu um jogador, não dispensou nenhum, aterrou em Portugal uma semana antes de começar a época, ganhou a supertaça e a intercontinental, esse sim, tinha culpa. Com o meu lugar anual no próximo ano, não contem. Adivinha-se que vão manter este mentecapto e que vão vender Lucho, Diego, talvez Quaresma. É melhor não ir lá para o ano, não vá ele dizer que o 10º lugar na época 2006/2007 vai ser culpa minha...

Vá lá, agora mais cinco diazitos de folga ao plantel, para gozarem o Carnaval...

PS - parabéns, lagartos, pelo campeonato 2005-2006. Na próxima semana já estão à frente. Com os cumprimentos do horrendo homem holandês, tal qual o engenheiro havia feito.

sábado, 25 de fevereiro de 2006

"Pelo FC Porto até à morte"

Estas palavras poderiam ter sido minhas, mas não são.
Estas palavras foram do nosso eterno mágico Deco, que em entrevista ao jornal "OJOGO", que diz que "torce pelo FC PORTO até à morte".
E depois ainda me perguntam porque é que eu torço pelo Barcelona na eliminatória contra o Chelsea... Enfim.
Mas voltando ao clássico de amanhã, pela capa do avante lampião, parece que já não há nada a fazer. Segundo estes, está 7-0 para o laranja podre lampião e como tal, mais uma menos uma, não há nada a fazer.
Amanhã, na Central Eléctrica dos Lampiões, com cerca de 5.000 Dragões nas bancadas, entre os quais eu mesmo, o Porto tem uma oportunidade única de dar uma machadada final na arrogância destes lampiões. De uma vez por todas podemos, fundir aquelas lampadas, que se arrogam como os melhores deste Mundo, quando não passam de uns coitados.
E este é um recado para o nosso treinador, não lhes tenha medo. Já todos sabemos que eles vão jogar com 14. Já todos sabemos que vão distribuir lenha por todo o lado impunemente. Já todos estamos à espera das faltinhas à entrada da área e dos penaltis fantasmas. Mas não se esqueça de uma coisa, se todos estiverem de alma e coração com os 5.000 adeptos presentes e com a vontade que estes têm de ganhar o jogo, por mais que se queiram, nunca conseguirão.
Por isso as palavras que transcrevi do Deco, porque ele sabia muito bem aquilo que nós sentiamos apesar de não ser daqui. Foi adoptado e perdurará para sempre.
Oxalá todos o queiram amanhã.
Porque no final do jogo espero cantar: "outra vez, outra vez..."

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

O SISTEMA VOLTA A ATACAR...

Em semana de clássico, eis que o sistema corrompido do futebol volta a atacar com a nomeação de João Gatuno Ferreira para o jogo dos Lampiões contra o Mágico Porto.
Os pasquins são unânimes em considerar uma nomeação acertada, dizendo que é o árbitro indicado para esta jogo, naquela demonstração de Lampionismo que já lhes reconhecemos.

Não há dúvida que para os pasquins, João Ferreira é o árbitro indicado, ou não se recordassem eles de um célebre Braga-Lampiões, em que este Gatuno conseguiu inventar um penalti do tamanho da Sé de Braga, de forma a evitar a derrota dos lampiões.
Se bem se lembram, uma bola que bateu nitidamente no tronco do jogador do Braga, com os braços levantados bem acima da linha da bola, foi transformado em mais um penalti escandaloso a favor dos lampiões.

Acresce que, este Gatunão, foi exactamente aquele que na época passada roubou um golo ao Braga, na Central Eléctrica dos Lampiões, não permitindo que o Braga ganhasse o jogo.

Mais, foi este Gatunão que nos apitou na filial dos Lampiões em extinção, no ano passado, em que houve faltas atrás de faltas a favor do PORTO que nunca eram marcadas, mas que em lances semelhantes era sempre assinalado falta a favor do Estoril. E se bem se lembram, apitou um penalti contra o Porto por suposta mão do Costinha quando tal foi precedida de uma mão claríssima do defesa do Estoril.

Mais, recordam-se do jogo da época passada em que os lampiões empataram frente ao Leiria nos descontos de livre? Lembram-se da célebre falta marcada sobre o Karadas, em que este ganha posição, abrindo os braços e com o braço direito, impede João Paulo de saltar e é marcada a favor dos Lampiões. Era ele mesmo. O João Gatuno Ferreira em acção.

E agora, a cereja no topo do bolo... Lembram-se do jogo Lagartos-Porto do ano passado, com expulsão do Mc Carthy e aquela expulsão do Seitaridis? Pois, foi exactamente este o Gatuno.

Depois não admira que o Corrupto Penhorado Veiga venha dizer a céu aberto que concorda com a nomeação e ele é "um dos melhores árbitros portugueses, como atesta o facto de ser internacional".
Pudera, assim também eu diria...

E o pior é que ainda ninguém pôs a boca do trombone publicamente denunciando isto... Fica aqui o modesto contributo do Dragão...
Vamos a eles com ainda mais força!!!


Allez Porto Allez,
Nós somos a tua voz,
Queremos esta vitória,
Conquista-a por NÓS...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

SE EU FOSSE UM VERDADEIRO PORTISTA...

Como sentenciado por muitos anónimos que comentam os meus posts, se eu fosse um verdadeiro portista, o que obviamente não sou, estaria agora aqui a exaltar uma brilhante vitória contra o portentado Marítimo, que havia vendido nas duas últimas jornadas, cara a derrota mediante os dois últimos calssificados. Exaltaria o magnífico exercício de rotatividade do plantel, nomeadamente o demonstrado por Alan, Ivanildo e Jorginho. Sublinharia vezes sem conta os oito pontos de vantagem sobre os lampiões e choraria o azar do míssil enviado ao poste por McCarthy, que só por infelicidade consegue ter metade dos golos do que Adriano, que jogou cinco vezes menos.
Mas como sou um mau portista, quase um lampião infiltrado, atrevo-me a discordar dos exemplares seguidores da causa azul e branca. Assim, direi que jogámos miseravelmente e que, deste vez, a sorte e um espantoso Helton garantiram três imerecidos pontos. Direi também que um sistema no qual não cabe um jogador como Diego (um criador de jogo), dependerá sempre de dois bons extremos, que poderão ser todos menos Alan e até Ivanildo. Para além do mais, Pedro Emanuel encostado à linha é um atentado à inteligência de qualquer um. Concluirei dizendo que substiuir o melhor dos dois pontas de lança (Adriano) pelo amante Jorginho e depois Ivanildo por Hugo Almeida em vez de pura e simplesmente trocar Ivanildo pelo amante e deixar estar Adriano quieto é de bradar aos céus. Por último (agora é mesmo), será que o H3 não percebe que jogar num sistema de 3 defesas em que o central é Pepe e o defesa do lado esquerdo é Marek Cech é muito diferente de jogar com Bruno Alves e Pedro Emanuel?
Pronto, podem apedrejar-me e atirar-me à cara os oito pontos. No meu estertor pode ser que vos consiga dizer que com outro treinador, ou melhor, que com um treinador os oito pontos seriam 20, os cinco 17 e que na próxima quarta feita teríamos um jogo às 19h45m. Não me interessa ganhar campeonatos por demérito dos outros e muito menos me contento só com o campeonato nacional, depois de andar habituado à Liga dos Campeões. Sobretudo quando o nosso orçamento é o dobro do dos directos adversários e quando o nosso plantel é incomparavelmente superior.

QUE CALVÁRIO...

O jogo de ontem foi um autêntico Calvário.
Uma exibição degradante, com alguns fogachos individuais. Uma exibição completamente amorfa, que me levou a abandonar o Estádio 15 minutos antes.
Como é possível deixar em campo Alan e Ivanildo durante tanto tempo? São coisas que não se percebem.
Porém, parece-me que o outro grande destaque da noite de ontem, foram alguns (muitos) adeptos do Mágico Porto que logo nos primeiros minutos começaram a assobiar Bruno Alves.
Por mais que não gostem do treinador (como eu não gosto), por mais que queiram criticar a opção pelo Bruno Alves, por mais que não gostem do Bruno Alves, não se pode assobiar o jogador quando logo nos primeiros minutos toca na bola.
Se a tentativa era destabilizar o jogador, não esquecer que o grande prejudicado seria o Mágico Porto.
Por acaso tudo correu pelo melhor e ganhamos. Mas a exibição, essa, foi miserável...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

DÚVIDAS...

Segundo notícias vindas ontem a público, Diego quer abandonar o Porto, porque, segundo lhe terá sido transmitido pelo Horrendo Homem Holandês, no seu esquema de jogo não tem cabimento um médio criativo (vulgo nº 10). Esta é, claro, a versão do pai e representante de Diego, mas na qual não me custa acreditar. A única dúvida que coloco é de qual dos 20 sistemas de jogo é que o H3 está a falar...
Ora, não aceito que Diego, um dos mais primissores centrocampistas do Mundo, venha abandonar o Porto por culpa dum dos piores treinadores da história do mesmo. Esse destreinador deve ser o único que não vê as potencialidades do Dieguito. E sabendo eu dos prémios que a administração aufere pela valorização dos jogadores, adivinho um triste fim para esta história.
Agora, desde já coloco a seguinte questão. Se se confirmar a saída de Diego, por causa do sistema de jogo, como se justifica a contratação de Anderson que joga na mesma posição? E o pré-acordo com Harisson, da União de Leiria? Alguém me exlique, se puder, com outra explicação que não a dos referidos prémios...

Como nem tudo pode ser mau, leio num pasquim a contratação de Zé Castro da Briosa. Ora até que enfim uma boa notícia. Zé Castro ao lado deste Pepe fará uma dupla de sucesso. Pelo menos com um treinador normal. Ao lado das contratações de Duda e Diogo Valente, tudo jovens portugueses, parece que ainda temos algumas coisas boas para agradecer.


No entanto... leio também que o H3, variação holandesa do H5N1, se prepara para colocar no domingo, no seu sistema de 3 defesas, no lugar de Pepe... Bruno Alves. No lugar de Cech... Pedro Emanuel. Pois bem, o domingo parce-me ser um bom dia para ficar em casa com a família.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

MAIS UMA DO AVANTE LAGARTÃO

(que já me parece que também se vendeu aos lampiões, mas)
Está no site do nosso Mágico Porto, a saber:

"Recordistas da mentira
Não é novidade e nem será, seguramente, o derradeiro exemplo. O jornal Record continua a inventar notícias e factos relacionados com o F.C. Porto, prosseguindo num despudor que engana os seus leitores e distorce a realidade. Não é verdade que a F.C. Porto – Futebol, SAD tenha pago qualquer quantia «para se ver livre» do atleta Marco Ferreira. Esta é apenas a mais recente invenção dos recordistas da mentira.

Num comentário assinado pelo jornalista João Rui Rodrigues, a edição desta quarta-feira do jornal Record afirma que o F.C. Porto, sem saber, terá facilitado a ida de Marco Ferreira para o seu actual emblema e, ainda por cima, o terá compensado com «uma verba acima dos 200 mil Euros».

Mentira é a palavra mais adequada que se encontra no dicionário da língua portuguesa para caracterizar este caso. E quem falta à verdade mente, mesmo que esteja a fazer eco de fontes «manhosas».

Ao contrário do que escreve o Record, a F.C. Porto, SAD não pagou para rescindir com o atleta. E tão pouco o compensou por abandonar os quadros da sociedade. Mas ainda há, mesmo assim, quem tanto invente acerca do F.C. Porto. São uns verdadeiros recordistas."

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Agora é que isto vai aquecer...

Está na hora das grandes decisões na Superliga.
A partir de agora, pouca margem de manobra existe para falhanços.
E não há dúvidas que os orelhudos andam de crista baixa. Ninguém os ouve. Calados que nem ratos.
O Penhorado Veiga, deve andar a fazer contas de como pagar o que deve ao Fisco.
O Kadafi dos Pneus deve andar em negociações com os homens de preto, para ver se nos consegue alcançar.
Este fim-de-semana voltou à baila a situação das bolas na mão e mãos na bola. Isto por causa de um lance que originou o Penalti do Vitória de Setúbal (ai vão eles por aí abaixo, como quem desce a escadaria da Universidade de Coimbra aos trambolhões) contra o Sporting.
Os arautos da verdade voltaram-se agora para a análise destes lances, sendo certo que se esqueceram de analisar o lances de Polga no Estádio do Dragão como um autêntico roubo, já para não falar nos sucessivos penaltis marcados a favor dos lampiões assim mesmo e nos penaltis não marcados contra os lampiões, com autênticas bolas na mão, que nem direito a repetição têm nas nossas queridas televisões, para não dar muito nas vistas.
Paulo Bento, falou muito dos manetas, mas não se lembrou de falar na manetada do Polga no Dragão que certamente lhe daria a primeira derrota. Nesse dia disse que não comentava arbitragens. Fica para registo.
Quanto a nós, temos algumas preocupações, entre as quais, o castigo do nosso Harry Potter.
Quaresma tem sido o jogador chave deste Mágico Porto e sua não inclusão deixa-nos apreensivo, mas esperemos que tudo corra pelo melhor.
Não posso deixar de demonstrar a minha ansiedade por conhecer o jovem Anderson. E penso que falo por muitos portistas.
O que dizem do puto maravilha de 17 anos, faz-nos imaginar que temos um super craque em potência. No entanto, também queremos ver ao vivo e a cores o que é que o miúdo vale.
Esperemos pela cena dos próximos capítulos...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

E não é que animou mesmo...

Grande vitória do Mágico Porto em Belém...
Assumiu-se como candidato, demonstrando que é melhor, deixando qualquer tipo de medo para trás das costas, apresentando-se avassalador...
Este ´um Porto que gosto... Embora nem todas as peças que forasm intervenientes, fossem as que escolhia. Mas isso são contas de outro rosário.
O que sei é que ganhamos sem margem para qualquer dúvida, num estádio cheio de Dragões (a falange de apoio, pelo que vi na TV, era impressionant).
Mais uma vez Adriano esteve em grande, o Harry Potter também. O Benni sobe de forma e gosto muito de o ver nas trocas com o Adriano.
Pepe está um autêntico monstro e Marecc Chec apoia muito bem do lado esquerdo.
Assunção foi um pendulo, mais uma vez...
Ivanildo não gostei. Vamos ver se o puto evolui, mas que me parece que precisa de um pouco de pau naquelas pernas, lá isso parece.
Grande vitória...
Aí vamos nós rumo ao título...

sábado, 11 de fevereiro de 2006

De cruz na mão

Mais uma jornada em que vou assistir via TV (ou ouvir via rásio, não sei ainda) a um jogo do nosso FC Porto a rezar às alminhas, sempre com o credo na boca.

O calvário tem sido longo, pois após a desastrosa época passada este ano, se bem que uns furos acima, tem sido de tal forma inconsistente e incoerente, feita de revoluções e contra-golpes, de queimadas de homens em público que continuo a percorrer os trilhos longos e complicados até à redenção final que poderá ser o titulo no final da época.

Para hoje temos de enfrentar o clube simpático de Marrocos, azul como o nosso e portador da cruz de Cristo no reino dos mouros, vida dificil deles mas mais ainda será a nossa logo à noite pois por tradição eles não vendem a sua alma sem pelo menos nos fazer passar pelo purgatório...

Porque a fé é a última a morrer, se é que morre pois tal ainda não é pacífico, eu bem lá no fundo ainda acredito que retornaremos da mouraria com os 3 pontos... Mas prognósticos, já lá diza o capitão, só no final do jogo!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Aproxima-se o fim-de-semana

e um fim de semana fulcral para a decisão da Superliga.
O Mágico Porto desloca-se ao sempre difícil Estádio do Restelo para defrontar o seu ex-treinador.
O Mágico Porto precisa de uma urgente vitória e categórica.
Esperemos que tal aconteça e que, definitivamente, metamos o turbo rumo à vitória final.
Não ganhando, o Mágico Porto entra em situação complicada. No entanto, este é um cenário que não equaciono.
Assim, só espero uma goleada, para ver se animo, que isto anda muito murcho...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Recebido por email...

por quem sente

"Lembro-me há uns anos atrás de correr para o meu quarto, fechar a porta e desatar a chorar, porque o Porto tinha acabado de perder com o Farense, num jogo importante onde o Hilário (que nos enterrou nessa época) deixava um daqueles frangos habituais.

Hoje, na era Adriaanse eu não consigo ter sentimentos. Já nem vergonha sinto. Saio do estádio com a mesma indiferença com que lá entrei. Não me revejo neste Futebol Clube do Porto, desde direcção até à claque. Certas e determinadas atitudes revoltam-me e outras pura e simplesmente não compreendo.

Comecemos pela direcção: Deixem-me continuar na minha ingenuidade de pensar que eles tomam decisões em benefício do FCP e não para encherem os próprios bolsos.

Em relação à claque: Coitadinhos, que só estavam junto ao centro de estágio de Olival para pedir autógrafos. Para mim uma claque que grita no final de um golo do Futebol Clube do Porto "SLB, SLB, SLB, fdp... SLB" não pode ser uma claque, pelo menos do futebol clube do porto.

Por fim Adriaanse: Lembro-me perfeitamente de comentar com uns amigos no fim do jogo AzAlkmar-Sporting da Taça Uefa: "Para o Miguel Garcia marcar um golo é porque a outra equipa não é grande coisa.".

Mourinho diz e com toda a razão: para jogar no sistema 3x4x3 é preciso ser grande treinador. Mas Mourinho não joga com essa táctica. Só a utiliza quando precisa de cair em cima do adversário para dar a volta a um resultado. E isso ele sabe fazê-lo bem. Nos momentos em que a equipa precisa que alguém tome uma decisão, Mourinho está lá. No Porto, no momento em que a equipa precisa de uma ordem superior, Adriaanse esconde-se no banco. Não tem capacidade de decisão em tempo real.

Não vou discutir o facto do Jorge e o Vitor terem sido afastados. Isso abriria a discussão sobre a verdadeira importÂncia de ter em campo jogadores com carisma em deterimento de jogadores com melhores capacidades técnico-tácticas.

Mas vou discutir o facto de em Bratislava (Rep. Checa) contra o Artmédia ele ter colocado o Bosingwa a defesa esquerdo quando tinha um defeso esquerdo checo de raíz no banco. Vou discutir o facto de ao fim de 18 jornadas ter decidido mudar completamente a táctica. Mas que raio andou ele a treinar durante esse tempo todo? Porque outro problema é a falta de comunicação. Eu nem ninguém sabe o que os jogadores fazem durante o treino.
Black-out e treinos à porta-fechada devem resultar numas boas partidas de SUECA. "

Desolção, frustração, comPaixão!

Desolação!
É como fiquei depois de mais uma demonstração de estupides no seus estado mais puro por parte do nosso mister. Então a ganhar 1-0 salta do banco a mandar defender. O Prof. Jesualdo, avisado lampião, mete mais um atacante deixando o nosso mister de olhos em bico. Salta o Bruno Alves do banco, rápido aquecimento e vai para dentro das quatro linhas. Podia ser Milão, em Novembro passado. Mas não, foi ontem, no Dragão, repetiu o mesmo erro, tirou um atacante (por sinal, aquele que mais se movimentava e prendia os defesas lá atrás e um trinco sempre próximo da defesa) e meteu o grandalhão, passando a jogar com um trinco a defesa direito, dois centrais de raiz mais o Assunção encostado a eles e o Pedro Emanuel a defesa esquerdo. Resultado, os marroquinos que já nos apertavam um pouco, encostaram-nos às cordas e o golo era uma questão de... atitude, da equipa ou do árbitro! Aconteceu aos 89m, felizmente, porque assim ainda empatamos o jogo. Fosse 5 minutos mais cedo e teriamos perdido o jogo em casa, como se viu com a inoperância e a falta de iniciativa em saber o que fazer quando chamou o Lisandro (que já estava na linha lateral para entrar no momento do penalti) para nada fazer...

Frustração!
Porque vou para o Estádio do Dragão sempre de coração nas mãos, não pelos jogadores que fazem o que podem e que lhes mandam fazer, mas pelas coisas pensadas e executadas pela administração da SAD e treinador.
É triste ver o FC Porto comprar jogadores em barda e não ter defesas direitos. É triste comprar treinadores em barda e não ter alguem que pense a equipa e planifique a época. É triste ter 5 pontos de vantagem na Liga (quando ainda temos de ir aos campos dos 2 grandes de Marrocos) quando empatamos jogos contra o Braga e o Rio Ave, pelo que poderiamos ir agora sossegadamente a 9 pontos. Pessoalmente, enquanto não formos matemáticamente campeões, continuo a achar que os favoritos são os lampiões.

ComPaixão!
Pela coisa abjecta que andou de apito na boca a sambar, a dar música aos adeptos e jogadores do FC Porto. Ele já nem faz de propósito, o anti-portismo já lhe está na massa do sangue, é deformação genética! Nunca vi coisa igual. Há árbitros que são malandros, manhosos e convenientes. E há este poio que com regularidade nos é colocado à frente para, de forma cirurgica, nos prejudicar pois sabem que ele nem precisa de ser industriado nesse sentido... Haja dó pela alma dos defecientes...

VOLTOU A ATACAR

Mais um jogo importante para o Mágico Porto e mais uma vez perdemos pontos por obra e graça do iluminado treinador.
E a mesma capa de um jornal utilizada há uns meses, serviria exactamente para o dia de hoje.
Esta mesma:

E não me venham dizer que estou assim porque eles conseguiram empatar no último minuto, pois tal já se adivinhava, face à inoperância do treinador.
Quem esteve ao meu lado no Dragão, sabe o quanto critiquei a substituição e quantas vezes berrei à besta para ele refrescar o meio campo, pois o Porto estava a ser encostado às cordas por obra do pseudo-treinador.
E não há dúvida que não passa de um treinador de segunda, daqueles que instruem os jogadores para a perda de tempo e que fazem substituições nos descontos para esse mesmo efeito.
Lisandro estava pronto para entrar, quando foi assinalado o penalti e voltou a vestir a camisola de treino de imediato, por instrução do pseudo-treinador.
Esteve mudo e quedo a olhar o jogo, a ver a equipa lá atrás.
Poder-me-ão dizer que o Braga meteu atacantes. Pois, mas será que o Porto tem de se meter à retranca contra o Braga?
Será que o Braga é assim uma equipa tão temível para nos metermos defesas à espera do fim do jogo?
É que já tínhamos dois centrais em campo. Se o pseudo-treinador quisesse meter um defesa, ao menos que metesse Marek Chec, fazendo uma tradicional defesa com dois laterais e dois centrais.
E não lembra ao Diabo tirar o Adriano. Sim, o Adriano que estava a ser dos nossos melhores jogadores.
E depois, quando um treinador transmite à equipa medo, com a entrada de um defesa central, transmite que devem recuar, não refrescando o meio campo com jogadores criativos, quando estava visto que tínhamos perdido essa luta.
Quanto ao Bruno Gatuno Paixão, foi o costume. Um gatuno de primeira.
Esse, analisarei em futuras corridas...

ALT + CONTROL + DEL

A combinação repetida destes 3 comandos no computador fazia milagres nos antigos 3.86, quando estes sistematicamente "crashavam". Reiniciando-se o computador, tinha-se mais uma oportunidade para se recomeçar os projectos em mãos. Ora, é o que me parece que faz falta nesse enorme projecto chamado Futebol Clube do Porto.
Não vou falar sequer no dejá vu de ontem frente ao Braga, remake notável do Porto vs Rangers.
Quem se diverte com as mirabolantes acrobacias dos wrestlers americanos, sabe que há um personagem sinistro chamado "Triple H". Pois no Dragão também temos um, ainda mais sinistro, cuja principal missão é castigar a alma dos portistas, no ringue do Dragão. É o nosso Triple H - Horrendo Homem Holandês. Já gastei todo o meu latim, o grego e o sânscrito também, a malhar nas suas atrocidades. Ele é apenas a face mais visível e óbvia da grave crise instalada no covil do Dragão, por isso não perco mais tempo com a ponta do iceberg, dedicando-me antes ao iceberg em si.
Ora, o mito acabou. A verdade nua e crua é esta. De clube que valorizava todos os jogadores, mesmo os resgatados aos sarracenos, passámos a clube que dispensa e enxovalha os seus maiores símbolos. De clube que apenas contratava o que precisava, raramente se enganando, passámos a clube que contrata camiões de jogadores, para ver se se aproveita um. De clube cujo capitão era o elemento mais velho e respeitado no plantel (sendo que a antiguidade era sempre superior a cinco anos de clube), passámos a clube em que até o porteiro pode ser capitão. E por aí fora. A direcção da SAD parece de facto mais preocupada em comprar Pitbulls, Leos Limas e quejandos por 100, para os vender por 130 na primeira oportunidade e, com isso, receber prémios, perfeitamente legais e legítimos do ponto de vista dos estatutos da SAD. Basta analisarmos todos os anos os relatórios e contas para vermos os prémios auferidos pela Administração a este propósito. Por outro lado, o facto de se tratar de um órgão colegial, quando antes havia apenas um a mandar, provoca cisões constantes entre os membros da Administração. A tal facto não é alheia a promiscuidade de cada um dos administradores com um ou vários empresários de jogadores, alguns deles com laços de sanhgue. Temos, assim, um clube sem rei nem roque. O nosso presidente, que antes aparecia a defender intransigentemente todos os constantes ataques ao Clube, parece agora flutuar num estranho marasmo, do qual só emerge para, qual lavadeira da Ribeira, lavar roupa suja com seres indescritíveis como José veiga. Os outros Administradores, ninguém sabe quem são.
Tudo somado resulta num barco à deriva. Os sócios não sabem onde para a fortuna ganha com a venda de jogadores e com a conquista da Liga dos Campeões. O critério desportivo da Administração é incompreensível. Nenhum de nós entende, depois de tantas brilhantes conquistas, as contratações de Gigi e Fernandez, quando havia dinheiro suficiente (só Mourinho rendeu quase um milhão de contos!) para contratar o que se quisesse. Menos ainda entendemos, depois de 3 treinadores numa época, o desastre absoluto que foi a contratação de um cinquentão sem currículo.
Parece-me a mim pois, que mais do que a necessidade premente de se varrer o destreinador, há que fazer um alt + control + del. Nova administração, novo projecto, novo treinador.


PS - Parabéns, Bruno "3 penlaties"Paixão. Conseguiste outra vez.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Sinto-me desolado...

Meus caros amigos, sinto-me muito desolado. Isto porque acabo de verificar que o nosso Presidente andou a desviar as nossas atenções para não verificarmos que os lampiões nos iam ultrapassar.
Lembram-se quando o corrupto Veiga disse há meia dúzia de dias que o discurso de Pinto da Costa sobre o "apito encarnado", antes do jogo contra os lagartos, era apenas para desviar a atenção dos adeptos portistas, pois em breve os lampiões estariam à nossa frente? E que o Pinto da Costa estava muito nervoso por isso?
Pois é, o homem tinha razão.
Sinto-me enganado pelo meu Presidente, que inventa fait-divers para nós, os pacóvios provincianos, nos irmos entretendo, enquanto os lampiões passeiam o perfume do seu futebol pelos relvados portugueses, rumo à vitória final na Superliga, com cerca de 15 pontos de avanço sobre nós, os coitados dos Dragões.
E isto é revoltante. Estou revoltado contra tudo e contra todos.
É que depois desse discurso do corrupto Veiga e do Kadafi dos Pneus, o Mágico Porto não marcou mais nenhum golo e está com os lampiões à frente e com vantagem confortável para serem mais uma vez campeões nacionais.
E mais, é só ver estes dois galardoados com Óscares de Boa conduta pavonearem-se em conferências de imprensa pelos resultados obtidos pelo sua associação e nós andarmos aqui desesperados lutando por um lugarzinho na Liga dos Campeões, ainda por cima tendo um jogo a mais que esse tão temível adversário.
E o ódio que me deu, este fim de semana, ao ver o Kadafi dos pneus, no Camarote VIP do Leiria, a festejar os sete golos com que brindaram a equipa adversária. Pensei cá para os meus botões o quanto invejo os lampiões pelo facto de terem dirigentes que não enganam os seus pares, ao contrário dos nossos.
Acresce que, com mais ódio fiquei, quando após a leitura de um jornal diário de grande tiragem no nosso País, verifiquei que o nosso chefe de Departamento de Futebol e também administrador, foi alvo de penhora dos seus títulos de participação (acções) e que entre estas se encontravam algumas acções dos lampiões, ou seja, de um dos nossos clubes rivais.
Como é que isto é possível? Digam-me...
Não há dúvida que os lampiões têm toda a razão quando nos chamam provincianos e pacóvios. Porque somos embrulhados por tuta e meia de palavras, quando isto nos acontece mesmo à frente dos olhos.
Depois da passagem dos lampiões ao 1.º lugar e depois de ter verificado que afinal eles é que tinham razão, percebi que estava na hora de dizer "BASTA" e como tal já mandei vender as minhas acções e enviei a suspensão da minha condição de associado do Mágico Porto.
Porque só é enganado assim pelos meus pares, quem é pacóvio e proviciano e adepto de um clube de bairro.
Assim sendo, deixei de ser adepto do Mágico Porto, porque não há nada como ser adepto de um clube sério, com dirigentes que amam o clube que dirigem desde que puseram a boca na teta da mãe.
E tenho dito...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

PEDIDO DE DESCULPAS

Faço um acto de contrição público por ter criticado a menina Gomes e o CD da LPFP. Em anteriores posts, manifestei-me contra o castigo mínimo aplicado pela segundo à primeira, em virtude do gesto praticado em Braga. Afinal, o castigo aplicado tinha razão de ser, já que Gomes não quis insultar e difamar os adversários. Tão somente pretendeu chamar a atenção para os casos de doping no seu próprio plantel, pelo que obviamente, se não insultou ninguém, não poderia ser suspenso.
Peço então que aceitem este pedido de desculpas público.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

SUPER DELINQUENTES

A SAD do Porto cortou os apoios aos Super Delinquentes pelos gravíssimos factos que afectaram Co Adriaanse. É de aplaudir, embora tenha a certeza que não é para durar, face à óbvia e nunca bem explicada promiscuidade existente entre ambos.
Esses apoios consistem em 2.000 bilhetes ao preço da Uva Mijona para os Delinquentes, que assim, sem sequer terem que ser sócios nem pagar lugar anual, podem ver os jogos no Dragão. Nos jogos fora, protocolos com outros clubes têm o mesmo efeito de Suas Excelências terem bilhetes de borla ou quase, em todos os jogos. Nas modalidades amadoras, entram de borla... Nas finais europeias não precisam de passar noites ao relento para adquirir bilhetes, como os simples mortais portistas. Como se não bastasse, podem colocar os seus próprios produtos à venda nas lojas azuis. E por aí fora... Não admira assim, que os Super Delinquentes se pavoneiem nos seus Porsches, BMWs e Mercedes (todos obviamente adquiridos com fortunas de família e sangue, suor e ágrimas de trabalho árduo), julgando-se impunes a todo o tipo de barbaridades que praticam por esse mundo fora.
Descobertos pelas câmaras de vigilância e identificados os seus carrões, ainda por cima vieram gozar com a SAD, Adriaanse, os portistas e a justiça, dizendo que apenas se tratou duma manifestação espontânea que se destinava a pedir autógrafos ao Adriaane...
Por tudo isto, aplaudo de pé esta decisão da SAD e faço votos que a mesma seja para durar e que polifere por todos os clubes de Portugal que têm claques deste género. Mas, como disse, tenho dúvidas que seja paa durar.Tenho mesmo a impressão que esta decisão é só fachada... Ao menos que a Justiça puna todos os culpados pelo selvático ataque a Adriaanse e, mais ainda, investigue qual a proveniência do dinheiro com que se adquire a frota automével dos líderes da claque.

A ANEDOTA DO MÊS

Bruno "3 penalties" Paixão foi designado (leia-se escolhido a dedo) para o jogo contra o Braga. Ora o facto dele ser escolhido para jogos do Porto é, já em sim, anedota. Mas repare-se no seguinte: Co Adriaanse foi punido com 15 dias de suspensão pela ofensa gravíssima de ter dito, com requintes de cruelade por ser em inglês: "é falta". Esse facto ocorreu no último jogo apitado por Paixão. Cumpridos os 15 dias, graças aos preciosíssimos procedimentos da justiça desportiva, Co Adriaanse volta ao banco. No seu regresso, leva com Paixão outra vez....
Ora digam lá que não é uma coincidência risível?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

À DERIVA, por MST

"1 Infelizmente os vândalos de que fala a direcção do FC Porto existem. Existem em todas as áreas, existem no futebol e existem em todos os clubes. Podem atacar em Touriz ou em Vila do Conde, à facada ou à pedrada. O que os torna particularmente notados no futebol é que o futebol é um movimento de multidões e as multidões são cobardes e primárias. Cada vez são menos os que, por maior que seja a sua paixão clubista, até mesmo irracional, não cedem ao ódio, à bestialidade ou à ordinarice. Os que preferem o espectáculo ao resultado, o relvado aos bastidores, o seu clube honrado do que o seu clube vencedor.
Os assaltantes do treinador portista Co Adriaanse, anteontem em Vila do Conde, fazem parte do número daqueles que deveriam ser para sempre banidos do futebol — ou do que eles imaginam que o futebol seja. Além do mais desonraram o FC Porto e criaram um incidente que vem retirar força ao sentimento com que hoje se identifica uma larga maioria de adeptos.

Numa sociedade civilizada e democrática, de homens livres e não de cobardes, há outra maneira de discordar ou de emitir as suas opiniões: é dizê-las tranquilamente, sem ofensas nem insultos, e depois assinar por baixo.


2 Co Adriaanse transformou-se no problema central do FC Porto, num factor de divisão entre direcção e adeptos e num motivo de irritação surda e crescente que acabará por afastar os portistas do Dragão. Por ele e pelo que aconteceu antes dele.


Há pouco mais de ano e meio o FC Porto encerrava a época de 2003/04 talvez como a melhor época da sua vida: campeão europeu em título, admirado pelo mundo inteiro, com um estádio novo espectacular, uma situação financeira que lhe teria permitido o gesto impensável de pôr o passivo a zeros e recomeçar aos poucos a reconstruir uma grande equipa. Se tivesse saído na altura Pinto da Costa teria tido direito a uma estátua de fazer inveja ao defunto Kim Il-sung. Mas preferiu ficar e continuar, chamando a si, como é normal, a responsabilidade da sucessão de Mourinho e de provar que os êxitos não se deveram exclusivamente ao treinador. Um ano e meio depois o balanço é devastador: viu-se envolvido, mal ou bem, na provação do Apito Dourado, viu o clube incapaz, na época seguinte, de defender com brio o título europeu e de nem sequer ser capaz de conquistar o título nacional mais fácil das últimas décadas, tendo visto este ano a equipa nem ao menos garantir o terceiro lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões. No novo estádio, onde Mourinho só consentira um empate com o Corunha, viu o FC Porto perder com o Benfica, o Sp. Braga, o Boavista, o Artmedia, etc., não esquecendo os 4-0 do Nacional. Já vai no quarto treinador experimentado e em cerca de 30 novos jogadores contratados em duas épocas e, logicamente, com tal política, e apesar dos larguíssimos milhões recolhidos em transferências irrepetíveis, viu as contas regressarem ao vermelho e tem hoje uma equipa mais cara que a que foi campeã da Europa. O que resta de positivo? Vai à frente do campeonato, com quatro pontos de avanço. Pois sim, mas...


Para começar, não é grande proeza ir à frente do campeonato. O campeonato é o que resta, depois da indecente despedida prematura da Europa, pela primeira vez em 12 anos e com os consequentes prejuízos financeiros. Depois, é o mínimo exigível a quem tem um orçamento para o futebol que é 50% superior a um dos rivais e 100% superior ao do outro. Além de que é uma liderança que tem tudo para ser provisória. Empatou em casa com o Sporting e perdeu com o Benfica — o que terá consequências em caso de desempate. E, das quatro deslocações a Lisboa, já perdeu a primeira e faltam-lhe as mais difíceis. Enfim, e sobretudo, tem um problema chamado Co Adriaanse, em quem neste momento ninguém é capaz de apostar um chavo sobre a sua capacidade de levar a equipa ao título e de regresso à lista dos grandes da Europa.


De início, como se recordarão os meus leitores habituais, fiquei entusiasmado com o futebol exibido pela equipa treinada por Adriaanse: o jogo era espectacular, era aberto, ofensivo, entusiasmante. A única dúvida que manifestei era a de saber se a equipa conseguiria manter aquele ritmo ao longo da época e se acumularia o espectáculo com os resultados, visto que a defesa me parecia bem vulnerável. O resto foram dúvidas pontuais: se o Postiga seria mesmo um número 10 e se não haveria melhor ocupação para o Quaresma que o banco de suplentes. Mas, no essencial, dei a Adriaanse bem mais que o benefício da dúvida. Comecei a oscilar na minha crença depois das derrotas na Liga dos Campeões— com o Rangers, com o Artmedia e com o Inter —, todas elas com uma flagrante dose de responsabilidade por parte do treinador. E mudei de campo de vez quando vi a forma quase científica como ele preparou a derrota com o Benfica. Depois disso, e tal como o grosso dos adeptos e a totalidade dos observadores, limitei-me a ir constatando o total desnorte para que caminhava Adriaanse. Desnorte na forma desastrada e desrespeitosa com que trata jogadores que são símbolos do clube e que lhe deveriam ser essenciais na gestão humana da equipa; desnorte na forma como insiste semanas a fio em jogadores sem capacidade para a primeira equipa, para depois, sem aviso algum, os votar ao total esquecimento; desnorte na forma como tira da equipa, sem justificação compreensível, jogadores que acabaram de fazer um grande jogo e, inversamente, insiste noutros que ninguém percebe porque lá estão; desnorte na preparação dos jogos mais complicados, em que parece nunca saber o que esperar do adversário; desnorte, enfim, no sistema de jogo, que já foi 4x3x3, 4x2x4, 3x4x3 ou 3x3x4. Se alguma palavra pode definir este percurso errático de Co Adriaanse nestes sete meses que leva à frente do FC Porto, é essa: desnorte. Ninguém sabe para onde vai, ninguém sabe se ele sabe para onde vai.


Entretanto, desmantelou por completo a equipa campeã da Europa (não resta um único a titular!), transformou aquilo numa escola de samba com dois argentinos para disfarçar, não consegue mostrar nenhum estilo de jogo nem jogadas rotinadas no ataque ou nas bolas paradas (e só faz treinos à porta fechada!) e, por mais avançados com que jogue ou que experimente, vive miseravelmente dependente da inspiração de Ricardo Quaresma para conseguir chegar a uns golitos de vez em quando. Quanto ao futebol-espectáculo do início da época, bom, só resta mesmo a breve memória de uma coisa que se tornou confrangedora. Pelo que Pinto da Costa tem aqui um sério problema, agravado, ainda por cima, por aquela sua bravata de ter prorrogado o contrato de Adriaanse antes que ele tivesse dado provas de competência. Agora, despedi-lo e aos seus é coisa para custar uns dois ou três milhões de euros — além do reconhecimento público de que, pela quarta vez consecutiva, se voltou a enganar na principal das suas atribuições. Não o despedir é assistir conformado a episódios como o do Jorge Costa e o do Baía (e tentar desviar as atenções com ridículos episódios de desprestigiante guerrilha com José Veiga), é ver talentos em crescimento a serem desperdiçados, mais e mais jogadores a serem contratados, na esperança vã de fazer daquele agrupamento um arremedo de equipa ganhadora, e ter de assobiar para o ar para também ele fingir que não vê os lenços brancos que vão varrendo o coração dos adeptos... antes que, em lugar de lenços brancos, haja cada vez mais e mais lugares desertos nas bancadas do Dragão.
No lugar de Pinto da Costa, tudo ponderado, eu sei o que fazia: despedia-o. Porque já deu para ver que não vale a pena esperar por um milagre. Co Adriaanse simplesmente não serve para o lugar.
"