Jogo 8 - FC Porto, 1 x PSG, 0 - Assim (quase que) sim...

Ainda não foi o jogo perfeito que esperamos, mas andou lá perto. Foi, pelo menos, um dos melhores da era VP o que já não é dizer pouco (até porque é a 2ª vez que digo isto nos últimos tempos) mas falta ainda arrumar certos pormenores defensivos e acertar com a baliza no ataque.

O adversário tinha alguns trunfos valiosos, desde o treinador italiano Carlo Ancelloti até alguns dos jogadores, em especial Ibrahamovic, mas também Pastore, Lavazzi ou Thiago Silva. Mas um conjunto de estrelas não fazem uma equipa, em especial quando o treinador é de "retranca" como o são quase todos os italianos. E com um PSG fechadinho lá atrás e sem grandes ideias que não fossem os lançamentos longos para as costas da defesa do FC Porto a tentar encontrar Ibra desmarcado legalmente (e conseguiu-o uma série de vezes, para reflectir e emendar...) nada mais se via naquela equipa que terá de trabalhar muito e de gastar ainda mais uns milhões valentes para conseguir ter, de facto, uma equipa para ganhar a LCE. Ainda é cedo para eles, mais depressa a ganhávamos nós...

A primeira parte não foi má, mas faltou o golo. Que continuou a faltar na 2ª até que finalmente o James desatou o nó aos 83 minutos ao marcar o mais que merecido golo. Mas atente-se que o PSG pelo Ibra, ainda na primeira parte, teve duas ocasiões soberanas, ambas concedidas pelo FCP uma num passe de Helton e outra numa desmarcação em que toda a defesa ficou a ver o sueco a ir por ali fora que não deram golo por falta de sorte do sueco num caso e grande defesa no outro. Tudo poderia ter sido muito diferente, estou cansado de dizer que não se pode ter falhanços defensivos daqueles na LCE que é a morte do artista. Felizmente, na 4ª não foi a nossa morte e como quem não marca, sofre, diz a velha máxima do futebol...

Gostei da exibição do James, em especial depois de passar para o centro após a entrada do Defour que encostou mais à direita. Mas acima de tudo gostei do Moutinho, aquele que conheço que está em todo o lado e que ocupa espaços  e inventa linhas de passe onde mais ninguém vê. Não gostei muito do Lucho, que me parece ter descido de forma após a trágica morte do seu pai, mas o engraçado é que achei que depois de ter saído o meio campo do FC Porto piorou... Alex Sandro esteve muito bem, não só defendeu o seu flanco como subiu muito bem e a propósito. Danilo esteve muito cinzento, tal como Maicon (que aprendeu com o erro do Rio Ave e despachava as bolas todas para a bancada onde estava virado...) e como o Jackson (que voltou a ser lento no coração da pequena área e a não marcar um golo quase feito). Varela esteve bem mas já estava sem velocidade e notou-se que quebrou psicologicamente após a oportunidade que teve, Atsu entrou muito bem e forte e poderia ter marcado um golo de antologia, tivesse o guarda redes frances colaborado um pouco... Otamendi, por seu lado, terá feito o melhor jogo que me recordo dele com uma marcação quase irreprensível a Ibra (com excepção dos dois lances já referidos) onde só faltou ir com ele ao WC no intervalo...

Por último, para variar, as substituições! Mangala por James???? VP, já não te cabia um feijão no cú, pois não? Já a alteração Lucho->Defour denotava alguma vontade de defender o 0-0, mas a coisa correu bem e 2 minutos depois veio o golo aliviador/salvador.

Agora, domingo, pede-se mais do mesmo e com mais golos a nosso favor - há que aproveitar a debilidade dos lagartos com um treinador ainda menos experiente do que o trauliteiro que lá estava...

FICHA DE JOGO

FC Porto-Paris Saint-Germain, 1-0
UEFA Champions League, grupo A, segunda jornada
3 de Outubro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.509 espectadores

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Michael Mullarkey e Darren Cann
Quarto árbitro: Stephen Child
Assistentes adicionais: Lee Probert e Lee Mason

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e James
Substituições: Varela por Atsu (73m), Lucho por Defour (81m) e James por Mangala (90m+1)
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Castro e Kleber
Treinador: Vítor Pereira

PARIS SAINT-GERMAIN: Sirigu; Van der Wiel, Thiago Silva, Sakho (cap.) e Maxwell; Verratti, Chamtôme, Matuidi e Nenê; Ménez e Ibrahimovic
Substituições: Van der Wiel por Jallet (62m), Ménez por Lavezzi (73m) e Lavezzi por Pastore (80m)
Não utilizados: Douchez, Alex, Armand e Kevin Gameiro
Treinador: Carlo Ancelotti

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: James (83m)
Cartões amarelos: Thiago Silva (5m), Fernando (45m+1) e Jallet (71m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar

PONTO DE SITUAÇÃO
6 vitórias, 2 empates
17 golos marcados, 4 sofridos
1 título conquistado, 4 títulos em disputa

Jogo 7 - Rio Ave, 2 x FC Porto, 2 - Já vi este filme muitas vezes o ano passado...

E é isto. Voltamos ao mesmo, depois da amostra de Barcelos, agora a confirmação em Vila do Conde que o problema mantém-se e não foi ultrapassado.

Um mau jogo mas acima de tudo uma má entrega, um alheamento do jogo e uma postura de defesa do 0-1 inadmissível numa equipa como a nossa. O resultado foi o mal menor: como chegamos a estar a perder 2-1, o empate de Jackson em cima do minuto final acabou por pelo menos garantir o ponto mínimo e ainda a invencibilidade.

O golo inicial surgiu porque James marcou um livre magistralmente. Porque o jogo empastado até à altura não fazia prever que fossemos marcar.

Com o intervalo ainda pensei que a equipa fosse acordar para a segunda parte, mas não, bem pelo contrário, as coisas teriam tendência a piorar. Em especial após as substituições do iluminado pseudo-treinador VP... Ao colocar Fernando em campo no lugar de Lucho, não só perdeu o melhor médio ofensivo como ainda deu uma indicação à equipa que se ia recuar e defender o resultado. Aliado a isto, retira Atsu (mesmo com um jogo fraquito) e coloca Varela, não ficando com mais nenhum extremo disponivel e obrigando assim James a manter-se nessa posição - as poucas vezes que James apareceu no jogo, coincidência ou não, foi quando largou a linha e surgiu pelo meio, acabando num desses lances por enviar uma bomba à barra! Do outro lado, Nuno Espírito Santo, o nosso capitão do "Somos Porto" e um aprendiz de treinador, soube meter os jogadores correctos e cada vez mais se via o Rio Ave a acercar-se da nossa baliza. Até que o 1-1 aconteceu e seguido do 2-1. Com sorte, com o que queiram, mas a sorte procura-se e foi o que eles fizeram. Pelo contrário, o FC Porto não procurou e entregou o jogo aos vilacondenses.

Pelo menos, um último assomo de dignidade da equipa conseguiu chegar ao empate. Do mal o menos. Mas não gostei deste remake de tantas sessões da época passada.

E agora, o PSG a meio da semana e os lagartos no fim de semana. Confesso que tenho algum receio das vedetas do PSG, pois nunca se sabe o que é capaz de fazer um jogador como Ibra. Por outro lado, dos lagartos, tenho pouco receio e exijo uma vitória clara: nem eles estão em boa forma, nem sequer têm uma equipa por aí além, sempre em revolução e com um treinador ainda mais fraquito que o nosso...


FICHA DE JOGO

Liga, quinta jornada
29 de Setembro de 2012
Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio
Quarto árbitro: Nuno Roque

RIO AVE: Oblak; Lionn, Marcelo, Nivaldo e Edimar; Tarantini, Wires e Filipe Augusto; Braga, João Tomás e Esmael.
Substituições: Wires por Ukra (68m), Filipe Augusto por André Vilas Boas (86m) e Esmael por Vítor Gomes (90m)
Não utilizados: Ederson, Jeferson, Diego e Del Valle
Treinador: Nuno Espírito Santo

FC PORTO: Helton (cap.); Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Lucho por Fernando (64m), Atsu por Varela (64m) e Defour por Kleber (83m)
Não utilizados: Fabiano, Danilo, Castro e Mangala
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Miguel Lopes (33m), Tarantini (78m e 85m) e Jackson Martínez (89m)
Cartão amarelo: Wires (11m), Braga (66m), Varela (69m), Tarantini (90+1m)

PONTO DE SITUAÇÃO
5 vitórias, 2 empates
16 golos marcados, 4 sofridos
1 título conquistado, 4 títulos em disputa

Jogo 6 - FC Porto, 4 x Beira Mar, 0 - The Rise of "El Bandido"

Sim, este foi "o" jogo do James. Mas o grande golo foi do homem da foto ao lado, o compatriota dele, Jackson Rodrigues!

Um golo à ponta de lança dotado de excelentes recursos técnicos e de instinto, para fazer esquecer o lance (patético!) do jogo de quarta passada...

No resto, um Beira Mar tenrinho, tipo o Zagreb, que sucumbiu com naturalidade ao poderio do FC Porto inspirado apesar de algo intermitente na velocidade e entrega ao jogo, com momentos de apagamento seguidos de momentos mais entusiasmantes.

Estranhei a não convocatória do Otamendi - cheira-me a castigo e a ocorrências internas... - e pareceu-me normal o regresso do Danilo ao onze inicial. Como normal foi colocar James a 10 e anormal foi a declaração de VP a dizer que é uma não-questão o James jogar a 10 e não nas alas porque ele não defende e os homens das alas estão dispensados disso e mais não sei o quê. Continuo a dizer: James até pode ser colocado nas alas quando há Lucho, mas deverá ter liberdade de descair para o centro tipo 10, dando liberdade para o lateral direito subir mais. E como Lucho por norma não tem mais do que 60 minutos de futebol nas pernas, é sempre possível ele acabar o jogo a 10 mesmo.

No restante, tenho pena de por motivos familiares não ter podido ir ao jogo, que acabei por ver pela TV a partir do meio da primeira parte, porque foi um jogo agradável.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Beira-Mar, 4-0
Liga portuguesa, quarta jornada
22 de Setembro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 28.609 espectadores

Árbitro: Manuel Mota (Braga)
Assistentes: Bruno Trindade e João Loureiro Dias
Quarto árbitro: Manuel Oliveira

FC PORTO: Helton (cap.); Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e James; Varela, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Atsu por Castro (57m), Varela por Iturbe (63m) e Jackson Martínez por Kleber (74m)
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Abdoulaye e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira

BEIRA-MAR: Rui Rego; Nuno Lopes, Hugo (cap.), Bura e Joãozinho; Sasso, Fleurival e Cédric Collet; Rúben, Balboa e Nildo
Substituições: Cédric Collet por Abel Camará (46m), Rúben por André Sousa (63m) e Nildo por Jaime (77m)
Não utilizados: Jonas, Serginho, Saleh e Hélder Lopes
Treinador: Ulisses Morais

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Jackson (32m), Varela (38m), James (47m) e Maicon (71m)
Cartões amarelos: Sasso (81m) e Mangala (83m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar

PONTO DE SITUAÇÃO
5 vitórias, 1 empate
14 golos marcados, 2 sofridos
1 título conquistado, 4 títulos em disputa

Jogo 5 - Dinamo Zagreb, 0 x FC Porto, 2 - Um Lucho de Homem!

O jogo correu melhor do que eu esperava. Eles são mesmo fraquinhos... aqui jogavam para a metade inferior da tabela, claramente!

Estranhei a escolha de Miguel Lopes em vez de Danilo, não percebi ainda quais os critérios/ideias que presidem a usar um ou outro. Parece-me claramente que Danilo é melhor e mais completo do que Miguel Lopes, apesar de me parecer que Miguel Lopes é mais "extremo" no apoio ao ataque e Danilo é mais "médio ofensivo" nesse momento, sendo que Danilo me parece mais forte a defender que o Miguel Lopes. Seja como for, parece-me que são muitos milhões no banco por opção táctica... Mas gostei da primeira parte, a ala direita Miguel Lopes-Varela começou bem mas depois foi perdendo folego, com o apoio do Lucho, faziam ali boas combinações a irem à linha e a criar perigo em cada lance. Cheirava a golo, que aconteceu numa jogada pela esquerda!
Por outro lado, James começou apagado mas foi subindo de rendimento. Moutinho esteve uns furos abaixo do costume, Defour substitui bem o Fernando - mas estamos a falar de uma equipa muito "mólinha"... Jackson poderia ter feito história e fez! Falhar um golo daqueles por lentidão a rematar, a preparar a bola, a enquadrar com a baliza e o Tonel atropelou-o! Fiquei de queixo caído até ao golo logo a seguir! Mas o lance era penalti, digo eu que ainda não vi repetição...
 A segunda parte foi mais fraca e não gostei de ver a equipa progressivamente se esconder na defesa. E, acima de tudo, não gostei nada de ver a substituição de James por Mangala. Felizmente que Defour até marcou, porque se era o Dinamo a empatar, isto ia ser muito complicado...
Vale pela primeira parte e pelo resultado, e também pelas centenas de milhares de Euros que rendeu, venha o próximo jogo no Dragão...

Por último, uma palavra a el Comandante, ao nosso capitão. Um grande Homem, que jogou num momento excepcional de dor e tristeza da sua vida, pois tinha acabado de saber da morte do seu pai. É preciso ser um grande profissional, gostar muito do que se faz e do clube para conseguir abstrair-se disso e entrar em campo e jogar assim, como ele jogou! Um grande, grande Homem, merece muito respeito e mostrou que a sua contratação foi mesmo acertadissima, independentemente da sua idade... E com a saída de Hulk, está visto que vai ser ele a segurar na equipa, o balneário, dos jogadores ao treinador, depois de hoje, estão-lhe rendidos.... e nós adeptos, falo por mim e por todos de certeza, também!

Lucho Gonzalez, muito respeito! Um grande Homem!

FICHA DE JOGO

Dínamo de Zagreb-FC Porto, 0-2
UEFA Champions League, grupo A
18 de Setembro de 2012
Estádio Maksimir, em Zagreb

Árbitro: Daniele Orsato (itália)
Assistentes: Elenito di Liberatore e Massimiliano Grilli
Árbitros assistentes adicionais: Paolo Valeri e Paolo Silvio Mazzoleni
Quarto árbitro: Luca Maggiani

DÍNAMO DE ZAGREB: Kelava (cap.); Vida, Tonel, Šimunic e Pivaric; Calello, Ademi e Brozovic; Rukavina, Sammir e Cop
Substituições: Ademi por Beqiraj (58m), Rukavina por Carrasco (67m) e Calello por Kovacic (80m)
Não utilizados: Mitrovic, Ibáñez, Vrsaljko e Alispahic
Treinador: Ante Cacic

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Varela por Atsu (72m), Jackson por Kleber (78m) e James por Mangala (88m) Não utilizados: Fabiano, Danilo, Castro e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho (41m) e Defour (92m)

PONTO DE SITUAÇÃO
4 vitórias, 1 empate
10 golos marcados, 2 sofridos
1 título conquistado

Hulk foi vendido. E agora?

A saída algo inesperada e mal explicada de Hulk deixa uma questão em aberto: e agora?, como reformular a equipa?

VP tem, quanto a mim, três hipóteses de resolver a situação:
1 - a conservadora;
2 - a inovadora;
3 - a terceira via.

Explique-se então.

1 - A CONSERVADORA
Nesta hipótese, VP limitar-se-à a manter a estrutura da equipa e colocar um jogador na posição de Hulk, à direita do ataque, e esperar que tudo corra pelo melhor.
Vantagens - a equipa tem algumas rotinas e já fez alguns jogos sem ele sem que isso fosse um desastre, pelo que poderá resolver o problema apesar de Hulk só haver um e mais ninguém no actual plantel ter a capacidade de desequilibrar como ele tinha, de inventar do nada um lance de golo.
Desvantagens - Como disse acima, Hulk é único e as suas caracteristicas não são reproduziveis por mais ninguém do plantel. Como tal, a sua ausência vai ser notada e será um peso muito grande a quem jogar nessa posição "substituir" literalmente Hulk.

2 - A INOVADORA
Se VP quiser inovar, deverá alterar o sistema táctico do tradicional 4-3-3 para o sistema usado por Mourinho, o 4-4-2 em losango, tirando partido da capacidade de alguns jogadores do meio campo preencherem várias posições.
Vantagens - parece mais adequado aos jogadores que estão no actual plantel que o sistema 4-3-3, pois jogadores como James, Kelvin e Iturbe não são alas puros, antes jogadores de centro, tipo 10, que por terem velocidade descaiem bem para as alas.
Desvantagens - falta de rotinas, desde Mourinho que o FC Porto não joga assim. Faltam pontas de lança, apesar de Varela ser uma opção válida para acompanhar o Jackson na frente do ataque, o problema é que Kléber é uma nulidade e para além destes dois, não há mais ninguém para o centro...

3 - A TERCEIRA VIA
Mais não é esta hipótese que um compromisso entre as duas anteriores, ou seja, um meio termo destes. Conforma a imagem demonstra, o esquema manter-se-ia o 4-3-3 mas alterando ligeiramente a posição de James, mais para o interior, com possibilidade de descair para o centro, podendo nessa altura quer Lucho, quer Danilo, irem ao flanco direito, fazendo com que a equipa jogasse num sistema quase de 4-4-2.
Vantagens - James mostra mais apetência para 10 do que para extremo, tirava-se partido da sua inteligência a jogar. Danilo tem bons pulmões e muita velocidade para fazer todo o flanco, apoiando bem o ataque. Isto em jogos de pendor mais ofensivo é quase um 3-4-3 ou até um 2-4-4 com os laterais a posicionarem a meio campo...
Desvantagens - mais uma vez, a falta de rotinas. E o perigo de desguarnecer a defesa, sendo que nenhum dos centrais é um bombeiro como eram Pepe ou até Bruno Alves. Também o facto de Lucho já ter 31 anos pesa na mobilidade que este sistema implicava...

Enfim, vamos a ver o que nos traz o jogo de terça-feira contra o Zagreb. É um jogo para ganhar, pois nem eles têm uma equipa de topo nem sequer têm uma equipa com a experiência europeia que a nossa. Espero que VP não se ponha a defender e comece aqui a recuperação do prestigio perdido a época passada e o rumo ao tri...

Jogo 4 - Olhanense, 2 x FC Porto, 3 - Mais 3 pontos...

Antes de mais, este é um mini-comentário porque não pude ver o jogo graças a um casamento. Vê-se logo que não era portista o noivo ou teria de haver uma tv por ali... Assim, as incidências foram seguidas via iPhone e consultando o relato escrito em directo dos vários jornais que o fazem de forma a perceber como estava o jogo a decorrer. E apenas agora de manhã pude ver o resumo televisivo do jogo.

Primeiras impressões: aquele futebol da passada semana não se repetiu, talvez devido à falta de Fernando, talvez devido a ter sido anormal a semana passada em comparação com o que aconteceu desde que quem nós sabemos assumiu o comando da equipa...

Atsu, pelo visto, não terá entrado bem no jogo novamente, à semelhança de Barcelos. E James voltou a fazer um bom jogo a partir do banco, mostrando consistência nesse capítulo mas não conseguindo agarrar o lugar de efectivo quando lhe é dada a hipótese. Mas também, se bem percebi, James entrou para um posição 10 e não para extremo, pelo que penso que o FC Porto terá jogado numa táctica algo diferente com a sua entrada, com Hulk e Jackson na frente e James atrás destes em vez do tradicional Hulk e Atsu (ou James, ou Varela...) nas alas e Jackson no centro do ataque. Corrijam-me se estiver errado.

Por último, segundo o que li nos jornais, a estrutura defensiva terá melhorado um pouco com a entrada de Castro. Defour, do que vi até hoje, não me parece muito talhado para ser um "6", enquanto Castro sempre me deu a ideia de o poder ser com muito mais naturalidade.

À atenção do treinador a questão de sofrer 2 golos num jogo contra uma equipa da dimensão do Olhanense, que deverá andar a lutar pela metade inferior da tabela classificativa e acima de tudo para o primeiro golo, cujas imagens mostram uma preocupante desatenção defensiva colectiva e falhas primárias na abordagem do lance por vários jogadores.

Realço acima de tudo o facto de o FC Porto ter conseguido virar o resultado, coisa sempre dificil de fazer e que o ano passado era um dos handycaps da equipa. Espero não ter de assistir a mais casos destes esta época, mas se tiver de ser, que seja como ontem. E realço o facto de Hulk e Moutinho começarem a responder em campo ao "insucesso" relativo das suas transferências - a melhor forma de conseguirem concretizar essas ambições é jogar bem e mostrar, no campo, que as merecem, não é fazer como o mercenário do Palito que andou mais de um ano a encher chouriços e a conflituar de forma a conseguir ser libertado a todo o custo, desgastando a imagem, a equipa e os adeptos com essa atitude. Por último, Jackson marcou mais um golo, fazendo aquilo que se pede a um ponta de lança: marcar quando tem oportunidade, mostrando que tem faro e inteligência de golo na área.

FICHA DE JOGO

Olhanense- FC Porto, 2-3 Liga, 3.ª jornada 1 de Setembro de 2012
Estádio do Algarve, no Porto
Assistência: 9.498 espectadores
Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
Assistentes: Luís Ramos e Pais António

OLHANENSE: Ricardo; Luís Filipe, Vasco Fernandes, Maurício e Babanco; Fernando Alexandre e Jander; Invanildo, Rui Duarte e Abdi; Yontcha
Substituições: Yontcha por Targino (55m), Ivanildo por David Silva (67m)
Não utilizados: Bruno Veríssimo, Nuno Reis, Nuno Piloto, Rui Sampaio, Nuno Silva.
Treinador: Sérgio Conceição

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Lucho, Defour e João Moutinho; Hulk, Jackson Martinez e Atsu.
Substituições: Atsu por James Rodriguez (36m), Lucho por Varela (68m), Defour por Castro (79m).
Não utilizados: Fabiano, Kleber, Miguel Lopes e Mangala.
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Abdi (14m), James Rodriguez (43m), Jackson Martinez (49m), Hulk (73m), Targino (86m)
Cartões amarelos: Alex Sandro (15m) Fernando Alexandre (20m), Abdi (27m)

PONTO DE SITUAÇÃO
3 vitórias, 1 empate
8 golos marcados, 2 sofridos
1 título conquistado 

Faltam 33 horas para fechar o mercado europeu...

...e o Hulk e o Moutinho (ainda) são nossos!

Cada hora que passa é um alívio, cada hora que falta é um fardo insuportável. E o pior é que o mercado russo só fecha dia 6, salvo o erro, o que significa que mesmo depois de o nosso estar fechado é possível o Zenit cá venha comprar um jogador (e agora fala-se também na mudança de agulha para o Moutinho...) e fiquemos descalços se não comprarmos ninguém até amanhã. E se comprarmos alguém antes, arriscámos a ficar com 2 jogadores para a mesma posição e ainda por cima sem garantias de os poder pagar... é complicado...

Por outro lado, resolvido mais dois problemas. Ukra vai por empréstimo para o Rio Ave (não percebo!, então não eram proibidos os empréstimos esta época entre clubes da mesma divisão??) e Belluschi foi em saldos para o Bursapor da Turquia (a nossa tábua de salvação?) por míseros 2,5 milhões de Euros...

Faltam pouco mais de 48 horas...

...para fechar (finalmente!) o mercado de verão e as indefinições são ainda muitas.

Alguns rumores mais ou menos confirmados:

• Moutinho já não interessa ao Chelsea que contratou Dembéle para substituir Modric que foi para o Real (era mesmo bom que fosse verdade...)
• Hulk poderá ir para o Zenit por 50 milhões mais bónus que permitirá chegar aos 60 milhões (era mesmo bom que fosse mentira...)
• Eliseu assina pelo FC Porto pelo triplo do ordenado que iria auferir nos lampiões (e com um custo de 7 milhões e rescisão irreal de 45 milhões, era bom que fosse mentira...)
• Kléber a ser negociado pelo CSKA de Moscovo desde 8 de Agosto (verdade, assumido pelo representante do clube russo em Portugal) e depois da saída de Janko, poderá indicar a entrada de Lima do Braga (não se seria bom que fosse verdade porque o Lima já não pode jogar a LCE esta época, segundo penso ser dos regulamentos - e apenas por isso, pois o Lima é um excelente joagdor que defendo dever ser contratado há 2 épocas, pelo menos - o mesmo se aplicando ao Eliseu, pois já jogaram esta prova na qualificação da fase de grupos)
• Rolando rejeitou o QPR e está a ser disputado pelos italianos da Lázio e do Roma (era bom que fosse verdade para resolver mais este berbicacho!)
• Castro emprestado ao Cluj da Roménia (a ser verdade é mau pois volta a reduzir o meio campo a 4 jogadores: Fernando, Lucho, Moutinho e Defour) 
• Sapunaru no Saragoça?

Veremos o que estas horas finais de mercado nos trazem...

Jogo 3 - FC Porto, 4 x Vitória, 0 - Uma exibição de Lucho, finalmente!

Finalmente, pois então, porque foi preciso esperar um ano e quase 2 meses para ver um FC Porto com VP ao leme protagonizar uma exibição "à Porto": muita garra, pressão alta e constante, velocidade, bons passes e jogadas bens construídas, golos. Talvez resultado de não ter inventado ontem... de ter colocado os melhores a jogar nas suas posições, talvez consequência do último péssimo jogo de Barcelos e os jogadores quererem mostrar outra imagem aos mais de 35 mil adeptos que marcaram presença no arranque do campeonato no Dragão... não sei, só me pergunto é porque é que não pode ser sempre assim?

O Vitória, muito fraquinho, muito pior que o da época transacta que já não era nada de especial..., simplesmente não conseguiu jogar. A pressão que o ataque e o meio campo exerciam no meio campo defensivo era intensa e não deixava que o Vitória desse mais de 3 ou 4 toques na bola e não conseguisse sair para o ataque. Por outro lado, quando tinha a bola (mais de 70% do jogo) jogava-se ao 1º toque, com progressão, velocidade, procura dos espaços e sempre a pensar na baliza do Vitória.

Individualmente, na defesa Danilo e em especial Alex Sandro deram outro dinamismo ao sector, razão principal da boa exibição de ontem, pois apoiam muito o ataque e permitiu que o FC Porto jogasse boa parte do jogo com 5 médios: os 3 nornais mais Danilo e Alex Sandro que estavam muito subidos. Fernando, mesmo num jogo em que o sentido é único na direcção da baliza do opositor, tem de estar sempre em campo para compensar as subidas e posicionamento alto dos laterais, só assim eles têm essa capacidade de subir; no fundo, Fernando acaba por ser um 3º central à frente dos outros dois e não um médio defensivo. Os centrais não comprometeram e o guarda-redes quase não teve trabalho.
No meio campo, que dizer de Lucho? Vinha atrás buscar jogo, trabalhava no meio campo e ainda apoiava bem o ataque, tão bem que até marcou 2 golos! Fernando esteve muito bem a limpar a sua área de acção e ainda teve oportunidade de sair algumas vezes com a bola nos pés para o ataque. Moutinho não teve um grande jogo, mas não jogou mal (Moutinho não sabe jogar mal, pode é não jogar muito bem) e teve alguns passes menos bem conseguidos, mas o seu posicionamento em campo é fundamental para o bom resultado de ontem.
No ataque, Atsu é um miudo fantástico, uma verdadeira pérola. Velocidade, finta, remate e capacidade de acelerar e parar quando é necessário, dá profundidade ao futebol portista. Hulk é Hulk! Pensa sempre na baliza, em procurar espaço para rematar para o golo, em levar a equipa para a frente. Nem sempre lhe saiem bem as coisas, como ontem, mas quando saiem, o resultado é invariavelmente o mesmo: golo, um grande golo, à Hulk. E por fim, Jackson, que se estreou a marcar no Dragão de penalti. E que penalti! Marcado cheio de classe, "à Panenka", num momento de coragem e confiança totais - que jogador é capaz de fazer uma coisa destas na estreia perante o seu público e sabendo que falhando geraria uma onda de desconfiança, mesmo que a equipa já estivesse a ganhar por 3-0? Para além desse grande momento, houve vários pormenores onde jogou em tabelas quer com Lucho, quer com Hulk, quer com Moutinho para abrir espaços e criar movimentações de ruptura em direcção à área muito bons, houve vários remates perigosos de cabeça e com os pés de fora da área e ainda jogadas individuais como uma no final do jogo onde dentro da área, sem espaço, rodou sobre si e correu lateralmente abrindo espaço e rematando mesmo a rasar o poste mais distante. Um excelente ponta de lança que, acredito, deverá superar os 20 golos esta época.

Espero que este FC Porto que voltou, seja para ficar. Que não seja um lampejo e momento único. Quero ver mais vezes este FC Porto, dominador, agressivo pela baliza. A jogar assim, não tínhamos empatado em Barcelos nem demorado 89 minutos a marcar um golo em Aveiro...

FICHA DE JOGO
FC Porto-Vitória de Guimarães, 4-0
Liga, segunda jornada 25 de Agosto de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 35.503 espectadores

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Pedro Garcia e Hernâni Fernandes Quarto árbitro: Luís Ferreira

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Lucho por James (76m), Atsu por Varela (76m) e João Moutinho por Defour (80m)
Não utilizados: Fabiano, Kleber, Miguel Lopes e Mangala
Treinador: Vítor Pereira

V. GUIMARÃES: Douglas; Alex (cap.), N’Diaye, Defendi e Bruno Teles; El Adoua e André André; Ricardo, Barrientos e Toscano; Soudani
Substituições: Barrientos por Marco (46m), Marco por Lalkovic (64m) e Toscano por Leonel Olímpio (73m)
Não utilizados: Matej, Leandro Freire, João Ribeiro e Siaka Bamba
Treinador: Rui Vitória

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lucho (16m e 71m), Hulk (66m) e Jackson Martínez (80m, g.p.)
Cartão amarelo: Defendi (80m) e Leonel Olímpio (90m)

PONTO DE SITUAÇÃO
2 vitórias, 1 empate
5 golos marcados, nenhum sofrido
1 título conquistado

Jogo 2 - Gil Vicente, 0 x FC Porto, 0 - Uma nulidade!

Uma nulidade foi o que se passou em Barcelos.

Zero golos, zero futebol, zero interesse. Só não foram zero pontos como o ano passado, felizmente.

Entrada no jogo a dormir. Lentos, sem velocidade, sem ligação entre sectores. Sem vontade de jogar, de estar ali, trapalhões, com passes infantis perdidos. Uma boa opção teórica de VP: colocar Hulk de inicio. Uma má opção teórica de VP: colocar Mangala de inicio. Na práctica, Hulk foi dos melhores e mais inconformados, mas não valeu o golo que esperavamos. Por outro lado, na práctica, Mangala confirmou que apenas serve para central (e eu pergunto-me se serve para o FC Porto...) e como lateral adaptado é fraco, muito fraco: defende mal e ataca pior. Não lhe falta vontade, verdade seja dito, mas os pés não ajudam... Estou farto de dizer que os laterais do FC Porto têm de saber defender e dobrar os centrais, mas tão importante como isso é saberem atacar e serem extremos. Ora Mangala não tem rotinas defensivas de lateral (descai sempre para a área) e ataca muito mal, tecnicamente é fraco, não consegue centrar para trás e raramente tem um lance ofensivo aproveitável.

Também deixou muito a desejar o desempenho de Moutinho e Lucho, em particular após a saída de Fernando. Fernando é daqueles jogadores que se nota mais a sua ausência que a sua presença. E falta-lhe saber sair com a bola nos pés e apoiar o ataque para cumprir o seu sonho de chegar à "canarinha". Tem limitações, mas cumpre bem o seu papel, tanto que nota-se muito quando não está. Por outro lado, Moutinho esteve abaixo do que produziu contra a Académica e pela selecção. Espero que tenha sido um dia mau e não uma reacção à colocação no banco contra a Académica e à aparente rejeição de uma proposta do Tottenham... A entrada de Kléber foi um falhanço absoluto: julgo que tocou na bola a primeira vez quase 10 minutos depois de ter entrado e tenho a ideia que nunca mais voltou a tocar nela depois... não só tirou Fernando como colocou um jogador que não deu mais nada à equipa, ausentou-se do jogo!

Já a entrada de Alex Sandro para o lugar do adaptado Mangala revelou-se certeira e deu velocidade, profundidade e nexo ao flanco esquerdo da equipa, mostrando que não havendo Palito, Alex Sandro tem de jogar. Ponto final. E se não houver nem Palito nem Alex Sandro, tem de jogar um "B" com rotina do lugar e capacidade de apoiar o ataque, não faz sentido estas adaptações à VP! Parágrafo.

Entretanto, o primeiro remate aconteceu por volta dos 30 minutos! Não percebo. Não pode ser assim.

A segunda parte, após a saída de Fernando, o FC Porto tremeu e até podia ter sofrido golo até que a equipa se ajustou novamente e apenas nos últimos 20 minutos vimos um conjunto que algo irracionalmente procurou ganhar um jogo que deveria estar ganho logo na primeira parte. Jackson poderia ter  marcado mesmo no final, mas o guarda-redes do Gil mostrou aí as suas credenciais, com defesas espantosas que salvaram a equipa.

Faltou raça, vontade de ganhar, força e velocidade. Não estivemos presentes na primeira parte, à semelhança de tantas vezes a época passada. E na 2ª segunda parte apenas nos últimos 20 minutos se viu alguma vontade em resolver o jogo. Muito pouco para um plantel de 100 milhões com 18 internacionais e bicampeão.

Inadmissíveis e despropositadas foram, como habitualmente, as declarações de VP no final. Odeio ouvir dizer que não ganhamos porque o árbitro isto ou aquilo! O meu código genético não está programado assim! Os árbitros e os pénaltis são desculpas vermelhas para enganar os sócios. O FC Porto quando não ganha é porque não se empenha o suficiente ou não mostra organização para o efeito. E mais nada. Poucas são as derrotas ou empates que me lembro de terem acontecido quando a equipa quer e mostra vontade de vencer, por mais que os árbitros roubem - e roubam quase sempre! Falar no relvado, na dimensão do estádio e no anti-jogo, então, nem sei o que diga! Para dizer estas merdas, é preferível que ele entre já em black-out e fique calado no final dos jogos! ...dasse!

Este era um jogo que não podíamos ter empatado, ainda mais sabendo que os lampiões haviam empatado no dia anterior. Os campeonatos perdem-se assim...

FICHA DE JOGO

Gil Vicente-FC Porto,0-0
Liga, primeira jornada
19 de Agosto de 2012
Estádio Cidade de Barcelos
Assistência: 8,298 espectadores

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)
Árbitros assistentes: Tiago Trigo e André Santos
Quarto árbitro: Bruno Esteves

GIL VICENTE: Adriano; Daniel, Halisson, Cláudio e João Pedro (cap.); Luís Manuel, César Peixoto e André Cunha; Pedro Pereira, Rafael Silva e Luís Carlos
Substituições: Pedro Pereira por Leonardo (64m), Rafa Silva por Brito (69m) e Luís Carlos por Peks (90+2m)
Não utilizados: Lúcio, Bruno Pinheiro e Paulo Arantes
Treinador: Paulo Alves

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Jackson Martínez e James.
Substituições: Fernando por Kleber (57m), Mangala por Alex Sandro (57m) e James por Atsu (70m)
Não utilizados: Fabiano, Danilo, Varela e Defour
Treinador: Vítor Pereira

Cartão amarelo: João Pedro (37m), Mangala (47m), James (70m), Lucho (72m) e Halisson (90+4m)

PONTO DE SITUAÇÃO
1 vitória, 1 empate
1 golo marcado, nenhum golo sofrido
1 título