domingo, 29 de outubro de 2006

VOLTO AO MESMO

Apetecia-me discorrer sobre alguns apontamentos que me ocorreram no decurso do encontro de ontem no Dragão quer quanto à insegurança dos defesas laterais, apesar da enorme raça e do muito querer demonstrados, quer da influência positiva que o Paulo Assunção transmite como trinco, quer da estranha incompatibilidade que este ano demonstra a manutenção simultânea dos três: Raul, Paulo e Lucho. Dê por onde der, mas ao mesmo tempo este ano não funciona. Foi o que se viu: a perda do meio campo e os arrepios da 2ª parte. Continuo a não perceber algumas das convocações do Jesualdo, já para não falar das substituições: o Tarik? Valha-me Santo António (será que chegou a tocar na bola?Se O Quaresma já não podia, não teria sido preferível o Vieirinha ou até o Diogo Valente? Pelo menos davam outra vivacidade e o Diogo outra consistência defensiva. Mas não os tinha convocado.
Por outro lado, continua a faltar-nos o grande Lucho. Se ele estivesse em campo, como no ano passado, não falhava aquela bola que o Quim defendeu nem o Fucile passava por tantas aflições.
Estranho também a jogada do Marec Cech que está na origem do 2º golo adversário e o facto de, nos cantos contra nós, não estar ninguém a resguardar os postes. O golo do grego só é possível por erro de marcação.
Mas, caros consócios,a vitória de ontem trouxe-me um amargo de boca e uma revolta que me deixam profundamente abalado. Trata-se da forma violenta e cobarde como inutilizaram (por vários meses!) o nosso Anderson. Propositadamente. Não me venham dizer que foi uma jogada perfeitamente casual, porque, desde o início, se estava a adivinhar, perante a complacência de um árbitro cobarde e mesquinho que, face a faltas de muito menor gravidade foi lesto na mostragem do "amarelo". E contra quem? Quem foram os amarelados? Revejam o jogo e vejam até aos 20 minutos quantas faltas grosseiras já tinham sofrido os nossos jogadores. É sempre assim. Como de costume, os sarrafeiros e ordinários são sempre os mesmos, mas os comentadores de serviço, o painel dos árbitros e os observadores acharam tudo normal, mesmo que, pelo caminho, se tivesse inutilizado um jogador de altíssima qualidade. Que interessa, é do Porto! Se fosse ao contrário, se o lesionado fosse um simulãozinho ou um nuninho das melenas,isso sim, aí caía o Carmo e a Trindade... E isto é que me irrita. Se estivéssemos num país a sério, agora o f....da p.... do grego iria parar tanto tempo quanto durasse a recuperação do Anderson. Era para ele e os "petits" do nosso futebol passarem a ser mais comedidos e a jogar a bola. Não foi assim com o Paulinho Santos? Mas nesse caso era a "prima dona" vermelha e o do F.C. do Porto um carroceiro. Não era assim que a imprensa da altura os designava?
Achei estranho que o Santinhos treinador não tivesse dito nada, ele que foi tão insidioso a falar das premonições do jogo com o Alverca. Será que teriam sido ordens suas?
Depois destas atitudes vergonhosas que têm sido o pão-nosso de cada dia ao longo das últimas décadas, ainda vêm os "bardamerdas" dos bakeros e outros anónimos e não anónimos imbecis lampiões a proclamar loas. Vão mas é para a pata que os pôs que é uma forma eufemística para não usar o português vernáculo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Faço minhas as tuas sábias palavras.
A arbitragem do calabote foi, mais uma vez, vergonhosa e não há quem tenha a coragem, no nosso clube, para pôr nome aos bois. É preciso escorraçar sujeitos como este do nosso futebol, de uma vez por todas.

Anónimo disse...

tens toda a razão, se não fosse uma má arbitragem o fcp jamais teria ganho..quer o 1º como o 3º golo não teriam sido validados, o que resultaria num 1 -2...é o futebol!!!