sábado, 14 de agosto de 2004

ORA CÁ ESTOU EU

Depois de gozar as minhs feriazitas, cá estou eu de volta às lides da blogosfera. Na minha ausência, muita coisa se passou no mundo do pontapé na bola. Apesar de estar em Espanha, tinha acesso a jornais desportivos portugueses (ou melhor dizendo, pasquins, pois que se tratavam dos Avantes). Assim, o mais importante foi a passagem meteórica do Gigi pelo nosso Clube. Já quase tudo foi dito, por isso não vou chover no molhado. Apenas direi que o desgraçado foi tão pouco inteligente que escreveu a sua própria sina. Ser dada a um cinquentão sem currículo a hipótese de treinar o Campeão da Europa, significaria para este não mexer no que está bem. Era só substituir no onze o Mágico pelo Diego, o Paulo pelo Giourkas e o Kaiser Amarantino pelo Pepe. Muito simples. Para os lugares do Dimitri e do Pedro Mendes, temos o Raul Meireles e o Hugo Leal. Não é preciso ser muito esperto. Para impor as suas invenções, esperava pelo Porto-Estoril ou pela Taça. O hara kiri final foi quando apresentou uma lista de dispensas, onde constava o Feijão, o Ferrari e o Benni. Meus caros, ele abriu a porta a rua e pontapeou o seu próprio traseiro. Nada mais há a dizer. Assim até foi bom. Veio o Victor Fernandez, que era o meu preferido há muito tempo. E não é pelo 7-0. Eu até o censuro por esse jogo. Fartei-me de o enxovalhar nesse dia. Afinal, depois das nossas vitóris europeias e logo a seguir aos Lampiões-PSV, Lampiões-Milão e Lampiões-Anderlecht da Taça Uefa, esse foi o melhor dia desportivo da minha vida. Assim, não se admite que, estando 7-0 a 30 minutos do fim, ele mandasse Benni e Cª. tirar o pé do acelerador. Facilmente chegaria aos 10-0 e não o fez. No Porto isso será imperdoável. De qualquer forma, até acabou por ser bom assim. Os mouros pensam que são favas contadas e o nosso Mister vai ser comaprado, não com o Zé, mas com o GIGI, pelo que tem toda a tranquilidade para trabalhar.

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