segunda-feira, 28 de agosto de 2006

No meio do turbilhão do futebol português...

Lá ganhamos o primeiro jogo muito justamente.
Um jogo sem sobressaltos, com uma primeira parte bastante razoável em que o Mágico Porto se impôs e fez os dois golos.
Quem viu o jogo no Dragão reparou que tivemos um adversário que se meteu todinho no ferrolho (caro Domingos Paciência, não esperava isto de uma equipa tua), com os onze jogadores, por vezes, todos metidos dentro do meio do seu meio campo.
O Mágico Porto com maior ou menor dificuldade lá levou o barco a bom porto e foi a nossa primeira vitória do campeonato.
Quanto ao novo treinado, Jesualdo, esteve bem. Não modificou grande coisa no sistema de jogo, para não criar grande mossa. No entanto achei que esteve mal em pequenos pormenores.
Achei que o Lucho não deveria ter jogado em detrimento do Ibson ou de qualquer um dos outros do meio-campo. Ibson vinha a fazer uma pré-época fantástica e merecia começar de início como todos os outros que estiveram no meio-campo.
Lucho está com falta de ritmo competitivo, como se verificou no jogo, tendo disfarçado essa situação com a imernsa qualidade futebolística que tem. Mas penso que para motivação do Ibson e para não criarmos vacas sagradas no plantel, que o lugar deveria ter sido ocupado pelo Ibson.
Surpreendeu-me a entrada do Tarik. Até fez um bom jogo, mas vi nele algumas lacunas que os comapanheiros de equipa também verificaram. Tarik não joga sem bola, não faz desmarcações sem ela, mesmo com os colegas quase imnplorando para o efeito. Joga apenas com a bola nos pés.
Nas substituições, se fosse eu, teria-as feito de outra forma, mas não é por isso que irei criticar o treinador.
Penso que teria de ser um treinador destes, nesta altura a pegar na equipa. Pois conhece o futebol português e a equipa do Porto. No entanto, na questão do Ibson, acho que esteve infeliz. Mas neste momento tem todos os créditos e o meu apoio incondicional, excepto na parte em que é lampião. Isso são máculas de nascença que não podemos ignorar.
Estamos na frente e candeia que vai à frente...

4 comentários:

bLuE bOy disse...

Boas... é verdade, foi um jogo razoável em que, digamos, foi muito melhor o resultado do que a exibição.
Mas nesta fase, o que é melhor?
Sem dúvida o resultado... objectivo cumprido.
Melhores dias e exibições virão concerteza.
Quanto à situação do Ibson/Lucho, estou plenamente de acordo, pelo menos nesta fase, mas tb é verdade que fosse qual fosse a situação, seria sempre alvo de discussões.
Mais dia, menos dia, esta discussão iria ser levantada, dada a qualidade dos players em questão.
Mas tb penso que com estes males, podemos nós bem... muito bem.
aKeLe aBrAçO

Anónimo disse...

O Lucho tem uma clausula de titularidade, quem não sabe, soubesse.

Anónimo disse...

De facto, é completamente incompreensível que o Ibson ficasse no banco, quer pelo que fez na pré-época, quer pelo que fez no passado. Curiosamente que já era assim com o Pinochet Holandês. Ou eu muito me engano ou um destes dias ainda vamos perder este craque.
Percebo também que para este jogo pareça à maioria que quem deveria sair seria o Lucho, uma vez que o argentino vem de uma lesão e mostrou estar sem ritmo. Agora, com todos em forma, não tenho dúvidas que eu colocaria o Ibson no lugar de Meireles, uma vez que o brasileiro é no meu entender muito mais dinâmico e completo, sendo que até no pontapé de fora da área (uma das qualidades indiscutíveis de Meireles) o Ibson progrediu imenso na pré-epoca.
E, por favor, não me venham com as incompatibilidades. Desesperei jogos a fio no tempo do Fernando Santos (que, graças a Alá, está com os mouros) quando ele defendia que o Alenitchev e o Deco não podiam jogar juntos porque jogavam na mesma posição, porque era um sistema muito ofensivo, porque a equipa ficava desiquilibrada, blá blá blá. Os bons jogadores são sempre compatíveis! E o Mourinho provou isso. Com ele jogavam os dois e jogavam bem. O Russo, depois de um período em que esteve para sair do FCP, acabou por ser fundamental na vitória na UEFA e na Liga dos campeões (onde se tornou inclusivamente no único jogador que marcou nas duas finais).
Comigo o Ibson descaía para a esquerda e o Lucho para a direita. Além do mais o Meireles, tirando dois bons remates, fartou-se de falhar passes e não dá a mesma dinâmica à equipa.

O Dragao disse...

Meu caro Jorge Ricardo Pinto, assino inteiramente por baixo. Ainda hoje me lembrei do Alenitchev quando escrevia o post e pensei exactamente o mesmo.
Completamente de acordo.