Sem qualquer brilhantismo, conseguiu-se no sábado o mais importante, que foram os 3 pontos. De futebol, pouco se viu, apesar de 5 minutos prometedores.
Perante uma equipa fraquinha, que vinha desde o início da semana a preparar-se para uma derrota, atirando sem dó nem piedade no árbitro ainda antes do jogo começar, o Sr. Ferreira voltou a (não) surpreender. Agradecendo a todos os Deuses as lesões de Varela e Cebola, pôde, enfim, tornar a meter o seu menino fetiche, tornando o onze do Porto num dez contra 12. E o pior titular da história do Clube, qual Usain Bolt, não se fez rogado. Tal como o Jamaicano, quando toda a gente pensa que já não é mais humanamente possível bater o seu próprio record, espantou de novo a nação portista, com 70m dos mais espectaculares disparates e as mais anedóticas asneiras do seu repertório, numa sucessão infindável. De fazer os nervos em franja a mais de 40 mil e de fazer babar o seu mentor.
De resto, o Sr. Ferreira, tal como é o único a vislumbrar enormes qualidades em Mariano, é o único que não vê o miserável estado de forma de Raul Meireles, deixando-o em campo mais de 80 m. E assim, em vez de 11, jogávamos com 9 jogadores. Só assim se consegue compreender como, depois da expulsão de Polga, os lagartos tomaram conta do jogo, enquanto o Porto, vergonhosamente, recuava no terreno.
Resultado - vitória sem qualquer sabor. E digo isto sem ponta de exagero. Quem está no estádio a aguentar com 70m de Mariano Gonzalez e a ver Raul Meireles a arrastar-se, perante a passividade do Sr. Fereira, pouco gozo retira dum clássico. Só mesmo pela vitória, pelo (mais um) vôo de Falcão e pelo grande jogo de Fucile.
E para 4ª feira, mais Mariano e mais uma invenção para o lugar de Fernando. E se ficar só por aí, deveremos ficar agradecidos.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Jornada 5 - nova derrota!
E não é do adversário, é nossa.
Mais uma vez, estamos a demonstrar fragilidades onde não devemos: nas rotinas de jogo e na mentalidade com que abordamos os jogos.
E isso acontece a partir do banco. Porque a saída do Bellushi e a entrada do Guarin tem muito a ver com a questão da equipa carburar menos e é o elo de ligação entre as derrotas de Stanford Bridge e Braga. Bellushi é essencial para programar e pensar o jogo ofensivo, para o último passe, para dar a criatividade que o meio campo sem ele não tem. Guarin pode ter sido importante para dar musculo à equipa, mas muito músculo e pouco cerebro nem sempre resulta.
Como bem diz hoje o comentário do'O Jogo, perdemos em Braga por falta de comparência, por ausência do jogo. E isso é falta de atitude, é falta de vontade. E isso também é do banco e da bancada (direcção) que tem de vir.
A equipa a espaços já demonstrou que está tão bem como o ano passado, talvez até melhor nalguns pormenores. Não pode é estar intermitente nem alhear-se totalmente do jogo. E o treinador não pode dar baldas destas. Sob pena de hipotecar a época. Temos fortes adversários este ano, a saber e por ordem: árbitros, liga, comentadores/imprensa, benfas e Braga. Temos de ser mais fortes que nós próprios, superar-nos, para levar para os louros no final da época.
Jogos como o de sábado é que não. Este fim de semana, contra o Sporting (que desde a celebre proclamação do Mourinho, tem pago as "facturas") é o ideal para inverter tendências. Ganhar, desde logo. Jogando com muita atitude e personalidade. E com os melhores, claro está.
De notar que há jogadores que estão a precisar de trabalho especifico, fisico e psicológico. Nomeadamente o Bruno Alves e o Meireles, que ainda não estão a 100% nestes dois capitulos e que, sem isso, a equipa nunca atingirá valores superiores. São duas peças fundamentais na engrenagem e sem eles perfeitamente oleados, o motor "gripa".
Assim, para sábado, eu procedia às seguintes alterações: Beto na baliza, Bellushi no meio campo ofensivo e o Cebola no ataque, retirando o Helton, o Guarin e o Hulk. Eu sei, o que vão dizer, mas acho que o Beto merece a oportunidade e estes jogos são optimos para arrancar estas oportunidades, o meio campo é de uma evidência total e o Hulk seria para preservar o jogador e lançar durante o encontro, até porque a boa forma do Varela permite fazer rotação entre o Varela, o Hulk e o Cebola.
Mais uma vez, estamos a demonstrar fragilidades onde não devemos: nas rotinas de jogo e na mentalidade com que abordamos os jogos.
E isso acontece a partir do banco. Porque a saída do Bellushi e a entrada do Guarin tem muito a ver com a questão da equipa carburar menos e é o elo de ligação entre as derrotas de Stanford Bridge e Braga. Bellushi é essencial para programar e pensar o jogo ofensivo, para o último passe, para dar a criatividade que o meio campo sem ele não tem. Guarin pode ter sido importante para dar musculo à equipa, mas muito músculo e pouco cerebro nem sempre resulta.
Como bem diz hoje o comentário do'O Jogo, perdemos em Braga por falta de comparência, por ausência do jogo. E isso é falta de atitude, é falta de vontade. E isso também é do banco e da bancada (direcção) que tem de vir.
A equipa a espaços já demonstrou que está tão bem como o ano passado, talvez até melhor nalguns pormenores. Não pode é estar intermitente nem alhear-se totalmente do jogo. E o treinador não pode dar baldas destas. Sob pena de hipotecar a época. Temos fortes adversários este ano, a saber e por ordem: árbitros, liga, comentadores/imprensa, benfas e Braga. Temos de ser mais fortes que nós próprios, superar-nos, para levar para os louros no final da época.
Jogos como o de sábado é que não. Este fim de semana, contra o Sporting (que desde a celebre proclamação do Mourinho, tem pago as "facturas") é o ideal para inverter tendências. Ganhar, desde logo. Jogando com muita atitude e personalidade. E com os melhores, claro está.
De notar que há jogadores que estão a precisar de trabalho especifico, fisico e psicológico. Nomeadamente o Bruno Alves e o Meireles, que ainda não estão a 100% nestes dois capitulos e que, sem isso, a equipa nunca atingirá valores superiores. São duas peças fundamentais na engrenagem e sem eles perfeitamente oleados, o motor "gripa".
Assim, para sábado, eu procedia às seguintes alterações: Beto na baliza, Bellushi no meio campo ofensivo e o Cebola no ataque, retirando o Helton, o Guarin e o Hulk. Eu sei, o que vão dizer, mas acho que o Beto merece a oportunidade e estes jogos são optimos para arrancar estas oportunidades, o meio campo é de uma evidência total e o Hulk seria para preservar o jogador e lançar durante o encontro, até porque a boa forma do Varela permite fazer rotação entre o Varela, o Hulk e o Cebola.
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
LCE Jornada 1: A derrota do costume
Podemos jogar bem ou jogar mal, podemos olhar de frente ou colocar o autocarro à frente da baliza, o resultado é invariavelmente este: a derrota.
Há 30 anos existia o complexo da ponte: mal passavamos a ponte do Douro já estavamos a perder 1-0. Hoje, há o complexo do canal: mal atravessamos a Mancha, já estamos a perder 1-0...
Ontem, podia ter sido diferente, mais uma vez. A primeira parte foi perdida, entregue ao adversário. A segunda parte, com a entrada de Falcao e Varela a equipa melhorou, encontrou as rotinas habituais - quanto a mim, em especial devido à entrada do Falcao, jogador nuclear no sistema actual.
Infelizmente, como bem disse o Azulão aqui, o treinador fez mais uma vez o que não devia e mudou o sistema habitual. Correu mal. Como correu mal, mais uma vez, uma desatenção defensiva: se contra o Leixões deu golo, na LCE nem haja dúvidas qual o resultado desse falhanço... Anelka facturou!
Em todo o caso, resta o consolo de saber que os proximos 2 jogos em casa poderão permitir dar um "safanão" na classificação: só importa, só interessa a vitória.
Há 30 anos existia o complexo da ponte: mal passavamos a ponte do Douro já estavamos a perder 1-0. Hoje, há o complexo do canal: mal atravessamos a Mancha, já estamos a perder 1-0...
Ontem, podia ter sido diferente, mais uma vez. A primeira parte foi perdida, entregue ao adversário. A segunda parte, com a entrada de Falcao e Varela a equipa melhorou, encontrou as rotinas habituais - quanto a mim, em especial devido à entrada do Falcao, jogador nuclear no sistema actual.
Infelizmente, como bem disse o Azulão aqui, o treinador fez mais uma vez o que não devia e mudou o sistema habitual. Correu mal. Como correu mal, mais uma vez, uma desatenção defensiva: se contra o Leixões deu golo, na LCE nem haja dúvidas qual o resultado desse falhanço... Anelka facturou!
Em todo o caso, resta o consolo de saber que os proximos 2 jogos em casa poderão permitir dar um "safanão" na classificação: só importa, só interessa a vitória.
Jornada 4 - Porto com 4 marcados mais 1 sofrido pelo Leixões (para não variar)
O resultado foi bom e animador, mas o golo sofrido prenunciava o pior para os jogos a doer...
A equipa jogou bem, em especial na primeira parte, e começa a ter algumas rotinas interessantes, esteticamente até parece mais bonito que o ano passado. Mas as rotinas defensivas tardam em surgir e temos sofrido muitos golos inademissiveis em alta competição.
Falcao continua a mostrar serviço, Varela é muito interessante, Hulk está bem, Bellushi tem bons pormenores, Álvaro Pereira dá profundidade ao lado esquerdo e esteve em grande neste jogo.
Por cá, o importante é que estamos no bom caminho depois do deslize da 1ª jornada...
Excelente o sentido de oportunidade em trazer os sul-americanos em avião privado, o custo financeiro foi, como se viu pelo Alvaro e pelo Falcao em particular, completamente superado pelos beneficios desportivos!
A equipa jogou bem, em especial na primeira parte, e começa a ter algumas rotinas interessantes, esteticamente até parece mais bonito que o ano passado. Mas as rotinas defensivas tardam em surgir e temos sofrido muitos golos inademissiveis em alta competição.
Falcao continua a mostrar serviço, Varela é muito interessante, Hulk está bem, Bellushi tem bons pormenores, Álvaro Pereira dá profundidade ao lado esquerdo e esteve em grande neste jogo.
Por cá, o importante é que estamos no bom caminho depois do deslize da 1ª jornada...
Excelente o sentido de oportunidade em trazer os sul-americanos em avião privado, o custo financeiro foi, como se viu pelo Alvaro e pelo Falcao em particular, completamente superado pelos beneficios desportivos!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
INJUSTO MAS MUITO BEM FEITO
Quem, sem que tal alguma vez tivesse resultado, desfaz pela enésima vez uma equipa rotinada, revelando pavor reverencial; quem continua sistematicamente a apostar em Mariano Gonzalez; quem só faz substituições quando está a perder; quem parte para Londres, não para ganhar o jogo mas para "disputar o jogo" (leia-se, perder por poucos), não merece mais do que isto. O Sr. Ferreira deve, pois, estar radiante. Conseguiu não apanhar 4. Ainda que fosse injusto perder, é muito bem feito para o Sr. Ferreira e muito triste para os adeptos. Nunca foi tão fácil ganhar em Inglaterra. Só era preciso um treinador...
PS - com Fernando expulso e o único outro trinco do plantel (o tal que custou 4 milhões e nem 1m sequer jogou em particulares) não inscrito, aceitam-se apostas para ver qual será a invenção do Sr. Ferreira contra o Atlético de Madrid.
PS - com Fernando expulso e o único outro trinco do plantel (o tal que custou 4 milhões e nem 1m sequer jogou em particulares) não inscrito, aceitam-se apostas para ver qual será a invenção do Sr. Ferreira contra o Atlético de Madrid.
domingo, 13 de setembro de 2009
VENHA DAÍ A BIFALHADA
Os 20 mil euros gastos em avião fretado para fazer regressar em tempo útil o contingente sul-americano é sinal dos novos tempos em que vivemos. Louva-se a prática, utilizada há muito pelos grandes clubes e a que agora aderimos. Os campeonatos conquistam-se ponto a ponto e 20 mil euros podem tornar-se em 20 milhões.
Assim, pudemos assistir a uma grande primeira parte, em que Álvaro Pereira mostrou que afinal há bons laterais esquerdos a preços relativamente acessíveis. Depois de Cissokho, parece que acabou a maldição do lugar. Encheu-se os cofres de dinheiro com o primeiro e comprou-se muito mais barato o segundo, que promete ser ainda melhor. Nota positiva para a SAD neste particular. E, quem diria, ainda ninguém suspirou por Lisandro Lopez. A causa tem um nome - Radamel Falcão. Não é minimamente parecido com o primeiro e não tem a mesma explosão. Mas tem a mesma capacidade de luta, é um matador como há muito não se via por estas bandas e inteligente a trocar a bola com os companheiros. Apesar das viagens, pareceu fresquinho e durou 90m. Bendito avião.
De resto, saúda-se o regresso de Givanildo e suas arrancadas incríveis. Voltou de cabeça fria e a jogar para a equipa. Tudo se torna mais simples dessa forma, assim como facto de Mariano não ter tocado na bola. Com um tridente formado pelo Incrível, por Falcão e por Varela esperam-se mais goleadas e menos ataques de úlcera provocados pelo argentino. Anseio apenas pelo Cebola que, apesar de tudo, é superior ao suplente de luxo, Silvestre Varela que tem agarrado, com todo o merecimento, o lugar que está reservado ao Uruguaio.
De resto, falta comer uns bifes suculentos na próxima terça feira, assim Deus queira e Jesualdo não invente.
Assim, pudemos assistir a uma grande primeira parte, em que Álvaro Pereira mostrou que afinal há bons laterais esquerdos a preços relativamente acessíveis. Depois de Cissokho, parece que acabou a maldição do lugar. Encheu-se os cofres de dinheiro com o primeiro e comprou-se muito mais barato o segundo, que promete ser ainda melhor. Nota positiva para a SAD neste particular. E, quem diria, ainda ninguém suspirou por Lisandro Lopez. A causa tem um nome - Radamel Falcão. Não é minimamente parecido com o primeiro e não tem a mesma explosão. Mas tem a mesma capacidade de luta, é um matador como há muito não se via por estas bandas e inteligente a trocar a bola com os companheiros. Apesar das viagens, pareceu fresquinho e durou 90m. Bendito avião.
De resto, saúda-se o regresso de Givanildo e suas arrancadas incríveis. Voltou de cabeça fria e a jogar para a equipa. Tudo se torna mais simples dessa forma, assim como facto de Mariano não ter tocado na bola. Com um tridente formado pelo Incrível, por Falcão e por Varela esperam-se mais goleadas e menos ataques de úlcera provocados pelo argentino. Anseio apenas pelo Cebola que, apesar de tudo, é superior ao suplente de luxo, Silvestre Varela que tem agarrado, com todo o merecimento, o lugar que está reservado ao Uruguaio.
De resto, falta comer uns bifes suculentos na próxima terça feira, assim Deus queira e Jesualdo não invente.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Superliga
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