quinta-feira, 2 de abril de 2009

O CASO FREEPORT (PARTE II)...

Continua, sem mácula, a caminhada do PGR na procura da verdade...

Este mesmo PGR que nomeou a super-equipa dos recursos do arquivamento do Apito Dourado (ver post anterior sobre o mesmo tema), ele mesmo, estaria disposto a elaborar e divulgar um comunicado, em que os procuradores assumiriam não ter sofrido quaisquer pressões no âmbito do caso FREEPORT, provocados por um ex-secretário de Estado PS, o que estes recusaram.

Ou seja, tentava de uma forma "sui generis" fazer chegar à população portuguesa um documento que sabia não ser verdade, na defesa de interesses que "desconhecemos".

E porque refiro mais uma vez o caso "FREEPORT"? Por política? Não!!! Eu explico.
Tal como há dias aqui afirmei, foi nomeada a super-equipa para o apito dourado, de forma a estes recorrerem de todos os despachos de arquivamento. Na altura falou-se em Magistrados Portistas, de Magistrados amigos de Pinto da Costa, etc, etc.

Alguma vez este PGR se lembrou de mandar comunicados ou se reunir com os Magistrados do MP do processo, para estes poderem rubricar um comunicado conjunto dizendo que não sofriam pressões e que só arquivaram processos porque os autos não continham quaisquer factos que pudessem incriminar quem quer que seja??? Alguém o viu na defesa da "transparência" destes Magistrados?

Não, nomeou uma super-equipa, vinda da Capital do Império para desautorizar os Magistrados, apenas porque estes tiveram o desplante de arquivar os processos do "Mafioso" Jorge Nuno Pinto da Costa.

Falou-se em pressões para arquivamento como hoje? Não. Falou apenas o PGR:
"Havia um sentimento de impunidade: não pode ser! Não pode haver protecção de presidentes de clubes. Todo o cidadão é igual perante a Lei"; "O apito dourado mudou muita coisa e nada voltará a ser como dantes".

Não é preciso desenhos, pois não...

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