Hoje é dia de fiéis e defuntos.
Parece o dia adequado ao momento que vivemos no nosso clube. À fidelidade dos adeptos, à sua paixão e crença, parece contrapor-se uma sucessão ininterrupta de péssimos resultados, o prenúncio de um descalabro verdadeiramente nefasto e assustador; à euforia desmesurada dos últimos anos com êxitos desportivos intra e extra muros,( não só no futebol, mas noutras modalidades emblemáticas), parece que se aproxima uma fase recessiva em termos de resultados e de conquistas.
Eu, que sou dos tempos, felizmente longínquos, em que os fracassos futebolísticos eram apenas compensados com as vitórias do ciclismo na volta a Portugal: o tempo do Fernando Moreira, dos irmãos Moreira de Sá, do Dias dos Santos ( «lá limpámos o sebo à gajada de Lisboa»), do José Pacheco, dos Sousa Santos e Cardoso, do Mário Silva, e de tantos outros que ajudaram a manter viva a chama do nosso portismo ou com as conquistas sucessivas do andebol de onze, sim, do andebol de onze, onde pontificavam jogadores como o Fabião e o Armando Campos e muitos mais e dávamos cartas na modalidade…eu, que sou dessa época, vejo com muita preocupação os tempos que se avizinham. Isto, apesar de haver consócios e adeptos que teimam em reconhecer que a fase é apenas passageira e os tempos áureos estão aí ao virar da esquina. Antes fosse assim e eu estivesse profundamente enganado.
A meu ver razões de vária ordem contribuem para o meu pessimismo:
Em primeiro lugar, o plantel – muitos analistas apontam e na minha perspectiva com razão para a falta de qualidade dos jogadores. Creio, porém, que não é só a substituição de três jogadores (apesar de importantes) que condiciona o rendimento dos restantes. Muitos jogos houve nas épocas transactas em que não jogaram os três ou mesmo dois simultaneamente e nem por isso a equipa se ressentiu tão notoriamente como agora. Julgo que o problema se prende mais com razões de ordem táctica e de estratégia para não falar nos índices físicos e de autoconfiança que são baixíssimos. Além disso é notório o abaixamento de forma em jogadores como o Lucho, o Lisandro e o Bruno Alves, por exemplo…Eles que foram fulcrais no outro ano!
Em segundo lugar, a componente da orientação técnica muito badalada e com toda a justeza aqui no Dragão. Têm sido constantes os erros tácticos e de estratégia do treinador e adjuntos. Para começar, o treinador deveria ter saído no final do último campeonato, pois, apesar de alguns falhanços, teria saído pela porta média, com dois títulos conquistados…Não quis e arrisca-se ir embora pela pequenina sem qualquer honra nem proveito. Mas cada um sabe de si! Depois, a constituição da equipa técnica que me parece demasiado grande, com pouca relevância e nada homogénea. A substituição do adjunto foi para mim um autêntico tiro no pé. Os erros de casting foram um perfeito disparate. A equipa, feita de acordo (?) com o treinador, tem-se revelado uma desgraça. Por culpa de quem? No tempo de Mourinho eram quase todos portugueses com três ou quatro estrangeiros Agora é ao contrário!
Em terceiro lugar, a gestão administrativa, para mim a principal responsável por tudo quanto de mau está a acontecer no clube. Presidente e SAD são os protagonistas da progressiva derrapagem que se vem processando no FCP. O Presidente e todo o seu staff, têm vindo a entrar num processo autista que lhes dá, a eles, lucros fabulosos e escandalosos, mas vem prejudicando seriamente o clube. Quando saírem e forem feitas as auditorias que necessariamente hão-de ser feitas se verá os milhões em que o clube foi prejudicado por erros de gestão. Aliás, e já o referi por diversas vezes, Pinto da Costa teve oportunidade de ter saído pela porta grande, com o respeito e consideração de todos os portistas e portuenses.
Assim!... Pode sair rico, mas sem glória!
São os alcatruzes da nora!
Parece o dia adequado ao momento que vivemos no nosso clube. À fidelidade dos adeptos, à sua paixão e crença, parece contrapor-se uma sucessão ininterrupta de péssimos resultados, o prenúncio de um descalabro verdadeiramente nefasto e assustador; à euforia desmesurada dos últimos anos com êxitos desportivos intra e extra muros,( não só no futebol, mas noutras modalidades emblemáticas), parece que se aproxima uma fase recessiva em termos de resultados e de conquistas.
Eu, que sou dos tempos, felizmente longínquos, em que os fracassos futebolísticos eram apenas compensados com as vitórias do ciclismo na volta a Portugal: o tempo do Fernando Moreira, dos irmãos Moreira de Sá, do Dias dos Santos ( «lá limpámos o sebo à gajada de Lisboa»), do José Pacheco, dos Sousa Santos e Cardoso, do Mário Silva, e de tantos outros que ajudaram a manter viva a chama do nosso portismo ou com as conquistas sucessivas do andebol de onze, sim, do andebol de onze, onde pontificavam jogadores como o Fabião e o Armando Campos e muitos mais e dávamos cartas na modalidade…eu, que sou dessa época, vejo com muita preocupação os tempos que se avizinham. Isto, apesar de haver consócios e adeptos que teimam em reconhecer que a fase é apenas passageira e os tempos áureos estão aí ao virar da esquina. Antes fosse assim e eu estivesse profundamente enganado.
A meu ver razões de vária ordem contribuem para o meu pessimismo:
Em primeiro lugar, o plantel – muitos analistas apontam e na minha perspectiva com razão para a falta de qualidade dos jogadores. Creio, porém, que não é só a substituição de três jogadores (apesar de importantes) que condiciona o rendimento dos restantes. Muitos jogos houve nas épocas transactas em que não jogaram os três ou mesmo dois simultaneamente e nem por isso a equipa se ressentiu tão notoriamente como agora. Julgo que o problema se prende mais com razões de ordem táctica e de estratégia para não falar nos índices físicos e de autoconfiança que são baixíssimos. Além disso é notório o abaixamento de forma em jogadores como o Lucho, o Lisandro e o Bruno Alves, por exemplo…Eles que foram fulcrais no outro ano!
Em segundo lugar, a componente da orientação técnica muito badalada e com toda a justeza aqui no Dragão. Têm sido constantes os erros tácticos e de estratégia do treinador e adjuntos. Para começar, o treinador deveria ter saído no final do último campeonato, pois, apesar de alguns falhanços, teria saído pela porta média, com dois títulos conquistados…Não quis e arrisca-se ir embora pela pequenina sem qualquer honra nem proveito. Mas cada um sabe de si! Depois, a constituição da equipa técnica que me parece demasiado grande, com pouca relevância e nada homogénea. A substituição do adjunto foi para mim um autêntico tiro no pé. Os erros de casting foram um perfeito disparate. A equipa, feita de acordo (?) com o treinador, tem-se revelado uma desgraça. Por culpa de quem? No tempo de Mourinho eram quase todos portugueses com três ou quatro estrangeiros Agora é ao contrário!
Em terceiro lugar, a gestão administrativa, para mim a principal responsável por tudo quanto de mau está a acontecer no clube. Presidente e SAD são os protagonistas da progressiva derrapagem que se vem processando no FCP. O Presidente e todo o seu staff, têm vindo a entrar num processo autista que lhes dá, a eles, lucros fabulosos e escandalosos, mas vem prejudicando seriamente o clube. Quando saírem e forem feitas as auditorias que necessariamente hão-de ser feitas se verá os milhões em que o clube foi prejudicado por erros de gestão. Aliás, e já o referi por diversas vezes, Pinto da Costa teve oportunidade de ter saído pela porta grande, com o respeito e consideração de todos os portistas e portuenses.
Assim!... Pode sair rico, mas sem glória!
São os alcatruzes da nora!
1 comentário:
100% de acordo...
o nosso presidente está a perder a mao...
os portistas teem q ser impor!
um abraco
Enviar um comentário