Papagaio Cervan...

Um papagaio, intitulado de dirigente desportivo, de apelido Cervan, mostrou-se preocupado com o facto dos jogos do Mágico Porto não serem apitados por árbitros internacionais e por isso mesmo, o menos categorizados e menos capazes de lidar com a pressão.

Esqueceu-se este Papagaio foi de referir que não se importou que o jogo dos Lampiões contra o Mágico Porto fosse apitado por um lampião, com lugar anual no cestinho de pão e que esse mesmo árbitro se esqueceu de dar o 5.º amarelo ao Simulão, numa entrada às pernas de um jogador do Mágico Porto, quando minutos antes Bruno Alves é "acarinhado" com um amarelo, quando primeiro joga a bola.

O Papagaio também se esqueceu de dizer que o jogo foi empatado com um golo em fora-de-jogo e que aí não se lembrou da parvoíce nem do bom-senso.

Esqueceu-se, ainda, de dizer que, para mais um jogo complicado dos Lampiões, também foi nomeado o famigerado Internacional "Cilinho Calabote", que mais não fez do que cumprir com o que já é habitual, ou seja, ajudar os lampiões nos momentos de maior aflição.

Esqueceu-se o Papagaio de dizer que os observadores dos árbitros, relativamente ao jogo contra o Mágico Porto avaliaram assim a actuação do lampião do apito:
"O observador que avaliou o trabalho da equipa de arbitragem no Benfica-FC Porto de há duas semanas deu "muito bom" tanto ao árbitro (8,6) como aos assistentes (8,5) e enalteceu o amarelo mostrado aos três minutos a Bruno Alves por achar que condicionou positivamente o comportamento dos jogadores, permitindo que Pedro Proença pudesse utilizar de então por diante "um critério alargado que foi benéfico para o espectáculo".

Mais disseram que "No que concerne a Paulo Januário, o árbitro-assistente responsável pela validação do golo do Benfica - lance de fora-de-jogo do central David Luiz, sublinhado pelo treinador do FC Porto -, o observador não notou erros, antes pelo contrário. "As decisões tomadas foram correctas", sustenta o relatório, que, de resto, põe o enfoque em Pedro Proença, elogiando-lhe "a sábia abordagem e gestão de jogo", que "contribuíram como armas preventivas para que não surgissem situações de risco para o espectáculo".

Esqueceu-se disto e de muito mais, o Papagaio Cervan.
é que também se "esqueceu" de dar andamento àa célebre acção de anulação no Tribunal Federal suíço, que haviam começado a preparar no dia em que souberam da decisão de castigo ao Nuno Assis.
Se bem se relembram, na altura aqui o escrevi e disse que esperaria para ver(para recordar).

Mas como diz o Jorge Maia, hoje no «o jogo», "pelos vistos, já não chega aos responsáveis encarnados serem beneficiados nos jogos em que o Benfica participa. É natural. Não tem chegado para ganhar.
O objectivo, agora, é pressionar os árbitros dos outros. Claramente, Sílvio Cervan não é parvo nenhum, mas não se importa nada de o parecer."

Vivam os Papagaios, vivam os lampiões que gostam de levar com orellha, ups, areia nos olhos...
Vivam os iluminados...