Tiradas do famoso site com o mesmo nome.
terça-feira, 30 de novembro de 2004
É O BICHO, É O BICHO...
Não deixa de ser simbólico que a nossa liderança tenha o cunho do Bicho. Apesar da asneira da expulsão. De qualquer forma, o que eu retenho do jogo é uma primeira parte em que podíamos estar a vencer por 2 ou 3 e uma segunda parte de mangas arregaçadas. Se até há pouco tempo só tínhamos solistas, agora já temos orquestra. O que vale por dizer que temos equipa.
Mas vamos por partes:
Pontos altos:
1 - Golo do nosso capitão, pelo simbolismo.
2- Equipa unida, tal como contra trauliteiros e russos, o que me faz respirar de alívio.
3- Harry Potter. Não são precisos mais comentários.
4- Mais uma vez, Zé Bosingwa.
Pontos baixos:
1- Expulsão desnecessária do Bicho. Estava toda a gente a ver, menos ele e o treinador.
2- Treinador. Inconcebível não ter tirado o Bicho, quando toda a gente estava a prever que ele não chegava ao intervalo. Para cúmulo, mete o Pepe em vez do Areias (deslocando o Ricardo Costa para o meio), esse coveiro-mor. Não contente, tira o Mágico Harry Potter, que estava mais uma vez em dia sim e a fazer gato sapato da defesa setubalense. Com um jogador a menos (ou dois, se contarmos com o Postiga), só ele poderia impor respeito e manter aquela defesa sem subir e toda borradinha. Por fim, o César Peixoto... Dúvidas não há que não temos treinador. É um cavalheiro, boa pessoa, mas faz substituições perfeitamente disparatadas que há muito não se viam por estas bandas. E o maior sacrificado é sempre o Gipsy King.
3- Hélder Postiga. Para um jogador que precisa urgentemente de mostrar serviço, uma vez que é a 4ª opção, e de justificar a troca pelo Pedro Mendes, brincar no lance de génio do Quaresma e permitir-se a veleidade de, em vez de fuzilar à boca da baliza, tentar um calcanhar artísitico, só resta deixar sequer de ser convocado. Se estivéssemos a ganhar por 5 ou 6, até podia ter desculpa. Mas num lance que podia matar o jogo fazer aquilo, se o treinador (voltamos ao ponto anterior)fosse o Mourinho, não tenho dúvidas que teria sido o último lance dele no jogo.
4- Arbitragem, de novo. Nada a dizer na expulsão, mas que dizer do defesa esquerdo e das sarrafadas no Harry Potter? E aquele penalty do Hugo Alcântara, que impedindo o golo, daria também expulsão? E a entrada do Jorginho no Giourkas, em que não foi assinalada falta? Já começa a chatear. Mas é sinal que tudo voltou ao normal. E a prova disso é a capa de hoje do Avante Lagartão:
São ridículos. No dia seguinte ao jogo de Setúbal e em que há uma nova liderança isolada na Superliga, pegam num fait divers e escarrapacham na 1ª página. Mas ainda por cima repare-se. Lagartos no topo da Europa em termos de golos marcados... mas em 2º, porque o Arsenal marca mais... Amanhã certamente teremos a Avante Lampião com uma 1ª página mais ou menos deste género:"Benfica no topo da Superliga. Só Porto, Boavista e Braga estão à frente."
PS - Ò Furball, conforma-te lá e paga mas e o jantar ao Dragão.
segunda-feira, 29 de novembro de 2004
LÁ SE ENTERRARAM OUTRA VEZ
E acabou a restea do sonho dos lampiões.
Afinal, este ano já nem o Natal vão poder passar descansados a sonharem com o título.
O blog do Dragão avisou essa pseudo-associação da segunda circular que não valiam a ponta de um corno e que mais tarde ou mais cedo iam começar a cair por aí abaixo que não ia ser farelo.
Lembram-se desta imagem que postei faz uns tempos?
Pois bem, os gorilinhas já voltaram ao normal e já andam calados que nem ratos. É que agora já nem têm ministro nem coisa que os valha para apresentar DVD´s, nem sequer falam da arbitragens.
Perante as falhas sucessivas, acabaram-se as ideias para tentar enganar os gorilinhas. Também sei que agora vão começar com a história do Robinho a semana toda e depois os jogos da Taça UEFA e coisas que o valham.
Mas para quem andava com a crista bem alta, agora de cabeça muito rastejante.
São exactamente como os gorilinhas a quem só funciona maio cérebro e que engolem tudo o que lhes dizem, para depois entrarem em depressão.
O Kadafi dos pneus disse na semana passada que começaria a festejar o título na cidade do Porto. Pois, como ele é sócio do Mágico Porto, não tenho a mínima dúvida que quererá festejar o nosso título.
Ganhem juízo e apareçam quando tiverem algo que se veja. Agora andar a fazer a festa, lançar os foguetes e apanhar as canas quando só têm pólvora seca, é mesmo de um clube de pequena dimensão. Sim, porque ainda há poucos dias os adeptos do Vitória de Setubal faziam uma festa de arromba só porque iam em primeiro e quando os vi, lembrei-me logo dos lampiões no início da época.
Enfim, mudam-se os tempos mas não se mudam as atitudes, porque há pessoas que não aprendem com os erros.
Outra vez,
Outra vez,
Campeonato c´o car"#$% outra vez...
Afinal, este ano já nem o Natal vão poder passar descansados a sonharem com o título.
O blog do Dragão avisou essa pseudo-associação da segunda circular que não valiam a ponta de um corno e que mais tarde ou mais cedo iam começar a cair por aí abaixo que não ia ser farelo.
Lembram-se desta imagem que postei faz uns tempos?
Pois bem, os gorilinhas já voltaram ao normal e já andam calados que nem ratos. É que agora já nem têm ministro nem coisa que os valha para apresentar DVD´s, nem sequer falam da arbitragens.
Perante as falhas sucessivas, acabaram-se as ideias para tentar enganar os gorilinhas. Também sei que agora vão começar com a história do Robinho a semana toda e depois os jogos da Taça UEFA e coisas que o valham.
Mas para quem andava com a crista bem alta, agora de cabeça muito rastejante.
São exactamente como os gorilinhas a quem só funciona maio cérebro e que engolem tudo o que lhes dizem, para depois entrarem em depressão.
O Kadafi dos pneus disse na semana passada que começaria a festejar o título na cidade do Porto. Pois, como ele é sócio do Mágico Porto, não tenho a mínima dúvida que quererá festejar o nosso título.
Ganhem juízo e apareçam quando tiverem algo que se veja. Agora andar a fazer a festa, lançar os foguetes e apanhar as canas quando só têm pólvora seca, é mesmo de um clube de pequena dimensão. Sim, porque ainda há poucos dias os adeptos do Vitória de Setubal faziam uma festa de arromba só porque iam em primeiro e quando os vi, lembrei-me logo dos lampiões no início da época.
Enfim, mudam-se os tempos mas não se mudam as atitudes, porque há pessoas que não aprendem com os erros.
Outra vez,
Outra vez,
Campeonato c´o car"#$% outra vez...
quinta-feira, 25 de novembro de 2004
quarta-feira, 24 de novembro de 2004
UM SENHOR!
Foi isto que escrevi na última sms que mandei ao Dragão, referindo-me ao Zé Bosingwa. Ou simplesmente, Zé, como nós lhe chamamos. Numa exibição personalizada de toda a equipa e diante daquela tempertura glaciar, gostei do que vi. Mas o destaque vai para o Zé. Intransponível a defender, não perdeu um lance. Com uma classe e uma calma impressionantes. E ainda ajudou o ataque, fazendo por exemplo, um grande centro para o Maniche no início do jogo. Tal como já fizera contra os parte-pernas da avenida, onde carregou com a equipa às costas.
Pena foi que o Ninja estivesse bêbedo. Não passou uma bola a ninguém, não fintou ninguém e só fez asneiras. Mas pronto, a gente ainda lhe vai perdoando. Um louvor também para o grande golo do Benni e para uma excelente exibição do Nuno.
Tenho só a lamentar o empate do Chelsea. Mourinho poupou uma série de jogadores e tomou uma atitude bastante passiva no banco, deixando rolar os acontecimentos a favor dos franceses, que têm seguramente das piores equipas da história da Liga dos Campeões. Quase 70% de posse de bola a favor do Chelski diz tudo. Drogba falhou uma bola incrível no finalzinho e lá teremos o faduncho lusitano das matemáticas na última ronda. Se os franceses tivessem perdido, tínhamos pelo menos a Uefa praticamente garantida. Agora, podemos nem lá ir. Mas pronto, se ganharmos, como é nossa obrigação, pelo menos à Uefa vamos, isso é certo.
Simplesmente genial!!!
Miguel de Sousa Tavares, in Nortada
"Também queremos fazer queixinhas
O FC Porto, sociedade desportiva de utilidade pública, vem, por intermédio deste que acima se assina (e sem mandato para tal), pedir a V. Ex.ª o favor de uma entrevistazinha a fim de expor algumas coisas que também lhe ocorrem sobre o panorama actual do futebol português.
Em boa verdade, devemos reconhecer que esta ideia nunca nos teria normalmente ocorrido — sendo nós, como os restantes clubes profissionais, oficialmente defensores da independência do futebol face ao poder político. Mas, uma vez que a instituição tomou a iniciativa de o fazer e que V. Ex.ª entendeu recebê-los «por se tratar de uma instituição de referência do desporto nacional», nós atrevemo-nos também a pedir-lhe que nos dispense uma horinha do seu precioso tempo a ouvir as nossas queixinhas, quanto mais não seja para aliviarmos o saco.
Bem sabemos que não nos assiste a mesma representatividade, nem legitimidade para tal, que assiste à instituição. Eles, como se sabe, representam seis milhões de portugueses—o que, somado aos quatro milhões representados pelo projecto, não deixa ninguém mais, em Portugal inteiro, para nós próprios representarmos. Apesar disso, convirá V. Ex.ª que talvez haja a possibilidade de as estatísticas serem, neste caso, um pouco exageradas: embora não representando estatisticamente ninguém (visto que o País só tem10 milhões de habitantes que são integralmente representados, em termos futebolísticos e incluindo criancinhas de berço, velhos já sem memória e inimputáveis, pela instituição e pelo projecto), o facto é que, por exemplo, desde que os nossos três clubes inauguraram os seus novos estádios, aquele que tem mais lugares anuais vendidos e mais assistências médias nos jogos somos nós — estranhamente.
Talvez porque tenhamos levado a sério aquela publicidade que diz que alguns estádios se fizeram para estar vazios e outros não...
Por outro lado, e como V. Ex.ª saberá, dá-se ainda a anormalidade de nós sermos o campeão nacional em título. E, como se tal ainda não bastasse, somos também o campeão europeu em título e, assim a Providência nos ajude, no próximo dia 12 de Dezembro poderemos, pela segunda vez, trazer para Portugal o título de campeão mundial de clubes (mundial, sr. ministro!).
E, como se tal ainda fosse pouco, somos também, e desde há vários anos, o único clube português que integra o chamadoG-14, o restrito grupo que representa todos os clubes europeus junto da UEFA e da FIFA. Embora, como os outros lhe dirão, tudo isto derive apenas das arbitragens, há que convir, senhor ministro, que esta de ser o clube português com mais títulos internacionais conquistados e de sermos ainda, este ano, mais uma vez, detentores dos títulos de campeão nacional de futebol, hóquei, básquete e andebol, deixando para a instituição e o projecto pouco mais que o futsal, háde levarV.Ex.ª a conceder-nos o favorzinho de uma audiência.
Enfim, não ignoramos também que, face à instituição, temos por nós a desvantagem de não ter ido em devido tempo, isto é, na véspera das últimas eleições legislativas, em romaria da nossa direcção, e acompanhados pelo então presidente da câmara de Lisboa e hoje primeiro-ministro, apresentar os nossos respeitos e solidariedade numa manifestação de campanha a favor do partido que nos governa e de que V. Ex.ª é lídimo representante. Mas, se o não fizemos, foi apenas porque, não só não tínhamos e não temos as dívidas de gratidão para com o então presidente da câmara de Lisboa que a instituição e o projecto têm, como também e uma vez mais, nos convencemos que era a sério aquela de separar o futebol da política—ingenuidade de que ora nos penitenciamos expressamente.
Também sabemos que já vem de trás este privilégio natural de a instituição ser recebida pelos governantes, sempre que o requeira. Ainda retemos na memória aquele saudoso presidente da instituição, ora em liberdade condicional, a ser recebido com pompa e circunstância pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, para lhe fazer entrega de um cheque sem cobertura para pagar as dívidas da instituição ao Fisco (dívida essa que depois, como se sabe, veio a ser misteriosamente esquecida de ser denunciada e executada pelo Fisco...).
E veja, excelência, que ainda agora, depois de ter organizado um jogo de futebol contra nós em que violou os regulamentos sobre a venda de bilhetes ao adversário, passou a semana antes do jogo a acirrar os ódios contra nós, pôs em causa a segurança dos nossos adeptos no seu estádio, entalando 3000 deles num espaço para 1500, e acolhendo os nossos adeptos à pedrada, a instituição conseguiu ser recebida pelo seu colega da Administração Interna, a quem terá ido requerer a abertura de um processo-crime contra o sr. Olegário Benquerença, por crime de deficiência visual.
Enquanto nós fomos à Luz sem causar qualquer problema, recebemos o projecto e o Boavista sem qualquer problema, sem que ninguém, em todas as situações, tivesse escutado uma palavra de provocação ou de arruaça de dirigentes, técnicos ou jogadores nossos e, mesmo depois daquele final melodramático contra o Boavista, ninguém viu o nosso presidente, acompanhado do sr. Reinaldo Teles, ir à sala de imprensa fazer considerações sobre a vida privada e familiar do dr. João Loureiro.
E, mesmo assim, com o cadastro limpo, não ousámos, excelência, incomodar o senhor ministro da Administração Interna para lhe dar conta dos assaltos sistemáticos de que temos sido vítimas, de há dois anos para cá, por parte do excelentíssimo senhor Lucílio Baptista.
E é, pois, justamente sobre este senhor que nós queríamos desabafar com V. Ex.ª.
Queríamos-lhe pedir se, aproveitando o prestígio internacional deste árbitro (curiosamente não acompanhado internamente pela generalidade da crítica), não seria possível, quem sabe, nomeá-lo embaixador num país lusófono, representante do ICEP em Bruxelas ou até chamá-lo ao governo de que V. Ex.ª faz parte, como secretário de Estado dos emigrantes? Qualquer coisa, enfim, que definitivamente o afastasse do nosso caminho, não sendo possível, como se tem provado, curá-lo daquela doença contagiosa de uma invencível aversão ao azul.
É que, repare V. Ex.ª, tendo sido nós, nos últimos dois anos, campeões nacionais, vencedores da Taça UEFA e da Liga dos Campeões, só não conseguimos ganhar nunca quando no nosso caminho se atravessa a figura implacável do sr. Lucílio Baptista!
Há dois anos, em Alvalade, em jogo contra o projecto, ignorou dois penalties tão flagrantes a nosso favor que ficámos convencidos de que havia um problema com os holofotes do estádio.
No ano passado, em idêntico jogo, foi ele que incentivou o Rui Jorge a repor rapidamente a bola em jogo, enquanto o Jorge Costa assistia o João Pinto, e, logo de seguida, correu pressuroso a marcar penalty contra nós assim que o Liedson se atirou para o chão dentro da área.
Depois, apanhámo-lo na final da Taça, contra a instituição, num jogo em que a sua exuberante dualidade de critérios disciplinares nos deixou durante mais de hora e meia a jogar com menos um — o que permitiu à instituição ganhar finalmente qualquer coisa, para além de uma coisa por eles inventada com o nome de Troféu Ibérico.
Mas agora, contra o Boavista, francamente achamos que a sua doença se agudizou já a um ponto irrecuperável. O sr. ministro já tinha visto algum árbitro FIFA ignorar uma agressão tão escandalosa com o aquela entrada do Éder ao Mc Carthy? O sr. ministro acha normal que ele, que nem um amarelo achou adequado para o Éder, a seguir corra a expulsar o McCarthy porque o árbitro auxiliar lhe bufou que o McCarthy tinha enfiado uma estalada num adversário (mas esqueceu-se de dizer que antes tinha sido o adversário a enfiar uma estalada no McCarthy)?
Acha normal que só ele não tenha reparado que a falta sobre o Bosingwa foi dentro da área e não fora? E acha normal que ele tenha continuado a confiar no critério de um árbitro auxiliar que passou o jogo a assinalar mal os offsides (primeiro um ao Derlei, depois dois ao Cafu), permitindo que o Boavista ganhasse no último minuto com um golo offside?
O sr.ministro não concorda que, se isto tem acontecido em Alvalade ou na Luz, e ainda para mais com laivos de perseguição sistemática do mesmo árbitro ao mesmo clube, o País já estaria na iminência de uma guerra civil?
Como vê, sr. ministro, também a nossa nau Catrineta tem muito que contar.
Além do mais, parece que quem fica calado se lixa: veja-se o caso do projecto, que vai no terceiro jogo consecutivo em que os árbitros lhe perdoam penalties, ou o exemplo da instituição, que, logo após anunciada a audiência com V. Ex.ª, teve o beneplácito de poder empatar com um golo em offside, enquanto nós perdemos com um golo em offside.
Vá lá, senhor ministro, conceda-nos uma entrevistazinha, quanto mais não seja para salvaguardar o princípio do contraditório."
"Também queremos fazer queixinhas
O FC Porto, sociedade desportiva de utilidade pública, vem, por intermédio deste que acima se assina (e sem mandato para tal), pedir a V. Ex.ª o favor de uma entrevistazinha a fim de expor algumas coisas que também lhe ocorrem sobre o panorama actual do futebol português.
Em boa verdade, devemos reconhecer que esta ideia nunca nos teria normalmente ocorrido — sendo nós, como os restantes clubes profissionais, oficialmente defensores da independência do futebol face ao poder político. Mas, uma vez que a instituição tomou a iniciativa de o fazer e que V. Ex.ª entendeu recebê-los «por se tratar de uma instituição de referência do desporto nacional», nós atrevemo-nos também a pedir-lhe que nos dispense uma horinha do seu precioso tempo a ouvir as nossas queixinhas, quanto mais não seja para aliviarmos o saco.
Bem sabemos que não nos assiste a mesma representatividade, nem legitimidade para tal, que assiste à instituição. Eles, como se sabe, representam seis milhões de portugueses—o que, somado aos quatro milhões representados pelo projecto, não deixa ninguém mais, em Portugal inteiro, para nós próprios representarmos. Apesar disso, convirá V. Ex.ª que talvez haja a possibilidade de as estatísticas serem, neste caso, um pouco exageradas: embora não representando estatisticamente ninguém (visto que o País só tem10 milhões de habitantes que são integralmente representados, em termos futebolísticos e incluindo criancinhas de berço, velhos já sem memória e inimputáveis, pela instituição e pelo projecto), o facto é que, por exemplo, desde que os nossos três clubes inauguraram os seus novos estádios, aquele que tem mais lugares anuais vendidos e mais assistências médias nos jogos somos nós — estranhamente.
Talvez porque tenhamos levado a sério aquela publicidade que diz que alguns estádios se fizeram para estar vazios e outros não...
Por outro lado, e como V. Ex.ª saberá, dá-se ainda a anormalidade de nós sermos o campeão nacional em título. E, como se tal ainda não bastasse, somos também o campeão europeu em título e, assim a Providência nos ajude, no próximo dia 12 de Dezembro poderemos, pela segunda vez, trazer para Portugal o título de campeão mundial de clubes (mundial, sr. ministro!).
E, como se tal ainda fosse pouco, somos também, e desde há vários anos, o único clube português que integra o chamadoG-14, o restrito grupo que representa todos os clubes europeus junto da UEFA e da FIFA. Embora, como os outros lhe dirão, tudo isto derive apenas das arbitragens, há que convir, senhor ministro, que esta de ser o clube português com mais títulos internacionais conquistados e de sermos ainda, este ano, mais uma vez, detentores dos títulos de campeão nacional de futebol, hóquei, básquete e andebol, deixando para a instituição e o projecto pouco mais que o futsal, háde levarV.Ex.ª a conceder-nos o favorzinho de uma audiência.
Enfim, não ignoramos também que, face à instituição, temos por nós a desvantagem de não ter ido em devido tempo, isto é, na véspera das últimas eleições legislativas, em romaria da nossa direcção, e acompanhados pelo então presidente da câmara de Lisboa e hoje primeiro-ministro, apresentar os nossos respeitos e solidariedade numa manifestação de campanha a favor do partido que nos governa e de que V. Ex.ª é lídimo representante. Mas, se o não fizemos, foi apenas porque, não só não tínhamos e não temos as dívidas de gratidão para com o então presidente da câmara de Lisboa que a instituição e o projecto têm, como também e uma vez mais, nos convencemos que era a sério aquela de separar o futebol da política—ingenuidade de que ora nos penitenciamos expressamente.
Também sabemos que já vem de trás este privilégio natural de a instituição ser recebida pelos governantes, sempre que o requeira. Ainda retemos na memória aquele saudoso presidente da instituição, ora em liberdade condicional, a ser recebido com pompa e circunstância pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, para lhe fazer entrega de um cheque sem cobertura para pagar as dívidas da instituição ao Fisco (dívida essa que depois, como se sabe, veio a ser misteriosamente esquecida de ser denunciada e executada pelo Fisco...).
E veja, excelência, que ainda agora, depois de ter organizado um jogo de futebol contra nós em que violou os regulamentos sobre a venda de bilhetes ao adversário, passou a semana antes do jogo a acirrar os ódios contra nós, pôs em causa a segurança dos nossos adeptos no seu estádio, entalando 3000 deles num espaço para 1500, e acolhendo os nossos adeptos à pedrada, a instituição conseguiu ser recebida pelo seu colega da Administração Interna, a quem terá ido requerer a abertura de um processo-crime contra o sr. Olegário Benquerença, por crime de deficiência visual.
Enquanto nós fomos à Luz sem causar qualquer problema, recebemos o projecto e o Boavista sem qualquer problema, sem que ninguém, em todas as situações, tivesse escutado uma palavra de provocação ou de arruaça de dirigentes, técnicos ou jogadores nossos e, mesmo depois daquele final melodramático contra o Boavista, ninguém viu o nosso presidente, acompanhado do sr. Reinaldo Teles, ir à sala de imprensa fazer considerações sobre a vida privada e familiar do dr. João Loureiro.
E, mesmo assim, com o cadastro limpo, não ousámos, excelência, incomodar o senhor ministro da Administração Interna para lhe dar conta dos assaltos sistemáticos de que temos sido vítimas, de há dois anos para cá, por parte do excelentíssimo senhor Lucílio Baptista.
E é, pois, justamente sobre este senhor que nós queríamos desabafar com V. Ex.ª.
Queríamos-lhe pedir se, aproveitando o prestígio internacional deste árbitro (curiosamente não acompanhado internamente pela generalidade da crítica), não seria possível, quem sabe, nomeá-lo embaixador num país lusófono, representante do ICEP em Bruxelas ou até chamá-lo ao governo de que V. Ex.ª faz parte, como secretário de Estado dos emigrantes? Qualquer coisa, enfim, que definitivamente o afastasse do nosso caminho, não sendo possível, como se tem provado, curá-lo daquela doença contagiosa de uma invencível aversão ao azul.
É que, repare V. Ex.ª, tendo sido nós, nos últimos dois anos, campeões nacionais, vencedores da Taça UEFA e da Liga dos Campeões, só não conseguimos ganhar nunca quando no nosso caminho se atravessa a figura implacável do sr. Lucílio Baptista!
Há dois anos, em Alvalade, em jogo contra o projecto, ignorou dois penalties tão flagrantes a nosso favor que ficámos convencidos de que havia um problema com os holofotes do estádio.
No ano passado, em idêntico jogo, foi ele que incentivou o Rui Jorge a repor rapidamente a bola em jogo, enquanto o Jorge Costa assistia o João Pinto, e, logo de seguida, correu pressuroso a marcar penalty contra nós assim que o Liedson se atirou para o chão dentro da área.
Depois, apanhámo-lo na final da Taça, contra a instituição, num jogo em que a sua exuberante dualidade de critérios disciplinares nos deixou durante mais de hora e meia a jogar com menos um — o que permitiu à instituição ganhar finalmente qualquer coisa, para além de uma coisa por eles inventada com o nome de Troféu Ibérico.
Mas agora, contra o Boavista, francamente achamos que a sua doença se agudizou já a um ponto irrecuperável. O sr. ministro já tinha visto algum árbitro FIFA ignorar uma agressão tão escandalosa com o aquela entrada do Éder ao Mc Carthy? O sr. ministro acha normal que ele, que nem um amarelo achou adequado para o Éder, a seguir corra a expulsar o McCarthy porque o árbitro auxiliar lhe bufou que o McCarthy tinha enfiado uma estalada num adversário (mas esqueceu-se de dizer que antes tinha sido o adversário a enfiar uma estalada no McCarthy)?
Acha normal que só ele não tenha reparado que a falta sobre o Bosingwa foi dentro da área e não fora? E acha normal que ele tenha continuado a confiar no critério de um árbitro auxiliar que passou o jogo a assinalar mal os offsides (primeiro um ao Derlei, depois dois ao Cafu), permitindo que o Boavista ganhasse no último minuto com um golo offside?
O sr.ministro não concorda que, se isto tem acontecido em Alvalade ou na Luz, e ainda para mais com laivos de perseguição sistemática do mesmo árbitro ao mesmo clube, o País já estaria na iminência de uma guerra civil?
Como vê, sr. ministro, também a nossa nau Catrineta tem muito que contar.
Além do mais, parece que quem fica calado se lixa: veja-se o caso do projecto, que vai no terceiro jogo consecutivo em que os árbitros lhe perdoam penalties, ou o exemplo da instituição, que, logo após anunciada a audiência com V. Ex.ª, teve o beneplácito de poder empatar com um golo em offside, enquanto nós perdemos com um golo em offside.
Vá lá, senhor ministro, conceda-nos uma entrevistazinha, quanto mais não seja para salvaguardar o princípio do contraditório."
segunda-feira, 22 de novembro de 2004
Nem assim...
E cá estamos outra vez.
Aqueles que têm o condão de se rirem antes do tempo, levaram uma chapada que ainda estão a ver como se hão-de levantar.
Nem assim conseguem passar-nos à frente.
O Dragão Venenoso na sexta-feira e por email já nos havia transmitido o seguinte:
"Tal como havia previsto, o nosso "amigo" que tantas vezes nos tem prejudicado em arbitragens - lembrem-se dos jogos com os lagartos há dois e no ano passado, foi o "leiloado" para o jogo com os trauliteiros do da avenida da boavista. Confesso que, depois do FCPorto apoiava qualquer clube do norte, mas agora não posso com estes gajos do boavista. Dão "porrada de criar bicho" e os árbitros deixam passar em claro.
Eu aconselho VIVAMENTE ao nosso terinador para que oiça com atenção as opiniões do André e do Aloísio a respeito destes fulanos. Ele já deve estar "queimado" daquele amigável que encostou o Derlei, mas de qualquer das formas eu preferia que não jogassem alguns dos jogadores que são fundamentais, para evitar "eventuais" lesões, naquelas jogadas "fortuitas", como aconteceram em Guimarães para a taça de Portugal. Até prefiro jogar coms os bês e empatar do que ficar com jogadores mancos para o resto da temporada. Não nos esqueçamos quem vai ser o árbitro. Já agora quando ele entrar, no campo temos de lhe dar AQUELA ovação, que tanto merece".
Penso que quanto a este filho da p#$% está tudo dito. Um gatuno, um grande gatuno que anda na arbitragem apenas para prejudicar o Mágico Porto.
Mas enfim, quanto a este o Azulão já disse tudo e não me quero mais referir a este animal.
O Mágico Porto perdeu, mas ainda somos o primeiro.
A nomeação dos árbitros para este fim-de-semana tinha como única intenção pôr os lçampiões na frente da Liga.
O Rio Ave foi gritantemente prejudicado na sanita da Luz pelo homem de preto. Primeiro, aquele segundo golo do Simulão obtido em claro fora-de-jogo.
Depois o esquecer da marcação de um livre indirecto, dentro da área por atraso de bola de Miguel ao seu guarda-redes. Sem qualquer dúvida e só não marcado por quem tem intenções segundas.
E para acabar, aos 87 minutos, o mesmo fiscal-de-linha que não marcou o fora-de-jogo ao Simulão, inventa um fora-de-jogo a Paulo César quando este se esgueirava pela esquerda e caminhava isolado para a baliza dos lampiões.
Quanto aos lagartos, a não marcação daquele penalti até dá para rir. Outra vergonha.
Afinal, não conseguiram o objectivo. Teremos que esperar mais uma semana ou duas para completarem o trabalho.
Perderam a vergonha. Toda a vergonha. E agora só nos resta continuar a trabalhar para que continuemos na senda do título. Porque sabemos que já não têm vergonha e teremos que ser 100 vezes melhor do que o adversário para ganhar.
Nada a que não estejamos habituados. O treinador Victor Fernandez começa a verificar como as coisas se passam. O homem até fica incrédulo com tudo a que assiste.
Mas tudo aquilo que não nos deita abaixo, torna-nos mais fortes.
E este ano, por mais que não quiram, seremos campeões.
Aqueles que têm o condão de se rirem antes do tempo, levaram uma chapada que ainda estão a ver como se hão-de levantar.
Nem assim conseguem passar-nos à frente.
O Dragão Venenoso na sexta-feira e por email já nos havia transmitido o seguinte:
"Tal como havia previsto, o nosso "amigo" que tantas vezes nos tem prejudicado em arbitragens - lembrem-se dos jogos com os lagartos há dois e no ano passado, foi o "leiloado" para o jogo com os trauliteiros do da avenida da boavista. Confesso que, depois do FCPorto apoiava qualquer clube do norte, mas agora não posso com estes gajos do boavista. Dão "porrada de criar bicho" e os árbitros deixam passar em claro.
Eu aconselho VIVAMENTE ao nosso terinador para que oiça com atenção as opiniões do André e do Aloísio a respeito destes fulanos. Ele já deve estar "queimado" daquele amigável que encostou o Derlei, mas de qualquer das formas eu preferia que não jogassem alguns dos jogadores que são fundamentais, para evitar "eventuais" lesões, naquelas jogadas "fortuitas", como aconteceram em Guimarães para a taça de Portugal. Até prefiro jogar coms os bês e empatar do que ficar com jogadores mancos para o resto da temporada. Não nos esqueçamos quem vai ser o árbitro. Já agora quando ele entrar, no campo temos de lhe dar AQUELA ovação, que tanto merece".
Penso que quanto a este filho da p#$% está tudo dito. Um gatuno, um grande gatuno que anda na arbitragem apenas para prejudicar o Mágico Porto.
Mas enfim, quanto a este o Azulão já disse tudo e não me quero mais referir a este animal.
O Mágico Porto perdeu, mas ainda somos o primeiro.
A nomeação dos árbitros para este fim-de-semana tinha como única intenção pôr os lçampiões na frente da Liga.
O Rio Ave foi gritantemente prejudicado na sanita da Luz pelo homem de preto. Primeiro, aquele segundo golo do Simulão obtido em claro fora-de-jogo.
Depois o esquecer da marcação de um livre indirecto, dentro da área por atraso de bola de Miguel ao seu guarda-redes. Sem qualquer dúvida e só não marcado por quem tem intenções segundas.
E para acabar, aos 87 minutos, o mesmo fiscal-de-linha que não marcou o fora-de-jogo ao Simulão, inventa um fora-de-jogo a Paulo César quando este se esgueirava pela esquerda e caminhava isolado para a baliza dos lampiões.
Quanto aos lagartos, a não marcação daquele penalti até dá para rir. Outra vergonha.
Afinal, não conseguiram o objectivo. Teremos que esperar mais uma semana ou duas para completarem o trabalho.
Perderam a vergonha. Toda a vergonha. E agora só nos resta continuar a trabalhar para que continuemos na senda do título. Porque sabemos que já não têm vergonha e teremos que ser 100 vezes melhor do que o adversário para ganhar.
Nada a que não estejamos habituados. O treinador Victor Fernandez começa a verificar como as coisas se passam. O homem até fica incrédulo com tudo a que assiste.
Mas tudo aquilo que não nos deita abaixo, torna-nos mais fortes.
E este ano, por mais que não quiram, seremos campeões.
domingo, 21 de novembro de 2004
UMA VERSÃO POLITICAMENTE CORRECTA
Eis aqui uma versão mais soft no site oficial, acerca da revolta que nos vai na alma. Gosto especialmente da parte em que diz que Eder quis arrancar um mebro inferior ao Benni.
sábado, 20 de novembro de 2004
PEÇO DESCULPA AO SR. INOCÊNCIO CALABOTE
Mea culpa. Quero pedir aqui publicamente desculpa ao Sr. Inocêncio Calabote, pelas constantes zurzidelas que leva neste blog. É que, depois de hoje, perderam toda a razão de ser. Esse ser asqueroso, mal parido pelo Diabo nesta terra, com o objectivo de caçar Dragões de todas as maneiras possíveis e imaginárias que dá pelo nome humano de Lucílio Baptista (estou quase a vomitar só de escrever o nome deste homossexual recalcado, que retira prazer solitário em casa ao visionar as suas performances nos jogos do Porto), conseguiu hoje a sua ascenção ao Olimpo dos maiores ladrões da história do futebol. A partir desta data, não mais será conhecido como Lucílio Calabote, ou Lucílio Fascista, mas sim pelo seu verdadeiro e vomitável nome: Lucílio Baptista. Ao referir-me ao Sr. Inocêncio (mais uma vez, desculpe-me), quando estiver maldisposto trata-lo-ei como Inocêncio Lucílio. Quer isto dizer que pode cair no esquecimento, pois foi destronado.
Quanto ao escarro humano que vem de Setúbal, apenas posso dizer que morre tão boa gente em acidentes, menos os que merecem. Com o maior desplante deste mundo, poupa a expulsão de Eder logo ao 1º minuto, nem um amarelo lhe mostrando. O que fez com que esse caceteiro reincidisse no Seitaridis dez minutos depois. Achou que foi uma simples falta. Violentíssima foi a do Jorge Costa na final da Taça, quando o expulsou. Essa sim, foi muito grave. Ou a do Costinha no 1º dos 3 jogos seguidos em que ele foi nomeado em Alvalade. Esse não toque do Costinha no jogador dos lagartos foi a roçar a irradiação. Agora esta do Éder, foi uma pancadinha de amor... Afinal, o boavista nem tem o costume de arrear...
Depois, o seu amigo nas noites solitárias, o bandeirinha, não viu, mesmo nas suas barabas, que o Bosingwa foi carregado na área. Viu que foi um milímetro fora. Bem, nem nos podemos queixar. Em quatro penalties há dois anos em Alvalade, não viram sequer falta. Agora, pelo menos a falta marcaram. E também não viu o fora de jogo no golo trauliteiro. Mas já viu e bufou a pancada do Benni. E viram ambos que o Enganador foi ceifado em alvalade no ano passado.
Será que o Governo tem Ministros disponíveis para que nós possamos ir fazer umas queixinhas também? A boa notícia é que já sbemos que este imundo só voltará a ser nomeado na 2ª volta. Provavelmente em Alvalade...
Já repararam que esta besta só é nomeada ou em Alvalade, ou contra os lampiões ou contra os maumaus? E que é raro ganharmos um jogo com ele?
Acabo como começei. Depois tenho que ir lavar os dedos que teclaram isto, porque estão conscurpados pelo nome da excrecência humana setubalense. Desculpe-me Sr. Inocêncio. Comparado com o Baptista, o Sr. é o melhor árbitro de todos os tempos.
Quanto ao escarro humano que vem de Setúbal, apenas posso dizer que morre tão boa gente em acidentes, menos os que merecem. Com o maior desplante deste mundo, poupa a expulsão de Eder logo ao 1º minuto, nem um amarelo lhe mostrando. O que fez com que esse caceteiro reincidisse no Seitaridis dez minutos depois. Achou que foi uma simples falta. Violentíssima foi a do Jorge Costa na final da Taça, quando o expulsou. Essa sim, foi muito grave. Ou a do Costinha no 1º dos 3 jogos seguidos em que ele foi nomeado em Alvalade. Esse não toque do Costinha no jogador dos lagartos foi a roçar a irradiação. Agora esta do Éder, foi uma pancadinha de amor... Afinal, o boavista nem tem o costume de arrear...
Depois, o seu amigo nas noites solitárias, o bandeirinha, não viu, mesmo nas suas barabas, que o Bosingwa foi carregado na área. Viu que foi um milímetro fora. Bem, nem nos podemos queixar. Em quatro penalties há dois anos em Alvalade, não viram sequer falta. Agora, pelo menos a falta marcaram. E também não viu o fora de jogo no golo trauliteiro. Mas já viu e bufou a pancada do Benni. E viram ambos que o Enganador foi ceifado em alvalade no ano passado.
Será que o Governo tem Ministros disponíveis para que nós possamos ir fazer umas queixinhas também? A boa notícia é que já sbemos que este imundo só voltará a ser nomeado na 2ª volta. Provavelmente em Alvalade...
Já repararam que esta besta só é nomeada ou em Alvalade, ou contra os lampiões ou contra os maumaus? E que é raro ganharmos um jogo com ele?
Acabo como começei. Depois tenho que ir lavar os dedos que teclaram isto, porque estão conscurpados pelo nome da excrecência humana setubalense. Desculpe-me Sr. Inocêncio. Comparado com o Baptista, o Sr. é o melhor árbitro de todos os tempos.
sexta-feira, 19 de novembro de 2004
CEAUSESCU AFINAL ESTÁ VIVO!
Perguntarão os caros leitores o que é que um blog sobre futebol tem a ver com política e, em particular, com o ditador romeno. Pois, aparentemente nada. Até que li isto.
Depois de há dois anos não passarem um único recital de bola nas Antas durante a gloriosa campanha uefeira e da rábula da Supertaça europeia deste ano, agora, como eu vaticinara, arriscamo-nos (não o Dragão, que esse vai mesmo a Tóquio) a ver o jogo comentado pelo Gabriel Alves da Arménia. Isto se o satélite captar tal canal. O que não deve ser difícil, visto a Arménia, tal como os outros 162 países que adquiriram os direitos, ser, como sabemos, uma superpotência endinheirada que se dá ao luxo de transmitir jogos perfeitamente irrelevantes e "a feijões" como este.
Aquando da Supertaça europeia deste ano, teve o nosso Presidente de barafustar e vir o Secretário de Estado emendar a mão 3 dias antes, dizendo que afinal tal jogo é serviço público, mesmo sem equipa portuguesa participante. Até emitiu um despacho e tudo, mas esqueceu-se de ressalvar o jogo de Tóquio. Ò Sr. Secretário de Estado, isso já sabíamos. É que todos os anos a nossa TV transmite as duas competições. Agora que o participante é português (ou melhor dizendo, é o Porto), é que parece que já deixa de ser serviço público. A RTP, como é estatal, oferece um valor ridículo, para depois, quando se descobrisse esta lebre, poder haver desculpa, dizendo que a sua proposta não foi aceite pelos malandros nipónicos. Escusavam era de oferecer o mesmo que Ceausescu ofereceu em 1986...
Sr. Presidente, por favor, faça uma petição à Federação Espanhola para que possamos integrar já em 2005 o campeonato deles. Fazíamos Portugal muito mais feliz e os portistas também agradeciam.
PS - Palpita-me que desta vez nem despacho de última hora vai haver. É que todo o Governo há de estar ocupado com as queixinhas dos lampiões sobre golos que não entraram.
Depois de há dois anos não passarem um único recital de bola nas Antas durante a gloriosa campanha uefeira e da rábula da Supertaça europeia deste ano, agora, como eu vaticinara, arriscamo-nos (não o Dragão, que esse vai mesmo a Tóquio) a ver o jogo comentado pelo Gabriel Alves da Arménia. Isto se o satélite captar tal canal. O que não deve ser difícil, visto a Arménia, tal como os outros 162 países que adquiriram os direitos, ser, como sabemos, uma superpotência endinheirada que se dá ao luxo de transmitir jogos perfeitamente irrelevantes e "a feijões" como este.
Aquando da Supertaça europeia deste ano, teve o nosso Presidente de barafustar e vir o Secretário de Estado emendar a mão 3 dias antes, dizendo que afinal tal jogo é serviço público, mesmo sem equipa portuguesa participante. Até emitiu um despacho e tudo, mas esqueceu-se de ressalvar o jogo de Tóquio. Ò Sr. Secretário de Estado, isso já sabíamos. É que todos os anos a nossa TV transmite as duas competições. Agora que o participante é português (ou melhor dizendo, é o Porto), é que parece que já deixa de ser serviço público. A RTP, como é estatal, oferece um valor ridículo, para depois, quando se descobrisse esta lebre, poder haver desculpa, dizendo que a sua proposta não foi aceite pelos malandros nipónicos. Escusavam era de oferecer o mesmo que Ceausescu ofereceu em 1986...
Sr. Presidente, por favor, faça uma petição à Federação Espanhola para que possamos integrar já em 2005 o campeonato deles. Fazíamos Portugal muito mais feliz e os portistas também agradeciam.
PS - Palpita-me que desta vez nem despacho de última hora vai haver. É que todo o Governo há de estar ocupado com as queixinhas dos lampiões sobre golos que não entraram.
quinta-feira, 18 de novembro de 2004
E O PRÉMIO NOBEL DA CARA DE PAU VAI PARA...
Depois de na semana passada chamar a atenção para as piscinadas do enganador, quando uns dias antes ganhara graças às do mestre João Valente Piscineiro, Pacheco superou-se hoje. Ao referir-se à traulitada de Toñito ao Ninja na pré temporada disse que... o seu jogador só tocou na bola e não no Ninja!!!
Fantástico. Um prémio bem merecido. Continua assim Pacheco, que a malta anda sempre bem disposta.
terça-feira, 16 de novembro de 2004
Por email!!! O dragão venenoso.
As tácticas dos outros para este ano
"Como já nos vêm habituando, os inimigos do nosso clube preparam e afinam estratégias de modo a minar as nossas legítimas aspirações à vitória em QUALQUER competição na qual estejamos envolvidos.
Como não podia fugiar à regra, este ano penso que a tática adoptada é a seguinte: como o FCPorto não teve a oportunidade de preparar convenientemente a pré-época - em parte por sua responsabilidade (pois penso que Del Neri iria criar uma revolução de tal ordem que ninguém mais se iria entender), em outra parte devido às competições de selecções em que a maioria do plantel do FCPorto esteve envolvido - as hostes adversárias pretendem minar o rendimento da nossa aquipa através de duas frentes distintas (mas com a mesma cor - anti-porto):
- através da selecção;
- através das lesões.
Desta forma esperam que o nosso treinador nunca tenha ao seu dispôr o plantel completo, impedindo-o de preparar as tácticas convenientemente. Veja-se só para este jogo dos AA quantos jogadores do FCPorto vão (já sem contar com os ex-portistas) e quantos vão dos mais directos adversários... para cúmulo o simulão também se *lesionou*, tal como o miguelito. Então toca a chamar o Quaresma para que ele até jogue logo de início. Só rezo para que regressem todos sem lesões, porque o último a magoar-se - o Nuno Valente - continua no estaleiro. Pelos vistos a lesão devia ser tão grave que os médicos acéfalos da selecção nem quiseram fornecer os exames aos clínicos do FCPorto.
A outra tática continua a passear-se impune nos relvados do nosso campeonato. Estou-me a referir obviamente à tática dos trauliteiros. Com o aval dos árbitros, as equipas adversárias vão fazendo o "gosto ao pé", mancando os nossos jogadores, passando as agressões sem qualquer reparo nem admoestação dos juízes das partidas. Estou mesmo a ver que no próximo jogo com o boavista vai haver porrada de criar bicho e cartões até aposto que se sair um é demais. Até acho quem vai ser o árbitro: o perfil será de alguém que "deixa jogar" e não consegue controlar os jogadores; já estão a adivinhar quem será, não é ?
Gostei muito do árbitro do Marítimo-Benfica, no que toca à formação das barreiras para livres directos: pelo menos a 9 metros de distância, mesmo a jeito do simulão. É pena que não façam o mesmo para o FCPorto. Normalmente, a distância encurta para 6-7 metros. Não sei se se recordam do software israelita que a RTP comprou em tempos para desmascarar certas situações que achavam que beneficiavam o FCPorto. Tsc, tsc, azar deles que serviu sempre para mostrar quem era de facto beneficiado: o célebre golo que não entrou defendido pelo Boccio no Benfica-Porto em 2000-01 (acho) e as distâncias das barreiras que frequentemente se via que estavam à distância errada. Que fazer ? Acabar com o software. Depois do que aconteceu este ano na banheira da passarada, agora já querem outra vez o software e recorrer a imagens pós-jogo para castigar jogadores. É um azar terrível para nós, pois seríamos os mais beneficiados, pois entre faltas e agressões nós ficamos nitidamente a perder.
Realmente eseu não posso estar mais de acordo com o MST, pois o lema é "um por todos e todos contra o Porto". É também por esta razão que somos especiais e cada campeonato ganho vale por DEZ dos outros."
"Como já nos vêm habituando, os inimigos do nosso clube preparam e afinam estratégias de modo a minar as nossas legítimas aspirações à vitória em QUALQUER competição na qual estejamos envolvidos.
Como não podia fugiar à regra, este ano penso que a tática adoptada é a seguinte: como o FCPorto não teve a oportunidade de preparar convenientemente a pré-época - em parte por sua responsabilidade (pois penso que Del Neri iria criar uma revolução de tal ordem que ninguém mais se iria entender), em outra parte devido às competições de selecções em que a maioria do plantel do FCPorto esteve envolvido - as hostes adversárias pretendem minar o rendimento da nossa aquipa através de duas frentes distintas (mas com a mesma cor - anti-porto):
- através da selecção;
- através das lesões.
Desta forma esperam que o nosso treinador nunca tenha ao seu dispôr o plantel completo, impedindo-o de preparar as tácticas convenientemente. Veja-se só para este jogo dos AA quantos jogadores do FCPorto vão (já sem contar com os ex-portistas) e quantos vão dos mais directos adversários... para cúmulo o simulão também se *lesionou*, tal como o miguelito. Então toca a chamar o Quaresma para que ele até jogue logo de início. Só rezo para que regressem todos sem lesões, porque o último a magoar-se - o Nuno Valente - continua no estaleiro. Pelos vistos a lesão devia ser tão grave que os médicos acéfalos da selecção nem quiseram fornecer os exames aos clínicos do FCPorto.
A outra tática continua a passear-se impune nos relvados do nosso campeonato. Estou-me a referir obviamente à tática dos trauliteiros. Com o aval dos árbitros, as equipas adversárias vão fazendo o "gosto ao pé", mancando os nossos jogadores, passando as agressões sem qualquer reparo nem admoestação dos juízes das partidas. Estou mesmo a ver que no próximo jogo com o boavista vai haver porrada de criar bicho e cartões até aposto que se sair um é demais. Até acho quem vai ser o árbitro: o perfil será de alguém que "deixa jogar" e não consegue controlar os jogadores; já estão a adivinhar quem será, não é ?
Gostei muito do árbitro do Marítimo-Benfica, no que toca à formação das barreiras para livres directos: pelo menos a 9 metros de distância, mesmo a jeito do simulão. É pena que não façam o mesmo para o FCPorto. Normalmente, a distância encurta para 6-7 metros. Não sei se se recordam do software israelita que a RTP comprou em tempos para desmascarar certas situações que achavam que beneficiavam o FCPorto. Tsc, tsc, azar deles que serviu sempre para mostrar quem era de facto beneficiado: o célebre golo que não entrou defendido pelo Boccio no Benfica-Porto em 2000-01 (acho) e as distâncias das barreiras que frequentemente se via que estavam à distância errada. Que fazer ? Acabar com o software. Depois do que aconteceu este ano na banheira da passarada, agora já querem outra vez o software e recorrer a imagens pós-jogo para castigar jogadores. É um azar terrível para nós, pois seríamos os mais beneficiados, pois entre faltas e agressões nós ficamos nitidamente a perder.
Realmente eseu não posso estar mais de acordo com o MST, pois o lema é "um por todos e todos contra o Porto". É também por esta razão que somos especiais e cada campeonato ganho vale por DEZ dos outros."
Vão ao Governo, à FIFA, à UEFA...
Os lampiões já não sabem bem o que andam a fazer.
Segundo li em qualquer sitio, vão ter audiências com o Ministro da Administração Interna, com o Secretário de Estado do Desporto. Já mandaram exposições à UEFA e á FIFA e continuarão o choradinho até que lhes seja dado por Decreto da Comunidade Europeia, da FIFA ou do raio que os parta, o direito ao primeiro lugar na Superliga.
É por isto que estes lampiões não deixarão nunca de ser uma equipinha de segunda categoria, sem qualquer nível e desrespeitada por todos.
Foi-se o primeiro lugar, começam logo com o choradinho para atirarem areia para os olhos do lampião e esconder que afinal não valem mesmo nenhum.
É que estes gajos não aprendem mesmo. É que depois de andarem algum tempo no primeiro lugar e terem ganho novo alento com a vitória de 4-0 ao Setúbal, já pensavam que isto ia ser sempre a andar.
Na Madeira, mais uma vez, passaram mesmo ao lado de regressarem ao Continente com o bandulho cheio. Em Barcelos, não fora um golo fora de horas, num livre inventado pelo árbitro e teriam perdido o jogo contra uma equipinha de trazer por casa.
Encheram-se de peito em Guimarães pela vitória e no entanto só ganharam no último minuto a uma equipa que desde a meia hora de jogo jogava com dez.
Mas estes lampiões preferem viver na ilusão, ainda por cima cobertos pela comunicação social que ainda embarca na fifia dos seis milhões de adeptos e dos 500 mil sócios e lá temos circo a rolar.
Não é que eu não goste disto, porque no fundo até é sinal que eles continuarão a travessia no deserto. MAs o que acontece é que o que é demais é erro e já não suporto ter de abrir um jornal ou de ligar a televisão e ter de ouvir este choradinho todo. Da-se, calem-se um bocado. Abram os olhos.
Façam como os vizinhos do lado que já insultam o demente, pois verificaram que o mal estava dentro de casa e não fora.
E por falar em mal dentro de casa, não tenho ouvido falar o corrupto ex-empresário, devedor ao fisco e ladrão de bancos. Será que já está detido e a comunicação social não diz nada?
Segundo li em qualquer sitio, vão ter audiências com o Ministro da Administração Interna, com o Secretário de Estado do Desporto. Já mandaram exposições à UEFA e á FIFA e continuarão o choradinho até que lhes seja dado por Decreto da Comunidade Europeia, da FIFA ou do raio que os parta, o direito ao primeiro lugar na Superliga.
É por isto que estes lampiões não deixarão nunca de ser uma equipinha de segunda categoria, sem qualquer nível e desrespeitada por todos.
Foi-se o primeiro lugar, começam logo com o choradinho para atirarem areia para os olhos do lampião e esconder que afinal não valem mesmo nenhum.
É que estes gajos não aprendem mesmo. É que depois de andarem algum tempo no primeiro lugar e terem ganho novo alento com a vitória de 4-0 ao Setúbal, já pensavam que isto ia ser sempre a andar.
Na Madeira, mais uma vez, passaram mesmo ao lado de regressarem ao Continente com o bandulho cheio. Em Barcelos, não fora um golo fora de horas, num livre inventado pelo árbitro e teriam perdido o jogo contra uma equipinha de trazer por casa.
Encheram-se de peito em Guimarães pela vitória e no entanto só ganharam no último minuto a uma equipa que desde a meia hora de jogo jogava com dez.
Mas estes lampiões preferem viver na ilusão, ainda por cima cobertos pela comunicação social que ainda embarca na fifia dos seis milhões de adeptos e dos 500 mil sócios e lá temos circo a rolar.
Não é que eu não goste disto, porque no fundo até é sinal que eles continuarão a travessia no deserto. MAs o que acontece é que o que é demais é erro e já não suporto ter de abrir um jornal ou de ligar a televisão e ter de ouvir este choradinho todo. Da-se, calem-se um bocado. Abram os olhos.
Façam como os vizinhos do lado que já insultam o demente, pois verificaram que o mal estava dentro de casa e não fora.
E por falar em mal dentro de casa, não tenho ouvido falar o corrupto ex-empresário, devedor ao fisco e ladrão de bancos. Será que já está detido e a comunicação social não diz nada?
segunda-feira, 15 de novembro de 2004
O HARRY POTTER VOLTOU A ATACAR
E é assim. Já nos instalamos no lugar que é nosso. Por vezes demora mais um bocadinho, mas chegamos lá.
O Harry Poter fez mais uma maravilha com a bola. O nó cego no barcelense, seguido de um remate com a parte exterior do pé que pôs aquele estádeio em delírio. E por falar em estádio, deixem-me que faça uma referância ao Estádio do Gil Vicente. Gostei bastante. Um estádio com óptimas acessibilidades, vários locais para estacionamento, com todo o conforto necessário. Não custou metade de outros, mas também não seria necessário. Fiquei bem impressionado.
E, claro, a moldura humana. Quem lá esteve verificou ainda fora do Estádio que o Mágico Porto iria jogar em casa. Era mesmo muito difícil encontrar alguém com o cachecol do Gil Vicente.
Até cheguei a assistir ao insólito de ver um adepto com o cachecol dos dois clubes.
E lá dentro a maré ainda mais azul era.
Ganhamos e já estamos no primeiro lugar. Mesmo com o primo do aviário do Montijo na baliza (sim, este Nuno deve ser da família dele...), ganhamos o jogo com toda a calma jogando quante baste.
Agora, Sábado, já nos espera o confronto contra os Caceteiros da Avenida, FC que esperemos que não tragam mais lesões aos nossos Mágicos. É a única coisa que pretendo que não façam, porque quanto a futebol, nós tratamos deles
domingo, 14 de novembro de 2004
A TÁCTICA DO ESTALEIRO OUTRA VEZ...
Quantas vezes já vimos esta imagem este ano? Para além do anormal número de lesões casuais, este ano só nos param à cacetada. Ontem, aos dez minutos de jogo, a terceira falta sobre o Mágico colocou-o fora de jogo. O panorama ficou negro, por não haver substituto para aquele lugar. A uma semana de recebermos os trauliteiros do Bessa, isto não augura nada de bom.Para não variar, o caceteiro de serviço, Casquilha de seu nome, nem amarelo levou. O crime compensa, uma e outra vez.
sábado, 13 de novembro de 2004
SOMOS OS PRIMEIROS!
Como as coisas são. Há sete jornadas atrás, os Avantes rejubilavan e vomitavam títulos como "O ano do Benfica" e "Dragão ao longe", fazendo-nos o funeral.
Agora, tendo recuperado um ponto por jornada, humilhando lagartos e lampiões pelo meio, já estamos no lugar a que estamos habituados. Pelo meio ainda demos a abébia da Madeira. Queria ser mosca para ver os esgares dos escribas desses pasquins.
Quanto ao jogo em si... bem parece que temos mesmo que ir à bruxa. No aquecimento, Baía lesiona-se. Aos dez minutos, o Mágico lesiona-se. Como o Feijão também se encontra lesionado, nao havia ninguém para o substituir. Teve que entrar o bravo Bosingwa e ficámos sem construtor de jogo. O meio campo e o ataque ficaram sem elo de ligação.
Valeu-nos um inspirado golpe de génio (mais um) do Harry Poter. Ou Gipsy Kimg, ou o que lhe queiram chamar. Como diria o Gabriel Alves, o futebol assim é uma arte plástica. A ver e rever. Depois do Diego e do Feijão terem gozado com os defesas lagartos, não havia necessidade, ò ciganito! Por isso é que o povo nos odeia tanto... E aquels fintas na segunda parte, então... Quando o colectivo não funciona, os talentos resolvem. Esperemos que este não seja o próximo lesionado. A uma lista onde constam Nuno Valente (há mais de dois meses), Fabuloso, Feijão, Ricardo Costa e agora Diego e Baía, não é preciso acrecentar o Harry Potter...
Agora, tendo recuperado um ponto por jornada, humilhando lagartos e lampiões pelo meio, já estamos no lugar a que estamos habituados. Pelo meio ainda demos a abébia da Madeira. Queria ser mosca para ver os esgares dos escribas desses pasquins.
Quanto ao jogo em si... bem parece que temos mesmo que ir à bruxa. No aquecimento, Baía lesiona-se. Aos dez minutos, o Mágico lesiona-se. Como o Feijão também se encontra lesionado, nao havia ninguém para o substituir. Teve que entrar o bravo Bosingwa e ficámos sem construtor de jogo. O meio campo e o ataque ficaram sem elo de ligação.
Valeu-nos um inspirado golpe de génio (mais um) do Harry Poter. Ou Gipsy Kimg, ou o que lhe queiram chamar. Como diria o Gabriel Alves, o futebol assim é uma arte plástica. A ver e rever. Depois do Diego e do Feijão terem gozado com os defesas lagartos, não havia necessidade, ò ciganito! Por isso é que o povo nos odeia tanto... E aquels fintas na segunda parte, então... Quando o colectivo não funciona, os talentos resolvem. Esperemos que este não seja o próximo lesionado. A uma lista onde constam Nuno Valente (há mais de dois meses), Fabuloso, Feijão, Ricardo Costa e agora Diego e Baía, não é preciso acrecentar o Harry Potter...
sexta-feira, 12 de novembro de 2004
O MST de volta a este blog!!!
"...
— A vitória azul começou da maneira que todos os portistas desejavam: com um «frango» de Ricardo. Um clássico «frango» de Ricardo: saída falhada a uma bola alta na pequena área. Do alto da sua inabalável soberba, Ricardo declarou no final, sobre o golo: «Infelizmente, não se quer ver as coisas como elas são». Pois não, e ele é ainda o único que acredita que todos nós não vemos e que todos com preendemos as evidentes e gritantes razões pelas quais é ele o titular da baliza de Portugal. Tinha aqui, no Dragão, uma oportunidade única para calar os seus mais críticos. Mas, azar seu, desperdiçou-a e logo da pior maneira para alimentar essas críticas. Em lugar da humildade, preferiu, como sempre, a fuga em frente, reclamando-se de uma pretensa falta que a televisão desmente, sem piedade. Podia, depois do jogo e antes de falar, ter ido olhar para as imagens, mas preferiu continuar a chamar-nos a todos parvos. Recomendo-lhe a leitura da célebre fábula do Rei que ia nu.
— De igual modo, não salvam o Sporting, desta vez, as habituais desculpas com a arbitragem e as «coisas estranhas»: António Costa fez um jogo de um só sentido — o das cores verde e branca. De um penalty perdoado a uma expulsão perdoada, sobram-me três folhas de bloco-notas de sentido único: na dúvida, sempre e sempre a favor do Sporting.
— Mais unilateral ainda que a arbitragem de António Costa, só mesmo os comentários da SportTV, na sua habitual e infalível linha antiportista. Desta vez, aos comentários da «casa» juntaram-se os inacreditáveis comentários do sportinguista Manuel Fernandes, de todo esquecido do mínimo de isenção exigível à função que exerce. Passo por cima de todo o facciosismo demonstrado para me reter na profundidade subtil do comentário que lhe mereceu o segundo golo do FC Porto: «Animicamente, este golo foi mau para a própria equipa (do Sporting)». Pode crer. E o terceiro ainda foi pior.
...
3. E, todavia, o «suspeito do costume» até teve razões de sobra para ter montado um cenário bem diferente, face à provocatória decisão do Conselho de Disciplina da FPF. O que diriam os dirigentes do Benfica ou do Sporting se, nas vésperas de ter de defrontar o FC Porto, vissem o seu treinador remetido de castigo para a bancada, por ter, num jogo da Taça, levantado os braços ao alto e exclamado, de modo a que o árbitro o ouvisse: «Isto é falta!»? Mais extraordinário ainda é que a sanha justiceira dos senhores juízes do CD, punindo um treinador com o curriculum completamente imaculado porque, à vista de todos, é um verdadeiro cavalheiro do futebol, tenha deixado passar em branco, tal como o árbitro o havia feito, as arrepiantes imagens do Bráulio a partir o nariz do Areias, numa «bicicleta» impensada e, sobretudo, as da entrada de uma violência inaudita do Flávio Meireles, só por milagre não deixando o Costinha morto no relvado. Já se sabe de há muito (e eu já o escrevi várias vezes), que o desígnio dos Conselhos de Disciplina, da Liga ou da Federação parece ser o de perseguir o FC Porto e estabelecer, sem qualquer pudor, uma dualidade de critérios, que se aplica através de uma fórmula simples: uma justiça para o FC Porto, outra para todos os outros. Mas, apesar de tudo, deveria haver limites, que parece que não há. Esta decisão do CD da FPF ultrapassou todos os limites do aceitável, denunciando-se a si própria como aquilo que é: uma paródia de justiça. Registo o silêncio alheio à volta. Mas ele só vai durar até que outrem se sinta atingido por decisão até muito menos grave do que esta. Nessa altura, claro, ninguém se irá lembrar da doutrina estabelecida pelo CD da Federação.
...
4. Qual é o verdadeiro Benfica, versão 2004/05? O Benfica de consumo interno, das vitórias contra adversários menores, o Benfica líder provisório do campeonato e prometido campeão à 7.ª jornada, o Benfica dos discursos inflamados dos seus dirigentes, o Benfica que claramente apostou este ano, quase em desespero, ser campeão nacional, custe o que custar? Ou o Benfica dos jogos decisivos, dos jogos difíceis, dos palcos europeus, onde sucumbe «naturalmente» perante qualquer equipa mediana? O Benfica capaz de vencer tranquilamente um Vitória de Setúbal na Luz e proclamar aos quatro ventos que, não fosse o «sistema» e toda a gente constataria a sua evidente superioridade, ou o Benfica que paralisa de terror face a um Anderlecht ou um Estugarda? É que, por muito que isso pese aos benfiquistas, a segunda versão retira credibilidade à primeira e aos argumentos em seu favor. Não é campeão quem se proclama antecipadamente como tal, mas quem, em qualquer cenário, demonstra justificá-lo. «Quod est demonstrandum».
...
5. E eis uma boa notícia para os portistas. Ou melhor, uma boa notícia teórica: a UEFA prepara-se para introduzir nas regras do jogo a penalização subsequente dos «simuladores», cujas simulações tenham enganado os árbitros durante um jogo, em termos de justificar decisões, como penalties, livres perigosos e expulsões dos adversários, que acabam por influir injustamente no desfecho do jogo e que são, para todos os efeitos, uma forma de batota. Em termos objectivos, esta é uma boa notícia para os portistas porque, há muitos anos, que não temos um «simulador», treinado para tal e utilizado até como arma secreta para resolver jogos complicados— ao contrário de alguns dos nossos rivais, que dispõem de verdadeiros artistas na matéria. Porém, e como disse, para os portistas a boa notícia é apenas teórica. É que, se ela for avante como nova lei do futebol, quem a irá aplicar, entre nós, são exactamente os Conselhos de Disciplina. E, pelo exemplo agora visto, em que o Costinha acabou castigado e o Flávio Meireles impune, corremos o risco de no futuro vermos um jogador do Porto sair do campo com um traumatismo craniano e depois ainda ser condenado como «simulador». Pensando bem, mais vale que a UEFA deixe tudo como está."
— A vitória azul começou da maneira que todos os portistas desejavam: com um «frango» de Ricardo. Um clássico «frango» de Ricardo: saída falhada a uma bola alta na pequena área. Do alto da sua inabalável soberba, Ricardo declarou no final, sobre o golo: «Infelizmente, não se quer ver as coisas como elas são». Pois não, e ele é ainda o único que acredita que todos nós não vemos e que todos com preendemos as evidentes e gritantes razões pelas quais é ele o titular da baliza de Portugal. Tinha aqui, no Dragão, uma oportunidade única para calar os seus mais críticos. Mas, azar seu, desperdiçou-a e logo da pior maneira para alimentar essas críticas. Em lugar da humildade, preferiu, como sempre, a fuga em frente, reclamando-se de uma pretensa falta que a televisão desmente, sem piedade. Podia, depois do jogo e antes de falar, ter ido olhar para as imagens, mas preferiu continuar a chamar-nos a todos parvos. Recomendo-lhe a leitura da célebre fábula do Rei que ia nu.
— De igual modo, não salvam o Sporting, desta vez, as habituais desculpas com a arbitragem e as «coisas estranhas»: António Costa fez um jogo de um só sentido — o das cores verde e branca. De um penalty perdoado a uma expulsão perdoada, sobram-me três folhas de bloco-notas de sentido único: na dúvida, sempre e sempre a favor do Sporting.
— Mais unilateral ainda que a arbitragem de António Costa, só mesmo os comentários da SportTV, na sua habitual e infalível linha antiportista. Desta vez, aos comentários da «casa» juntaram-se os inacreditáveis comentários do sportinguista Manuel Fernandes, de todo esquecido do mínimo de isenção exigível à função que exerce. Passo por cima de todo o facciosismo demonstrado para me reter na profundidade subtil do comentário que lhe mereceu o segundo golo do FC Porto: «Animicamente, este golo foi mau para a própria equipa (do Sporting)». Pode crer. E o terceiro ainda foi pior.
...
3. E, todavia, o «suspeito do costume» até teve razões de sobra para ter montado um cenário bem diferente, face à provocatória decisão do Conselho de Disciplina da FPF. O que diriam os dirigentes do Benfica ou do Sporting se, nas vésperas de ter de defrontar o FC Porto, vissem o seu treinador remetido de castigo para a bancada, por ter, num jogo da Taça, levantado os braços ao alto e exclamado, de modo a que o árbitro o ouvisse: «Isto é falta!»? Mais extraordinário ainda é que a sanha justiceira dos senhores juízes do CD, punindo um treinador com o curriculum completamente imaculado porque, à vista de todos, é um verdadeiro cavalheiro do futebol, tenha deixado passar em branco, tal como o árbitro o havia feito, as arrepiantes imagens do Bráulio a partir o nariz do Areias, numa «bicicleta» impensada e, sobretudo, as da entrada de uma violência inaudita do Flávio Meireles, só por milagre não deixando o Costinha morto no relvado. Já se sabe de há muito (e eu já o escrevi várias vezes), que o desígnio dos Conselhos de Disciplina, da Liga ou da Federação parece ser o de perseguir o FC Porto e estabelecer, sem qualquer pudor, uma dualidade de critérios, que se aplica através de uma fórmula simples: uma justiça para o FC Porto, outra para todos os outros. Mas, apesar de tudo, deveria haver limites, que parece que não há. Esta decisão do CD da FPF ultrapassou todos os limites do aceitável, denunciando-se a si própria como aquilo que é: uma paródia de justiça. Registo o silêncio alheio à volta. Mas ele só vai durar até que outrem se sinta atingido por decisão até muito menos grave do que esta. Nessa altura, claro, ninguém se irá lembrar da doutrina estabelecida pelo CD da Federação.
...
4. Qual é o verdadeiro Benfica, versão 2004/05? O Benfica de consumo interno, das vitórias contra adversários menores, o Benfica líder provisório do campeonato e prometido campeão à 7.ª jornada, o Benfica dos discursos inflamados dos seus dirigentes, o Benfica que claramente apostou este ano, quase em desespero, ser campeão nacional, custe o que custar? Ou o Benfica dos jogos decisivos, dos jogos difíceis, dos palcos europeus, onde sucumbe «naturalmente» perante qualquer equipa mediana? O Benfica capaz de vencer tranquilamente um Vitória de Setúbal na Luz e proclamar aos quatro ventos que, não fosse o «sistema» e toda a gente constataria a sua evidente superioridade, ou o Benfica que paralisa de terror face a um Anderlecht ou um Estugarda? É que, por muito que isso pese aos benfiquistas, a segunda versão retira credibilidade à primeira e aos argumentos em seu favor. Não é campeão quem se proclama antecipadamente como tal, mas quem, em qualquer cenário, demonstra justificá-lo. «Quod est demonstrandum».
...
5. E eis uma boa notícia para os portistas. Ou melhor, uma boa notícia teórica: a UEFA prepara-se para introduzir nas regras do jogo a penalização subsequente dos «simuladores», cujas simulações tenham enganado os árbitros durante um jogo, em termos de justificar decisões, como penalties, livres perigosos e expulsões dos adversários, que acabam por influir injustamente no desfecho do jogo e que são, para todos os efeitos, uma forma de batota. Em termos objectivos, esta é uma boa notícia para os portistas porque, há muitos anos, que não temos um «simulador», treinado para tal e utilizado até como arma secreta para resolver jogos complicados— ao contrário de alguns dos nossos rivais, que dispõem de verdadeiros artistas na matéria. Porém, e como disse, para os portistas a boa notícia é apenas teórica. É que, se ela for avante como nova lei do futebol, quem a irá aplicar, entre nós, são exactamente os Conselhos de Disciplina. E, pelo exemplo agora visto, em que o Costinha acabou castigado e o Flávio Meireles impune, corremos o risco de no futuro vermos um jogador do Porto sair do campo com um traumatismo craniano e depois ainda ser condenado como «simulador». Pensando bem, mais vale que a UEFA deixe tudo como está."
quinta-feira, 11 de novembro de 2004
Fiquei comovido. Por isso dedico este post ao capão!!!
A família é que sofre:
Caricatura feita em pequeno por desenhador de rua:
A nossa mensagem de solidariedade:
Como forma de ajudar, arranjamos-te um novo patrocinador para teres mais um dinheirinho. É que o dinheiro não traz felicidade, mas lá que ajuda, ajuda!!! Descobri que esta marca andava à procura de um jogador que se identificasse com eles e sugeri-lhes. Aceitaram de imediato. Aqui está mais um contributo deste blog, comovido pelas tuas lágrimas, para que deixes de chorar!!!
Caricatura feita em pequeno por desenhador de rua:
A nossa mensagem de solidariedade:
Como forma de ajudar, arranjamos-te um novo patrocinador para teres mais um dinheirinho. É que o dinheiro não traz felicidade, mas lá que ajuda, ajuda!!! Descobri que esta marca andava à procura de um jogador que se identificasse com eles e sugeri-lhes. Aceitaram de imediato. Aqui está mais um contributo deste blog, comovido pelas tuas lágrimas, para que deixes de chorar!!!
quarta-feira, 10 de novembro de 2004
PERGUNTAR NÃO OFENDE
Pegando na deixa de um comentário de um leitor, gostava que me respondessem ao seguinte:
Se o nosso treinador apanhou 15 dias de suspensão por levantar os braços e dizer "Isto é falta", que pena se aplicaria ao Aviário do Montijo que correu meio campo, esbracejou e proferiu a mesma expressão (se é que foi só isso que ele disse)? Aplicando o princípio da proporcionalidade e atendendo ao bom senso de quem julga estas questões, eu diria que ele deveria ser irradiado...
Já agora, aguardo serenamente os cstigos a aplicar ao Diego e ao Feijão. A forma como nos seus golos gozaram indecentemente com os defesas lagratos deve dar direito a uns 5 joguitos de castigo, por falta de fair play...
Se o nosso treinador apanhou 15 dias de suspensão por levantar os braços e dizer "Isto é falta", que pena se aplicaria ao Aviário do Montijo que correu meio campo, esbracejou e proferiu a mesma expressão (se é que foi só isso que ele disse)? Aplicando o princípio da proporcionalidade e atendendo ao bom senso de quem julga estas questões, eu diria que ele deveria ser irradiado...
Já agora, aguardo serenamente os cstigos a aplicar ao Diego e ao Feijão. A forma como nos seus golos gozaram indecentemente com os defesas lagratos deve dar direito a uns 5 joguitos de castigo, por falta de fair play...
Uma pérola!!!
Três amigos vão fazer uma expedição em África.
A determinada altura encontram um rio e, na sua margem, um velho feiticeiro nativo. Este último ao ver os três viajantes dirige-se-lhes:
- Eu sou o guardião do rio. Há 60 anos que espero aquele que oconsiga atravessar, pois está escrito que aquele que ultrapassar os crocodilos que nele habitam, será concedida a graça dos espíritos e o meu amuleto de ouro. Aceitam o desafio?
Decidem que sim e começam a atravessar à vez o rio.
O primeiro desembaraça-se da mochila e das botas e mergulha. Tudo parece correr bem até que atinge o meio do rio. É então que, surge um crocodilo que abocanha o homem; a luta é breve e os amigos assistem, horrorizados à vitória do animal que arrasta a sua presa para o fundo do rio.
O segundo, já hesitante, entra devagar na água. É imediatamente capturado e desaparece no turbilhão das águas.
O terceiro, impassível, com gestos lentos perante o olhar curioso do velho feiticeiro, abre a mochila e retira uma T-Shirt onde está estampado "BENFICA Campeão 2004/2005".
Veste-a e mergulha, efectuando ileso a travessia, num perfeito Crawl.
Ao regressar à margem de onde havia partido, depara-se com a estupefacção do feiticeiro.
- Como conseguiu? - foram as únicas palavras que conseguiu articular.
O homem sorriu e respondeu-lhe: " BENFICA Campeão 2004/2005"? Nem um crocodilo engole essa!
A determinada altura encontram um rio e, na sua margem, um velho feiticeiro nativo. Este último ao ver os três viajantes dirige-se-lhes:
- Eu sou o guardião do rio. Há 60 anos que espero aquele que oconsiga atravessar, pois está escrito que aquele que ultrapassar os crocodilos que nele habitam, será concedida a graça dos espíritos e o meu amuleto de ouro. Aceitam o desafio?
Decidem que sim e começam a atravessar à vez o rio.
O primeiro desembaraça-se da mochila e das botas e mergulha. Tudo parece correr bem até que atinge o meio do rio. É então que, surge um crocodilo que abocanha o homem; a luta é breve e os amigos assistem, horrorizados à vitória do animal que arrasta a sua presa para o fundo do rio.
O segundo, já hesitante, entra devagar na água. É imediatamente capturado e desaparece no turbilhão das águas.
O terceiro, impassível, com gestos lentos perante o olhar curioso do velho feiticeiro, abre a mochila e retira uma T-Shirt onde está estampado "BENFICA Campeão 2004/2005".
Veste-a e mergulha, efectuando ileso a travessia, num perfeito Crawl.
Ao regressar à margem de onde havia partido, depara-se com a estupefacção do feiticeiro.
- Como conseguiu? - foram as únicas palavras que conseguiu articular.
O homem sorriu e respondeu-lhe: " BENFICA Campeão 2004/2005"? Nem um crocodilo engole essa!
Porque é que ainda há quem insista contra o óbvio?
Baía continua sem perder
Depois da vitória de ontem, Vítor Baía eleva para doze os clássicos com o Sporting sem conhecer a derrota - significa isso que, em casa, nunca perdeu com os leões. Mas o guarda-redes portista tem mais razões para estar feliz: a equipa somou o quinto jogo da época sem sofrer golos, sendo que nos últimos seis embates apenas sofreu dois tentos - ambos no período de compensação no embate com o Nacional.
Se a vitória no clássico permitiu chegar ao topo da lista de golos marcados, também é verdade que o zero na baliza de Baía cimentou o estatuto de uma das melhores defesas da prova, com seis golos sofridos - os mesmos que Benfica e Boavista.
Já o outro idiota liga para a Sport Tv indignado por dizerem mal dele. É mesmo izzzzzztúpido! Já agora, alguém ouviu o que ele disse? É que eu não tive o desprazer.
Mas porque é que o Vítor cortou o cabelo?
Depois da vitória de ontem, Vítor Baía eleva para doze os clássicos com o Sporting sem conhecer a derrota - significa isso que, em casa, nunca perdeu com os leões. Mas o guarda-redes portista tem mais razões para estar feliz: a equipa somou o quinto jogo da época sem sofrer golos, sendo que nos últimos seis embates apenas sofreu dois tentos - ambos no período de compensação no embate com o Nacional.
Se a vitória no clássico permitiu chegar ao topo da lista de golos marcados, também é verdade que o zero na baliza de Baía cimentou o estatuto de uma das melhores defesas da prova, com seis golos sofridos - os mesmos que Benfica e Boavista.
Já o outro idiota liga para a Sport Tv indignado por dizerem mal dele. É mesmo izzzzzztúpido! Já agora, alguém ouviu o que ele disse? É que eu não tive o desprazer.
Mas porque é que o Vítor cortou o cabelo?
terça-feira, 9 de novembro de 2004
Aí está o Mágico Porto...
Reaparecemos em grande nível. Não a um nível elevadíssimo, mas em bom nível.
O guião foi perfeito.
Um arbitragem medíocre com dualidade de critérios gritante, sempre em prol dos lagartos. Deu dó ver aquele macaco de preto a gamar-nos.
Dois penáltis, expulsões por fazer, amarelos aos nossos jogadores em faltas absolutamente normais e isenção desse mesmo cartão aos lagartos em plenos actos de sarrafagem.
Ganhamos e goleamos à mesma.
O palerma do Senil da Cunha ainda não falou nem sequer teve coragem de aparecer no Dragão. Um imbecil covarde.
Quanto à exibição, um Mágico Porto a meio gás na primeira parte e uma verdadeira locomotiva na segunda. Os lagartos nem sabiam para onde se haviam de virar, tal o arsenal bélico que lhe aparecia pela frente.
E, claro, a cereja no topo do bolo: Um frango à "La Montije".Que lindo. E mais bonito é quando o mesmo vem chorar a dizer que foi falta e que os jornalistas é que deviam analisar. Analisaram e foram unânimes: Golo limpo e frangalhada do capão. E que belo foguete do nosso Benni, a não deixar margem para dúvidas que é o nosso melhor ponta-de-lança. No sítio certo, à hora certa.
Depois, aquela jogada do Mágico Diego, qual serpente a passar pelos jogadores lagartos e a rematar para o poste mais distante do capão.
E, claro, o terceiro, do Mágico Carlos Alberto. Depois de receber a bola, ainda deu o seu toque de génio para depois fuzilar o capão. Deste golo destaco a cara de chorão do capão a berrar com toda a gente (Este capão começa-se a habituar a levar sempre o saco cheio quando nos visita).
Notou-se ontem, o porquê de a equipa jogar melhor e ter acordado de um pesadelo. Porque trocou mais a bola, porque houve entrega dos jogadores, não foram individualistas, o Maniche subiu de forma e o Ministro fez um jogão, ao nível do que nos habituou. O Pepe ficou no banco, os laterias subiram como devem fazer. O Derlei parecia um cão enraivecido atrás da bola e o Benni deu água pelas barbas aos centrais. É isto que o treinador tem de fazer entender aos jogadores e que me parece que lhe tem faltado pulso. Que têm de se entregar totalmente ao jogo e trocar a bola, jogando como uma equipa e não fazer do jogo um treino de recreio individual.
Esperemos que tenham aprendido a lição e que a felicidade de ontem, em contraponto com as desilusões de tempos recentes, lhes faça ver muito para além do seu umbigo. Isto porque apenas se ganhou mais um jogo e que não é contra os grandes que se ganham os Campeonatos.
Necessitamos de uma resposta igual no próximo Sábado em Barcelos e é isso que esperamos. Lá estarei mais uma vez, a apoiar o Mágico Porto e à espera de mais uma vitória. Nós, portistas Dragões, o que exigimos é entrega, suor e espírito de equipa. O resto, com a qualidade dos jogadores, aparece naturalmente.
O guião foi perfeito.
Um arbitragem medíocre com dualidade de critérios gritante, sempre em prol dos lagartos. Deu dó ver aquele macaco de preto a gamar-nos.
Dois penáltis, expulsões por fazer, amarelos aos nossos jogadores em faltas absolutamente normais e isenção desse mesmo cartão aos lagartos em plenos actos de sarrafagem.
Ganhamos e goleamos à mesma.
O palerma do Senil da Cunha ainda não falou nem sequer teve coragem de aparecer no Dragão. Um imbecil covarde.
Quanto à exibição, um Mágico Porto a meio gás na primeira parte e uma verdadeira locomotiva na segunda. Os lagartos nem sabiam para onde se haviam de virar, tal o arsenal bélico que lhe aparecia pela frente.
E, claro, a cereja no topo do bolo: Um frango à "La Montije".Que lindo. E mais bonito é quando o mesmo vem chorar a dizer que foi falta e que os jornalistas é que deviam analisar. Analisaram e foram unânimes: Golo limpo e frangalhada do capão. E que belo foguete do nosso Benni, a não deixar margem para dúvidas que é o nosso melhor ponta-de-lança. No sítio certo, à hora certa.
Depois, aquela jogada do Mágico Diego, qual serpente a passar pelos jogadores lagartos e a rematar para o poste mais distante do capão.
E, claro, o terceiro, do Mágico Carlos Alberto. Depois de receber a bola, ainda deu o seu toque de génio para depois fuzilar o capão. Deste golo destaco a cara de chorão do capão a berrar com toda a gente (Este capão começa-se a habituar a levar sempre o saco cheio quando nos visita).
Notou-se ontem, o porquê de a equipa jogar melhor e ter acordado de um pesadelo. Porque trocou mais a bola, porque houve entrega dos jogadores, não foram individualistas, o Maniche subiu de forma e o Ministro fez um jogão, ao nível do que nos habituou. O Pepe ficou no banco, os laterias subiram como devem fazer. O Derlei parecia um cão enraivecido atrás da bola e o Benni deu água pelas barbas aos centrais. É isto que o treinador tem de fazer entender aos jogadores e que me parece que lhe tem faltado pulso. Que têm de se entregar totalmente ao jogo e trocar a bola, jogando como uma equipa e não fazer do jogo um treino de recreio individual.
Esperemos que tenham aprendido a lição e que a felicidade de ontem, em contraponto com as desilusões de tempos recentes, lhes faça ver muito para além do seu umbigo. Isto porque apenas se ganhou mais um jogo e que não é contra os grandes que se ganham os Campeonatos.
Necessitamos de uma resposta igual no próximo Sábado em Barcelos e é isso que esperamos. Lá estarei mais uma vez, a apoiar o Mágico Porto e à espera de mais uma vitória. Nós, portistas Dragões, o que exigimos é entrega, suor e espírito de equipa. O resto, com a qualidade dos jogadores, aparece naturalmente.
Não posso acabar este post sem deixar de dar conhecimento a quem não esteve presente no Dragão, do momento do jogo nas bancadas. Na habitual troca de mimos entre as claques, o Colectivo mostrou uma tarja que achei divinal. A saber:
"Pior que ter Dias Tristes,
É ter Dias da Cunha"
Simplesmente... sem mais palavras!!!
Rescaldo e anedotas...
Os Avantes rendidos:
A anedota do aviário do Montijo:
"Existiu uma falta cometida sobre mim no lance do primeiro golo do FC Porto. Vocês [jornalistas] são as melhores pessoas para apreciar o lance, pelo que não vou tecer mais comentários"
Afinal os Lagartos também acham o Aviário um frangueiro. Comentários no Avante Lagartão:
"Ricardo faz-me um favor joga só pela seleção. Já não aguento olhar para ti na baliza do Sporting."
"Deves sair de cabeça erguida sim... a olhar pás estrelas... envergonhas qualquer sportinguista!"
"Francamente Ricardo...primeiro o teu comentário para a tv...passo a citar "merecíamos ganhar e fomos melhores"...e depois dizeres que sofreste falta no 1º golo do Porto!!!Mas em que jogo estiveste tu ontem??E é isto o guarda redes da nossa Selecçao Nacional!"
"Será que ninguem percebe que enquanto o Ricardo defender a baliza do Sporting, não vamos ganhar nada!Há melhores guarda-redes por essa europa fora e não é preciso procurar muito.Guarda-redes em Janeiro já."
"Se tivesses a cabeça erguida tinhas agarrado aquela bola!! grande frangueiro!!!"
Avante Lampião. Relato do jogo em directo:
"30-McCarthy cruza para Quaresma, na área de rigor leonina, o avançado portista cai, mas não vislumbrámos qualquer falta."
Jorge palhaço ressabiado Coroado sobre a entrada de Beto sobre Quaresma:
"Beto realmente faz falta algo ríspida, mas não suficientemente merecedora de punição disciplinar. "
Enfim...
A anedota do aviário do Montijo:
"Existiu uma falta cometida sobre mim no lance do primeiro golo do FC Porto. Vocês [jornalistas] são as melhores pessoas para apreciar o lance, pelo que não vou tecer mais comentários"
Afinal os Lagartos também acham o Aviário um frangueiro. Comentários no Avante Lagartão:
"Ricardo faz-me um favor joga só pela seleção. Já não aguento olhar para ti na baliza do Sporting."
"Deves sair de cabeça erguida sim... a olhar pás estrelas... envergonhas qualquer sportinguista!"
"Francamente Ricardo...primeiro o teu comentário para a tv...passo a citar "merecíamos ganhar e fomos melhores"...e depois dizeres que sofreste falta no 1º golo do Porto!!!Mas em que jogo estiveste tu ontem??E é isto o guarda redes da nossa Selecçao Nacional!"
"Será que ninguem percebe que enquanto o Ricardo defender a baliza do Sporting, não vamos ganhar nada!Há melhores guarda-redes por essa europa fora e não é preciso procurar muito.Guarda-redes em Janeiro já."
"Se tivesses a cabeça erguida tinhas agarrado aquela bola!! grande frangueiro!!!"
Avante Lampião. Relato do jogo em directo:
"30-McCarthy cruza para Quaresma, na área de rigor leonina, o avançado portista cai, mas não vislumbrámos qualquer falta."
Jorge palhaço ressabiado Coroado sobre a entrada de Beto sobre Quaresma:
"Beto realmente faz falta algo ríspida, mas não suficientemente merecedora de punição disciplinar. "
Enfim...
NEM SEI POR ONDE COMEÇAR
Podia começar pelo magnífico ambiente que anteedeu o jogo. A lembrar as duas últimas épocas. Entrei no Estádio cinco minutos antes de começar o jogo e senti a força do Dragão. Aquela sensação de que nada nos pode parar...
Podia também falar no castigo ao treinador. Mais uma vez não aprenderem que este tipo de jogada de bastidor só nos espicaça e sai-lhes sempre pela culatra. É esse o ambiente que a gente gosta.
Depois, o jogo. A lagartagem é uma miséria. Nem um rematezito à baliza. O Servente do Capataz moçambicano fez as substituições mais disparatadas que vi nos últimos tempos (ao nível do Porto - PSG). O Aviário fez o habitual e ofereceu-nos o primeiro golito. Obrigado, Aviário, a malta agradece. Continua assim.
Gostei muito da 2ª parte, em que eles nem tugiram nem mugiram. Aí sim, vimos o Porto de tempos não muito longíquos. O que o miúdo Diego fez aos desgraçados lagartixas não se faz... Não contente, o Feijão obrigou o Aviário a rastejar no 3º golo. Lindo!!!
Por fim e porque é tarde, o novo Calabote. Um nojo de arbitragem. Penalty claro sobre o ciganito. O Beto devia ter sido expulso 4 vezes (nem ao intervalo deveria ter chegado). A dualidade de critérios foi absolutamente vergonhosa. Os lagartos arrearam o que bem lhes apeteceu, sem qualquer admoestação. Os nossos, eram todos amarelados (o do Ninja, então, brada aos céus). A diferença. é que, apesar de tudo, ganhámos e goleámos e não nos vamos andar a lamentar três quinze dias. Agora vou aguardar serenamente os comentários dos Avantes ao trabalho arbitral, com a mesma ânsia que tenho para ver a cara do Senil da Cunha amanhã. É caso para perguntar porque é que todos os jogos com os lagartixas são roubos miseráveis, seja em casa, seja fora.
Enfim, a conclusão a tirar desta prosa meio desconexa (peço desculpa, mas o sono e o papo cheio impedem-me de escrever melhor) é que, por mais em crise que estejamos, chega sempre para humilhar lagartos e milhafres... até chateia!
Podia também falar no castigo ao treinador. Mais uma vez não aprenderem que este tipo de jogada de bastidor só nos espicaça e sai-lhes sempre pela culatra. É esse o ambiente que a gente gosta.
Depois, o jogo. A lagartagem é uma miséria. Nem um rematezito à baliza. O Servente do Capataz moçambicano fez as substituições mais disparatadas que vi nos últimos tempos (ao nível do Porto - PSG). O Aviário fez o habitual e ofereceu-nos o primeiro golito. Obrigado, Aviário, a malta agradece. Continua assim.
Gostei muito da 2ª parte, em que eles nem tugiram nem mugiram. Aí sim, vimos o Porto de tempos não muito longíquos. O que o miúdo Diego fez aos desgraçados lagartixas não se faz... Não contente, o Feijão obrigou o Aviário a rastejar no 3º golo. Lindo!!!
Por fim e porque é tarde, o novo Calabote. Um nojo de arbitragem. Penalty claro sobre o ciganito. O Beto devia ter sido expulso 4 vezes (nem ao intervalo deveria ter chegado). A dualidade de critérios foi absolutamente vergonhosa. Os lagartos arrearam o que bem lhes apeteceu, sem qualquer admoestação. Os nossos, eram todos amarelados (o do Ninja, então, brada aos céus). A diferença. é que, apesar de tudo, ganhámos e goleámos e não nos vamos andar a lamentar três quinze dias. Agora vou aguardar serenamente os comentários dos Avantes ao trabalho arbitral, com a mesma ânsia que tenho para ver a cara do Senil da Cunha amanhã. É caso para perguntar porque é que todos os jogos com os lagartixas são roubos miseráveis, seja em casa, seja fora.
Enfim, a conclusão a tirar desta prosa meio desconexa (peço desculpa, mas o sono e o papo cheio impedem-me de escrever melhor) é que, por mais em crise que estejamos, chega sempre para humilhar lagartos e milhafres... até chateia!
sábado, 6 de novembro de 2004
MAIS UMA...
Outra grande não contratação.
Mais um que alimentou páginas e páginas dos avantes e que vai parar a todo o lado menos aos milhafres...
Mais um que alimentou páginas e páginas dos avantes e que vai parar a todo o lado menos aos milhafres...
QUE CANSAÇO....
Começa a cansar e a pecar por falta de originalidade... Não podendo castigar nenhum jogador, castigaram o treinador. Já todos sabemos como isto vai acabar - o órgão de recurso vai arrasar e desfazer esta condenação. Como o recurso não tem efeitos suspensivos, eles continuam impunemente a fazer das suas.
O Sistema é isto.
Lembram-se dos castigos ao Deco para não jogar com o Benfica, não lembram? Lembram-se do "agrediu, ou tentou, ou com o cotovelo, ou com o braço, ou com o pé....", não lembram? Lembram-se do castigo ao Mourinho baseado no ouvir dizer por parte do genial Paulinho, não lembram? Gostava que alguém tivesse coragem para perguntar ao Alzheimer da Cunha a opinião dele.
O Sistema é isto.
Lembram-se dos castigos ao Deco para não jogar com o Benfica, não lembram? Lembram-se do "agrediu, ou tentou, ou com o cotovelo, ou com o braço, ou com o pé....", não lembram? Lembram-se do castigo ao Mourinho baseado no ouvir dizer por parte do genial Paulinho, não lembram? Gostava que alguém tivesse coragem para perguntar ao Alzheimer da Cunha a opinião dele.
sexta-feira, 5 de novembro de 2004
De que é que se estavam a rir?
A demonstração está feita e a prova está aí.
3 cacetes para eles se entreterem e mais uma vergonhosa exibição. A exaltação dos lampiões perante o nosso empate saiu-lhes pela culatra. Numa reunião em Lisboa, de onde escrevo este post, um colega de profissão disse-me que tinha ficado contente com o empate do Mágico Porto na terça-feira. Disse-lhe que durante a reunião, teria uns sms para seu encanto, pois a mesma duraria enquanto jogavam os lampiões. Gozou comigo. Quando lhe remeti o sms que me foi enviado pelo Azulão, pensava que eu estava a bricar. Não se acreditava. O sms dizia "3 foi a conta que Deus fez". No fim, mais uma vez reconheceu que eram uma miséria.e que não valem a ponta de um corno. E claro, para quem tem tido tantas tristezas como nós, com o Mágico Porto, não nos podemos esquecer que há sempre quem não nos desiluda e nos dê este sorrisinho maroto nos lábios. Os Lampiões. Obrigado por mais esta vergonhosa derrota, seus rotos... |
quarta-feira, 3 de novembro de 2004
Perdi a paciência com o Espanhol...
P#$% que p&%$"# o Espanhol.
Chega, perdi a paciência. Podem vir por qualquer meio tentar justificar a situação da equipa, a juventude, a saída de jogadores fulcrais, as falhas das contratações e dispensas. Tudo isto não me chega, digam o que disserem.
E não chega porquê? Será que mesmo com estas condicionantes não teremos equipa para produzir melhor futebol do que este?
É que meus amigos, todos quanto estiveram no Dragão como eu ontem, puderam constatar logo nos primeiros minutos que iamos ter mais do mesmo. Não se vê nada nesta equipa a não ser fogachos individuais.
E o espanhol, não só não consegue virar este estado de coisas, como ainda se assume como um covarde cheio de medo. Então não é que me vai tirar o nosso melhor goleador, que até estava a fazer uma partida de esforço, em que vinha ao meio campo tentar jogar e que se chegava às linhas para tentar criar jogo, para fazer troca por troca?
Não estava nada a correr bem e como diz o jornalista:
"O que fez o treinador espanhol para remediar? Substituiu McCarthy (Hugo Almeida) e Diego, que, no preciso momento da troca, eram os melhores elementos do FC Porto. O Dragão indignou-se, porque o que se exigia era Hugo Almeida e o sul-africano juntos na área, uma alternativa que Victor Fernandez nunca experimentou, simplesmente porque nunca se lembrou de usar Hugo Almeida nos quinze jogos que dirigiu até ao momento."
Concordei com a entrada do Hugo e até com a troca do Diego pelo Carlos Alberto. Agora tirar o Benni?
Mais estupefacto fiquei, quando em casa vejo o flash interview e esse espanhol me diz que a 10 minutos do final do jogo resolveu meter o Postiga porque era "hora de arriscar com dois ponta de lança".
Ora vai-te lá mas é montar num porco. A dez minutos do fim? A equipa teria de correr riscos muito antes e sendo certo que metendo o Hugo Almeida para ganhar bolas de cabeça necessitaria do Benni para ganhar a 2.ª bola. Será que é difícil?
Enfim, por mim chega deste Espanhol. Se a equipa não desenvolve, não será a culpa de quem os tem que fazer desenvolver?
Porra, está bem que não temos a equipa do ano passado e que não sonhamos com os títulos do ano passado, mas será que não temos equipa para levar de vencido estes coxos e para fazer uns joguinhos mais conseguidos?
É que nem sequer nos cantos e nos livres se verifica trabalho de casa. Parece que é tudo feito sem rei nem rock.
E convenhamos que ele já cá está dsde Agosto e já estamos em Novembro.
Por mim chega. É que não fosse as outras equipas nacionais serem tão medíocres e agora já poderíamos estar a dizer que a época estava perdida...
Chega, perdi a paciência. Podem vir por qualquer meio tentar justificar a situação da equipa, a juventude, a saída de jogadores fulcrais, as falhas das contratações e dispensas. Tudo isto não me chega, digam o que disserem.
E não chega porquê? Será que mesmo com estas condicionantes não teremos equipa para produzir melhor futebol do que este?
É que meus amigos, todos quanto estiveram no Dragão como eu ontem, puderam constatar logo nos primeiros minutos que iamos ter mais do mesmo. Não se vê nada nesta equipa a não ser fogachos individuais.
E o espanhol, não só não consegue virar este estado de coisas, como ainda se assume como um covarde cheio de medo. Então não é que me vai tirar o nosso melhor goleador, que até estava a fazer uma partida de esforço, em que vinha ao meio campo tentar jogar e que se chegava às linhas para tentar criar jogo, para fazer troca por troca?
Não estava nada a correr bem e como diz o jornalista:
"O que fez o treinador espanhol para remediar? Substituiu McCarthy (Hugo Almeida) e Diego, que, no preciso momento da troca, eram os melhores elementos do FC Porto. O Dragão indignou-se, porque o que se exigia era Hugo Almeida e o sul-africano juntos na área, uma alternativa que Victor Fernandez nunca experimentou, simplesmente porque nunca se lembrou de usar Hugo Almeida nos quinze jogos que dirigiu até ao momento."
Concordei com a entrada do Hugo e até com a troca do Diego pelo Carlos Alberto. Agora tirar o Benni?
Mais estupefacto fiquei, quando em casa vejo o flash interview e esse espanhol me diz que a 10 minutos do final do jogo resolveu meter o Postiga porque era "hora de arriscar com dois ponta de lança".
Ora vai-te lá mas é montar num porco. A dez minutos do fim? A equipa teria de correr riscos muito antes e sendo certo que metendo o Hugo Almeida para ganhar bolas de cabeça necessitaria do Benni para ganhar a 2.ª bola. Será que é difícil?
Enfim, por mim chega deste Espanhol. Se a equipa não desenvolve, não será a culpa de quem os tem que fazer desenvolver?
Porra, está bem que não temos a equipa do ano passado e que não sonhamos com os títulos do ano passado, mas será que não temos equipa para levar de vencido estes coxos e para fazer uns joguinhos mais conseguidos?
É que nem sequer nos cantos e nos livres se verifica trabalho de casa. Parece que é tudo feito sem rei nem rock.
E convenhamos que ele já cá está dsde Agosto e já estamos em Novembro.
Por mim chega. É que não fosse as outras equipas nacionais serem tão medíocres e agora já poderíamos estar a dizer que a época estava perdida...
terça-feira, 2 de novembro de 2004
segunda-feira, 1 de novembro de 2004
OS SUPER DEFICIENTES MENTAIS
Depois de mais um jogo em que a estrelinha da sorte nada quis connosco, eis que os SD (Super Deficientes) resolvem mostrar (mais uma vez) aquilo que são. À falta de estações de serviço para assaltar, resolvem perseguir o autocarro da equipa, insultar e ameaçar os nossos jogadores. Atiraram ainda garrafas ao Raul Meireles. Que eles são assim, todos nós sabemos. A pergunta que deixo no ar é: quem alimenta estes autênticos chulos da bola? A Direcção tem toda a culpa. Porque carga de água é que eu pago 100 contos por anos para ir à bola e estes atrasados mentais nem sócios precisam de ser? Nem pagar lugar anual precisam! Entram quase de borla no Estádio do Dragão e de borla nas modalidades amadoras. Mais grave, em jogos como as finais europeias, têm garantidos os bilhetes, enquanto que o resto do povo, que não parte cadeiras, que não assalta nem bate em ninguém tem que ir dormir para o Estádio. Senhores Administradores, o crime compensará? As cuspidelas nos adversários não vos sai do bolso? Há que de forma séria, repensar a existência das claques. Dizia eu que eles têm bilhetes garantidos para as finais europeis. Mas eu vou mais longe. Os chefes dessa corja de mentecaptos fazem negócios milionários na organização de viagens para essas finais. Fretam aviões, colocam preços na viagem, o povo paga e eles enchem o bandulho. Uma autêntica agência de viagens com a conivência da Direcção. O líder dá-se ao luxo de dizer que tem como profissão ser chefe de claque. Andam pelas ruas da Invicta a exibir os seus Porcshes Boxter e quejandos. Têm um autocarro de luxo para os transportar, que faria as invejas de muita equipa da Superliga (claro, tem que ser espaçoso para guardarem o produtos dos assaltos). Já chega de fazerem vida de lorde às custas das cores que amamos. Chega de conotarem o FC Porto com arruaceiros e criminosos. Cortem-lhes a mama, que eles sossegam. Que tal obrigá-los a serem sócios e comprarem bilhete como os outros? Que tal tirarem-lhes espaço para guardarem as coisas? Que tal obrigá-los a dormir no Estádio como os outros, que não ganham dinheiro nem se sustentam à custa do clube? Por algum motivo eles não querem ser associação nem ter personalidade jurídica como obriga a Lei. É que aí teriam que ter conselho fiscal, ter contas aprovadas e, sobretudo, eleições. Já chega desta escumalha!
Subscrever:
Mensagens (Atom)