quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Jogo 24 - P.Ferreira, 1 x FC Porto, 2 - Taça da Liga

Para começar a participação da Taça da Liga, ganhamos ao Paços de Ferreira, o que é bom. Mas tivemos de nos valer de Hulk para o conseguir, mais uma vez, bem como de Moutinho, que começaram ambos no banco mas tiveram de entrar para ajudar a ultrapassar o empate que se fazia sentir.

E porque estava o jogo empatado?

Porque, mais uma vez, falhamos num lance defensivo. O problema do costume que nos tem valido calafrios e uma média de quase 1 golo sofrido por jogo esta época e com Helton em excelente plano... Inadmissível!

Do jogo, fraco e sem garra, destaco a exibição de Cebola que mostra que não é no banco nem na bancada o lugar dele quando há um Djalma titular... Inadmissível!

No restante, já cheirava a rabanadas para se estarem a preocupar com o jogo. Apesar do domínio no jogo, mais uma vez não foram criadas oportunidades - e muito menos concretizadas - que chegassem para ganhar o jogo de acordo com o domínio exercido. Sinceramente, o futebol do FC Porto faz-me lembrar o da Selecção há uns 20 anos atrás: muito domínio, muito bom toque de bola, mas nos últimos 30 metros é quase inexistente...

Já agora, também não gostei das declarações e atitude do treinador para com esta competição, depois da eliminação precoce da Taça de Portugal. O mínimo que tem de fazer é tentar ganhar esta - e isso nunca compensará o facto de termos levado 3 secos da Académica... Exige-se que o treinador saiba adaptar o discurso à realidade do dia a dia, até porque o prémio de vitória não é desprezível, para mais nos tempos difíceis que correm!

Do jogo, com uma equipa mista de alguns titulares com muitos suplentes e até um júnior no banco (Tiago Ferreira) não me ficou nada de registo na memória.

Apenas a menção para que o FC Porto conseguiu, apesar do período de tormenta atravessado recentemente, conseguiu terminar o ano sem derrotas na liga portuguesa, facto raro nos tempos modernos - e com poucas derrotas o ano todo, sendo que maior parte delas foram já no consulado VP...

Fica o desejo para que em Janeiro seja sempre a melhorar e que consiga ultrapassar com sucesso o primeiro obstáculo - os lagartos - a ver se 2012 se revela de tanto sucesso desportivo como o foi 2011.

Um bom ano a todos!

FICHA DE JOGO

Paços de Ferreira-FC Porto, 1-2
Taça da Liga 2011/12
21 de Dezembro de 2011
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira

Árbitro: Rui Costa (AF Porto)
Assistentes: Nuno Manso e Tomás Santos
Quarto árbitro: Hugo Pacheco

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Diogo Figueiras, Javier Cohene, Fábio Faria e Luisinho; Filipe Anunciação (cap.), André Leão e Vítor; Manuel José, William e Melgarejo
Substituições: Vítor por Bacar (75m), William por Michel Lugo (83m) e Diogo Figueiras por Caetano (86m)
Não utilizados: António Filipe, Josué, Luiz Carlos e Eridson
Treinador: Henrique Calisto

FC PORTO: Bracali; Maicon, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Souza, Belluschi (cap.) e Varela; Djalma, Kléber e Rodríguez
Substituições: Maicon por João Moutinho (46m), Varela por Hulk (58m) e Souza por Fernando (79m)
Não utilizados: Kadú, Iturbe, Tiago Ferreira e Vion
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Rodríguez (2m), William (16m) e Hulk (70m, pen.)
Cartões amarelos: Mangala (64m), Fábio Faria (69m) e Luisinho (82m)

Ponto de Situação


15 vitórias, 5 empates, 4 derrotas
51 golos marcados, 22 golos sofridos

1 comentário:

Anónimo disse...

Benfica, clube do regime salazarista!
By tabakaebola 3 Comentários
Categories: Bola e Colaboradores



Texto explicativo para melhor compreensão de quem eram aqueles srs.

1 – Abílio Urgel Horta, após rumar de Torre de Moncorvo para a cidade do Porto de modo a tirar a licenciatura em Medicina, cedo fez amizades, com alguns dos militares que implantaram (28 de Maio de 1926) em Portugal, a Ditadura Nacional que estaria na origem, em 1933, do Estado Novo. Foi o tal que conseguiu que o Presidente da República Óscar Carmona, Manuel Rodrigues Júnior (Ministro das Finanças) e José Alfredo Mendes de Magalhães (Ministro da Instrução Pública) assinem o Decreto-Lei que fez do FC Porto o primeiro (e único clube durante 32 anos, pois Benfica, Sporting, Belenenses e Ginásio Clube português só em 1960 tiveram esse previlégio ) detentor do estatuto de Utilidade Pública. Durante a sua 2ª passagem pela presidência do FCP inaugurou o Estádio das Antas, pomposamente, em 28 de Maio de 1952, o Dia das Comemorações Fascistas, integrando a inauguração do estádio nas celebrações dos 26 anos da implantação do Regime Fascista. Foi deputado da União Nacional (é preciso dizer mais?), em diversas legislaturas, mostrando-se particularmente activo, na VI (1953-1957), VII (1957-1961) e VIII (1961-1965).

2- Ângelo César Machado nasceu em Resende, na freguesia de Andrade (andrade logo à nascença), cruzou-se com Salazar na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde este foi seu professor. Estabeleceu-se entre eles uma grande
amizade, com ambos a integrarem o Centro Católico. O fascista Ângelo César esteve na fundação da Milícia Lusitana em 1927, que depois integrou a “Liga Nacional 28 de Maio”, génese da Legião Portuguesa (os delatores do Regime, popularmente designados por “Bufaria”). Ângelo César foi destacado deputado na Assembleia Nacional, fazendo a apologia de Salazar não só como militante do partido único União Nacional, mas com artigos a Salazar e ao Fascismo publicados num dos jornais patrocinados pelo Estado Novo, o “Diário da Manhã” Advogado estabelecido na cidade do Porto, enquanto deputado da fascista União Nacional – em três legislaturas {I (1935-1938), II (1938-1942) e III (1942-1945)} – foi presidente da Direcção do FC Porto, entre 1938 e 1939.
Ângelo César foi um dos principais responsáveis pela organização da “Bufa Portuense” sendo, em 1937, adjunto político da primeira Junta Central da Legião Portuguesa no Norte de Portugal.

Eis mais uma prova em como realmente o Benfica era um clube ao serviço do regime salazarista. Lamentavel sem duvida dar razão ás criticas dos nossos adversários