segunda-feira, 1 de junho de 2009

A dobrar tem mais encanto...



Pois foi mais um ano de dobradinha. Aliás, o 3º este milénio, provando a imensa superioridade do FC Porto no panorama nacional, numa proporção aproximada de 4-2-1: para cada 4 campeonatos ganhos, temos 2 taças e 1 dobradinha, isto é, 24 titulos, 14 taças e 6 dobradinhas...

Sobre o jogo de ontem, apenas a dizer que foi fraco, tipico jogo de final de época, com jogadores cansados e muitos minutos nas pernas, fazendo notar-se isso quer no ritmo de jogo, lento, quer na concentração dos jogadores em campo, baixa com muitas opções erradas e passes mal feitos. De parte a parte, por sinal.

No FC Porto, registo para Lisandro, um lutador incansável e capaz de construir oportunidades como o golo madrugador que marcou ontem. Hulk, em situação similar, não foi (ainda...) capaz de fazer o mesmo. Gostei muito que fosse ele o único a marcar nesta final, pois estou convencido que terá sido o ultimo jogo que fez com a nossa camisola e é um prémio mais do que justo ficar para sempre associado a esta taça.

Bruno Alves também poderá partir, mas parece-me sempre mais fácil substituir um central - basta olhar para a nossa história recente de centrais e tal é facilmente perceptivel...

Por último, a renovação não assinada no papel do Jesualdo. Que já era evidente nas entrelinhas dos discursos quer do Presidente, quer do Treinador. Só faltava era ter ideia do período de tempo e das funções. Pessoalmente, escrevi-o no meu blog pessoal, acreditava que iria ser por 2 anos a renovação, pois o Jesualdo já havia mostrado o desconforto por renovações anuais e não me acredito que o voltasse a fazer nessa base. Mas, isso não o disse lá, também não tenho a certeza que os dois anos sejam para ser técnico principal... Acho que Pinto da Costa vê em Jesualdo Ferreira um homem de organização, racional, ponderado e capaz de planificar a longo prazo, pelo que o actual treinador poderá ser o homem ideal para num futuro próximo passar a ter um papel mais abrangente no futebol do FC Porto e deixar o treino de campo para outros homens, um pouco à semelhança do Fergusson, penso eu. Veremos o que o tempo nos vai trazer...

Nota final para este fim de semana em que dois nomes grandes do futebol penduraram as botas. Um, o nosso bem conhecido e mal amado pesetero Luís Figo, que por mais interesseiro que seja, foi um grande jogador, um dos melhores do seu tempo. O outro, um dos meus idolos de infância, um grande defesa esquerdo, o melhor que alguma vez vi jogar, um grande central, um verdadeiro desportita cujo amor à camisola é unico, capaz de jogar em grande nível até aos 40 anos, Paulo Maldini. Ciau, ragazzi!

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