A Tecla certa

Algo de inusitado aconteceu. O Jesualdo acertou numa substituição e carregou na Tecla certa para obter a passagem vitoriosa sobre o Rio Ave.



A entrada do Farias mostrou-se oportuna, tal como ele tem sido, sendo por isso com alguma mágoa que o vejo partir no final da época, conforme parece ser evidente que vai acontecer.

Porque se ele não é um titular de caras, daqueles que marcam sempre, é dos melhores suplentes que tivemos em muitos anos. Porque sempre que é chamado, vai cumprindo, marca com regularidade (segundo O Jogo de hoje, tem melhor média de golos/minutos do que Falcão, Cardozo ou Liedson) o que significa que naquilo em que ele é usado (saca-rolhas, abre-latas...) ele é eficaz.

E é importante ter jogadores assim no banco, alguem que não sendo titular absoluto, quando entra em campo seja capaz de produzir algo de positivo, de dar um contributo. Os campeões fazem-se com 11 jogadores fortes em campo e um bom banco para os render em castigos e lesões mas tambem para resolver jogos que parecem não ter solução. Este ano, só temos dois suplentes em condições, que é o Farias e os guarda-redes (apesar do frango, o Nuno e o Beto são verdadeiras alternativas ao Hélton).

Por mim, El Tecla ficava a escrever mais histórias no Dragão... Mas infelizmente creio que se vai juntar à debanda colectiva que vai acontecer no final da época. A ver vamos...