Falo aqui no caso Freeport, em virtude de um comunicado de hoje da Procuradoria-geral da República, subscrita pelo seu responsável máximo. Pensarão os caríssimos leitores que estaremos perante uma intromissão deste blog na política.
Não se trata de qualquer ingerência política como verificarão.
Posto isto, voltemos ao assunto.
No âmbito do comunicado produzido pelo Sr. PGR acerca das pressões e autonomia dos Magistrados do Ministério Público no caso Freeport, o mesmo transmite à população portuguesa que (sic) "Os Magistrados titulares do processo estão a proceder à investigação com completa autonomia, sem quaisquer interferências, sem pressões, sem prazos fixados, sem directivas ou determinações, directa ou indirectamente transmitidas, obedecendo somente aos princípios legais em vigor" (negrito nosso).
Mais acrescenta que "Como os Magistrados titulares do processo expressa e pessoalmente reconheceram, não existe qualquer pressão ou intimidação que os atinja ou impeça de exercerem a sua missão com completa e total serenidade, autonomia e segurança;"
E, para não ser muito exaustivo "a existência de qualquer conduta ou intervenção de magistrado do Ministério Público, junto dos titulares da investigação, com violação da deontologia profissional, está já a ser averiguada com vista à sua avaliação em sede disciplinar";
Ou seja, verificamos que com este comunicado, o PGR pretende por esta forma dar sem fundamento a existência de pressões ou indicações dos superiores hierárquicos dos Magistrados titulares do processo sobre estes, clarificando que esta é a forma de melhor actuar o titular da acção penal em Portugal.
Segundo Pinto Monteiro, a investigação e actuação dos Magistrado do Ministério Público titulares de qualquer processo penal para que seja credível, isenta e de acordo com os princípios basilares de um Estado de direito, tem de ser "com completa autonomia", "sem quaisquer interferências", "sem directivas ou determinações".
Pois bem. Após este comunicado, como português, já me sinto completamente descansado, num caso que poderá eventualmente envolver o Primeiro Ministro Português.
No entanto, o que eu não percebo, é como é que um PGR explica a existência de duas interpretações dispares no que diz respeito à dignidade, isenção e autonomia dos Magistrados do MP.
Se bem se recordam os meus ilustres leitores, aquando da reabertura dos processos do Apito Dourado pela equipa super-especial nunca existiram quaisquer notícias de pressões ou perda de isenção dos Magistrados titulares do processo. No entanto foi nomeada uma equipa super-especial para assumir os processos do apito dourado, tendo sido ordenado aos Magistrados do MP para "recorrer de todo e qualquer arquivamento ou despacho de não pronúncia". Esta directiva destinava-se ao recurso de qualquer processo naquela situação, independentemente da opinião do Magistrado do MP que o arquivou ou que tenha feito mesmo alegações finais em audiência de julgamento nesse sentido, por entender não existir prova ou indício sequer de crime.
Falando de outra forma, os Magistrados do MP no caso do Apito Dourado estavam "isentos" de se conformar com a decisão de arquivamento, tinham a "liberdade e autonomia" de recorrer mesmo que entendessem o contrário e os membros da super-equipa seriam alvo de "procedimento disciplinar" se tivessem intervenção junto dos Magistrados no sentido de os mesmos se conformarem com a inexistência de factos para incriminar os eventuais Arguidos.
E caricato é que, o poder político agora referir, como há pouco ouvi o Ministro dos Assuntos Parlamentares Augusto Santos Silva, que confia no titular da acção penal, ou seja na PGR. Mais, o mesmo Ministro foi capaz de dizer o seguinte relativamente ao tal Charles Smith: "que credibilidade merece um homem que à sexta diz que o 1.º Ministro é corrupto. Que no dia seguinte diz que nunca disse aquilo e que nada pagou para corromper quem quer que seja e que no Domingo diz que utilizou aquela estratégia para justificar dinheiros gastos pela empresa".
Ora, nunca vi este mesmo Ministro ou qualquer outro falar da PGR e dos Magistrados do Ministério Público por conferir credibilidade a uma escritora com os antecedentes que sabemos. Nunca os ouvimos criticar o MP e o PGR pela conduta adoptada no Apito Dourado montado em torno desta "célebre escritora", nem sequer deslumbramos qualquer preocupação pelo facto de uma testemunha ser ouvida à 00.45 h da manhã na Procuradoria-geral da República. E nem nunca o ouvimos preocupado com as supostas pressões sobre o MP como hoje demonstrou. Dito de outra forma, agora que se mudam os actores, mudam-se os princípios norteadores da actuação penal em Portugal.
Em prol da coerência, porque não faz o PGR uma directiva deste calibre: "No âmbito do caso FREEPORT, aos Magistrados do Ministério Público estabelece-se a autonomia e isenção, sem qualquer interferência superior desta procuradoria, da obrigação de recorrer de todo e qualquer despacho de arquivamento".
Para terminar, sempre direi que o processo FREEPORT está em investigação há cerca de 6/7 anos. Entre os anos de 2005 e 2008 apenas se verificou uma alteração da dinâmica do processo em virtude do reavivar do processo por um órgão de comunicação social. Existem já “opinion makers” juristas que referem a possibilidade do arquivamento dos autos por força da prescrição.
Se bem me recordo, o Exmo. Sr. PGR nomeou uma super-equipa para o apito dourado porque (sic)“ Procura-se com esta decisão uma coordenação eficaz, no sentido de imprimir a dinâmica e rigor necessários à descoberta da verdade material”. Em face da lentidão de um processo da dimensão do caso FREEPORT, com a complexidade que o mesmo envolve, o PGR sentiu a necessidade de nos dizer no comunicado de hoje que o mesmo prosseguirá “sem pressões, sem prazos fixados” e, digo eu, sem qualquer necessidade de dinâmica necessária À descoberta da verdade material. Afinal, até estamos perante uma bagatela penal, sem qualquer interferência no normal funcionamento das instituições.
Nós sabemos. Se em vez de FREEPORT fosse FREE PORTO outro galo cantaria...
terça-feira, 31 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Mágico Porto passa a figurar na lista de Clubes Históricos da FIFA
O FC Porto passou a figurar na lista de Clubes Históricos da FIFA!!!
Lá está o nosso símbolo, como figura prestigiada no mundo do Futebol!!!
Os outros, os pseudo-gloriosos, poderá encontra-lo na primeira página dos pasquins desportivos portugueses, que vivem na iminência de um sonho, transformado em fumo ano após ano...
Mais um marco para o nosso clube!!!
Clicar aqui
Lá está o nosso símbolo, como figura prestigiada no mundo do Futebol!!!
Os outros, os pseudo-gloriosos, poderá encontra-lo na primeira página dos pasquins desportivos portugueses, que vivem na iminência de um sonho, transformado em fumo ano após ano...
Mais um marco para o nosso clube!!!
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quarta-feira, 25 de março de 2009
Está tudo maluco...
Dei agora uma ronda pelos blogs portistas... Os posts mais actuais falam da alteração do regulamento da UEFA para participação na Liga dos Campeões e, inacreditavelmente, verifiquei que muitos utilizavam o mesmo título:
PORTO NÃO SERÁ PUNIDO PELA UEFA.
A minha conclusão é que está tudo maluco e com lavagem cerebral. Mas porque carga de água é que o Porto haveria de ser punido??? Ou será que agora acreditam em toda a máfia e perseguição que nos tem sido realizada???
Será que acreditam no Pavão aflautado (que hoje esteve perto de alombar pelos adeptos do Boavista).
Será que acreditam na perseguição Judicial e no Conselho de Justiça que se reune à sucapa para apenas decidir o caso do Porto e do Boavista???
Da minha parte, meus caros, digo-vos que esta alteração aos regulamentos nem me aquece, nem me arrefece... Porque tenho a certeza que estariamos na Liga dos Campeões por direito próprio.
Porque eu não embarco na lavagem de cérebro que os pasquins, os cadastrados por roubo de pneus e afins tentam fazer...
E dentro em breve teremos a última vitória... Aguardem serenamente...
PORTO NÃO SERÁ PUNIDO PELA UEFA.
A minha conclusão é que está tudo maluco e com lavagem cerebral. Mas porque carga de água é que o Porto haveria de ser punido??? Ou será que agora acreditam em toda a máfia e perseguição que nos tem sido realizada???
Será que acreditam no Pavão aflautado (que hoje esteve perto de alombar pelos adeptos do Boavista).
Será que acreditam na perseguição Judicial e no Conselho de Justiça que se reune à sucapa para apenas decidir o caso do Porto e do Boavista???
Da minha parte, meus caros, digo-vos que esta alteração aos regulamentos nem me aquece, nem me arrefece... Porque tenho a certeza que estariamos na Liga dos Campeões por direito próprio.
Porque eu não embarco na lavagem de cérebro que os pasquins, os cadastrados por roubo de pneus e afins tentam fazer...
E dentro em breve teremos a última vitória... Aguardem serenamente...
domingo, 22 de março de 2009
Boicote ao Jamor...
Agora que a final é quase uma certeza, é hora de, mais uma vez demonstrarmos que estamos cheios de ser pisados pelos meninos da Capital do Império...
A SAD deveria deliberar a não comparência na Final da Taça de Portugal se a mesma for designada para o Estádio Municipal de Oeiras...
Não entro em petições, mas entendo que deveremos promover o apoio desta medida à nossa Direcção...
E porquê esta minha posição?
É que a acrescer aos motivos que são invocados há anos, não foi esta FPF e o seu CJ que pediu um parecer parcial ao Troca Tintas do Freitas, de forma a prejudicar-nos?
Não é o CJ da Federação que reune à sucapa, durante a noite, apenas para decidir, coincidentemente, o Recurso do Porto e do Boavista e depois se demitem, já que aquela decisão naquela hora e momento poderia ditar a saída da CL pelo Porto?
Não é um novo CJ, escolhido a dedo pelo Madail, que indefere recursos de revisão, de forma a manter uma sentença desportiva que tem sido desmontada nos tribunais civis?
Então seria esta FPF a ficar com o ónus: ou num estádio decente ou o Porto não comparece. Com a crise económica que há, os restaurantes e hóteis do norte também precisam de clientes.
Para que comecemos a dar sinais expressos de que, como antigamente, connosco não se brinca e que estamos cheios desta palhaçada...
A SAD deveria deliberar a não comparência na Final da Taça de Portugal se a mesma for designada para o Estádio Municipal de Oeiras...
Não entro em petições, mas entendo que deveremos promover o apoio desta medida à nossa Direcção...
E porquê esta minha posição?
É que a acrescer aos motivos que são invocados há anos, não foi esta FPF e o seu CJ que pediu um parecer parcial ao Troca Tintas do Freitas, de forma a prejudicar-nos?
Não é o CJ da Federação que reune à sucapa, durante a noite, apenas para decidir, coincidentemente, o Recurso do Porto e do Boavista e depois se demitem, já que aquela decisão naquela hora e momento poderia ditar a saída da CL pelo Porto?
Não é um novo CJ, escolhido a dedo pelo Madail, que indefere recursos de revisão, de forma a manter uma sentença desportiva que tem sido desmontada nos tribunais civis?
Então seria esta FPF a ficar com o ónus: ou num estádio decente ou o Porto não comparece. Com a crise económica que há, os restaurantes e hóteis do norte também precisam de clientes.
Para que comecemos a dar sinais expressos de que, como antigamente, connosco não se brinca e que estamos cheios desta palhaçada...
MAIS TEMPO DE ANTENA, POR FAVOR
Depois de Lucílio Calabote ter pedido desculpas ma televisão por roubar aqueles a quem já encheu muitas vezes o papo, aguarda-se algum tempo de antena para Cosme Machado vir tentar explicar porque sonegou 3 penalties no último Porto vs Naval e porque retirou Lisandro do próximo embate. E esperamos todos também que Paulo Baptista, depois de se explicar e desculpar perante o Braga pelo vilipêndio na Luz (demorará muito tempo, certamente), tenha algum tempinho para nós, depois de ter vislumbrado um fora de jogo no golo de Lisandro e de, a meia dúzia de metros, não ter visto uma ceifadela ao mesmo jogador dentro de área (também, a quem não viu a de Luisão a Alan,não se pode exigir que tenha visto esta).
Lucilio Calabote em directo na SIC...
"Uma pessoa séria e honesta tem de dar a cara e pedir desculpa por um erro"
"Não tive a mínima dúvida no momento que a bola bateu no braço"
"O assistente disse-me que não viu e não que não era penalti."
"A trajectória da bola teve uma alteração e eu tive a certeza que foi no braço. Agora com umas 18 Câmaras é fácil."
"Relativamente à reacção do Pedro Silva, não me apercebi da gravidade do acto"
"Estou aqui perante os adeptos do Benfica, Sporting e Porto a pedir desculpa. Sou responsável, tenho família e não posso ficar indiferente"
Este FDP a seguir a uma final da Taça e aos jogos do Porto, não foi ele fazer este papel. Este FDP a nós, não nos consegue pedir desculpa. 1.º porque ontem não jogamos e 2.º porque este FDP de nós nunca obterá qualquer perdão.
É um Gatuno, com capa de inocente, armado em sério.
Recordo-vos a final da Taça de 2004 contra os Lampiões. Recordo-vos uma série de jogos nos dois estádios da segunda circular ao longo dos anos. Recordo-vos das grandes arbitragens deste gatuno no ano em que os lampiões foram nomeados campeões , com especial incidência no Porto-Boavista dessa época.
Não tenha pena nenhuma dos lagartos, vezes e vezes sucessivamente beneficiados por este gatuno em Alvalade. O jogo em que nos negou quatro penaltis, ,o jogo em que nos expulsou o Costinha, o jogo do rasgão da camisola em que permitiu o lançamento lateral com a equipa toda parada, o jogo em que marcou dois penaltis, falsos como judas, para eles empatarem. Nunca se queixaram e faziam o sorriso amarelo...
Mas as palavras deste Gatuno, ainda me fazem ficar mais preocupado. Porque vem desculpar-se e assim tentar receber o perdão dos seus compadres, continuando a sua epopeia de prejuízo ao FC Porto. O perdão do também gatuno Vitor Pereira.
E repito o que já digo há muito tempo. Há muito que este gatuno já deveria ter sido banido pelo nosso clube, rejeitando-se o Porto a entrar em campo com ele. E temo que dentro em breve ele venha acertar as contas com os lagartos, ajudando-os indirectamente como é seu timbre.
As suas declarações são anedóticas, e mais uma vez ofensivas, daí a minha reprodução... O que quer este FDP deste gatuno ao invocar o nome do nosso clube em virtude do jogo de ontem???
E finalizo: recordam-se das últimas fruteiras ganhas pelos lampiões? Quem foi o homem do apito nas duas?
Ele está lá sempre, como o antepassado Inocêncio Calabote. Só que tal como o antepassado, nem sempre consegue, porque como estamos habituados "mesmo contra tudo e contra todos, ganhamos".
P.S.: Os LAGARTOS JÁ SE ESQUECERAM COMO CONSEGUIRAM VIRAR O RESULTADO CONTRA A 2.ª EQUIPA DO PORTO E QUE LHES DEU ACESSO A ESTA FINAL OU É PRECISO QUE RECORDA-LOS?
"Não tive a mínima dúvida no momento que a bola bateu no braço"
"O assistente disse-me que não viu e não que não era penalti."
"A trajectória da bola teve uma alteração e eu tive a certeza que foi no braço. Agora com umas 18 Câmaras é fácil."
"Relativamente à reacção do Pedro Silva, não me apercebi da gravidade do acto"
"Estou aqui perante os adeptos do Benfica, Sporting e Porto a pedir desculpa. Sou responsável, tenho família e não posso ficar indiferente"
Este FDP a seguir a uma final da Taça e aos jogos do Porto, não foi ele fazer este papel. Este FDP a nós, não nos consegue pedir desculpa. 1.º porque ontem não jogamos e 2.º porque este FDP de nós nunca obterá qualquer perdão.
É um Gatuno, com capa de inocente, armado em sério.
Recordo-vos a final da Taça de 2004 contra os Lampiões. Recordo-vos uma série de jogos nos dois estádios da segunda circular ao longo dos anos. Recordo-vos das grandes arbitragens deste gatuno no ano em que os lampiões foram nomeados campeões , com especial incidência no Porto-Boavista dessa época.
Não tenha pena nenhuma dos lagartos, vezes e vezes sucessivamente beneficiados por este gatuno em Alvalade. O jogo em que nos negou quatro penaltis, ,o jogo em que nos expulsou o Costinha, o jogo do rasgão da camisola em que permitiu o lançamento lateral com a equipa toda parada, o jogo em que marcou dois penaltis, falsos como judas, para eles empatarem. Nunca se queixaram e faziam o sorriso amarelo...
Mas as palavras deste Gatuno, ainda me fazem ficar mais preocupado. Porque vem desculpar-se e assim tentar receber o perdão dos seus compadres, continuando a sua epopeia de prejuízo ao FC Porto. O perdão do também gatuno Vitor Pereira.
E repito o que já digo há muito tempo. Há muito que este gatuno já deveria ter sido banido pelo nosso clube, rejeitando-se o Porto a entrar em campo com ele. E temo que dentro em breve ele venha acertar as contas com os lagartos, ajudando-os indirectamente como é seu timbre.
As suas declarações são anedóticas, e mais uma vez ofensivas, daí a minha reprodução... O que quer este FDP deste gatuno ao invocar o nome do nosso clube em virtude do jogo de ontem???
E finalizo: recordam-se das últimas fruteiras ganhas pelos lampiões? Quem foi o homem do apito nas duas?
Ele está lá sempre, como o antepassado Inocêncio Calabote. Só que tal como o antepassado, nem sempre consegue, porque como estamos habituados "mesmo contra tudo e contra todos, ganhamos".
P.S.: Os LAGARTOS JÁ SE ESQUECERAM COMO CONSEGUIRAM VIRAR O RESULTADO CONTRA A 2.ª EQUIPA DO PORTO E QUE LHES DEU ACESSO A ESTA FINAL OU É PRECISO QUE RECORDA-LOS?
Lucílio Calabote... A alcunha que vem de longe...
“o destino do clube é acabar com a impunidade que se tem vivido no futebol português” (sic) Orelhas
“Aqueles que pensaram, e continuam a pensar, que as acções mais baixas não acarretariam consequências têm de saber que o futebol português vive bem sem o compadrio, a mentira e a corrupção. Têm de sentir que a justiça actua e castiga, têm, por fim, de saber que a justiça divina vem depois, mas, antes, que têm de responder pela justiça dos homens” (sic) Orelhas
DISSESTE ALGO ORELHAS????
Hoje no jornal O Jogo:
"Com uma boa dose de ironia e travessura, o Benfica venceu a segunda edição da Carlsberg Cup. Este troféu não salva uma época, não apaga equívocos e defeitos acumulados noutras competições, mas permite a Quique Flores aliviar o ambiente depressivo criado pelos trambolhões e respirar um pouco melhor, mesmo se o caminho para esta conquista foi rasgado pelo apito de Lucílio Baptista"
"Lucílio deu a mão para Quim passear"
"Lagartos, de que se queixam???" (sic) O Dragão... Fartos e cheios de ser beneficiados por Lucílio Calabote contra o Mágico Porto, de que se queixam agora??? Nunca os vi a defender a irradiação deste FDP... Agoa chorem... Quem semeia ventos...
Por aqui me Calaboto...
“Aqueles que pensaram, e continuam a pensar, que as acções mais baixas não acarretariam consequências têm de saber que o futebol português vive bem sem o compadrio, a mentira e a corrupção. Têm de sentir que a justiça actua e castiga, têm, por fim, de saber que a justiça divina vem depois, mas, antes, que têm de responder pela justiça dos homens” (sic) Orelhas
DISSESTE ALGO ORELHAS????
Hoje no jornal O Jogo:
"Com uma boa dose de ironia e travessura, o Benfica venceu a segunda edição da Carlsberg Cup. Este troféu não salva uma época, não apaga equívocos e defeitos acumulados noutras competições, mas permite a Quique Flores aliviar o ambiente depressivo criado pelos trambolhões e respirar um pouco melhor, mesmo se o caminho para esta conquista foi rasgado pelo apito de Lucílio Baptista"
"Lucílio deu a mão para Quim passear"
"Lagartos, de que se queixam???" (sic) O Dragão... Fartos e cheios de ser beneficiados por Lucílio Calabote contra o Mágico Porto, de que se queixam agora??? Nunca os vi a defender a irradiação deste FDP... Agoa chorem... Quem semeia ventos...
Por aqui me Calaboto...
sexta-feira, 20 de março de 2009
E venham eles...
...que lá os iremos encontrar e receber logo de seguida. Tenho boas memórias do Manchester - aliás, todos nós temos - porque fizeram parte da nossa última gloriosa caminhada até ao topo da Europa em 2004 e por memoráveis jogos ao longo dos últimos 30 anos - todos se lembram do célebre jogo nos idos de 70 em que o Seninho, o Duda e o Oliveira, entre outros, fizeram misérias por lá.
Mas acima de tudo gostei da reacção e entrevista do Jesualdo - nem parecia ele! Uma reacção positiva, que vai motivar os jogadores, de respeito pelo adversário mas de confiança na equipa, relembrando que temos tão bom - ou até melhor! - currículo internacional que o Manchester e que, em 2 jogos e no campo, toda a realidade dos milhões e dos nomes sonantes pode ser ultrapassada. Já o foi tantas vezes que mais esta não seria um feito especial.
Estou, por isso, confiante. Só não queria o Barcelona pois o seu ataque tem sido demolidor nas caracteristicas em que o nosso FC Porto mais falha. Dos outros, viesse o diabo e escolhesse. Saiu o Manchester. Pior para eles! :) Respeito o adversário, o treinador e os jogadores, mas acredito que um FC Porto inspirado e concentrado pode bater-se com eles. O problema vai ser o primeiro jogo em Manchester, que se for ultrapassado com um bom resultado, poderá deixar tudo em aberto para que no Dragão a superioridade que temos demonstrado há largos anos contra quase todos os oponentes (perdemos um jogo de má memória contra uns checos desconhecidos e alguns, poucos, empates, tendo batido em casa vários dos "colossos" europeus) que se nos deparam.
Mas importante, importante, é o jogo do Estrela da Amadora no domingo, que nos poderá garantir mais uma final da Taça de Portugal.
Mas acima de tudo gostei da reacção e entrevista do Jesualdo - nem parecia ele! Uma reacção positiva, que vai motivar os jogadores, de respeito pelo adversário mas de confiança na equipa, relembrando que temos tão bom - ou até melhor! - currículo internacional que o Manchester e que, em 2 jogos e no campo, toda a realidade dos milhões e dos nomes sonantes pode ser ultrapassada. Já o foi tantas vezes que mais esta não seria um feito especial.
Estou, por isso, confiante. Só não queria o Barcelona pois o seu ataque tem sido demolidor nas caracteristicas em que o nosso FC Porto mais falha. Dos outros, viesse o diabo e escolhesse. Saiu o Manchester. Pior para eles! :) Respeito o adversário, o treinador e os jogadores, mas acredito que um FC Porto inspirado e concentrado pode bater-se com eles. O problema vai ser o primeiro jogo em Manchester, que se for ultrapassado com um bom resultado, poderá deixar tudo em aberto para que no Dragão a superioridade que temos demonstrado há largos anos contra quase todos os oponentes (perdemos um jogo de má memória contra uns checos desconhecidos e alguns, poucos, empates, tendo batido em casa vários dos "colossos" europeus) que se nos deparam.
Mas importante, importante, é o jogo do Estrela da Amadora no domingo, que nos poderá garantir mais uma final da Taça de Portugal.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Faltam 21 pontos
E o tetra está ali à frente. Não descurando a liga dos Campeões (e sexta sabemos o que nos calha em sorte) o titulo nacional está a sorrir-nos com a ajuda dos nossos adversários que se afundam por si próprios.
Espero que esta nova paragem de duas semanas no campeonato sirva apenas para retemperar forças e para unir as tropas, criar mais mecanismos de trabalho defensivos e ofensivos, mais rotinas de jogo. Porque a realidade é que estas paragens de que a nossa liga é pródiga têm, salvo raras excepções, corrido muito mal no recomeço e o próximo jogo, como se viu no sábado na Luz, não nos trará um adversário dócil e fácil, bem pelo contrário.
Sobre o jogo de ontem, uma primeira parte de qualidade, que pecou, como habitualmente, pelo único golo marcado contra os muitos desperdiçados. Já a segunda parte dormi sobre o assunto, pelo que só hoje de manhã descobri que marcamos mais outro golo e que terá sido mais do mesmo... Incluindo os roubos de igreja - pel'O Jogo só ontem foram mais 3 penaltis, pelo menos o do Lisandro logo no principio do jogo foi mais do que evidente: o guarda-redes falhou a bola e ao tocar no Lisandro provocou a sua queda e com isso impediu-o de continuar a jogada, pelo que seria penalti e expulsão por ser situação de golo eminente. A do toque no ombro pareceu-me menos evidente, mas já vi marcarem penaltis por menos que isso aos lagartos e lampiões. O último sobre o Cissoko estava a dormir profundamente...
Espero que esta nova paragem de duas semanas no campeonato sirva apenas para retemperar forças e para unir as tropas, criar mais mecanismos de trabalho defensivos e ofensivos, mais rotinas de jogo. Porque a realidade é que estas paragens de que a nossa liga é pródiga têm, salvo raras excepções, corrido muito mal no recomeço e o próximo jogo, como se viu no sábado na Luz, não nos trará um adversário dócil e fácil, bem pelo contrário.
Sobre o jogo de ontem, uma primeira parte de qualidade, que pecou, como habitualmente, pelo único golo marcado contra os muitos desperdiçados. Já a segunda parte dormi sobre o assunto, pelo que só hoje de manhã descobri que marcamos mais outro golo e que terá sido mais do mesmo... Incluindo os roubos de igreja - pel'O Jogo só ontem foram mais 3 penaltis, pelo menos o do Lisandro logo no principio do jogo foi mais do que evidente: o guarda-redes falhou a bola e ao tocar no Lisandro provocou a sua queda e com isso impediu-o de continuar a jogada, pelo que seria penalti e expulsão por ser situação de golo eminente. A do toque no ombro pareceu-me menos evidente, mas já vi marcarem penaltis por menos que isso aos lagartos e lampiões. O último sobre o Cissoko estava a dormir profundamente...
sábado, 14 de março de 2009
A criminalidade aumentou desmesuradamente???
Mas alguém duvidava???
Com um Governo que congela a entrada de novos agentes, para combater o défice e ao mesmo constitui uma equipa para andar atrás do bluff apito dourado, onde se gastam milhões de euros, inclusivé para proteger uma testemunha que leva com processos crime por falsas declarações, o que esperavam???
Certo é que o pouparam no Freeport e entretêm-se a gastar milhões para perseguir um homem...
É esta a Justiça em Portugal... A Alternadeira, porque já lá vão cinco anos, pode perfeitamente dizer que já não se lembra de tudo...
Já o Tio do Sócrates pode-se esquecer dos pormenores porque já lá vão cinco anos...
Depois admiram-se... Até põem o Orelhas a falar em directo para Cabo Verde com o Pinóquio...
Com um Governo que congela a entrada de novos agentes, para combater o défice e ao mesmo constitui uma equipa para andar atrás do bluff apito dourado, onde se gastam milhões de euros, inclusivé para proteger uma testemunha que leva com processos crime por falsas declarações, o que esperavam???
Certo é que o pouparam no Freeport e entretêm-se a gastar milhões para perseguir um homem...
É esta a Justiça em Portugal... A Alternadeira, porque já lá vão cinco anos, pode perfeitamente dizer que já não se lembra de tudo...
Já o Tio do Sócrates pode-se esquecer dos pormenores porque já lá vão cinco anos...
Depois admiram-se... Até põem o Orelhas a falar em directo para Cabo Verde com o Pinóquio...
sexta-feira, 13 de março de 2009
VOU REPRODUZIR O TEXTO DO AZULÃO NOVAMENTE,
Porque hoje, mais que nunca, se impõe:
ESSE PAÍS CHAMADO PORTUGAL
Portugal, esse País que a comunidade internacional entende como democrático, tem, legalmente instituído, um órgão a quem compete ser um dos garantes da legalidade e da democracia - o Ministério Público. Estatutariamente, está definido o Ministério Público da seguinte forma:
Artigo 1.º
Definição
O Ministério Público representa o Estado, defende os interesses que a lei determinar, participa na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exerce a acção penal orientada pelo princípio da legalidade e defende a legalidade democrática, nos termos da Constituição, do presente estatuto e da lei.
Artigo 2.º
Estatuto
1 - (...)
2 - A autonomia do Ministério Público caracteriza-se pela sua vinculação a critérios de legalidade e objectividade e pela exclusiva sujeição dos magistrados do Ministério Público às directivas, ordens e instruções previstas nesta lei.
Artigo 3.º
Competência
1 - Compete, especialmente, ao Ministério Público:
a) (...)
b) (...)
c) Exercer a acção penal orientada pelo princípio da legalidade;
d) (...)
e) (...)
f) Defender a independência dos tribunais, na área das suas atribuições, e velar para que a função jurisdicional se exerça em conformidade com a Constituição e as leis;
g) (...)
h) (...)
i) (...)
j) (...)
l) (...)
m) (...)
n) (...)
o) Recorrer sempre que a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de fraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa;
p) (...)
Resulta então claro da Lei que os critérios de actuação do Ministério Público, contrariamente à ideia que o leigo tem, formada por anos e anos de visionamento de excelentes séries e filmes americanos, se baseiam estritamente na legalidade. Em termos práticos, e falando de processos criminais, o Ministério Público, de forma simplista, deve perseguir os culpados, batendo-se pela sua condenação. Mas deve também pugnar até ao fim pela absolvição dos inocentes, quando se aperceba que não houve qualquer prática de crime. Contrariamente ao district attorney norte americano, o Procurador-adjunto não tem, a qualquer custo, sob pena de exoneração política, apresentar resultados. Sendo resultados, o maior número de condenações que conseguir.
Ora, o Ministério Público ainda era por mim visto com um dos últimos baluartes da justiça, da legalidade e, por conseguinte, da democracia. Precisamente porque o seu único escopo é (era), não interesses estatísticos condenatórios, não interesses privados, políticos ou de opinião pública, mas sim a legalidade.
Para não falar de outros aspectos que para aqui não importam (Freeport, por exemplo)o Apito Dourado é a demonstração cabal da falta de independência do Ministério Público, subjugada a obscuros interesses ainda por deslindar na sua globalidade. Como todos nos recordamos, o primeiro acto de Pinto Monteiro foi nomear Morgado única e exclusivamente paa reabrir os processos já arquivados por outros Procuradores. Não foi para reapreciar. Foi, antes mesmo de serem analisados, para serem reabertos, mesmo que estivessem bem arquivados. Para tanto, conferem imunidade à meretriz que primeiro se colocou à disposição. Imunidade essa que é ilegal, por não prevista no nosso ordenamento jurídico, mas contornada, por exemplo, quando esta, assumindo ter ordenado as agressões a Bexiga, vê o processo ser arquivado. Apesar de ter obrigação de saber que a credibilidade de tal testemunha em Tribunal pouco mais do que zero valeria, baseiam todo um conjunto de reabertura de processos única e exclusivamente com o seu depoimento. Depoimento esse alterado ao sabor do vento e com a passividade do Ministério Público.
Como normal desenrolar dos processos e porque o processo penal não é um concerto inquisitório a solo por parte do MP, já que existem advogados, testemunhas e juízes a ter a palavra final, estes últimos concluem simplesmente que a meretriz mentiu, e que a existência de apenas duas ou três escutas que em teoria seriam comprometedoras em meses e meses de escutas gravadas demonstram cabalmente a inexistência de qualquer esquema de corrupção reiterado. E o que fez o Procurador Geral? Fazendo tábua rasa dos critérios de justiça e legalidade e abstraindo-se da obrigação de recorrer apenas quando "a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de defraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa", obriga os Procuradores-Adjuntos a recorrer, a priori, de toda e qualquer decisão desfavorável. Ora, insista-se, desfavorável não é quando uma acusação não vinga por si só. É quando está perante uma decisão que não considere justa. Para que se compreenda a implicação prática disto, o MP pode e deve recorrer duma condenação ou decisão instrutória que conduza um arguido a julgamento, se ficar convencido pela prova por este produzida que o mesmo está inocente.
Até aqui, o Ministério Público já estava muito mal na fotografia. Como os desenvolvimentos desta semana, não é disparate dizer-se que o MP português ambiciona americanizar-se de vez e que a sua principal preocupação não é nem a legalidade nem a justiça, mas a condenação a todo o custo daqueles que, seja por que motivos forem, decidem terem que ser condenados.
Esta semana, negra para a democracia em Portugal, a meretriz gémea, arrolada como testemunha de defesa, resolve faltar, alegando sentir-se mal. Sabemos agora que, às portas do julgamento, tem um rebate de consciência e resolve "repor a verdade". Sendo que a "verdade" é que foi comprada com uma choruda avença mensal por parte, claro, de Pinto da Costa. Ora, às portas do julgamento, em Gaia, onde podia "repor a verdade" e ajudar a fazer justiça em tal julgamento, o que faz ela? Inventa má disposição e dirige-se para Lisboa(???) onde é atendido por um procurador à meia noite e meia!!! Querem, portanto, fazer-nos crer que um magistrado está a trabalhar na procuradoria a essa hora, e que a mesma atende público fora de horas... É evidente que a inversão foi combinada e tal inquirição previamente agendada. Com que interesse, a não ser o de juntar, como tentou o procurador de Gaia, tais declarações, de forma a tentar credibilizar as atoardas da meretriz original e, em simultâneo, assassinar o carácter dum dos arguidos? Tudo sem contraditório, que é a arma que o Ministério Público e a Comissão Disciplinar mais têm apostado nesta cruzada. E com o patrocínio de quem? Quem agendou com o Procurador em questão, essa inquirição? Esta manobra é tão mais repudiável, porque é uma repetição grosseira do que fizeram com a 1ª meretriz. Esta, tal com a gémea, assume perante um Procurador a prática de vários crimes de falsas declarações, e o Magistrado não extrai certidão para o procedimento criminal competente. Limita-se a enviar um fax para o seu colega de Gaia poder tentar credibilizar o outro testemunho...
A minha preocupação não se prende apenas com o futebol e com o meu Clube. Prende-se com o facto de, a partir de aqui, ser tudo expectável em termos de processos crime. Os interesses a defender não são mais os da justiça e legalidade. E pais sem Ministério Público que pugne por estes ideias, a meu ver, não é democrático.
ESSE PAÍS CHAMADO PORTUGAL
Portugal, esse País que a comunidade internacional entende como democrático, tem, legalmente instituído, um órgão a quem compete ser um dos garantes da legalidade e da democracia - o Ministério Público. Estatutariamente, está definido o Ministério Público da seguinte forma:
Artigo 1.º
Definição
O Ministério Público representa o Estado, defende os interesses que a lei determinar, participa na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exerce a acção penal orientada pelo princípio da legalidade e defende a legalidade democrática, nos termos da Constituição, do presente estatuto e da lei.
Artigo 2.º
Estatuto
1 - (...)
2 - A autonomia do Ministério Público caracteriza-se pela sua vinculação a critérios de legalidade e objectividade e pela exclusiva sujeição dos magistrados do Ministério Público às directivas, ordens e instruções previstas nesta lei.
Artigo 3.º
Competência
1 - Compete, especialmente, ao Ministério Público:
a) (...)
b) (...)
c) Exercer a acção penal orientada pelo princípio da legalidade;
d) (...)
e) (...)
f) Defender a independência dos tribunais, na área das suas atribuições, e velar para que a função jurisdicional se exerça em conformidade com a Constituição e as leis;
g) (...)
h) (...)
i) (...)
j) (...)
l) (...)
m) (...)
n) (...)
o) Recorrer sempre que a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de fraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa;
p) (...)
Resulta então claro da Lei que os critérios de actuação do Ministério Público, contrariamente à ideia que o leigo tem, formada por anos e anos de visionamento de excelentes séries e filmes americanos, se baseiam estritamente na legalidade. Em termos práticos, e falando de processos criminais, o Ministério Público, de forma simplista, deve perseguir os culpados, batendo-se pela sua condenação. Mas deve também pugnar até ao fim pela absolvição dos inocentes, quando se aperceba que não houve qualquer prática de crime. Contrariamente ao district attorney norte americano, o Procurador-adjunto não tem, a qualquer custo, sob pena de exoneração política, apresentar resultados. Sendo resultados, o maior número de condenações que conseguir.
Ora, o Ministério Público ainda era por mim visto com um dos últimos baluartes da justiça, da legalidade e, por conseguinte, da democracia. Precisamente porque o seu único escopo é (era), não interesses estatísticos condenatórios, não interesses privados, políticos ou de opinião pública, mas sim a legalidade.
Para não falar de outros aspectos que para aqui não importam (Freeport, por exemplo)o Apito Dourado é a demonstração cabal da falta de independência do Ministério Público, subjugada a obscuros interesses ainda por deslindar na sua globalidade. Como todos nos recordamos, o primeiro acto de Pinto Monteiro foi nomear Morgado única e exclusivamente paa reabrir os processos já arquivados por outros Procuradores. Não foi para reapreciar. Foi, antes mesmo de serem analisados, para serem reabertos, mesmo que estivessem bem arquivados. Para tanto, conferem imunidade à meretriz que primeiro se colocou à disposição. Imunidade essa que é ilegal, por não prevista no nosso ordenamento jurídico, mas contornada, por exemplo, quando esta, assumindo ter ordenado as agressões a Bexiga, vê o processo ser arquivado. Apesar de ter obrigação de saber que a credibilidade de tal testemunha em Tribunal pouco mais do que zero valeria, baseiam todo um conjunto de reabertura de processos única e exclusivamente com o seu depoimento. Depoimento esse alterado ao sabor do vento e com a passividade do Ministério Público.
Como normal desenrolar dos processos e porque o processo penal não é um concerto inquisitório a solo por parte do MP, já que existem advogados, testemunhas e juízes a ter a palavra final, estes últimos concluem simplesmente que a meretriz mentiu, e que a existência de apenas duas ou três escutas que em teoria seriam comprometedoras em meses e meses de escutas gravadas demonstram cabalmente a inexistência de qualquer esquema de corrupção reiterado. E o que fez o Procurador Geral? Fazendo tábua rasa dos critérios de justiça e legalidade e abstraindo-se da obrigação de recorrer apenas quando "a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de defraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa", obriga os Procuradores-Adjuntos a recorrer, a priori, de toda e qualquer decisão desfavorável. Ora, insista-se, desfavorável não é quando uma acusação não vinga por si só. É quando está perante uma decisão que não considere justa. Para que se compreenda a implicação prática disto, o MP pode e deve recorrer duma condenação ou decisão instrutória que conduza um arguido a julgamento, se ficar convencido pela prova por este produzida que o mesmo está inocente.
Até aqui, o Ministério Público já estava muito mal na fotografia. Como os desenvolvimentos desta semana, não é disparate dizer-se que o MP português ambiciona americanizar-se de vez e que a sua principal preocupação não é nem a legalidade nem a justiça, mas a condenação a todo o custo daqueles que, seja por que motivos forem, decidem terem que ser condenados.
Esta semana, negra para a democracia em Portugal, a meretriz gémea, arrolada como testemunha de defesa, resolve faltar, alegando sentir-se mal. Sabemos agora que, às portas do julgamento, tem um rebate de consciência e resolve "repor a verdade". Sendo que a "verdade" é que foi comprada com uma choruda avença mensal por parte, claro, de Pinto da Costa. Ora, às portas do julgamento, em Gaia, onde podia "repor a verdade" e ajudar a fazer justiça em tal julgamento, o que faz ela? Inventa má disposição e dirige-se para Lisboa(???) onde é atendido por um procurador à meia noite e meia!!! Querem, portanto, fazer-nos crer que um magistrado está a trabalhar na procuradoria a essa hora, e que a mesma atende público fora de horas... É evidente que a inversão foi combinada e tal inquirição previamente agendada. Com que interesse, a não ser o de juntar, como tentou o procurador de Gaia, tais declarações, de forma a tentar credibilizar as atoardas da meretriz original e, em simultâneo, assassinar o carácter dum dos arguidos? Tudo sem contraditório, que é a arma que o Ministério Público e a Comissão Disciplinar mais têm apostado nesta cruzada. E com o patrocínio de quem? Quem agendou com o Procurador em questão, essa inquirição? Esta manobra é tão mais repudiável, porque é uma repetição grosseira do que fizeram com a 1ª meretriz. Esta, tal com a gémea, assume perante um Procurador a prática de vários crimes de falsas declarações, e o Magistrado não extrai certidão para o procedimento criminal competente. Limita-se a enviar um fax para o seu colega de Gaia poder tentar credibilizar o outro testemunho...
A minha preocupação não se prende apenas com o futebol e com o meu Clube. Prende-se com o facto de, a partir de aqui, ser tudo expectável em termos de processos crime. Os interesses a defender não são mais os da justiça e legalidade. E pais sem Ministério Público que pugne por estes ideias, a meu ver, não é democrático.
SEMANA PERFEITA
Numa semana em que a ignominiosa campanha de ódio concertada pelos pasquins e televisões atingiu um ponto inédito neste País (até para eles), nada melhor que uma jornada de Liga dos Campeões para pôr tudo in su sitio.
Esse dejecto chamado Correio da Manhã fez parangonas com a execrável manobra de última hora dum MP completamente enredado numa teia de interesses ocultos, umas atrás das outras. O Símio Seboso Rui Santos insinuou, com todas as letras, que o Porto havia pago o frete de 3 jogadores do Leixões, com a liquidação de salários em atraso. Comparado com tudo isto, os 5 anos de "Donos da Bola" não passaram duma brincadeira de crianças.
Ora, esses pobres coitados que congeminam estas coisas ainda não aprenderam que tais manobras, connosco, equivalem a querer abater um elefante com uma fisga. E que costumam ter o efeito contrário. Dito e feito, um dos seus estandartes foi copiosa e vergonhosamente humilhado em Munique, enquanto nós eliminávamos com classe os castelhanos. Pela primeira vez na era Jesualdo. E no ano em que os lampiões e os seus desbotados aliados tudo fizeram para nos colocar fora da competição, via secretaria. É caso para dizer, continuem a tentar. Força ai, Correio da Manhã. Mais um bocadinho e ainda ganhamos a Lia dos Campeões.
Quanto ao jogo propriamente dito (aquele em que somos especialistas, o do rectângulo verde), há muito (desde a gloriosa campanha de 2004) que não tinha uma sensação tão boa. Apoio ímpar do Estádio, a criar um ambiente único desconhecido do resto do País, só possível nesta competição. Adrenalina no máximo, graças ao ambiente de fervor portista e às emoções do jogo, que nos ofereceram uma segunda parte do melhor que tenho visto no Porto dos últimos tempos. Graças a um abençoado Leo Franco, a adrenalina durou até chegar a casa. Como cereja no topo do bolo, o peseteiro traidor Assunção e o asqueroso Simulão foram eliminados em nossa casa, depois de 90 minutos com as orelhas a arder. Ao contrário, Maniche, um Senhor jogador e um cavalheiro fora dos relvados levou a homenagem que merece daqueles que nunca hão de esquecer tudo o que nos deu e o que ainda nos dá, mediante tanta manifestação de respeito e amor. Obrigado Maniche. Tenho fé de te voltar a ver de azul e branco.
PS - Nós (e o Chelsea, já agora) estamos nos quartos de final. E tu, José Mourinho?
Esse dejecto chamado Correio da Manhã fez parangonas com a execrável manobra de última hora dum MP completamente enredado numa teia de interesses ocultos, umas atrás das outras. O Símio Seboso Rui Santos insinuou, com todas as letras, que o Porto havia pago o frete de 3 jogadores do Leixões, com a liquidação de salários em atraso. Comparado com tudo isto, os 5 anos de "Donos da Bola" não passaram duma brincadeira de crianças.
Ora, esses pobres coitados que congeminam estas coisas ainda não aprenderam que tais manobras, connosco, equivalem a querer abater um elefante com uma fisga. E que costumam ter o efeito contrário. Dito e feito, um dos seus estandartes foi copiosa e vergonhosamente humilhado em Munique, enquanto nós eliminávamos com classe os castelhanos. Pela primeira vez na era Jesualdo. E no ano em que os lampiões e os seus desbotados aliados tudo fizeram para nos colocar fora da competição, via secretaria. É caso para dizer, continuem a tentar. Força ai, Correio da Manhã. Mais um bocadinho e ainda ganhamos a Lia dos Campeões.
Quanto ao jogo propriamente dito (aquele em que somos especialistas, o do rectângulo verde), há muito (desde a gloriosa campanha de 2004) que não tinha uma sensação tão boa. Apoio ímpar do Estádio, a criar um ambiente único desconhecido do resto do País, só possível nesta competição. Adrenalina no máximo, graças ao ambiente de fervor portista e às emoções do jogo, que nos ofereceram uma segunda parte do melhor que tenho visto no Porto dos últimos tempos. Graças a um abençoado Leo Franco, a adrenalina durou até chegar a casa. Como cereja no topo do bolo, o peseteiro traidor Assunção e o asqueroso Simulão foram eliminados em nossa casa, depois de 90 minutos com as orelhas a arder. Ao contrário, Maniche, um Senhor jogador e um cavalheiro fora dos relvados levou a homenagem que merece daqueles que nunca hão de esquecer tudo o que nos deu e o que ainda nos dá, mediante tanta manifestação de respeito e amor. Obrigado Maniche. Tenho fé de te voltar a ver de azul e branco.
PS - Nós (e o Chelsea, já agora) estamos nos quartos de final. E tu, José Mourinho?
quinta-feira, 12 de março de 2009
Top 8!
Que já faziamos parte do Grupo dos 14, já se sabia. Que somos recordistas em participações na LC, que é a 3ª vez consecutiva que passamos a fase de grupos, também.
Novidade, novidade mesmo, é passarmos novamente os oitavos de final e entrarmos assim no restrito grupo dos 8 melhores clubes da Europa.
Antes de mais, e para começar pelo principio, parabens ao treinador por ter superado esta barreira. Agora sim, entra para a história do clube e entra no restrito clube dos treinadores que fizeram feitos únicos na Europa e no campeonato. A par de Mourinho, Robson, Oliveira, Artur Jorge, Morais, Pedroto. E agora Jesualdo, desde que ganhe o campeonato nacional e se sagre tri-campeão.
Depois, os jogadores. De todos, Raul Meireles, enorme em campo ontem. Para mim, cada vez mais, a pedra de toque no meio campo. Adoro o Lucho, um jogador clássico, de classe. Mas o Meireles deixa-o ser assim, com aquele pulmão enorme que galga metros em cada jogo, em cada lançe, com o sentido posicional perfeito, compensando colegas desposicionados, com um olho no burro e outro no cigano, com aqueles passes a rasgar defesas, com o remate de meia distancia. E o Lisandro, aquele poço de energia e garra e querer e vontade de suar a camisola do primeiro ao ultimo minuto. E os virtuosos, como o Cebola e o Hulk.
Por último, os adeptos, incansáveis no apoio à equipa. Como foi pedido, como era necessário, como tinha de ser. E foi!
Agora, esperemos pelo dia 20 para saber quem nos calha em sorte (ou azar) e depois sonhar um pouco mais...
Novidade, novidade mesmo, é passarmos novamente os oitavos de final e entrarmos assim no restrito grupo dos 8 melhores clubes da Europa.
Antes de mais, e para começar pelo principio, parabens ao treinador por ter superado esta barreira. Agora sim, entra para a história do clube e entra no restrito clube dos treinadores que fizeram feitos únicos na Europa e no campeonato. A par de Mourinho, Robson, Oliveira, Artur Jorge, Morais, Pedroto. E agora Jesualdo, desde que ganhe o campeonato nacional e se sagre tri-campeão.
Depois, os jogadores. De todos, Raul Meireles, enorme em campo ontem. Para mim, cada vez mais, a pedra de toque no meio campo. Adoro o Lucho, um jogador clássico, de classe. Mas o Meireles deixa-o ser assim, com aquele pulmão enorme que galga metros em cada jogo, em cada lançe, com o sentido posicional perfeito, compensando colegas desposicionados, com um olho no burro e outro no cigano, com aqueles passes a rasgar defesas, com o remate de meia distancia. E o Lisandro, aquele poço de energia e garra e querer e vontade de suar a camisola do primeiro ao ultimo minuto. E os virtuosos, como o Cebola e o Hulk.
Por último, os adeptos, incansáveis no apoio à equipa. Como foi pedido, como era necessário, como tinha de ser. E foi!
Agora, esperemos pelo dia 20 para saber quem nos calha em sorte (ou azar) e depois sonhar um pouco mais...
quarta-feira, 11 de março de 2009
MATAMOS O BORREGO...
Já lá estamos.
O Raul Meireles é muito grande, sendo muito mais indispensável neste Porto que o Lucho.
Os laterais estiveram muito bem.
Enfim, um jogo à antiga, que explanarei melhor amanhã. Hoje só me apetece ver os resumos...
E que bem que me sabe ver o peseteiro e o Simulão Mariana a cair aos nossos pés...
E também o meu tributo a um jogador do Adversário. Obrigado por tudo GRANDE MANICHE:
«Este clube, o F.C. Porto, diz-me muito. Agradeço o apoio e as palavras de todos os adeptos portistas. Espero que o Porto chegue longe na Liga dos Campeões e, se possível, vença a competição. Há muitas equipas fortes e é necessário ter muita sorte também, mas o F.C. Porto tem uma grande equipa.»
P.S.: Vamos sair mal na fotografia dos media, como habitualmente, pela violência junto ao Estádio. Se houver isenção, que digam o que esses bastardos castelhanos fizeram... FDP
O Raul Meireles é muito grande, sendo muito mais indispensável neste Porto que o Lucho.
Os laterais estiveram muito bem.
Enfim, um jogo à antiga, que explanarei melhor amanhã. Hoje só me apetece ver os resumos...
E que bem que me sabe ver o peseteiro e o Simulão Mariana a cair aos nossos pés...
E também o meu tributo a um jogador do Adversário. Obrigado por tudo GRANDE MANICHE:
«Este clube, o F.C. Porto, diz-me muito. Agradeço o apoio e as palavras de todos os adeptos portistas. Espero que o Porto chegue longe na Liga dos Campeões e, se possível, vença a competição. Há muitas equipas fortes e é necessário ter muita sorte também, mas o F.C. Porto tem uma grande equipa.»
P.S.: Vamos sair mal na fotografia dos media, como habitualmente, pela violência junto ao Estádio. Se houver isenção, que digam o que esses bastardos castelhanos fizeram... FDP
Colchoneros?
Só no tempo do Futre e depois disso nunca mais foram os mesmos.
Agora, depende do nosso FC Porto continuar as coisas como elas são naturalmente: o FC Porto no pelotão de topo da Europa e os colchoneros no seu lugar subalterno, na Europa como em casa deles.
Metade do trabalho já o fizemos há 15 dias, e relativamente bem feito - perfeito era ter mais golos marcados (o que podia ter acontecido) e menos sofridos (o que devia ter acontecido).
Hoje, falta a segunda metade que, como bem frisou o Dragão, tem sido a metade mais dificil. Mas com o apoio dos associados no estádio hoje, imbuidos da forte união que estão a demonstrar (pelo menos na blogosfera) tenho a certeza que hoje vai dar Azul e Branco, afinal de contas, a unica cor do nosso coração! Eu acredito e a 7000 km de distancia, nesta Angola cujo presidente está/esteve aí por Portugal estes dias, eu e milhares de outros portistas e portugueses estaremos a vibrar também com o nosso mágico FC Porto!
Agora, depende do nosso FC Porto continuar as coisas como elas são naturalmente: o FC Porto no pelotão de topo da Europa e os colchoneros no seu lugar subalterno, na Europa como em casa deles.
Metade do trabalho já o fizemos há 15 dias, e relativamente bem feito - perfeito era ter mais golos marcados (o que podia ter acontecido) e menos sofridos (o que devia ter acontecido).
Hoje, falta a segunda metade que, como bem frisou o Dragão, tem sido a metade mais dificil. Mas com o apoio dos associados no estádio hoje, imbuidos da forte união que estão a demonstrar (pelo menos na blogosfera) tenho a certeza que hoje vai dar Azul e Branco, afinal de contas, a unica cor do nosso coração! Eu acredito e a 7000 km de distancia, nesta Angola cujo presidente está/esteve aí por Portugal estes dias, eu e milhares de outros portistas e portugueses estaremos a vibrar também com o nosso mágico FC Porto!
ESSE PAÍS CHAMADO PORTUGAL
Portugal, esse País que a comunidade internacional entende como democrático, tem, legalmente instituído, um órgão a quem compete ser um dos garantes da legalidade e da democracia - o Ministério Público. Estatutariamente, está definido o Ministério Público da seguinte forma:
Artigo 1.º
Definição
O Ministério Público representa o Estado, defende os interesses que a lei determinar, participa na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exerce a acção penal orientada pelo princípio da legalidade e defende a legalidade democrática, nos termos da Constituição, do presente estatuto e da lei.
Artigo 2.º
Estatuto
1 - (...)
2 - A autonomia do Ministério Público caracteriza-se pela sua vinculação a critérios de legalidade e objectividade e pela exclusiva sujeição dos magistrados do Ministério Público às directivas, ordens e instruções previstas nesta lei.
Artigo 3.º
Competência
1 - Compete, especialmente, ao Ministério Público:
a) (...)
b) (...)
c) Exercer a acção penal orientada pelo princípio da legalidade;
d) (...)
e) (...)
f) Defender a independência dos tribunais, na área das suas atribuições, e velar para que a função jurisdicional se exerça em conformidade com a Constituição e as leis;
g) (...)
h) (...)
i) (...)
j) (...)
l) (...)
m) (...)
n) (...)
o) Recorrer sempre que a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de fraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa;
p) (...)
Resulta então claro da Lei que os critérios de actuação do Ministério Público, contrariamente à ideia que o leigo tem, formada por anos e anos de visionamento de excelentes séries e filmes americanos, se baseiam estritamente na legalidade. Em termos práticos, e falando de processos criminais, o Ministério Público, de forma simplista, deve perseguir os culpados, batendo-se pela sua condenação. Mas deve também pugnar até ao fim pela absolvição dos inocentes, quando se aperceba que não houve qualquer prática de crime. Contrariamente ao district attorney norte americano, o Procurador-adjunto não tem, a qualquer custo, sob pena de exoneração política, apresentar resultados. Sendo resultados, o maior número de condenações que conseguir.
Ora, o Ministério Público ainda era por mim visto com um dos últimos baluartes da justiça, da legalidade e, por conseguinte, da democracia. Precisamente porque o seu único escopo é (era), não interesses estatísticos condenatórios, não interesses privados, políticos ou de opinião pública, mas sim a legalidade.
Para não falar de outros aspectos que para aqui não importam (Freeport, por exemplo)o Apito Dourado é a demonstração cabal da falta de independência do Ministério Público, subjugada a obscuros interesses ainda por deslindar na sua globalidade. Como todos nos recordamos, o primeiro acto de Pinto Monteiro foi nomear Morgado única e exclusivamente paa reabrir os processos já arquivados por outros Procuradores. Não foi para reapreciar. Foi, antes mesmo de serem analisados, para serem reabertos, mesmo que estivessem bem arquivados. Para tanto, conferem imunidade à meretriz que primeiro se colocou à disposição. Imunidade essa que é ilegal, por não prevista no nosso ordenamento jurídico, mas contornada, por exemplo, quando esta, assumindo ter ordenado as agressões a Bexiga, vê o processo ser arquivado. Apesar de ter obrigação de saber que a credibilidade de tal testemunha em Tribunal pouco mais do que zero valeria, baseiam todo um conjunto de reabertura de processos única e exclusivamente com o seu depoimento. Depoimento esse alterado ao sabor do vento e com a passividade do Ministério Público.
Como normal desenrolar dos processos e porque o processo penal não é um concerto inquisitório a solo por parte do MP, já que existem advogados, testemunhas e juízes a ter a palavra final, estes últimos concluem simplesmente que a meretriz mentiu, e que a existência de apenas duas ou três escutas que em teoria seriam comprometedoras em meses e meses de escutas gravadas demonstram cabalmente a inexistência de qualquer esquema de corrupção reiterado. E o que fez o Procurador Geral? Fazendo tábua rasa dos critérios de justiça e legalidade e abstraindo-se da obrigação de recorrer apenas quando "a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de defraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa", obriga os Procuradores-Adjuntos a recorrer, a priori, de toda e qualquer decisão desfavorável. Ora, insista-se, desfavorável não é quando uma acusação não vinga por si só. É quando está perante uma decisão que não considere justa. Para que se compreenda a implicação prática disto, o MP pode e deve recorrer duma condenação ou decisão instrutória que conduza um arguido a julgamento, se ficar convencido pela prova por este produzida que o mesmo está inocente.
Até aqui, o Ministério Público já estava muito mal na fotografia. Como os desenvolvimentos desta semana, não é disparate dizer-se que o MP português ambiciona americanizar-se de vez e que a sua principal preocupação não é nem a legalidade nem a justiça, mas a condenação a todo o custo daqueles que, seja por que motivos forem, decidem terem que ser condenados.
Esta semana, negra para a democracia em Portugal, a meretriz gémea, arrolada como testemunha de defesa, resolve faltar, alegando sentir-se mal. Sabemos agora que, às portas do julgamento, tem um rebate de consciência e resolve "repor a verdade". Sendo que a "verdade" é que foi comprada com uma choruda avença mensal por parte, claro, de Pinto da Costa. Ora, às portas do julgamento, em Gaia, onde podia "repor a verdade" e ajudar a fazer justiça em tal julgamento, o que faz ela? Inventa má disposição e dirige-se para Lisboa(???) onde é atendido por um procurador à meia noite e meia!!! Querem, portanto, fazer-nos crer que um magistrado está a trabalhar na procuradoria a essa hora, e que a mesma atende público fora de horas... É evidente que a inversão foi combinada e tal inquirição previamente agendada. Com que interesse, a não ser o de juntar, como tentou o procurador de Gaia, tais declarações, de forma a tentar credibilizar as atoardas da meretriz original e, em simultâneo, assassinar o carácter dum dos arguidos? Tudo sem contraditório, que é a arma que o Ministério Público e a Comissão Disciplinar mais têm apostado nesta cruzada. E com o patrocínio de quem? Quem agendou com o Procurador em questão, essa inquirição? Esta manobra é tão mais repudiável, porque é uma repetição grosseira do que fizeram com a 1ª meretriz. Esta, tal com a gémea, assume perante um Procurador a prática de vários crimes de falsas declarações, e o Magistrado não extrai certidão para o procedimento criminal competente. Limita-se a enviar um fax para o seu colega de Gaia poder tentar credibilizar o outro testemunho...
A minha preocupação não se prende apenas com o futebol e com o meu Clube. Prende-se com o facto de, a partir de aqui, ser tudo expectável em termos de processos crime. Os interesses a defender não são mais os da justiça e legalidade. E pais sem Ministério Público que pugne por estes ideias, a meu ver, não é democrático.
Artigo 1.º
Definição
O Ministério Público representa o Estado, defende os interesses que a lei determinar, participa na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exerce a acção penal orientada pelo princípio da legalidade e defende a legalidade democrática, nos termos da Constituição, do presente estatuto e da lei.
Artigo 2.º
Estatuto
1 - (...)
2 - A autonomia do Ministério Público caracteriza-se pela sua vinculação a critérios de legalidade e objectividade e pela exclusiva sujeição dos magistrados do Ministério Público às directivas, ordens e instruções previstas nesta lei.
Artigo 3.º
Competência
1 - Compete, especialmente, ao Ministério Público:
a) (...)
b) (...)
c) Exercer a acção penal orientada pelo princípio da legalidade;
d) (...)
e) (...)
f) Defender a independência dos tribunais, na área das suas atribuições, e velar para que a função jurisdicional se exerça em conformidade com a Constituição e as leis;
g) (...)
h) (...)
i) (...)
j) (...)
l) (...)
m) (...)
n) (...)
o) Recorrer sempre que a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de fraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa;
p) (...)
Resulta então claro da Lei que os critérios de actuação do Ministério Público, contrariamente à ideia que o leigo tem, formada por anos e anos de visionamento de excelentes séries e filmes americanos, se baseiam estritamente na legalidade. Em termos práticos, e falando de processos criminais, o Ministério Público, de forma simplista, deve perseguir os culpados, batendo-se pela sua condenação. Mas deve também pugnar até ao fim pela absolvição dos inocentes, quando se aperceba que não houve qualquer prática de crime. Contrariamente ao district attorney norte americano, o Procurador-adjunto não tem, a qualquer custo, sob pena de exoneração política, apresentar resultados. Sendo resultados, o maior número de condenações que conseguir.
Ora, o Ministério Público ainda era por mim visto com um dos últimos baluartes da justiça, da legalidade e, por conseguinte, da democracia. Precisamente porque o seu único escopo é (era), não interesses estatísticos condenatórios, não interesses privados, políticos ou de opinião pública, mas sim a legalidade.
Para não falar de outros aspectos que para aqui não importam (Freeport, por exemplo)o Apito Dourado é a demonstração cabal da falta de independência do Ministério Público, subjugada a obscuros interesses ainda por deslindar na sua globalidade. Como todos nos recordamos, o primeiro acto de Pinto Monteiro foi nomear Morgado única e exclusivamente paa reabrir os processos já arquivados por outros Procuradores. Não foi para reapreciar. Foi, antes mesmo de serem analisados, para serem reabertos, mesmo que estivessem bem arquivados. Para tanto, conferem imunidade à meretriz que primeiro se colocou à disposição. Imunidade essa que é ilegal, por não prevista no nosso ordenamento jurídico, mas contornada, por exemplo, quando esta, assumindo ter ordenado as agressões a Bexiga, vê o processo ser arquivado. Apesar de ter obrigação de saber que a credibilidade de tal testemunha em Tribunal pouco mais do que zero valeria, baseiam todo um conjunto de reabertura de processos única e exclusivamente com o seu depoimento. Depoimento esse alterado ao sabor do vento e com a passividade do Ministério Público.
Como normal desenrolar dos processos e porque o processo penal não é um concerto inquisitório a solo por parte do MP, já que existem advogados, testemunhas e juízes a ter a palavra final, estes últimos concluem simplesmente que a meretriz mentiu, e que a existência de apenas duas ou três escutas que em teoria seriam comprometedoras em meses e meses de escutas gravadas demonstram cabalmente a inexistência de qualquer esquema de corrupção reiterado. E o que fez o Procurador Geral? Fazendo tábua rasa dos critérios de justiça e legalidade e abstraindo-se da obrigação de recorrer apenas quando "a decisão seja efeito de conluio das partes no sentido de defraudar a lei ou tenha sido proferida com violação de lei expressa", obriga os Procuradores-Adjuntos a recorrer, a priori, de toda e qualquer decisão desfavorável. Ora, insista-se, desfavorável não é quando uma acusação não vinga por si só. É quando está perante uma decisão que não considere justa. Para que se compreenda a implicação prática disto, o MP pode e deve recorrer duma condenação ou decisão instrutória que conduza um arguido a julgamento, se ficar convencido pela prova por este produzida que o mesmo está inocente.
Até aqui, o Ministério Público já estava muito mal na fotografia. Como os desenvolvimentos desta semana, não é disparate dizer-se que o MP português ambiciona americanizar-se de vez e que a sua principal preocupação não é nem a legalidade nem a justiça, mas a condenação a todo o custo daqueles que, seja por que motivos forem, decidem terem que ser condenados.
Esta semana, negra para a democracia em Portugal, a meretriz gémea, arrolada como testemunha de defesa, resolve faltar, alegando sentir-se mal. Sabemos agora que, às portas do julgamento, tem um rebate de consciência e resolve "repor a verdade". Sendo que a "verdade" é que foi comprada com uma choruda avença mensal por parte, claro, de Pinto da Costa. Ora, às portas do julgamento, em Gaia, onde podia "repor a verdade" e ajudar a fazer justiça em tal julgamento, o que faz ela? Inventa má disposição e dirige-se para Lisboa(???) onde é atendido por um procurador à meia noite e meia!!! Querem, portanto, fazer-nos crer que um magistrado está a trabalhar na procuradoria a essa hora, e que a mesma atende público fora de horas... É evidente que a inversão foi combinada e tal inquirição previamente agendada. Com que interesse, a não ser o de juntar, como tentou o procurador de Gaia, tais declarações, de forma a tentar credibilizar as atoardas da meretriz original e, em simultâneo, assassinar o carácter dum dos arguidos? Tudo sem contraditório, que é a arma que o Ministério Público e a Comissão Disciplinar mais têm apostado nesta cruzada. E com o patrocínio de quem? Quem agendou com o Procurador em questão, essa inquirição? Esta manobra é tão mais repudiável, porque é uma repetição grosseira do que fizeram com a 1ª meretriz. Esta, tal com a gémea, assume perante um Procurador a prática de vários crimes de falsas declarações, e o Magistrado não extrai certidão para o procedimento criminal competente. Limita-se a enviar um fax para o seu colega de Gaia poder tentar credibilizar o outro testemunho...
A minha preocupação não se prende apenas com o futebol e com o meu Clube. Prende-se com o facto de, a partir de aqui, ser tudo expectável em termos de processos crime. Os interesses a defender não são mais os da justiça e legalidade. E pais sem Ministério Público que pugne por estes ideias, a meu ver, não é democrático.
Hoje, três notas...
Hoje temos o jogo da Liga dos Campeões. Lá estarei no Dragão para ser mais um con sentido de contrariar a tradição. Essa maldita tradição de sermos eliminados quando jogamos o primeiro jogo fora. Já o tenho aqui escrito no Dragão. Não há uma só eliminatória nos ultimos 25 anos em que apanhamos equipas de algum valor do lado contrário, em que quando jogamos o primeiro jogo fora tenhamos passado a eliminatória.
Relebro o o ano de 1984 em que chegamos à final da Taça das Taças, em que os quartos e as meias, respectivamente contra ShaKtar Donetsk e Aberdenn jogamos primeiro em casa.
Em 85 fomos eliminados no célebre jogo contra o Wrexham com a primeira mão a disputar-se fora.
Em 86 fomos eliminados pelo Barcelona, com a segunda mão em casa, com um roubo de igreja em Camp Nou e de uma brilhante noite de Juary nas Antas, em que marcou três golos.
Relembro o glorioso ano de 1987, em só contra o Vitkovice é que tivemos a primeira mão fora.
Relembro o ano seguinte em que fomos eliminados pelo Real Madrid em que o primeiro jogo foi fora.
Relembro a Caminhada para a Taça Uefa, que apenas o jogo contra a equipa de Viena (que não me recordo o nome) foi primeiro fora. Relembro a caminhada triunfal da Champions em que fizemos todos os primeiros jogos em casa.
E ultimamente relembro a eliminação contra o Chelsea e contra o Schalke 04, em que jogamos primeiro fora e a segunda mão em casa.
Hoje temos uma oportunidade de ouro para matar o borrego... Mas que penso nesta tradição e fico um pouco apreensivo, lá isso fico...
A ver vamos...
Outra nota rápida: as 7 bojardas dos Lagartos. Uma clara vergonha, demonstrando claramente quem merece andar na Europa do futebol e quem não merece.
E ainda anda muita gente a tentar menosprezar o nosso papel no futebol europeu, alegando as supostas corrupções e tudo o mais. Para se tirar ilações, basta só este ano. Aquilo que uns fazem e aquilo que o nosso Porto faz.
Só isso deveria fazer corar de vergonha quem tenta menosprezar as nossas vitórias.
A última nota, tem a ver, em parte, com o a tentativa de menosprezar as nossas vitórias. A última tentativa são as declarações da irmã da alternadeira-escritora. Sem me querer pronunciar sobre os factos vertido no auto de declarações (isso deixo ao vosso critério), apenas algumas curiosidades:
- Ninguém se levantou a solicitar inquéritos contra o segredo de justiça;
- A mana apenas se arrependeu à porta do Tribunal de Gaia e em vez de testemunhar, comunicou ao Tribunal que não estava em condições para o fazer e rumou a Lisboa, à PGR e prestou declarações (veja-se bem) às 00.30h do dia 4 de Março.
- Nenhum jurista ou advogado que eu conheço conseguiu pôr um cliente seu a fazer declarações à 00.30h do dia que fosse perante um Magistrado do Ministério Público, que não tivesse começado durante o dia.
- Ninguém acha estranho que estas declarações hajam sido feitas em Lisboa, junto da PGR e não junto do Tribunal de Gaia.
- As declarações das restantes testemunhas sobre o Leonor Pinhão e o Orelhas passaram em todos os pasquins para segundo plano, porque na opinião destes média impolutos, o PC é que compra tudo e todos.
E tudo é normal e ninguém acha mal.
Sejamos nós, mais uma vez, contra tudo e contra todos, dentro do campo, a demonstrar o que é ser grande e o ORGULHO DA NAÇÃO (palavra esta, tal como Pátria, que está esquecida e quase riscada da boca dos portugueses, como se tivessemos orgulho nela).
Por isso, hoje, nem um assobio, todos em uníssono, gritemos contra todos e também contra a tradição acima referida.
Porrrrrrrrrrrrrrrtttttttttooooooooooooooooooooooooo
Relebro o o ano de 1984 em que chegamos à final da Taça das Taças, em que os quartos e as meias, respectivamente contra ShaKtar Donetsk e Aberdenn jogamos primeiro em casa.
Em 85 fomos eliminados no célebre jogo contra o Wrexham com a primeira mão a disputar-se fora.
Em 86 fomos eliminados pelo Barcelona, com a segunda mão em casa, com um roubo de igreja em Camp Nou e de uma brilhante noite de Juary nas Antas, em que marcou três golos.
Relembro o glorioso ano de 1987, em só contra o Vitkovice é que tivemos a primeira mão fora.
Relembro o ano seguinte em que fomos eliminados pelo Real Madrid em que o primeiro jogo foi fora.
Relembro a Caminhada para a Taça Uefa, que apenas o jogo contra a equipa de Viena (que não me recordo o nome) foi primeiro fora. Relembro a caminhada triunfal da Champions em que fizemos todos os primeiros jogos em casa.
E ultimamente relembro a eliminação contra o Chelsea e contra o Schalke 04, em que jogamos primeiro fora e a segunda mão em casa.
Hoje temos uma oportunidade de ouro para matar o borrego... Mas que penso nesta tradição e fico um pouco apreensivo, lá isso fico...
A ver vamos...
Outra nota rápida: as 7 bojardas dos Lagartos. Uma clara vergonha, demonstrando claramente quem merece andar na Europa do futebol e quem não merece.
E ainda anda muita gente a tentar menosprezar o nosso papel no futebol europeu, alegando as supostas corrupções e tudo o mais. Para se tirar ilações, basta só este ano. Aquilo que uns fazem e aquilo que o nosso Porto faz.
Só isso deveria fazer corar de vergonha quem tenta menosprezar as nossas vitórias.
A última nota, tem a ver, em parte, com o a tentativa de menosprezar as nossas vitórias. A última tentativa são as declarações da irmã da alternadeira-escritora. Sem me querer pronunciar sobre os factos vertido no auto de declarações (isso deixo ao vosso critério), apenas algumas curiosidades:
- Ninguém se levantou a solicitar inquéritos contra o segredo de justiça;
- A mana apenas se arrependeu à porta do Tribunal de Gaia e em vez de testemunhar, comunicou ao Tribunal que não estava em condições para o fazer e rumou a Lisboa, à PGR e prestou declarações (veja-se bem) às 00.30h do dia 4 de Março.
- Nenhum jurista ou advogado que eu conheço conseguiu pôr um cliente seu a fazer declarações à 00.30h do dia que fosse perante um Magistrado do Ministério Público, que não tivesse começado durante o dia.
- Ninguém acha estranho que estas declarações hajam sido feitas em Lisboa, junto da PGR e não junto do Tribunal de Gaia.
- As declarações das restantes testemunhas sobre o Leonor Pinhão e o Orelhas passaram em todos os pasquins para segundo plano, porque na opinião destes média impolutos, o PC é que compra tudo e todos.
E tudo é normal e ninguém acha mal.
Sejamos nós, mais uma vez, contra tudo e contra todos, dentro do campo, a demonstrar o que é ser grande e o ORGULHO DA NAÇÃO (palavra esta, tal como Pátria, que está esquecida e quase riscada da boca dos portugueses, como se tivessemos orgulho nela).
Por isso, hoje, nem um assobio, todos em uníssono, gritemos contra todos e também contra a tradição acima referida.
Porrrrrrrrrrrrrrrtttttttttooooooooooooooooooooooooo
terça-feira, 10 de março de 2009
Blackout já!!!
Estamos na mesma luta. Tiraram-me a palavra da boca.
Apesar das nossas pequenas divergências, concordo plenamente com o apelo. Por isso desde já aderimos ao apelo feito pelo Ricardo Costa em http://portistasdebancada.blogspot.com e apelamos à sua divulgação.
Recordo, apenas, a parte final do post do Ricardo Costa naquele blog, post que nos revemos quase na íntegra:
"Agora mais que nunca é cerrar fileiras. Que se paguem as multas por todos os flash interviews até final da época. Acho que nenhum de nós se importa até de contribuir para as pagar com todo o gosto com as nossas quotas. Seria assim... Respostas a partir de agora? Damos no campo. Onde continuamos a dar por mais que as queiram diminuir e por mais que as queiram colocar como nota de rodapé.
Por isso, desde já, apelo ao nosso presidente -que sabe melhor do que ninguém quando é tempo de cerrar fileiras e que no passado sempre o soube fazer de forma astuta para defender o clube:
Blackout no F.C. Porto já!!!"
Apesar das nossas pequenas divergências, concordo plenamente com o apelo. Por isso desde já aderimos ao apelo feito pelo Ricardo Costa em http://portistasdebancada.blogspot.com e apelamos à sua divulgação.
Recordo, apenas, a parte final do post do Ricardo Costa naquele blog, post que nos revemos quase na íntegra:
"Agora mais que nunca é cerrar fileiras. Que se paguem as multas por todos os flash interviews até final da época. Acho que nenhum de nós se importa até de contribuir para as pagar com todo o gosto com as nossas quotas. Seria assim... Respostas a partir de agora? Damos no campo. Onde continuamos a dar por mais que as queiram diminuir e por mais que as queiram colocar como nota de rodapé.
Por isso, desde já, apelo ao nosso presidente -que sabe melhor do que ninguém quando é tempo de cerrar fileiras e que no passado sempre o soube fazer de forma astuta para defender o clube:
Blackout no F.C. Porto já!!!"
Os depoimentos, o feitiço contra o feiticeiro e os pasquins...
Hoje de manhã novas revelações em mais uma sessão do julgamento do nosso Presidente.
Segundo rezam as crónicas, os testemunhos do ex-companheiro da escritora e da co-escritora do livro são arrasadores em termos de demonstrar a perseguição efectuada ao nosso Presidente.
Ele disse que a escritora se encontrou com o Orelhas e que este lhe disse para pedir o que quisesse, sendo certo que presenciou jantares com a presença deste e da personagem a seguir indicada.
Quanto à co-autora do livro, a mesma testemunhou dizendo que foi uma (ou um, depende do ponto de vista) tal de Leonor Pinhão que lhe solicitou fotografias a uma cómoda e que também trocou imensos emails com esta personagem, em que a mesma dava as dicas para o livro.
Ou seja, começa-se a ver os contornos do episódio, sendo certo que para os pasquins o mais importante foi a solicitação do MP do depoimento da irmã da elternadeira-escritora.
Mas curioso é que a irmã da aternadeira-escritora até agora não tenha sido chamada pela acusação, apenas pela defesa e que face a uma primeira página de jornal de hoje, a mesma seja requisitada para testemunhar, quando nas restantes sessões daquele julgamento nunca de tal se tinha lembrado o procurador...
E mais curioso é que o pasquim do costume já tivesse adiantado na edição de hoje que o MP iria pedir o seu depoimento. Coincidências??? Eu não acredito, como também não acredito em bruxas, mas estas, que as há...
Segundo rezam as crónicas, os testemunhos do ex-companheiro da escritora e da co-escritora do livro são arrasadores em termos de demonstrar a perseguição efectuada ao nosso Presidente.
Ele disse que a escritora se encontrou com o Orelhas e que este lhe disse para pedir o que quisesse, sendo certo que presenciou jantares com a presença deste e da personagem a seguir indicada.
Quanto à co-autora do livro, a mesma testemunhou dizendo que foi uma (ou um, depende do ponto de vista) tal de Leonor Pinhão que lhe solicitou fotografias a uma cómoda e que também trocou imensos emails com esta personagem, em que a mesma dava as dicas para o livro.
Ou seja, começa-se a ver os contornos do episódio, sendo certo que para os pasquins o mais importante foi a solicitação do MP do depoimento da irmã da elternadeira-escritora.
Mas curioso é que a irmã da aternadeira-escritora até agora não tenha sido chamada pela acusação, apenas pela defesa e que face a uma primeira página de jornal de hoje, a mesma seja requisitada para testemunhar, quando nas restantes sessões daquele julgamento nunca de tal se tinha lembrado o procurador...
E mais curioso é que o pasquim do costume já tivesse adiantado na edição de hoje que o MP iria pedir o seu depoimento. Coincidências??? Eu não acredito, como também não acredito em bruxas, mas estas, que as há...
domingo, 8 de março de 2009
Faltam 25 pontos...
...ou menos ainda, depois da convincente vitória de ontem contra o Leixões.
Como muito bem frizou o Dragão aqui, porque não jogou o Tomás Costa contra o Sporting? É tacticamente disciplinado, sabe quando deve subir e quando deve defender, era mais um homem a atacar nesse jogo e a criar desequilibrios e não era menos um homem a defender.
Por outro lado, a má forma evidente de Helton continua a assustar-me. Cada bola que vai à baliza é, de facto, um perigo. Continuo a defender que este é o momento ideal para lançar o Ventura.
De resto, ontem a nulidade do Mariano fez alguma coisa e mostrou que pode ser uma peça útil e não apenas um nome na lista do plantel e o Farias mostrou, novamente, que é ponta de lança, precisa de jogar e de espaço para conseguir render.
Por último, já nem tenho mais palavras para o Incrível! Hulk é, por pouco tempo, infelizmente, o nosso homem forte e com quem podemos confiar para abrir espaços, rasgar defesas, rematar sem medo, pegar no jogo, galgar metros e, cumulando tudo isto, marcar golos e alguns de belíssimo efeito.
Faltam, por isso, 8 vitórias e 1 empate (em pontos) para sermos TETRA-campeões. Ou menos se os lampiões encostarem entretanto. Só dependemos de nós. E agora, venham os colchoneros!
Como muito bem frizou o Dragão aqui, porque não jogou o Tomás Costa contra o Sporting? É tacticamente disciplinado, sabe quando deve subir e quando deve defender, era mais um homem a atacar nesse jogo e a criar desequilibrios e não era menos um homem a defender.
Por outro lado, a má forma evidente de Helton continua a assustar-me. Cada bola que vai à baliza é, de facto, um perigo. Continuo a defender que este é o momento ideal para lançar o Ventura.
De resto, ontem a nulidade do Mariano fez alguma coisa e mostrou que pode ser uma peça útil e não apenas um nome na lista do plantel e o Farias mostrou, novamente, que é ponta de lança, precisa de jogar e de espaço para conseguir render.
Por último, já nem tenho mais palavras para o Incrível! Hulk é, por pouco tempo, infelizmente, o nosso homem forte e com quem podemos confiar para abrir espaços, rasgar defesas, rematar sem medo, pegar no jogo, galgar metros e, cumulando tudo isto, marcar golos e alguns de belíssimo efeito.
Faltam, por isso, 8 vitórias e 1 empate (em pontos) para sermos TETRA-campeões. Ou menos se os lampiões encostarem entretanto. Só dependemos de nós. E agora, venham os colchoneros!
sábado, 7 de março de 2009
Labaredas?
Alguém faz a mais pequena ideia do que está a fazer isto na página oficial do FC Porto? Às vezes juro que não entendo o meu Clube, com coisas destas... Para isto estamos cá nós e muitos mais como nós na blogosfera a defender o emblema, não se usa a página oficial do clube para um "blog" desses...
Pinto da Costa compra tudo...
Compra a UEFA para mudar regulamentos...
Compra magistrados para arquivar processos...
Compra magistrados para atacar o impoluto vira casacas Freitas do Amaral...
Só não compra a impoluta Carolina...
Não se pode comprar tudo. Há pessoas para quem o dinheiro não vale tudo.
Compra magistrados para arquivar processos...
Compra magistrados para atacar o impoluto vira casacas Freitas do Amaral...
Só não compra a impoluta Carolina...
Não se pode comprar tudo. Há pessoas para quem o dinheiro não vale tudo.
"Agora é Tomás Costa quem joga à direita" in O Jogo...
Aos fãs do treinador sem ambição apenas a pergunta que se impõe: porquê agora e não contra os lagartos???
terça-feira, 3 de março de 2009
Depois de verificarmos as contas do clube...
Muitas das questões que aqui temos assumido aparecem com uma maior relevância.
Porquê a compra do Mariano e do Guarin quando tinhamos Paulo Machado e Claudio Pitbull. Banco por banco mais valiam aqueles, que eram bem mais baratos em termos de ordenado e não teriamos que pagar qualquer quantia para que figurassem no plantel. Relembro que a nulidade Mariano custou 3 milhões de euros (a acrescer a mais do empréstimo do ano anterior). Mais, o treinador após um ano miserável de experiência da nulidade, ainda assim avalizou a sua transferência, sendo conivente.
Emprestamos o Ibson, que tem qualidade e não custava nada e compramos Tomas Costa, que embora tenha algumas qualidades, nem aos calcanhares daquele.
Vendemos o Quaresma. Compramos mais um camião de jogadores, emprestamos jogadores que davam para equipa e meia e tivemos um acréscimo substancial das despesas salariais quando temos, claramente, uma equipa inferior.
E não me venham com a desculpa dos Lagartos e Lampiões. É que com o mal deles, posso eu muito bem...
E apergunta é: que futuro???
Porquê a compra do Mariano e do Guarin quando tinhamos Paulo Machado e Claudio Pitbull. Banco por banco mais valiam aqueles, que eram bem mais baratos em termos de ordenado e não teriamos que pagar qualquer quantia para que figurassem no plantel. Relembro que a nulidade Mariano custou 3 milhões de euros (a acrescer a mais do empréstimo do ano anterior). Mais, o treinador após um ano miserável de experiência da nulidade, ainda assim avalizou a sua transferência, sendo conivente.
Emprestamos o Ibson, que tem qualidade e não custava nada e compramos Tomas Costa, que embora tenha algumas qualidades, nem aos calcanhares daquele.
Vendemos o Quaresma. Compramos mais um camião de jogadores, emprestamos jogadores que davam para equipa e meia e tivemos um acréscimo substancial das despesas salariais quando temos, claramente, uma equipa inferior.
E não me venham com a desculpa dos Lagartos e Lampiões. É que com o mal deles, posso eu muito bem...
E apergunta é: que futuro???
Manobras
Como muito bem diz o comentário n'O Jogo de hoje, há manobras estranhas que só se podem entender como de diversão. Fazer capas de jornais generalistas com a possível falência técnica de um clube quando os outros também o estão, é estranho. Mas mais estranho é que há já vários anos que o famoso artigo 35 tem a espada a baloiçar sobre nós e não há maneira de ser executado, talvez porque no dia em que isso acontecer outras SAD tenham um problema igual...
A preocupação com as finanças do nosso clube já aqui foi várias vezes abordada e até posso dizer que desta vez, de entra as várias que os relatórios foram apresentados, eu menos estou preocupado, pois com a crise mundial que afecta toda a economia, os nossos resultados até são muito razoáveis, bastando apenas controlar um pouco mais os custos operacionais para que se melhore um pouco mais os resultados, já que do ponto de vista das receitas é dificil fazer melhor, a não ser que os resultados desportivos internacionais sejam ainda melhores, como se viu em 2003 e 2004.
Mas manobra interessante também é o indicio que a próxima época está a ser preparada da forma que aqui defendo há muito tempo: contratação de jogadores jovens com potencial de evolução, preferencialmente portugueses e integrados já no nosso campeonato. Depois do Miguel Lopes para defesa-direito, o Varela parece-me outra boa aposta. Se a isso juntarmos o lançamento de mais alguns jovens da nossa formação (temos mais alguns potenciais candidatos a entrar na equipa como o Diogo Viana, o Ventura, o Ivo Pinto ou o Josué) poderemos estar a preparar outra equipa para grandes voos e muitos sucessos, consigamos manter elementos como o Hulk, o Cebola ou o Lucho por cá.
Apesar dos resultados ainda negativos, estou mais confiante no futuro próximo.
A preocupação com as finanças do nosso clube já aqui foi várias vezes abordada e até posso dizer que desta vez, de entra as várias que os relatórios foram apresentados, eu menos estou preocupado, pois com a crise mundial que afecta toda a economia, os nossos resultados até são muito razoáveis, bastando apenas controlar um pouco mais os custos operacionais para que se melhore um pouco mais os resultados, já que do ponto de vista das receitas é dificil fazer melhor, a não ser que os resultados desportivos internacionais sejam ainda melhores, como se viu em 2003 e 2004.
Mas manobra interessante também é o indicio que a próxima época está a ser preparada da forma que aqui defendo há muito tempo: contratação de jogadores jovens com potencial de evolução, preferencialmente portugueses e integrados já no nosso campeonato. Depois do Miguel Lopes para defesa-direito, o Varela parece-me outra boa aposta. Se a isso juntarmos o lançamento de mais alguns jovens da nossa formação (temos mais alguns potenciais candidatos a entrar na equipa como o Diogo Viana, o Ventura, o Ivo Pinto ou o Josué) poderemos estar a preparar outra equipa para grandes voos e muitos sucessos, consigamos manter elementos como o Hulk, o Cebola ou o Lucho por cá.
Apesar dos resultados ainda negativos, estou mais confiante no futuro próximo.
domingo, 1 de março de 2009
A besta que tenha vergonha na cara...
Cheguei do Dragão (já há uma hora a ver se esfriava), após quatro horas longe da família e pergunto-me se valeu a pena!!!
E pergunto-me se valeu a pena, como entendo que todos os outros devem fazer a mesma questão.
Desloquei-me ao Estádio, como sempre, na esperança de ver o meu Porto ganhar o jogo, aliás, como sempre. No entanto a minha desilusão não deriva do resultado, porque existem três possíveis e o futebol é o que é.
O que não posso deixar em claro é que uma BESTA que se encontra sentado no banco não tenha a ambição que todos nós Portistas temos. Que nos retire a capacidade de seguirmos o nosso lema, a nossa vontade.
Como resulta da música que ouvimos em todos os jogos:
"Em cada estádio nada a temer
No momento da decisão
A vitória é uma ordem
Ninguém pode quebrar
O nosso vício de ganhar".
Ora, a BESTA quebra-nos esse vício porque não tem ambição, nasceu para 8 e como tal nunca chegará a oitenta.
Hoje, depois de um jogo absolutamente miserável, sem um remate à baliza digno desse
nome, com a equipa a não produzir, a BESTA faz a primeira substituição aos 87 e a segunda aos 90 minutos. Sim, meus amigos, porque a outra, a dos 55 minutos, foi forçada pela lesão do "Siroco".
E nem me venham com a descculpa de que a BESTA não tem banco e que isto e aquilo. Porque, por exemplo, o Tarik,´o ano passado era jogador fundamental para a BESTA no ano passado. Porque o IBSON, não fui eu que o dispensei. Porque o Luis Aguiar, não fui eu que o dispensei. Porque o Adriano, não fui eu que o pus na prateleira e etc, etc.
Se a equipa não joava, algo havia a tentar. A BESTA não o fez porque estava contente com o empate. As suas palavras no flash interview são bem a prova disso: "Estamos felizes porque estamos na frente. Temos vantagem sobre o Sporting."
E digo-vos mais. Sinto pena em ver o meu Porto com alguns adeptos que ainda defendem esta BESTA, porque é sinal de resignazação e de perda daquilo que de mais valor temos: o espírito guerreiro e de vencedor, onde quer que seja, em qualquer momento contra quem for. Mesmo que não o consigamos, não podemos é deixar de ter esse espírito.
E não me aleguem com o jogo do Atlético de Madrid nem coisa que o valha. Pois aí não ganhamos, mas jogamos com a vontade de vencer, apesar de tr dito que aquele momento havia sido uma "areia no deserto" na cabeça da BESTA.
Em resposta à minha pergunta: Valeu a pena??? Relembro-vos:
"Em cada estádio nada a temer
No momento da decisão
A vitória é uma ordem
Ninguém pode quebrar
O nosso vício de ganhar".
E a BESTA quebra o nosso vício, não porque não consegue apesar de querer, mas sim por não querer apesar de poder conseguir... E isso é um insulto a todos nós, que tanto lutamos e sofremos para alcançar tal querer, após tantos e tantos anos de resignação...
Que tenha vergonha na puta da cara e que não me insulte... É que antes de ele ter aquele emblema por cima do fato, já eu o tinha no coração há décadas...
E pergunto-me se valeu a pena, como entendo que todos os outros devem fazer a mesma questão.
Desloquei-me ao Estádio, como sempre, na esperança de ver o meu Porto ganhar o jogo, aliás, como sempre. No entanto a minha desilusão não deriva do resultado, porque existem três possíveis e o futebol é o que é.
O que não posso deixar em claro é que uma BESTA que se encontra sentado no banco não tenha a ambição que todos nós Portistas temos. Que nos retire a capacidade de seguirmos o nosso lema, a nossa vontade.
Como resulta da música que ouvimos em todos os jogos:
"Em cada estádio nada a temer
No momento da decisão
A vitória é uma ordem
Ninguém pode quebrar
O nosso vício de ganhar".
Ora, a BESTA quebra-nos esse vício porque não tem ambição, nasceu para 8 e como tal nunca chegará a oitenta.
Hoje, depois de um jogo absolutamente miserável, sem um remate à baliza digno desse
nome, com a equipa a não produzir, a BESTA faz a primeira substituição aos 87 e a segunda aos 90 minutos. Sim, meus amigos, porque a outra, a dos 55 minutos, foi forçada pela lesão do "Siroco".
E nem me venham com a descculpa de que a BESTA não tem banco e que isto e aquilo. Porque, por exemplo, o Tarik,´o ano passado era jogador fundamental para a BESTA no ano passado. Porque o IBSON, não fui eu que o dispensei. Porque o Luis Aguiar, não fui eu que o dispensei. Porque o Adriano, não fui eu que o pus na prateleira e etc, etc.
Se a equipa não joava, algo havia a tentar. A BESTA não o fez porque estava contente com o empate. As suas palavras no flash interview são bem a prova disso: "Estamos felizes porque estamos na frente. Temos vantagem sobre o Sporting."
E digo-vos mais. Sinto pena em ver o meu Porto com alguns adeptos que ainda defendem esta BESTA, porque é sinal de resignazação e de perda daquilo que de mais valor temos: o espírito guerreiro e de vencedor, onde quer que seja, em qualquer momento contra quem for. Mesmo que não o consigamos, não podemos é deixar de ter esse espírito.
E não me aleguem com o jogo do Atlético de Madrid nem coisa que o valha. Pois aí não ganhamos, mas jogamos com a vontade de vencer, apesar de tr dito que aquele momento havia sido uma "areia no deserto" na cabeça da BESTA.
Em resposta à minha pergunta: Valeu a pena??? Relembro-vos:
"Em cada estádio nada a temer
No momento da decisão
A vitória é uma ordem
Ninguém pode quebrar
O nosso vício de ganhar".
E a BESTA quebra o nosso vício, não porque não consegue apesar de querer, mas sim por não querer apesar de poder conseguir... E isso é um insulto a todos nós, que tanto lutamos e sofremos para alcançar tal querer, após tantos e tantos anos de resignação...
Que tenha vergonha na puta da cara e que não me insulte... É que antes de ele ter aquele emblema por cima do fato, já eu o tinha no coração há décadas...
MISERÁVEL
Jogo miserável, daqueles em que o público no final deveria receber o dinheiro do bilhete em dobro, por incumprimento culposo por parte dos intervenientes. Para esse facto contribuiu uma equipa visitante que apenas não queria perder (embora tivesse a única oportunidade do jogo) e outra com um treinador que se contentou com um empate e que não tem arte nem engenho para mais.
A Jesualdo Ferreira não se exige que seja um Mourinho e que prepare clássicos adivinhando de antemão que vai marcar primeiro e preparando assim durante a semana a equipa para as substituições do adversário. Mas exige-se pelo menos que veja o óbvio. O óbvio a que me refiro era a entrada de Tomás Costa para lateral e não Pedro Emanuel. Só na sua cabeça o capitão seria a escolha para aquele posto.
E perante o primeiro jogo que me lembro em que o Porto não fez um único remate à baliza, jogo esse absolutamente miserável, em que faz a primeira substituição apenas face uma lesão e em que, sintomaticamente mete um jogador aos 85 e outro aos 89 minutos, aquilo que eu lhe exijo (já que a demissão já me cansei de o fazer)é que não insulte a minha inteligência. Dizer no final do jogo o que a seguir vou transcrever é ser-se mentiroso, é querer sacudir a água do capote da sua incompetência e fazer dos adeptos pategos. Tenha vergonha na cara.
"Perdemos dois pontos para o que desejávamos. Mas analisando o jogo com frieza, acho que nenhuma das equipas merecia ganhar, embora o F.C. Porto tenha feito tudo para ganhar. Fomos uma equipa que quisemos ganhar sempre, teve sempre o controlo do jogo, teve muitas jogadas de perigo, mas a defesa do Sporting esteve bem."
PS - alguém ensine a Tomás Costa o que é o Futebol Clube do Porto, já que o rapaz, pelos vistos, parece não saber.
"Não foi um mau resultado. Continuamos na frente e o Sporting é que tinha a obrigação de vencer, pois está atrás de nós na classificação" - Tomás Costa.
A Jesualdo Ferreira não se exige que seja um Mourinho e que prepare clássicos adivinhando de antemão que vai marcar primeiro e preparando assim durante a semana a equipa para as substituições do adversário. Mas exige-se pelo menos que veja o óbvio. O óbvio a que me refiro era a entrada de Tomás Costa para lateral e não Pedro Emanuel. Só na sua cabeça o capitão seria a escolha para aquele posto.
E perante o primeiro jogo que me lembro em que o Porto não fez um único remate à baliza, jogo esse absolutamente miserável, em que faz a primeira substituição apenas face uma lesão e em que, sintomaticamente mete um jogador aos 85 e outro aos 89 minutos, aquilo que eu lhe exijo (já que a demissão já me cansei de o fazer)é que não insulte a minha inteligência. Dizer no final do jogo o que a seguir vou transcrever é ser-se mentiroso, é querer sacudir a água do capote da sua incompetência e fazer dos adeptos pategos. Tenha vergonha na cara.
"Perdemos dois pontos para o que desejávamos. Mas analisando o jogo com frieza, acho que nenhuma das equipas merecia ganhar, embora o F.C. Porto tenha feito tudo para ganhar. Fomos uma equipa que quisemos ganhar sempre, teve sempre o controlo do jogo, teve muitas jogadas de perigo, mas a defesa do Sporting esteve bem."
PS - alguém ensine a Tomás Costa o que é o Futebol Clube do Porto, já que o rapaz, pelos vistos, parece não saber.
"Não foi um mau resultado. Continuamos na frente e o Sporting é que tinha a obrigação de vencer, pois está atrás de nós na classificação" - Tomás Costa.
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