por JORGE MAIA in "O Jogo"
Este último episódio em torno do processo Apito Final, que teve como palco o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, é uma porcaria.
É o tipo de porcaria que empesta o ar à sua volta, tornando-o irrespirável, e que ainda por cima vai continuar a feder durante os próximos tempos. Não tenho dúvidas de que haverá quem tenha a tentação apressada de separar o trigo do joio e também tenho a certeza de que o critério para essa segregação será a preferência clubística de cada um. O problema é que, deste tipo de porcarias, ninguém consegue sair limpo, e quem tentar separar os bons conselheiros dos maus apenas se vai limitar a sujar as próprias mãos.
A administração da Justiça, assim mesmo, com maiúscula, não pode depender das preferências clubísticas de cada um, de eventuais jogos de interesses ou até de um inconfessável, mas evidente, tráfico de influências, seja em que sentido for. As decisões do Conselho de Justiça não podem oscilar entre a condenação e a absolvição, consoante muda a composição e a relação de forças dentro do organismo ao ritmo de eventuais motins ou golpes de estado.
Que credibilidade tem uma Justiça assim?
E quanto tempo mais vamos continuar nisto?
Aquilo que aconteceu na sexta-feira é uma porcaria, e alguém devia fazer o favor de carregar no botão do autoclismo.
Por falta de tempo e por concordar com o que diz o Jorge Maia, aqui reproduzo o texto. Porém, não ficaria bem comigo mesmo se não dissesse taxativamente por minha escrita, que tudo isto me mete um nojo completo. Que tenho vergonha do que vejo. Que há muito filho na puta neste mundo.
A esses, exijo do meu clube que os expurgue e impeça a entrada em todo e qualquer evento realizado nas nossas instalações. Não só exijo como actuarei em conformidade.
E digo mais: VOLTA GUARDA ABEL, ESTÁS PERDOADO. PERANTE O QUE VEMOS, ERAS UM ANJINHO!!!
Vale tudo neste País, para que os sem princípios, atinjam aquilo que, mais que nunca viram fugir em campo. Esta Liga que aí vem vai ser uma grande prova. Teremos que demonstrar a nossa força. Na altura própria farei a convocatória.
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