20 anos

Tóquio, 13 de dezembro de 1987. Pela primeira vez, o Porto sagrou-se campeão do Mundo, consolidando assim o seu prestígio internacional, que começara a cimentar uns meses antes no Estádio do Pratter, em Viena. Nessa madrugada (4 horas da manhã, hora do Porto), obriguei a minha Mãe a acordar-me para me juntar ao meu Pai e assistir à magia magrebina (não, não é a do Unifinta). Em boa verdade, nem sequer dormira uma hora, de tão excitado que estava. O resto da história conta-se em 3 penadas - a neve que estragara o relvado, o primeiro lance genial de Madjer que deu o 1º golo, o sofrimento que é o sal das vitórias difícies, e chapelada no finzinho, a corolar mais uma brilhante vitória, que fez com que se trouxesse o lindo caneco para as Antas e um Toyota para a garagem do génio argelino.