Ando um pouco alheado da escrita neste blog, em virtude do trabalho.
No entanto, vou acompanhando a vida do mesmo, bem como a vida do nosso Mágico Porto pela leitura dos jornais e pela televisão.
Ora, face ao que se vai dizendo nos últimos dias, parece-me que o nosso clube vai fazer um bom negócio com a venda do Postiga (que já vai tarde) e consequente investimento no Ernesto Farias. Sim, porque o que já vi deste ponta-de-lança, parece-me bom jogador e bem mais importante que o Postiga. Pelo menos trará a tal bravura sul-americana que tanto aprecio nos Argentinos e cujo exemplo mais flagrante é o de Lisandro Lopez.
Quanto ao Stepanov, mais uma vez só o conheço dos resumos de hoje da televisão, mas se ele mandar aqueles "bilhetes" de cabeça (como dizem que manda por várias vezes), temos homem. Não é barato, não senhor, mas esperarei para ver.
Apesar de criticar a SAD por algumas vezes, relembro aqui que a elogiei aquando da compra do Adriano por ter sido feita nos moldes de empréstimo com opção de compra. Pois bem, a SAD também ela recorreu a alguns desses negócios este ano (dois), que são os que melhor defendem os interesses do nosso clube e todos sabemos porquê e nesse sentido, acho que deveriamos recorrer mais vezes a este tipo de negócios. E só tenho pena que só tenhamos feito desta forma há pouco tempo, mas mais vale tarde que nunca.
Uma crítica? O caso do Mareque, o Argentino. Deixem-me que vos diga que deverá ser dos tais casos que não nos podemos esquecer e deixar de lembrar aos actuais dirigentes. Compramos um jogador por 1,5 milhões de euros, o rapaz é a quarta opção para defesa esquerdo (Chec, Fucile e até Ricardo Costa) na época em que é comprado e nem sequer faz a pré-época para ver se serve. Não, não se dá o benefício da dúvida, nada. Recambiamos o jogador de volta ao País dele, com parte do ordenado (ou totalidade) a ser suportado pelo Porto.
Ou seja, o jogador vem para o Porto sem férias, não tem período de adaptação e quase que não joga. O treinador diz que não serve, compra-se outro defesa-esquerdo de qualidade duvidosa. Os dirigentes são os mesmos e fazem aquilo que está descrito.
Se isto não é criticavel e inqualificável, não sei o que andamos aqui a fazer. Só posso considerar um acto de má gestão, nada mais. Se tivessem contratado por empréstimo com clausula de opção, nada disto aconteceria, mas esperemos o que nos reserva o futuro.
E agora, a nossa esperança, o n.º 10 Leandro Lima. Quem o viu jogar pela selecção brasileira já ficou com água na boca. Eu admito que fiquei e espero que seja o nosso fio condutor. O rapaz tem vontade de vencer e nós também. Só esperemos que, se as coisas lhe correrem bem, não se ponha de bicos de pé, por causa dos ordenados chorudos que lhe oferecem das grandes potências financeiras, pois se a partir de hoje começa a ter vida de príncipe, tal deve-se ao Mágico Porto que o tirou do Brasil e não foi à força de pistola, mas sim de um contrato que ele assinou todo contente. É que se ele não render, também não vem pedir diminuição do ordenado, de certeza absoluta.
Por hoje chega. Ainda falta um mês para o futebol rolar (sim, porque estes amigáveis vou ali e já venho). Aí sim vamos ver como estão as rotinas e que tal é a equipa. Até lá, os outros que vão cantando vitórias com os golos nos treinos de jogadores que ninguém nunca ouviu falar.
P.S.: ou é de mim ou Lucho Gonzalez é capaz de sair...
2 comentários:
Não esquecer hoje à Noite na SIC.. a entrevista à irmã da VACA..... a coisa promete ;-)))))))))
abraço
Há dias, O PATO recebeu um e-mail de uma senhora que - é ela quem começa por dizê-lo - “não se pode expor com receio de represálias internas”, uma vez que é “pessoa ligada às investigações do processo Apito Dourado, cujas intenções iniciais” - acrescenta - “eram as melhores”, rematando contudo: “Estou profundamente desiludida”.
E avança porquê: porque, segundo ela, essas investigações “foram completamente direccionadas” - indica por quem - “escolhidos alvos previamente definidos e cometidas uma série de ilegalidades e notórios erros processuais, que necessariamente vão matar o processo, em que muitos trabalharam de boa fé”. Levantando em seguida muitas questões que enumera, e que, segundo ela, foram deixadas de lado; para adiantar um conjunto de “elementos para uma investigação que deveria ter sido feita e não ocorreu, mas que está muito a tempo de se fazer”, embora “ninguém tenha mostrado interesse em investigá-las”.
Por exemplo:
- Investigue-se a realização de reuniões secretas em Lisboa, e outras no Bar Privado, também em Lisboa (...), testemunhadas por muitos funcionários deste local;
- Investigue-se quanto pagou quem alojou Carolina Salgado para esta dizer o que disse, e quem na PJ deu suporte a essa estratégia;
- Investigue-se, agora que se fala tanto da Bragaparques, qual a ligação dessa empresa (a um determinado clube e ao seu presidente e às sociedades de um outro presidente de clube);
- Investigue-se a ligação (de um árbitro a uma determinada Câmara Municipal) e as ligações do presidente dessa Câmara ao presidente do clube da terra a uma grande empresa, etc., etc., etc. Tudo isso, continuando na EPUL, no caso-João Pinto, na transferência do jogador Marcel para o Benfica, mas (também) ligações de um presidente de um clube com a PJ de Lisboa, e por aí fora.
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