Rubrofobia...

Eu explico melhor, que isto da “rubrofobia” tem que se lhe diga. Chamo “rubrofobia” a esta aversão que desde pequenino tenho a tudo quanto é “vermelho” ou “vermelhusco”, a tudo quanto indicie conotações com essa cor abominável. Outros dirão o mesmo do “azul” ou do “verde”, mas eu sou assim e já sou demasiado velho para mudar. Essa do fair-play é uma “cantiga” com que alguns hipócritas pretendem camuflar sentimentos, porque no íntimo são tão “fóbicos” quanto eu. E, já agora, escusam de me vir dizer que se trata de uma doença, de um complexo de infância, que isto ou aquilo. Tanto se me dá como se me deu. Não gosto do vermelho, pronto… e ninguém tem nada com isso!
Sou natural do distrito de Braga e seria natural que tivesse umas certas simpatias pelo clube do meu distrito, mas aquela cor das camisolas!...
Desde muito novo fui viver para o concelho de Matosinhos, desde os doze anos para a própria cidade, na altura ainda vila, terra aliás de que gosto muito, mas o Leixões, francamente, aquelas cores, aquele benfiquismo encapotado, aquela subserviência a Lisboa (parece que agora já não é tanto, mas ainda existe!), aquele ódio entranhado ao FCP…
Ainda ontem. Por regra não me agrada o futebol italiano, cínico demais para o meu gosto, mas ontem, logo desde o início dei comigo a torcer pelo Milan. Só podia ser pela cor.
É “rubrofobia”, tenho a certeza.


“Papoilas palpitantes”? Só se forem para o narcotráfico!


Tem muita piada a maneira como o “faroleiro” que dá pelo nome de Luís Filipe Vieira vende a “banha de cobra” aos seus indefectíveis: «Prezado cliente, estimado sócio, não vai levar um, nem dois nem três, nem quatro títulos… vai levá-los todos, em todas as modalidades, porque só assim é que está bem, porque somos o maior clube do mundo! E, como bónus, levam ainda o título de futsal. Quem é amigo, quem é? É que quem manda sou eu, não se esqueçam. Mais nada!»
«Não foi este ano? Paciência! Levam na mesma o bónus!»


O mesmo faroleiro na euforia demencial que o caracteriza e iludido pela natural alta, aquando da entrada do seu clube nos negócios da Bolsa, numa de bom samaritano, propunha-se ajudar a dar uma mãozinha, por arrastamento, ao Porto e ao Sporting na recuperação do valor das acções. No 2º dia, com a desvalorização que tiveram, já nem tugiu nem mugiu. É tão ridículo o “Orelhas”!


Sabem , por que motivo os lampiões não ganharam o campeonato? É evidente que só não ganharam, porque o Bruno Moraes, marcou um golo aos 93 minutos no jogo do Dragão. Não se fala da jogada “assassina” do grego, quando estavam a levar uma “abada”, não se fala do golo da Luz precedido de fora de jogo, não se fala do infeliz auto-golo do Lucho no mesmo desafio, não se fala das vezes em que os lampiões foram levados ao colo com o beneplácito dos árbitros, não, nada disso interessa, perderam o campeonato, por causa do tal golo do Bruno Moraes. É preciso azar! Eu até tinha o Fernando Santos por uma pessoa séria, mas quando vem com estes argumentos…É das companhias! Vilarinhos, Vieiras, Veigas, Searas, Leonores Pinhão, Malheiros e toda a sevandija lampiónica que pulula neste país abjecto. Uma maçã boa num cesto de maçãs podres…
Vêem, por que é que eu não suporto a cor vermelha?