A ANIMALÁRIA

A macacada (e símios afins) andava sossegada. Mas não conseguiu aguentar a época toda. Não foi no futebol, foi no basquetebol. Para além de levarem petardos para um recinto fechado, facto este revelador da profunda deficiência destes animais, não satisfeitos acertam com um isqueiro num árbitro, conseguem interromper o jogo meia hora e ainda resistem à força policial. Com tudo isto mais uma vez conseguem arrastar na lama o nome do Clube, com o beneplácito e até a benção da SAD, que continua a patrocinar os carros de alta cilindrada com que o gorila-mor se faz transportar. Para tanto, basta oferecer-lhes milhares de bilhetes para todos os jogos de todas as modalidades, ceder-lhes espaços para eles venderem o seu próprio material, entre outras coisas. Apesar do cadastro dos Super Deficientes ser provavelmente maior do que o de todos os presos de Custóias, estes actos dos trogloditas vão certamente continuar, até consenguirem matar alguém. Talvez aí alguém se lembrar que é altura de meter as bestas nas jaulas...

Outro tipo de animalária se manifestou esta semana - as focas amestradas da FPF. Afinal, ficámos a saber queo vale do Jamor não é assim tão bonito e o Estádio Nacional afinal não tem condições de segurança. Fosse Pinto da Costa a dizer isto, e logo vinham as focas amestradas falar na Gloriosa História do recinto. Mesmo tendo já lá morrido gente. Não havendo o Porto na final, nem nenhum clube do Norte a toldar-lhes a mente, conseguiram chegar à brilhante conclusão a que já todos havíamos chegado há pelo menos 20 anos. Claro que a choradeira dos viscondes falidos ajudou...