sábado, 21 de janeiro de 2006

MISERÁVEL

O miserável destreinador, tal como temia o Pavão, resolveu asneirar mais uma vez, compondo um onze inicial de que só ele se lembraria. Assim, depois de sanear um dos dois símbolos resistentes do Clube, resolveu começar a fazer o mesmo a Baía. Quando este se preparava para atingir a mágica cifra de 400 jogos, resolveu deixá-lo no banco, fazendo toda a gente supor de que se trata de um castigo pela fífia do jogo passado. O problema é que Baía não é ralé como ele. Baía é o jogador mais titulado da história do futebol e não é certamente uma fífia que deita tudo o que demonstrou ao longo da vida a perder. O segundo problema é que os castigos aleatórios do laranja podre aos jogadores nem sequer são coerentes. Se fossem, o seu amante Jorginho teria que ser chicoteado no tronco todos os dias pela miséria que já demonstrou. Se o Baía é impedido de jogar pelo golo sofrido na Amadora, o que fazer a Jorginho pelo golo falhado em Guimarães? Depois de Diego e Ibson, agora Baía. Já estou à espera que ele castigue Quaresma pelos centros falhados de hoje.
Depois, não fora o adversário de hoje tão fraquinho, e o suícidio de táctica voltaria a fazer mossa.
Acho verdadeiramente espantoso que as suas insistências do início de época, que levaram à humilhação da Liga dos Campeões só levassem a mudanças quando o seu lugar esteve em perigo. Agora que finalmente acertara na equipa, com resultados positivos evidentes, entendeu por bem mudar tudo outra vez, a meio da época, só porque perdeu um jogo. O que ele conseguiu? Pois bem, uma vitória suadinha, com uma exibição miserável como ele. Conseguiu que 30 mil o assobiassem e acabou o jogo a meter, nos descontos, o amante para perder tempo. Em casa contra a Naval. É confrangedor que um plantel destes esteja confiado a um amador prepotente, habituado a treinar jogadores medíocres. Nunca na vida apanhou atletas do calibre do Lucho, Diego, Quaresma e Ibson (o melhor em campo), a não ser quando apanhava o Ajax ou o PSV em anos sim, como opositores. É o velho problema de não se ter unhas para tocar guitarra. O mínimo que se pede a um incompetente é que não invente. Não inventando, há sempre hipótese séria das coisas correrem bem. Agora, quando um incompetente (a ignorância é atrevida) acha que é o mais genial dos treinadores e que todos os adeptos são metecaptos como ele, não se augura nada de bom em termos de conquista de campeonato. Sobretudo quando o adversário é bafejado pela "sorte" arbitral, jogo após jogo, após jogo.

1 comentário:

Pedro Reis disse...

Era bom que aqueles anónimos que aqui vieram defender o treinador quando o criticámos naquela 1ªfase, aparecessem agora...

Tivemos meia dúzia de jogos umas vezes razoáveis outras sofríveis em que graças aos resultados positivos, muitos esqueceram o que é uma evidência a quem percebe um mínimo de futebol: não temos um treinador ao nível da equipa que temos!

Aqui está a minha análise recente ao Co. E daí para cá as coisas só pioraram...

http://fecepe.blogspot.com/2005/12/anlise-do-plantel-parte-iv-o-treinador.html