"El entrenador español Víctor Fernández ya no es entrenador del Oporto, al ser destituido este lunes por el presidente Pinto da Costa tras el nuevo tropiezo liguero, este domingo ante el Sporting de Braga (1-3), según fuentes consultadas por AS.
El Oporto, que dejó escapar el liderato de la Superliga lusa con esa derrota en el estadio Do Dragao, donde fue abucheado por los aficionados 'portistas', podría ser entrenado ahora por José Antonio Camacho, al que pretende el dirigente del club desde hace tiempo.
El ex entrenador del Real Madrid y ex seleccionador nacional tiene una alta consideración en Portugal, por su buen desempeño al frente del Benfica la campaña pasada, con el que conquistó la Copa de Portugal y fue subcampeón portugués de Liga.
De no prosperar el intento con Camacho, el Oporto podría fijarse en entrenadores portugueses como José Couceiro (Vitoria de Setúbal), Carlos Carvalhal (Belenenses), Carlos Brito (Río Ave) o Antonio Sousa, sin equipo en la actualidad.
No le sirvió la Copa Intercontinental
Al final, de nada le ha servido a Víctor haber conquistado la Copa Intercontinental en Yokohama el pasado diciembre con el Oporto ante el Once Caldas, ni que el actual campeón de Europa siga vivo en la Champions, donde le espera el Inter en octavos de final.
Y tampoco le ha valido mantener al equipo entre los candidatos al título de Liga, en una campaña en Portugal marcada por la irregularidad no sólo del Oporto sino también de los otros dos grandes, Sporting y Benfica."
In As online.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2005
domingo, 30 de janeiro de 2005
SERÁ QUE AINDA NÃO CHEGOU?
o jogo de hoje foi surreal. Quando se acaba com o povo a querer um quarto golo do adversário e a gritar olés à própria equipa, como aconteceu no meu lado do Estádio, está tudo dito. A lógica é a de que, com uma goleada sofrida em casa, talvez fosse desta que o castelhano se fosse embora. Mas parece que não. Vinha a ouvir a conferência de imprensa e ele não assume coisa alguma. Diz que há que continuar a trabalhar e que os jogadores têm que dar a resposta. Como se nada se passasse. Como se ele não estivesse a fazer a pior campanha da história do Clube. Como se não estivesse a estilhaçar uma equipa campeã da Europa. Como se não mudasse a táctica todos os jogos. Como se não fosse uma miséria a fazer a equipa e, posteriormente, as substituições. Como se a equipa estivesse a jogar alguma coisa. Como se os pontos perdidos em casa fossem obra do azar. Como se alguém visse qualquer hipótese de se dar a volta com ele à frente.
Espero sinceramente que amanhã, quando acordar, leia que ele já não é treinador do Porto. Senão, acabou-se para mim o futebol esta época. Isto para não falar na enorme desilusão que a SAD me proporciona. Uma coisa são os princípios, com os quais concordo, de que não se deve despedir um treinador a meio da época e, muito menos, por dá ca aquela palha. Outra é continuar a aturar tudo isto, só porque não se quer criar excepções a essse princípios. Foi assim que se correu com o Octávio e se arranjou o Mourinho - a meio da época.
Espero sinceramente que amanhã, quando acordar, leia que ele já não é treinador do Porto. Senão, acabou-se para mim o futebol esta época. Isto para não falar na enorme desilusão que a SAD me proporciona. Uma coisa são os princípios, com os quais concordo, de que não se deve despedir um treinador a meio da época e, muito menos, por dá ca aquela palha. Outra é continuar a aturar tudo isto, só porque não se quer criar excepções a essse princípios. Foi assim que se correu com o Octávio e se arranjou o Mourinho - a meio da época.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2005
COMO EU ESTOU FELIZ!
Aconteca o que acontecer neste fim de semana desportivo, uma felicidade tremenda ninguém me tira. Os meus três ódios de estimação começaram a responder no "Apito Dourado". Lucílio "Calabote" Baptista, Pedro "Palhaço de Gel " Proença e Bruno "Demente" Paixão, respectivamente. Ninguém com a sanidade mental intacta poderá sequer ousar afirmar que estes três estarolas do roubo estão acusados de serem corrompidos pelo nosso Clube. Fico assim a aguardar serenamente que a comunicação social, que logra sempre furar o segredo de justiça, nos diga quais são os factos pelos quais foram responder. Se algum deles alguma vez for preso, já combinei com o Dragão. Vou certamente visitá-los. Para lhes matar o frio, ofereço-lhes um cachecol do Porto. Para lhes saciar a fome de bola, levo-lhes fotografias do Bicho a levantar taças. Eles agradecerão. E se a minha profecia se realizar, os seus companheiros de cela hão de ser todos portistas, mas de gostos sexuais duvidosos.
O ESFORÇO QUE ELES FAZEM...
"Nem pode jogar contra o FC Porto
Nem, defesa central do Braga, vai poder jogar este domingo no Estádio do Dragão frente ao FC Porto, depois da comissão disciplinar da Liga de Clubes não ter convertido em definitivo o castigo de um jogo que proposto num processo sumaríssimo que decorre ainda contra o jogador. A mesma sorte não tiveram Adriano (Nacional) e Bruno Tiago (Gil Vicente), também alvos de processos sumaríssimos, que vão ter de cumprir um jogo de castigo. O avançado do Nacional fica ainda obrigado a pagar uma multa de 650 euros, enquanto o jogador de Barcelos paga 300 euros. Ficam assim por resolver os processos sumaríssimos movidos contra McCarthy (FC Porto), Silva (Vitória de Guimarães) e o de Nem (Braga."
In o Jogo
Um mérito tem que ser dado à CD da LPFP. Eles tentam tudo. Nem devem dormir de noite, obcecados que estão com a sua sanha persecutória. Assim, os famigerados sumaríssimos rapidamente se transforam em processos normais, quando é preciso. O castigo ao Benni há de demorar mais umas semanitas até chegar o jogo contra os lampiões. Fica assim impedido o homem de mandar mais uns balázios, o que para eles é sempre um alívio. Não satisfeitos, deixam o Nem jogar contra nós. Numa semana em que este jogador, o Adriano e o Bruno Tiago levam com os sumaríssimos para disfarçar, dois são logo castigados. O terceiro, inexplicavelmente, deixam para a semana seguinte, podendo ainda jogar este jogo... Mas não, eu é que estou com a mania das perseguições. Foi coincidência ter sido o Nem a escapar ao castigo...
Nem, defesa central do Braga, vai poder jogar este domingo no Estádio do Dragão frente ao FC Porto, depois da comissão disciplinar da Liga de Clubes não ter convertido em definitivo o castigo de um jogo que proposto num processo sumaríssimo que decorre ainda contra o jogador. A mesma sorte não tiveram Adriano (Nacional) e Bruno Tiago (Gil Vicente), também alvos de processos sumaríssimos, que vão ter de cumprir um jogo de castigo. O avançado do Nacional fica ainda obrigado a pagar uma multa de 650 euros, enquanto o jogador de Barcelos paga 300 euros. Ficam assim por resolver os processos sumaríssimos movidos contra McCarthy (FC Porto), Silva (Vitória de Guimarães) e o de Nem (Braga."
In o Jogo
Um mérito tem que ser dado à CD da LPFP. Eles tentam tudo. Nem devem dormir de noite, obcecados que estão com a sua sanha persecutória. Assim, os famigerados sumaríssimos rapidamente se transforam em processos normais, quando é preciso. O castigo ao Benni há de demorar mais umas semanitas até chegar o jogo contra os lampiões. Fica assim impedido o homem de mandar mais uns balázios, o que para eles é sempre um alívio. Não satisfeitos, deixam o Nem jogar contra nós. Numa semana em que este jogador, o Adriano e o Bruno Tiago levam com os sumaríssimos para disfarçar, dois são logo castigados. O terceiro, inexplicavelmente, deixam para a semana seguinte, podendo ainda jogar este jogo... Mas não, eu é que estou com a mania das perseguições. Foi coincidência ter sido o Nem a escapar ao castigo...
quinta-feira, 27 de janeiro de 2005
Vamos lá ver se o povo tem juízo...
Entendi que deveria voltar ao sistema de comentários novamente.
Se houver juízo tudo bem, se não houver, eu vou tratar disto à minha maneira...
Se houver juízo tudo bem, se não houver, eu vou tratar disto à minha maneira...
terça-feira, 25 de janeiro de 2005
POUCA VERGONHA 2
Jorge Sampaio recebeu hoje, todo sorridente, na residência oficial, uma comitiva dos infiéis. O motivo não podia ser mais importante para o País. Eusébio, o Rei dos Mariscos, fez anos hoje, logo havia que lhe dar os parabéns. Como todos sabemos, isso é muito mais importante do que congratular o Campeão Europeu e Mundial de Clubes, que por mero acaso até é português.
POUCA VERGONHA
Acabo de saber que Bruno "Demente" Paixão acaba de ser nomeado para arbitrar o jogo Porto vs Braga. Sim, esse descerebrado, mais lampião do que o LFV, que não viu nenhum penalty em Campomaior, mas descortinou 3 na lampiolândia contra a Oliveirense. A pouca vergonha não tem fim nunca.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2005
AGORA É QUE VÃO SER ELAS...
Embora os lampiões tenham 3 pontos de atraso, continuam como favoritos à conquista do título deste ano. Ainda por cima, com estes reforços de Inverno, ninguém os segura.
Depois de André Luís ter recusado a ida para o Porto e Real Madrid, um destes senhores recusou também os peseteiros e o Chelsea. Outro prefere a lampiolândia a continuar em Itália e o último rejeitou recentemente o Barcelona. Adivinhe quem são.
Depois de André Luís ter recusado a ida para o Porto e Real Madrid, um destes senhores recusou também os peseteiros e o Chelsea. Outro prefere a lampiolândia a continuar em Itália e o último rejeitou recentemente o Barcelona. Adivinhe quem são.
domingo, 23 de janeiro de 2005
UMA VERGONHA DE TREINADOR
Hoje assisti a dois jogos distintos do Porto. Na primeira parte, assisti à melhor exibição de toda a época, ao nível de um passado recente (mas cada vez mais longínquo). Inúmeras oportunidades desperdiçadas só com o Helton pela frente, jogadas espectaculares de desmarcação e passe. A União nem conseguia respirar. Pensei que o meu Porto estava de volta, embora me interrogue para que é que o Leandro foi contratado, se não é para jogar.
Chegamos ao intervalo, com um muito injusto 1-0, que claramente pecava por escasso. Eis senão quando o espanhol resolve puxar dos seus galões de treinador com os piores resultados dos últimos 20 anos. Assim, resolveu destruir tudo o que de bom havia sido feito na 1ª parte e faz a mais mítica substituição de que há memória neste Clube. Tira o Fabiamo e mete o Leandro! Esta vai ficar a constar nos anais! O que veio a seguir foi o óbvio. Pontapé para a frente sem qualquer nexo (o costume esta época) e dar a iniciativa e a posse de bola ao adversário. O Bosingwa podia ter arrumado com o jogo, depois de brilhante jogada individual (só assim, porque o colectivo ruiu, mas não o fez. Depois o Benni é expulso e ele tira o Quaresma (um dos melhores) para meter a nulidade do costume. Quando se pedia o contra-ataque, sendo Quaresma o jogador indocadao pela velocidade e técnica, ele põe um jogador que não se mexe e não finta nem a própria sombra. Acabámos em sofrimento como sempre e venha daí mais uma vitória tangencial (as únicas que conseguimos. Para a semana joga-se com o Braga em casa e mais uma catástrofe se adivinha.
PS - começo a ficar farto de vermelhos e amarelos por protestos e cacetadas (o Fabiano deveria ter sido expulso). Benni não joga contra o Braga e se o Fabiano fosse expulso, não tínhamos ponta de lança (Postiga não conta) Hoje não jogámos com o Diego por protestar no último jogo já nos descontos. O mesmo jogador não joga contra o Inter por insultos ao Henao. Algo vai mal em termos de disciplina neste Clube.
PS 2 - Alguém tem dúvidas que o Benni vai cumprir um jogo de castigo por causa deste vermelho e só depois do jogo com o Braga vai sair o castigo do processo sumaríssimo? Com um bocado de sorte, até se espera umas semanas, aquando da visita dos lampiões.
Chegamos ao intervalo, com um muito injusto 1-0, que claramente pecava por escasso. Eis senão quando o espanhol resolve puxar dos seus galões de treinador com os piores resultados dos últimos 20 anos. Assim, resolveu destruir tudo o que de bom havia sido feito na 1ª parte e faz a mais mítica substituição de que há memória neste Clube. Tira o Fabiamo e mete o Leandro! Esta vai ficar a constar nos anais! O que veio a seguir foi o óbvio. Pontapé para a frente sem qualquer nexo (o costume esta época) e dar a iniciativa e a posse de bola ao adversário. O Bosingwa podia ter arrumado com o jogo, depois de brilhante jogada individual (só assim, porque o colectivo ruiu, mas não o fez. Depois o Benni é expulso e ele tira o Quaresma (um dos melhores) para meter a nulidade do costume. Quando se pedia o contra-ataque, sendo Quaresma o jogador indocadao pela velocidade e técnica, ele põe um jogador que não se mexe e não finta nem a própria sombra. Acabámos em sofrimento como sempre e venha daí mais uma vitória tangencial (as únicas que conseguimos. Para a semana joga-se com o Braga em casa e mais uma catástrofe se adivinha.
PS - começo a ficar farto de vermelhos e amarelos por protestos e cacetadas (o Fabiano deveria ter sido expulso). Benni não joga contra o Braga e se o Fabiano fosse expulso, não tínhamos ponta de lança (Postiga não conta) Hoje não jogámos com o Diego por protestar no último jogo já nos descontos. O mesmo jogador não joga contra o Inter por insultos ao Henao. Algo vai mal em termos de disciplina neste Clube.
PS 2 - Alguém tem dúvidas que o Benni vai cumprir um jogo de castigo por causa deste vermelho e só depois do jogo com o Braga vai sair o castigo do processo sumaríssimo? Com um bocado de sorte, até se espera umas semanas, aquando da visita dos lampiões.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2005
Aconteceu-lhe o mesmo que a mim...
ou seja, não viu o jogo de sábado, mas foi como se o tivesse visto.
O MST explica ontem no Avante Lampião, aquilo que já aflorei aqui.
Ei-lo:
"Graças a uma providencial ausência do País, livrei- me de ver no sábado mais uma desilusão portista.
À distância, segui o jogo por telefone e, pelos comentários então ouvidos e confirmados pelos jornais do dia seguinte, foi como se tivesse visto.
Percebi que o que o FC Porto de Fernandez fez em Coimbra foi mais do mesmo, isto é, nada, desesperadamente nada. Já nem me lembro bem do último jogo que o Porto ganhou, acho que foi uma miséria de uma sofrida vitória por 1-0 contra o Moreirense, no Dragão. Não me lembro de um só jogo, esta época, em que o Porto tenha ganho tranquilamente e em que os adeptos não tenham tido de sofrer até ao fim.
Todos os recordes negativos foram batidos: a pior pontuação dos últimos 20 anos, ao fim da primeira volta; a primeira vez, em 30 anos, com duas derrotas caseiras seguidas para o campeonato; a primeira vez em 20 anos que saiu da Taça à primeira eliminatória; a primeira vez, em não sei quantas décadas, que não conseguiu atingir a média de um golo marcado por jogo (26 golos em 27 jogos oficiais).
Enfim, não sei que mais recordes destes é que Fernandez ainda será capaz de conseguir. O treinador é bem-intencionado, é trabalhador, é um cavalheiro, diz coisas com lógica e senso comum e é até forçoso reconhecer que não tem sorte.
Mas há coisas de cuja responsabilidade é difícil isentá-lo. A primeira de todas é a imprevisibilidade do jogo da equipa: ao fim de cinco meses de trabalho não se percebe qual é o sentido, a lógica, a estratégia de jogo que pretende; não se sabe se o Porto joga em 4x3x3 ou em 4x4x2 ou ao deus-dará; não se percebe se prefere jogar com dois extremos, com um ou com nenhum; não se percebe se privilegia dois trincos ou só um; não se alcança que jogadas paradas estão ensaiadas e que rotinas de jogo existem. Não se compreende que seja quase banal a equipa sofrer um golo no primeiro remate que o adversário faz e, depois, excepção feita ao jogo com o Chelsea, nunca consiga virar o jogo, demonstrando uma impotência e uma falta de capacidade anímica que nunca antes moraram por aquelas bandas.
Também não é explicável que a equipa cometa tantas faltas e tantos jogadores levem amarelos por protestos.
Que Fernandez resista tanto tempo a deixar de fora jogadores em clara má forma — como era o caso do Derlei e vai sendo o do Costinha — e de repente, de uma só penada, meta três novos jogadores na equipa que mal conhecem os companheiros, como fez em Coimbra. Para além disso, eu, pessoalmente, não hei-de compreender nunca a dispensa do Rossato, em favor do Areias, que afinal não serve, e jamais me hei-de conformar com a leviana dispensa do Carlos Alberto. E, obviamente, só entendo por medo a atitude de deixar o Quaresma jogos a fio sentado no banco — ele que é o maior desequilibrador da equipa e tem resolvido tantos problemas a Fernandez—e que depois se vá ao Brasil buscar um tal de Cláudio Pitbull (assim mesmo, sem aspas nem nada). E não percebo, já agora, para quê começar uma limpeza aos brasileiros do balneário numa semana, para na semana seguinte regressar ao ciclo infernal da compra de brasileiros por atacado. Dá-me ideia, mas oxalá esteja enganado, de que o senhor Victor Fernandez está completamente à deriva. Não sabe o que fazer, não sabe mais o que experimentar, nem sequer tem ideia de qual seja o seu onze ideal, e, quanto ao futuro, não é capaz de prever minimamente o que vai acontecer daqui a três meses ou já no sábado, em Leiria. O que vier, virá. "
O MST explica ontem no Avante Lampião, aquilo que já aflorei aqui.
Ei-lo:
"Graças a uma providencial ausência do País, livrei- me de ver no sábado mais uma desilusão portista.
À distância, segui o jogo por telefone e, pelos comentários então ouvidos e confirmados pelos jornais do dia seguinte, foi como se tivesse visto.
Percebi que o que o FC Porto de Fernandez fez em Coimbra foi mais do mesmo, isto é, nada, desesperadamente nada. Já nem me lembro bem do último jogo que o Porto ganhou, acho que foi uma miséria de uma sofrida vitória por 1-0 contra o Moreirense, no Dragão. Não me lembro de um só jogo, esta época, em que o Porto tenha ganho tranquilamente e em que os adeptos não tenham tido de sofrer até ao fim.
Todos os recordes negativos foram batidos: a pior pontuação dos últimos 20 anos, ao fim da primeira volta; a primeira vez, em 30 anos, com duas derrotas caseiras seguidas para o campeonato; a primeira vez em 20 anos que saiu da Taça à primeira eliminatória; a primeira vez, em não sei quantas décadas, que não conseguiu atingir a média de um golo marcado por jogo (26 golos em 27 jogos oficiais).
Enfim, não sei que mais recordes destes é que Fernandez ainda será capaz de conseguir. O treinador é bem-intencionado, é trabalhador, é um cavalheiro, diz coisas com lógica e senso comum e é até forçoso reconhecer que não tem sorte.
Mas há coisas de cuja responsabilidade é difícil isentá-lo. A primeira de todas é a imprevisibilidade do jogo da equipa: ao fim de cinco meses de trabalho não se percebe qual é o sentido, a lógica, a estratégia de jogo que pretende; não se sabe se o Porto joga em 4x3x3 ou em 4x4x2 ou ao deus-dará; não se percebe se prefere jogar com dois extremos, com um ou com nenhum; não se percebe se privilegia dois trincos ou só um; não se alcança que jogadas paradas estão ensaiadas e que rotinas de jogo existem. Não se compreende que seja quase banal a equipa sofrer um golo no primeiro remate que o adversário faz e, depois, excepção feita ao jogo com o Chelsea, nunca consiga virar o jogo, demonstrando uma impotência e uma falta de capacidade anímica que nunca antes moraram por aquelas bandas.
Também não é explicável que a equipa cometa tantas faltas e tantos jogadores levem amarelos por protestos.
Que Fernandez resista tanto tempo a deixar de fora jogadores em clara má forma — como era o caso do Derlei e vai sendo o do Costinha — e de repente, de uma só penada, meta três novos jogadores na equipa que mal conhecem os companheiros, como fez em Coimbra. Para além disso, eu, pessoalmente, não hei-de compreender nunca a dispensa do Rossato, em favor do Areias, que afinal não serve, e jamais me hei-de conformar com a leviana dispensa do Carlos Alberto. E, obviamente, só entendo por medo a atitude de deixar o Quaresma jogos a fio sentado no banco — ele que é o maior desequilibrador da equipa e tem resolvido tantos problemas a Fernandez—e que depois se vá ao Brasil buscar um tal de Cláudio Pitbull (assim mesmo, sem aspas nem nada). E não percebo, já agora, para quê começar uma limpeza aos brasileiros do balneário numa semana, para na semana seguinte regressar ao ciclo infernal da compra de brasileiros por atacado. Dá-me ideia, mas oxalá esteja enganado, de que o senhor Victor Fernandez está completamente à deriva. Não sabe o que fazer, não sabe mais o que experimentar, nem sequer tem ideia de qual seja o seu onze ideal, e, quanto ao futuro, não é capaz de prever minimamente o que vai acontecer daqui a três meses ou já no sábado, em Leiria. O que vier, virá. "
JORGE MAIA, N' O JOGO
Juízes, júris e carrascos
JORGE MAIA
Não foi preciso muito para a Comissão Disciplinar da Liga ressuscitar a figura dos "processos sumaríssimos". Bastaram 144 jogos, cerca de 216 horas ou, para os mais dados a minudências, 12 960 minutos de futebol à média optimista de 90 por cada jogo das primeiras 16 jornadas do campeonato. Bastou ser um jogador do FC Porto a justificar a aplicação de um "processo sumaríssimo" para que os juizes da Comissão Disciplinar da Liga saltassem da sombra onde se abrigaram durante os últimos meses como se fossem impelidos por molas e acabassem com a amnistia que vigorou desde o arranque do campeonato. Fizeram-no com o estrondo do costume e com o alvo de sempre. Apenas um dia depois de Luís Filipe Vieira e Dias da Cunha terem posto em marcha mais um movimento para a "credibilização" do futebol português, tudo começa rapidamente a ficar muito mais transparente.
Como é evidente, não está em causa a justiça da aplicação de um castigo a McCarthy pela clara e documentada agressão a Danilo no jogo com a Académica. O que está em causa é o critério de aplicação de processos sumaríssimos, um critério que os próprios juizes definem como sendo "subjectivo". Um exemplo? Rochemback deu uma cotovelada a André Barreto aos 19' do jogo entre o Sporting e o Boavista. Os juízes do tribunal de O JOGO garantiram que se tratava de uma agressão, merecedora de cartão vermelho, que o árbitro não puniu, mas os senhores juizes da Comissão de Disciplina acharam que não. E Rochemback continou, impunemente, a jogar. Chama-se a isto subjectividade. Ora, este é apenas um exemplo fácil, imediato, das dezenas de exemplos fáceis e imediatos que preencheram as primeiras 16 jornadas do campeonato e que os juizes do CD não viram ou, subjectivamente, não quiseram ver. Basicamente, a aplicação destes processos sumarentos, perdão, sumaríssimos depende da sensibilidade, temperamento, disposição, quem sabe até da cor clubística do juiz de turno.
Curiosa, mas não surpreendentemente, McCarthy foi o primeiro jogador alvo de um processo sumaríssimo por parte da Comissão Disciplinar da Liga. Uma cotovelada a Beto, no FC Porto-Sporting da última temporada valeu-lhe dois jogos de suspensão e serviu de rastilho para a ruptura entre os dois clubes. O sul-africano não jogou com o Leiria e com o Benfica mas o que pouca gente se recorda é que, algum tempo mais tarde, o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol deu razão aos argumentos dos portistas, referindo que o jogador se tinha limitado a responder a uma primeira agressão de Beto. A justiça tarda mas não falha... por muito. Certo, certo é que os "sumaríssimos" estão de volta mesmo a tempo de ajudar a desequilibrar um campeonato que simplesmente se recusa a tombar de uma vez por todas para o lado certo.
JORGE MAIA
Não foi preciso muito para a Comissão Disciplinar da Liga ressuscitar a figura dos "processos sumaríssimos". Bastaram 144 jogos, cerca de 216 horas ou, para os mais dados a minudências, 12 960 minutos de futebol à média optimista de 90 por cada jogo das primeiras 16 jornadas do campeonato. Bastou ser um jogador do FC Porto a justificar a aplicação de um "processo sumaríssimo" para que os juizes da Comissão Disciplinar da Liga saltassem da sombra onde se abrigaram durante os últimos meses como se fossem impelidos por molas e acabassem com a amnistia que vigorou desde o arranque do campeonato. Fizeram-no com o estrondo do costume e com o alvo de sempre. Apenas um dia depois de Luís Filipe Vieira e Dias da Cunha terem posto em marcha mais um movimento para a "credibilização" do futebol português, tudo começa rapidamente a ficar muito mais transparente.
Como é evidente, não está em causa a justiça da aplicação de um castigo a McCarthy pela clara e documentada agressão a Danilo no jogo com a Académica. O que está em causa é o critério de aplicação de processos sumaríssimos, um critério que os próprios juizes definem como sendo "subjectivo". Um exemplo? Rochemback deu uma cotovelada a André Barreto aos 19' do jogo entre o Sporting e o Boavista. Os juízes do tribunal de O JOGO garantiram que se tratava de uma agressão, merecedora de cartão vermelho, que o árbitro não puniu, mas os senhores juizes da Comissão de Disciplina acharam que não. E Rochemback continou, impunemente, a jogar. Chama-se a isto subjectividade. Ora, este é apenas um exemplo fácil, imediato, das dezenas de exemplos fáceis e imediatos que preencheram as primeiras 16 jornadas do campeonato e que os juizes do CD não viram ou, subjectivamente, não quiseram ver. Basicamente, a aplicação destes processos sumarentos, perdão, sumaríssimos depende da sensibilidade, temperamento, disposição, quem sabe até da cor clubística do juiz de turno.
Curiosa, mas não surpreendentemente, McCarthy foi o primeiro jogador alvo de um processo sumaríssimo por parte da Comissão Disciplinar da Liga. Uma cotovelada a Beto, no FC Porto-Sporting da última temporada valeu-lhe dois jogos de suspensão e serviu de rastilho para a ruptura entre os dois clubes. O sul-africano não jogou com o Leiria e com o Benfica mas o que pouca gente se recorda é que, algum tempo mais tarde, o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol deu razão aos argumentos dos portistas, referindo que o jogador se tinha limitado a responder a uma primeira agressão de Beto. A justiça tarda mas não falha... por muito. Certo, certo é que os "sumaríssimos" estão de volta mesmo a tempo de ajudar a desequilibrar um campeonato que simplesmente se recusa a tombar de uma vez por todas para o lado certo.
terça-feira, 18 de janeiro de 2005
VIRA O DISCO E TOCA O MESMO
A famosa e, sobreudo imparcialíssima CD da Liga, voltou a lembrar-se, ano e meio depois, que existiam processos sumaríssimos. Afinal, terminou a primeira volta, está tudo empatado e há que dar uma manápula amiga a quem lhes arranjou o job. Assim, acabam de castigar o Benni com dois jogos de suspensão por (mais) uma cotovelada a um adversário. Ora, sejamos claros. A cotovelada existe. Mas o problema é o de sempre. Quantos jogadores, sem serem do Porto, foram alvo de processos sumaríssimos? Nenhum, que me lembre. A não ser agora o Silva do Guimarães, que foi apanhado por tabela e para disfarçar. De cuspidelas a socos, passando por pontapés, quase todas as jornadas vemos variadíssimos jogadores a agredir adversários. Não vemos é processos sumaríssimos. Quando é preciso, a televisão esconde as agressões. Quando convém (leia-se, quando é um jogador do Porto), as imagens repetem-se até à exaustão, até que os nababos Juízes Conselheiros acordem nos quartos dos hotéis de luxo onde os instalam para irem trabalhar (de graça, claro, que pelo seu Estatuto nada podem receber para além daquilo que o Estado lhes paga) na sede da Liga e se lembrem que existe esse tipo de processos.
E pronto. Da outra vez, McCarthy apanhou um sumaríssimo para não jogar um qualquer jogo importante. Agora, temos dois jogos difíceis, por isso, há que, implacavelmente aplicar os regulamentos. Daqui a dois anos há mais. Talvez para o Pitbull, se for bom jogador. Entretanto, os caceteiros do Bessa, Rochenback, Petit e outros jogadores meiguinhos podem distribuir a sua lenha impávidos e serenos, porque o RTP não mostra e os Conselheiros não vêm. A regra é simples. Se o Costinha acaricia as partes baixas em Guimarães - PIMBA! Sumaríssimo em cima e um jogo de suspensão. Se o Carlos Martins provoca as bancadas, o que origina arremesso de cadeiras, não há problema nenhum. Desde que não toca nas partes pudibundas...
Se tudo isto resultar no costume, podemos respirar de alívio. O feitiço vira-se contra o feiticeiro e até a relva comemos já em Leiria.
PS - Isto não invalida que o Benni tenha que ser severamente punido pelo clube. É useiro neste tipo de situações. Depois do prejuízo contra os trauliteiros da avenida, agora mais dois jogos no banco. Já vai em quatro só esta época. Não é para isso que lhe pagam.
E pronto. Da outra vez, McCarthy apanhou um sumaríssimo para não jogar um qualquer jogo importante. Agora, temos dois jogos difíceis, por isso, há que, implacavelmente aplicar os regulamentos. Daqui a dois anos há mais. Talvez para o Pitbull, se for bom jogador. Entretanto, os caceteiros do Bessa, Rochenback, Petit e outros jogadores meiguinhos podem distribuir a sua lenha impávidos e serenos, porque o RTP não mostra e os Conselheiros não vêm. A regra é simples. Se o Costinha acaricia as partes baixas em Guimarães - PIMBA! Sumaríssimo em cima e um jogo de suspensão. Se o Carlos Martins provoca as bancadas, o que origina arremesso de cadeiras, não há problema nenhum. Desde que não toca nas partes pudibundas...
Se tudo isto resultar no costume, podemos respirar de alívio. O feitiço vira-se contra o feiticeiro e até a relva comemos já em Leiria.
PS - Isto não invalida que o Benni tenha que ser severamente punido pelo clube. É useiro neste tipo de situações. Depois do prejuízo contra os trauliteiros da avenida, agora mais dois jogos no banco. Já vai em quatro só esta época. Não é para isso que lhe pagam.
Mais uma vez...
A Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) elegeu o nosso Vítor Baía como oitavo melhor guarda-redes do mundo.
Como poderão imaginar, o aviário do Montijo figura no 1.º lugar, logo seguido do Quim e em 3.º o Moreira.... Yanick em 4.º...
A classificação está aqui.
Mas para que conste todo o relatório, aqui vai a classificação relativa aos melhores guarda-redes eleitos pela IFFHS desde 1987 relativa aos que actuam em clubes Portugueses:
1987
9.º melhor guarda-redes: Józef Mlynarczyk, Mágico Porto;
1995
4. melhor guarda-redes: Michel Preud'homme, Lampionagem;
6.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
1996
5.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
1997
7.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Barcelona;
1999
9.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
2000
9.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
10.º melhor guarda-redes: Peter Schmeichel, Lagartagem;
2004
8.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
Existe mais uma estatística curiosa que aqui está.
O guarda-redes de Primeira Divisão com mais minutos sem sofrer golos. Pois bem:
7.º Vítor Manuel Martins Baía, FC Porto de 15.09.1991 a 05.01.1992 com 1.191 minutos sem sofrer golos; e
30.º Vítor Manuel Martins Baía, FC do Porto, de 23.09.1995 a 07.01.1996 com 1.005 minutos sem sofrer golos;
213.º Vítor Manuel Martins Baía, FC do Porto,de 5.03.1989 a 07.05.1989 com 715 minutos sem sofrer golos;
A página para confirmar está aqui
Mais palavras para quê!!!
Como poderão imaginar, o aviário do Montijo figura no 1.º lugar, logo seguido do Quim e em 3.º o Moreira.... Yanick em 4.º...
A classificação está aqui.
Mas para que conste todo o relatório, aqui vai a classificação relativa aos melhores guarda-redes eleitos pela IFFHS desde 1987 relativa aos que actuam em clubes Portugueses:
1987
9.º melhor guarda-redes: Józef Mlynarczyk, Mágico Porto;
1995
4. melhor guarda-redes: Michel Preud'homme, Lampionagem;
6.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
1996
5.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
1997
7.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Barcelona;
1999
9.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
2000
9.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
10.º melhor guarda-redes: Peter Schmeichel, Lagartagem;
2004
8.º melhor guarda-redes: Vítor Manuel Martins Baía, Mágico Porto;
Existe mais uma estatística curiosa que aqui está.
O guarda-redes de Primeira Divisão com mais minutos sem sofrer golos. Pois bem:
7.º Vítor Manuel Martins Baía, FC Porto de 15.09.1991 a 05.01.1992 com 1.191 minutos sem sofrer golos; e
30.º Vítor Manuel Martins Baía, FC do Porto, de 23.09.1995 a 07.01.1996 com 1.005 minutos sem sofrer golos;
213.º Vítor Manuel Martins Baía, FC do Porto,de 5.03.1989 a 07.05.1989 com 715 minutos sem sofrer golos;
A página para confirmar está aqui
Mais palavras para quê!!!
Ainda não bastava...
O cavalo do César Chulo Peixoto ainda não está contente.
Agora recusou o empréstimo ao Marítimo querendo ficar no plantel.
Se fosse comigo, punha-o já a carregar pedras da Ribeira até ao Estádio do Dragão. Já não bastava andar a arrastar-se, a gozar com os adeptos do Mágico Porto e ainda por cima faz isto.
Se fosse eu sabia bem o que lhe havia de fazer. Ai sabia, sabia...
Agora recusou o empréstimo ao Marítimo querendo ficar no plantel.
Se fosse comigo, punha-o já a carregar pedras da Ribeira até ao Estádio do Dragão. Já não bastava andar a arrastar-se, a gozar com os adeptos do Mágico Porto e ainda por cima faz isto.
Se fosse eu sabia bem o que lhe havia de fazer. Ai sabia, sabia...
Desculpem, mas não resisti!
O Benfica acaba de anunciar a rescisão de contrato publicitário com a Vodafone e um acordo milionário com a empresa Olá, responsável pela comercialização entre nós dos famosos gelados com o mesmo nome.
Este acordo vai permitir a viabilização da contratação de Maxi Lopez, conhecido no seu país por Super Maxi, que vem assim juntar-se aos seus novos companheiros, conhecidos no nosso país por Pernas De Pau.
Este anúncio foi feito pelo próprio presidente do clube, Luís Filipe Vieira, carinhosamente apelidado pela esposa de O Corneto.
Este acordo vai permitir a viabilização da contratação de Maxi Lopez, conhecido no seu país por Super Maxi, que vem assim juntar-se aos seus novos companheiros, conhecidos no nosso país por Pernas De Pau.
Este anúncio foi feito pelo próprio presidente do clube, Luís Filipe Vieira, carinhosamente apelidado pela esposa de O Corneto.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2005
É esta a minha pergunta...
Por motivos profissionais, não me foi possível acompanhar o jogo, quer pela televisão, quer radiofonicamente. Mas depois de ler o que transcrevo a seguir, parece-me que tivemos mais do mesmo:
"Sem rasgo, sem desequilibradores, sem um fio de jogo consistente, os dragões passaram a maior parte do tempo - sem o conseguir - a tentar encontrar uma forma de ultrapassar a muralha contrária e colocar alguma ordem no futebol confuso que marcou grande parte das suas acções.
É complicado tentar explicar o que se passa com o campeão nacional sem se cair na tentação de dizer que não conseguem uma exibição consistente, que parece que os jogadores não sabem bem os lugares que devem ocupar e que como corolário de tudo isso resultam duas coisas: um futebol aos repelões, em que os jogadores se atrapalham uns aos outros e, numa fase posterior, quando o desespero já começa a tolher os movimentos, a tentação do lançamento da bola da defesa para o ataque, jogadas que são facilmente anuladas pelas defesas contrárias.
Sem extremos, com os laterais a demonstrarem claras dificuldades na conquista da linha final, os portistas foram rodando a bola no meio-campo, muitas vezes de uma forma confusa, com os atletas a não parecerem saber muito bem quais os caminhos que tinham de percorrer. Pode dizer-se que Léo Lima se estreou com a camisola azul e branca, Paulo Machado nunca tinha sido titular, mas talvez isso não chegue para justificar o mau futebol praticado. Diego tentou assumir o comando do jogo, mas só quando Victor Fernandez lançou Quaresma é que o futebol do campeão europeu pareceu ter ganho outra profundidade. Não porque o "cigano" tivesse estado brilhante, mas porque esteve seguramente mais acutilante que qualquer um dos seus antecessores."
Enfim, começamos todos a desesperar. O Espanhol não tem um pingo de vergonha na cara. Apesar de verificar que não consegue fazer nada com uma equipa com jogadores para render muito, mas muito mais, não se despede, não põe o lugar à disposição, nada. Poderia aprender com o Camacho, que após verificar que não tinha mão nos galácticos, se pos a milhas.
E deixem-me comparar Vitor Fernandez com Fernando Santos. Um "gentleman", uma pessoa educada e de bom trato para os jornalistas e para todo o auditório.
Um treinador educado, como dizem todos os adetos infieis. Pois, mas foi com este tipo de treinadores que penamos sempre. Com treinadores que não sabem ver que tratando assim o mundo exterior, dizendo que não acreditam que queiram prejudicar o Mágico Porto, etc, etc, acreditando em coincidências (como no caso do seu castigo contra o Sporting), o Mágico Porto nunca terá sucesso.
Todos nos querem deitar abaixo. Todos nos querem destruir e por isso o que precisamos é de um guerreiro à frente do nosso Mágico Porto. Um treinador capaz de espicaçar os jogadores, mostrando-lhes tudo aquilo que nós Portistas já vemos há muito. Que se formos bonzinhos, até nos comem os miolos.
Mais sintomático é que o grande jogo desta época do Mágico Porto, haja sido contra os lagartos. Um jogo em que ele foi para a bancada por um castigo injusto e que espicaçou a equipa. E, quem sabe, também motivado pelo facto de ele estar longe do relvado.
Por mim, não tem mais nenhum voto de confiança, pois tal como o Engenheiro Fernando Santos, apesar de termos ganho o título na primeira época que esteve no Mágico Porto, nunca acreditei que houvesse futuro com ele e assobei-o quando foi apresentado o seu nome no dia da festa do título.
Mas pelos vistos vamos ter de aguentar este treinador durante algum tempo mais... e a termos de ver o Mágico Porto a penar como nos tempos do saco do Engenheiro do Penta
Enfim, meus caros, enfim...
domingo, 16 de janeiro de 2005
(MAIS UM) ENORME BOCEJO
O mais animado que teve o jogo ontem em Coimbra foi ver o Claudio Pitbull dar autógrafos. Dentro das quatro linhas, nada de transcendente ou fora do normal se passou . Dum lado, o lanterna vermelha, que tudo fez para que o jogo passasse o mais rápido possível. O típico jogo para 0-0. Do outro, o nosso clube, onde o treinador mais uma vez mostrou porque não serve para nós. Meteu o Leo Lima, chegado esta semana e que até foi o melhorzinho, mas o Leandro, que está cá há um mês, ficou no banco. No banco ficou também o único jogador que faz centros perigosos para os dois pontas-de-lança - Ricardo Quaresma. Assim, Fabiano e Benni são perfeitamente incapazes de marcar um golo. Até pode meter o Pitbull e o Postiga, que o resultado é o mesmo. Para dizer que mudou alguma coisa, meteu o Paulo Machado, que é trinco. E mudou o sistema de jogo do avesso. Desta vez, só jogou um extremo quando entrou o Quaresma. Só se fez uma única jogada de jeito contra aqueles pobres coitados, que não deu golo por milímetros.
Para se ver como o jogo foi mau, basta atentar no seguinte: nem foi preciso o "palhaço do gel" roubar o que quer que fosse. Porque não houve nada para roubar. Não pôde inventar penalties fora da área, como em Braga, porque os outros não passavam do meio campo. Não nos roubou nenhum, porque não chegávamos lá. Tal como não chegaremos a lado nenhum enquanto Victor Fernandez for o nosso treinador. É perfeitamente inacreditável como meia época depois não se faz um jogo em condições. Com pontas de lança deste calibre e temos dos piores ataques do campeonato. E parece que assim vamos continuar, porque nem a administração corre com ele nem ele ganha vergonha na cara e põe o lugar à disposição. Quase tenho pena que os lagartos tenham posto as garrafas de champanhe de volta no frigorífico depois de perderem na Choupana. É que assim, até parece que o empate foi bom. E volta o povo a acreditar. Se eles fugissem, começava tudo a mentalizar-se e a contestação aumentava. Podia ser que houvesse lenços brancos no próximo fim de semana. Mas não, nem para isso os lagarto servem...
Para se ver como o jogo foi mau, basta atentar no seguinte: nem foi preciso o "palhaço do gel" roubar o que quer que fosse. Porque não houve nada para roubar. Não pôde inventar penalties fora da área, como em Braga, porque os outros não passavam do meio campo. Não nos roubou nenhum, porque não chegávamos lá. Tal como não chegaremos a lado nenhum enquanto Victor Fernandez for o nosso treinador. É perfeitamente inacreditável como meia época depois não se faz um jogo em condições. Com pontas de lança deste calibre e temos dos piores ataques do campeonato. E parece que assim vamos continuar, porque nem a administração corre com ele nem ele ganha vergonha na cara e põe o lugar à disposição. Quase tenho pena que os lagartos tenham posto as garrafas de champanhe de volta no frigorífico depois de perderem na Choupana. É que assim, até parece que o empate foi bom. E volta o povo a acreditar. Se eles fugissem, começava tudo a mentalizar-se e a contestação aumentava. Podia ser que houvesse lenços brancos no próximo fim de semana. Mas não, nem para isso os lagarto servem...
sexta-feira, 14 de janeiro de 2005
ARREIA-LHES, JOSÉ MANUEL RIBEIRO
Honestidade
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
Às vezes, um ponto de distância entre duas equipas a dezoito jornadas do final do campeonato pode ser só isso: um ponto. Mas em Portugal, bem poupadinho, chega para uma enormidade de coisas. Esse ponto e a prodigiosa variedade de recursos do Sporting (Liedson, Liedson, Liedson e ainda aquele outro craque, o Liedson) resolve a questão do título, até porque, como se sabe, é impossível que o FC Porto supere o altíssimo nível a que jogou na primeira volta da SuperLiga, nem que, ao invés de refugo, a SAD tivesse antes contratado algum dos grandes jogadores que estão a caminho de Alvalade e da Luz, todos eles já com certificado de qualidade na Imprensa. No FC Porto, constata-se "o desnorte nas contratações", expressão utilizada por um par de iluminados para descrever o novo-riquismo com que o incompetente do campeão europeu, agora sem a sagacidade de Mourinho, desbarata a herança.
O que é o desnorte nas contratações? A venda de Carlos Alberto e Derlei (dois golos em conjunto, esta época) por onze milhões de euros e a substituição directa da dupla por Léo Lima e Cláudio Pitbull (três milhões) é incompreensível, sobretudo sabendo-se à partida, de fonte segura e sem necessidade de os ver jogar, que nenhum dos substitutos vale um chavo; a compra de um lateral-esquerdo, dada a qualidade das opções de Fernandez, também não tem qualquer cabimento, porque toda a gente sabe que Rossato foi comprado e vendido e ninguém quer saber se, quando o contratou, o FC Porto tinha por certa a transferência de Nuno Valente (30 anos); por último, trazer para Portugal um médio titular da selecção argentina, vice-campeão da América do Sul e campeão olímpico é naturalmente ridículo, dada a flagrante quantidade de maus indícios. É este o desnorte nas contratações, a que deve ainda juntar-se a "escola de samba" em que os dragões se vão transformando.
"Escola de samba" é a designação técnica recuperada pelos ditos pensadores - absolutamente isenta de xenofobia - para os laivos de racismo detectados no balneário do FC Porto. Concretizadas as trocas de Janeiro, o problema agravou-se: dos seis futebolistas brasileiros que tinha no plantel, Fernandez passou para uma alarmante panelinha de... seis brasileiros. Saíram três e entraram, imagine-se, três. Isto enquanto o Sporting assenta a liderança na mentalidade escandinava de Polga, Rochemback, Rogério, Mota, Liedson, Liedson, Liedson e Liedson. Anote-se a diferença.
O SEGREDO
Porquê o Brasil?
Um amigo muito bem colocado - trabalha em part-time nas bilheteiras do Municipal de Braga e já chegou a estacionar o carro atrás do de Jesualdo Ferreira - deixou-me surpreendido com a explicação para o recurso dos clubes ao mercado sul-americano: é muito mais barato do que o europeu, mais variado e em Janeiro tem os campeonatos parados. Ao que me dizem, este último aspecto facilita um pouco os negócios, ao ponto de convencer clubes como o FC Porto a procurar lá os reforços, à revelia dos péssimos exemplos que de lá vieram, como Deco, Derlei, Liedson, Liedson, Liedson ou Liedson. A estupidez não escolhe raças, mas de vez em quando escolhe camisolas.
in O Jogo
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
Às vezes, um ponto de distância entre duas equipas a dezoito jornadas do final do campeonato pode ser só isso: um ponto. Mas em Portugal, bem poupadinho, chega para uma enormidade de coisas. Esse ponto e a prodigiosa variedade de recursos do Sporting (Liedson, Liedson, Liedson e ainda aquele outro craque, o Liedson) resolve a questão do título, até porque, como se sabe, é impossível que o FC Porto supere o altíssimo nível a que jogou na primeira volta da SuperLiga, nem que, ao invés de refugo, a SAD tivesse antes contratado algum dos grandes jogadores que estão a caminho de Alvalade e da Luz, todos eles já com certificado de qualidade na Imprensa. No FC Porto, constata-se "o desnorte nas contratações", expressão utilizada por um par de iluminados para descrever o novo-riquismo com que o incompetente do campeão europeu, agora sem a sagacidade de Mourinho, desbarata a herança.
O que é o desnorte nas contratações? A venda de Carlos Alberto e Derlei (dois golos em conjunto, esta época) por onze milhões de euros e a substituição directa da dupla por Léo Lima e Cláudio Pitbull (três milhões) é incompreensível, sobretudo sabendo-se à partida, de fonte segura e sem necessidade de os ver jogar, que nenhum dos substitutos vale um chavo; a compra de um lateral-esquerdo, dada a qualidade das opções de Fernandez, também não tem qualquer cabimento, porque toda a gente sabe que Rossato foi comprado e vendido e ninguém quer saber se, quando o contratou, o FC Porto tinha por certa a transferência de Nuno Valente (30 anos); por último, trazer para Portugal um médio titular da selecção argentina, vice-campeão da América do Sul e campeão olímpico é naturalmente ridículo, dada a flagrante quantidade de maus indícios. É este o desnorte nas contratações, a que deve ainda juntar-se a "escola de samba" em que os dragões se vão transformando.
"Escola de samba" é a designação técnica recuperada pelos ditos pensadores - absolutamente isenta de xenofobia - para os laivos de racismo detectados no balneário do FC Porto. Concretizadas as trocas de Janeiro, o problema agravou-se: dos seis futebolistas brasileiros que tinha no plantel, Fernandez passou para uma alarmante panelinha de... seis brasileiros. Saíram três e entraram, imagine-se, três. Isto enquanto o Sporting assenta a liderança na mentalidade escandinava de Polga, Rochemback, Rogério, Mota, Liedson, Liedson, Liedson e Liedson. Anote-se a diferença.
O SEGREDO
Porquê o Brasil?
Um amigo muito bem colocado - trabalha em part-time nas bilheteiras do Municipal de Braga e já chegou a estacionar o carro atrás do de Jesualdo Ferreira - deixou-me surpreendido com a explicação para o recurso dos clubes ao mercado sul-americano: é muito mais barato do que o europeu, mais variado e em Janeiro tem os campeonatos parados. Ao que me dizem, este último aspecto facilita um pouco os negócios, ao ponto de convencer clubes como o FC Porto a procurar lá os reforços, à revelia dos péssimos exemplos que de lá vieram, como Deco, Derlei, Liedson, Liedson, Liedson ou Liedson. A estupidez não escolhe raças, mas de vez em quando escolhe camisolas.
in O Jogo
quinta-feira, 13 de janeiro de 2005
As entradas e saídas...
Três aquisições se apresentam. Uma já confirmada e outras duas por confirmar.
Segundo li na imprensa, são jogadores de grande craveira e que podem acrescentar alguma coisa ao plantel.
No entanto o que mais me preocupa não são os reforços. É que, tal como já verificamos até aqui, a equipa com reforços ou sem eles, tem valor suficiente para produzir muito mais, o que não tem sucedido. Esta é que é a verdade.
Sairam Carlos Alberto e Derlei.
Criticavamos a escola de samba e esperavamos que com a saída destes jogadores, se estaria a demantela-la.
No entanto o que sucede é que contratamos o Leo Lima que é brasileiro. Talvez venha o Pitbull que é brasileiro e ao mesmo tempo já cá temos o Leandro que também é brasileiro. Ora, em termos de brasileiros ainda acrescentamos um à escola de samba.
Mas o que me preocupa, é o facto deste treinador não ter capacidade para os disciplinar. O Mágico Porto, com a equipa que tem, tem de fazer muito, muito, mais.
Poderão estes brasileiros ter um comportamente diferente do Carlos Alberto, uma vez que, em relação ao Derlei, o nosso Ninja, este só teve um desvio comportamental em relação às regras de conduta de um jogador profissional.
Mais, parece-me que todos desejamos jogadores (brasileiros ou não) com a capacidade de luta e de entrega que o Ninja demonstrou durante as duas épocas que esteve no Porto. Tinha um espírito à Porto e todos lhe estamos gratos por aquilo que nos deu. Nunca me esquecerei do jogo na Grécia contra o Panatinaikos, da Final de Sevilha, das finais da taça de Portugal, do jogo na Corunha, etc, Etc.Este homem corria Km.
No entanto, penso que para o Mágico Porto é um negócio da China para um jogador com 29 anos e oito milhões de euros é muita massa.
Enfim, este já foi. Desejo-lhe tudo de bom e que volte sempre para nos visitar. Será sempre bem recebido, no que da minha parte depender.
Quanto a outra saída, deixem-me expressar a minha alegria imensa. Deixem-me saltar de alegria. Até que enfim. César Chulo Peixoto abandona finalmente o Mágico Porto. Quem por cá passa há muito tempo neste blog, sabe perfeitamente daquilo que estou a falar. Já lhe dediquei alguns posts e deixo aqui a remessa para o um deles.
Digo-vos. Ainda falta arrumar mais alguns que têm o mesmo comportamento que ele. Alguns dos quais, saõ referidos no post para o qual remeto atrás.
O que precisamos é de um Porto à Porto, com disciplina e vontade de ganhar e isso vale muito mais que qualquer craque ou vedeta. Muito, mas muito mais mesmo...
Segundo li na imprensa, são jogadores de grande craveira e que podem acrescentar alguma coisa ao plantel.
No entanto o que mais me preocupa não são os reforços. É que, tal como já verificamos até aqui, a equipa com reforços ou sem eles, tem valor suficiente para produzir muito mais, o que não tem sucedido. Esta é que é a verdade.
Sairam Carlos Alberto e Derlei.
Criticavamos a escola de samba e esperavamos que com a saída destes jogadores, se estaria a demantela-la.
No entanto o que sucede é que contratamos o Leo Lima que é brasileiro. Talvez venha o Pitbull que é brasileiro e ao mesmo tempo já cá temos o Leandro que também é brasileiro. Ora, em termos de brasileiros ainda acrescentamos um à escola de samba.
Mas o que me preocupa, é o facto deste treinador não ter capacidade para os disciplinar. O Mágico Porto, com a equipa que tem, tem de fazer muito, muito, mais.
Poderão estes brasileiros ter um comportamente diferente do Carlos Alberto, uma vez que, em relação ao Derlei, o nosso Ninja, este só teve um desvio comportamental em relação às regras de conduta de um jogador profissional.
Mais, parece-me que todos desejamos jogadores (brasileiros ou não) com a capacidade de luta e de entrega que o Ninja demonstrou durante as duas épocas que esteve no Porto. Tinha um espírito à Porto e todos lhe estamos gratos por aquilo que nos deu. Nunca me esquecerei do jogo na Grécia contra o Panatinaikos, da Final de Sevilha, das finais da taça de Portugal, do jogo na Corunha, etc, Etc.Este homem corria Km.
No entanto, penso que para o Mágico Porto é um negócio da China para um jogador com 29 anos e oito milhões de euros é muita massa.
Enfim, este já foi. Desejo-lhe tudo de bom e que volte sempre para nos visitar. Será sempre bem recebido, no que da minha parte depender.
Quanto a outra saída, deixem-me expressar a minha alegria imensa. Deixem-me saltar de alegria. Até que enfim. César Chulo Peixoto abandona finalmente o Mágico Porto. Quem por cá passa há muito tempo neste blog, sabe perfeitamente daquilo que estou a falar. Já lhe dediquei alguns posts e deixo aqui a remessa para o um deles.
Digo-vos. Ainda falta arrumar mais alguns que têm o mesmo comportamento que ele. Alguns dos quais, saõ referidos no post para o qual remeto atrás.
O que precisamos é de um Porto à Porto, com disciplina e vontade de ganhar e isso vale muito mais que qualquer craque ou vedeta. Muito, mas muito mais mesmo...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2005
Num Blog dedicado ao Mágico Porto exige-se alto nível!!!
Há já algum tempo que vinha ponderando suspender o sistema de comentários e acabo de chegar à conclusão que é o melhor que tenho a fazer.
Institui um sistema de comentários para que as pessoas que visitassem o blog "o Dragão", pudessem debitar os seus comentários livremente, discordando ou apoiando dos posts que aqui são escritos, com urbanidade e civilizadamente.
Mas como o referido sistema de comentários é utilizado, por alguns, com textos insultuosos, de baixo nível, em português macarrónico e sem qualquer conteúdo, resolvi suspender o sistema de comentários.
É que já não há pachorra para gente desta.
Assim sendo, se quiserem ler o que aqui escrevemos, tudo bem. Se é só para emporcalhar, vão bater a outra porta porque esta acaba de fechar.
Aos estimados amigos que sempre deixaram os seus comentários de uma forma urbana e civilizada, os meus sinceros pedidos de desculpas. Mas esta medida também é tomada em vossa defesa, uma vez que, e tal como já me foi transmitido por email, também a vocês desagrada este nível de escrita de alguns visitantes deste blog.
A vocês, as minhas sinceras desculpas e um especial obrigado.
Um blog dedicado ao Mágico Porto merece respeito e é por este respeito que tomei esta atitude.
Institui um sistema de comentários para que as pessoas que visitassem o blog "o Dragão", pudessem debitar os seus comentários livremente, discordando ou apoiando dos posts que aqui são escritos, com urbanidade e civilizadamente.
Mas como o referido sistema de comentários é utilizado, por alguns, com textos insultuosos, de baixo nível, em português macarrónico e sem qualquer conteúdo, resolvi suspender o sistema de comentários.
É que já não há pachorra para gente desta.
Assim sendo, se quiserem ler o que aqui escrevemos, tudo bem. Se é só para emporcalhar, vão bater a outra porta porque esta acaba de fechar.
Aos estimados amigos que sempre deixaram os seus comentários de uma forma urbana e civilizada, os meus sinceros pedidos de desculpas. Mas esta medida também é tomada em vossa defesa, uma vez que, e tal como já me foi transmitido por email, também a vocês desagrada este nível de escrita de alguns visitantes deste blog.
A vocês, as minhas sinceras desculpas e um especial obrigado.
Um blog dedicado ao Mágico Porto merece respeito e é por este respeito que tomei esta atitude.
O Presidente do Conselho de Administração do "odragao.blogspot.com",
O Dragão
segunda-feira, 10 de janeiro de 2005
OS ERROS DE ADMINISTRAÇÃO
Na minha óptica, os (graves) erros de administração (a somar aos do treinador) cometidos este ano justificam o pior arranque caseiro dos últimos 30 anos. Eles são os seguintes:
- Rábula Del Neri.
- Negócio Pedro Mendes/Postiga.
- Compra e venda do Rossato.
- Contratação de Areias, Hugo Leal.
- Não dispensa de César Peixoto.
- Destruição do melhor meio campo alguma vez visto em Portugal. Saíram Deco (o único inevitável) Pedro Mendes (da forma que todos sabemos), Alenitchev (por tuta e meia). Agora Carlos Alberto. Restam o Costinha e o Maniche em estado lastimável. Havia necessidade de sairem todos? Claro que não.
- Manutenção de Victor Fernandez no cargo, apesar de ser obreiro do pior começo do clube em caso em 30 anos. Passadas as desculpas aceitáveis das primeiras 5, 6 jornadas, já não há justificação possível para não existir fio de jogo e para as substituições lastimosas.
- Venda de bons jogadores (Derlei e Carlos Alberto) e manutenção de todos os péssimos. César Peixoto à cabeça, Areias, Hugo Leal e Postiga.
- A acrescentar à venda daqueles dois, empresta-se o Hugo Almeida ao Boavista, que é um rival e está, neste momento no mesmo lugar que nós...
- Vão-se embora quatro jogadores (Derlei, Carlos Alberto, Maciel, Hugo Almeida) e dois estão lesionados para mais um mês (Nuno Valente e Maniche). Face a esta razia, apenas se contratou o Leandro. Os outros são boatos e logo se vê quando vêm.
Com este panorama, o que podia ser uma transição pacífica e serena, ameaça tornar-se num pesadelo de dimensões épicas.
PS - Derlei errou e foi punido por isso. Esse facto não afecta os dois anos magníficos que nos proporcionou. O negócio foi excelente para o Clube. Nada justifica a imbecilidade da tarja dos Super Deficientes que vivem à custa do clube, ou seja, de todos os que pagamos quotas e lugares anuais. Eu não fui a Tóquio, mas eles foram. Com que dinheiro? Não trabalham e têm disponibilidade de tempo?
- Rábula Del Neri.
- Negócio Pedro Mendes/Postiga.
- Compra e venda do Rossato.
- Contratação de Areias, Hugo Leal.
- Não dispensa de César Peixoto.
- Destruição do melhor meio campo alguma vez visto em Portugal. Saíram Deco (o único inevitável) Pedro Mendes (da forma que todos sabemos), Alenitchev (por tuta e meia). Agora Carlos Alberto. Restam o Costinha e o Maniche em estado lastimável. Havia necessidade de sairem todos? Claro que não.
- Manutenção de Victor Fernandez no cargo, apesar de ser obreiro do pior começo do clube em caso em 30 anos. Passadas as desculpas aceitáveis das primeiras 5, 6 jornadas, já não há justificação possível para não existir fio de jogo e para as substituições lastimosas.
- Venda de bons jogadores (Derlei e Carlos Alberto) e manutenção de todos os péssimos. César Peixoto à cabeça, Areias, Hugo Leal e Postiga.
- A acrescentar à venda daqueles dois, empresta-se o Hugo Almeida ao Boavista, que é um rival e está, neste momento no mesmo lugar que nós...
- Vão-se embora quatro jogadores (Derlei, Carlos Alberto, Maciel, Hugo Almeida) e dois estão lesionados para mais um mês (Nuno Valente e Maniche). Face a esta razia, apenas se contratou o Leandro. Os outros são boatos e logo se vê quando vêm.
Com este panorama, o que podia ser uma transição pacífica e serena, ameaça tornar-se num pesadelo de dimensões épicas.
PS - Derlei errou e foi punido por isso. Esse facto não afecta os dois anos magníficos que nos proporcionou. O negócio foi excelente para o Clube. Nada justifica a imbecilidade da tarja dos Super Deficientes que vivem à custa do clube, ou seja, de todos os que pagamos quotas e lugares anuais. Eu não fui a Tóquio, mas eles foram. Com que dinheiro? Não trabalham e têm disponibilidade de tempo?
domingo, 9 de janeiro de 2005
ISTO VAI CONTINUAR?
Ainda a tremer com o frio que se fez sentir esta noite na cidade do Porto, mas também escaldado com mais um jogo paupérrimo, não podia deixar de escrever as minhas impressões.
Assim, renovo a pergunta inicial. Isto vai continuar? O que é preciso mais para haver uma chicotada psicológica?
Não vejo o Presidente a ter coragem de fazer o óbvio, nem o castelhano de pôr o lugar à disposição. Este parece não se importar de ir a caminho de se tornar o pior treinador da história do Clube. Depois de esgotadas sa desculpas iniciais óbvias, o que é que vai dizer agora? Que lhe venderam o Carlos Alberto e o Derlei? Que houve jogadores doentes?
De quem é a culpa de não se ter qualquer fio de jogo? Para além do mais, só ele é que percebe as substituições. Seitaridis por Hugo Leal, deslocando o Bosingwa para defesa direito? Qualquer leigo percebe também que para se jogar com dois pontas de lança é preciso jogadores para fazer chegar-lhes a bola.
É claro que não é só ele o culpado. Depois de tudo o que aconteceu no início da época, ainda tem o azar da indisciplina dos jogadores, mais a lesão do Maniche. E agora a Direcção vende-lhe dois bons jogadores e deixa-lhe ficar o Hugo Leal e o César Peixoto. Mas ele é que os mete a jogar. Se o Hugo Leal lá fez o passe para o golo, o Peixoto deveria ter sido substituido aos cinco minutos de jogo, depois de ter esgotado todo o rol possível de asneiras. É a ele que se tem que assacar as responsabilidades por, passados cinco meses, não conseguir criar fio de jogo.
Há que mudar urgentemente. Todos nós aceitamos que este seja um ano de transição. Mas não de humilhação. Precisa-se de reforços urgentemente. Têm que chegar esta semana. E, mudando jogadores, porque não de treinador? Quando se chega ao ponto de quase se ter saudades do Fernando Santos, está tudo dito. Fica aqui a sugestão: Carlos Carvalhal.
Assim, renovo a pergunta inicial. Isto vai continuar? O que é preciso mais para haver uma chicotada psicológica?
Não vejo o Presidente a ter coragem de fazer o óbvio, nem o castelhano de pôr o lugar à disposição. Este parece não se importar de ir a caminho de se tornar o pior treinador da história do Clube. Depois de esgotadas sa desculpas iniciais óbvias, o que é que vai dizer agora? Que lhe venderam o Carlos Alberto e o Derlei? Que houve jogadores doentes?
De quem é a culpa de não se ter qualquer fio de jogo? Para além do mais, só ele é que percebe as substituições. Seitaridis por Hugo Leal, deslocando o Bosingwa para defesa direito? Qualquer leigo percebe também que para se jogar com dois pontas de lança é preciso jogadores para fazer chegar-lhes a bola.
É claro que não é só ele o culpado. Depois de tudo o que aconteceu no início da época, ainda tem o azar da indisciplina dos jogadores, mais a lesão do Maniche. E agora a Direcção vende-lhe dois bons jogadores e deixa-lhe ficar o Hugo Leal e o César Peixoto. Mas ele é que os mete a jogar. Se o Hugo Leal lá fez o passe para o golo, o Peixoto deveria ter sido substituido aos cinco minutos de jogo, depois de ter esgotado todo o rol possível de asneiras. É a ele que se tem que assacar as responsabilidades por, passados cinco meses, não conseguir criar fio de jogo.
Há que mudar urgentemente. Todos nós aceitamos que este seja um ano de transição. Mas não de humilhação. Precisa-se de reforços urgentemente. Têm que chegar esta semana. E, mudando jogadores, porque não de treinador? Quando se chega ao ponto de quase se ter saudades do Fernando Santos, está tudo dito. Fica aqui a sugestão: Carlos Carvalhal.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2005
O DESPACHO
DESPACHO
Considerando que o desporto em geral e o futebol em particular constituem actividades com forte implicação no comportamento geral dos cidadãos, dos povos e dos países;
Considerando que os sucessos desportivos exercem uma forte influência sobre toda a vida social, cultural e produtiva, impulsionando e galvanizando as energias e a motivação dos cidadãos;
Considerando que os feitos desportivos de grande difusão e reconhecimento à escala mundial, constituem portanto um extraordinário instrumento e promoção dos seus autores e das respectivas organizações e países;
Considerando que a equipa de futebol profissional do Futebol Clube do Porto realizou nos últimos dois anos épocas desportivas recheadas de êxitos com forte impacto no cenário internacional, contribuindo assim em larga escala para a afirmação do bom nome de Portugal no Mundo;
Considerando que os atletas profissionais de futebol do Futebol Clube do Porto honraram as melhores tradições do clube no tocante à superação e transcendência face às exigência e desafios colocados pelas competições nacionais e internacionais em que estiveram envolvidos;
Considerando que no ano de 2004 o Futebol Clube do Porto cometeu a proeza de vencer a Liga dos Campeões Europeus, na final de Gelsenkirchen, e acabou de obter o título de Campeão Mundial na jornada realizada em Yokohama, no Japão, alcandorando-se por essa via ao estreito pódio das organizações desportivas mais prestigiadas em todo o Mundo e iluminando assim o conceito e imagem de Portugal;
Considerando que deste modo os atletas profissionais de futebol do Futebol Clube do Porto corresponderam de maneira superior ao sentido e ao significado do desporto e se constituíram em referência de excelência desportiva de dimensão universal e em modelo de inspiração para os desportistas nacionais;
Considerando, em suma, que os atletas profissionais de futebol do Futebol Clube do Porto se exaltaram a si próprios e exaltaram, de uma maneira ímpar, o clube e o País além fronteiras;
Determina-se:
É concedida a Medalha de Mérito Desportivo, nos termos dos artigos 3º e 6º do Decreto-Lei nº 55/86 de 15 de Março, à Equipa Técnica, Victor Fernandez Braulio, Narciso Juliá Fontane, José Luís Arjol Serrano, Daniel Gaspar, Aloísio Pires Alves e António Santos Ferreira André;
à Equipa Médica José Carlos Covelo Esteves, Nelson Filipe Romeu Puga Costa, José Mário da Apresentação Almeida, Eduardo Augusto Costa Braga e José Luís do Carmo Ferreira;
ao Técnico de Equipamentos, Fernando Brandão;
e aos Jogadores,
Bruno Miguel Esteves Vale
Jorge Paulo Costa Almeida
Pedro Emanuel dos Santos Martins Silva
Hugo Miguel Ribeiro Leal
Ricardo Miguel Moreira da Costa
Francisco José Rodrigues da Costa
Kleper Laveran Lima Ferreira
Nuno Jorge Pereira Silva Valente
Luís Fabiano Clemente
Ricardo Andrade Quaresma Bernardo
Vanderlei Fernandes da Silva
Paulo César Silva Peixoto
Nuno Herlander Simões Espírito Santo
Miguel Alexandre Areias Lopes
Diego Ribas da Cunha
José Bosingwa da Silva
Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro
Carlos Alberto Gomes de Jesus
Maciel Lima Barbosa da Cunha
Georgios Dimitrios Seitaridis
Hugo Miguel Pereira de Almeida
Raúl José Trindade Meireles
Hélder Manuel Marques Postiga
Benedict Saul McCarthy,
Vítor Manuel Martins Baía
Lisboa, 20 de Dezembro de 2004
O Primeiro Ministro
Pedro Miguel de Santana Lopes
DESPACHO
Considerando as notáveis conquistas internacionais da equipa de futebol do Futebol Clube do Porto SAD nos anos de 2003 e 2004, nomeadamente:
Taça UEFA da época 2002/03
Taça dos Clubes Campeões Europeus – Liga dos Campeões da UEFA da época 2003/04
Taça Intercontinental de Clubes 2004
Considerando a extraordinária repercussão destes resultados quer a nível nacional, quer a nível internacional, bem como o prestígio que estas vitórias representam para o futebol e desporto nacionais;
Tendo em conta que só é possível alcançar estes títulos desde que exista um trabalho sistemático, bem coordenado e com um programa de gestão coerente e racional;
Considerando que não é possível ignorar o contributo dos administradores do Futebol Clube do Porto SAD, Jorge Nuno Lima Pinto da Costa; Reinaldo da Costa Teles Pinheiro; Adelino Sá e Melo Caldeira; Fernando Soares Gomes da Silva; Rui Miguel Duarte Alegre; e dos directores Diogo Paiva Leite Brandão; Luís César Rodrigues Teixeira; Antero José Gomes da Ressurreição Henrique, para se alcançar resultados de mérito inquestionável para o desporto português;
Considerando o valioso e excepcional contributo prestado à causa do desporto pelo Futebol Clube do Porto SAD;
Determina-se:
É concedido o Colar de Honra ao Mérito Desportivo, nos termos dos artigos 5º e 6º do Decreto-Lei nº55/86 de 15 de Março ao Futebol Clube do Porto SAD.
Lisboa, 20 de Dezembro 2004
O Primeiro Ministro
Pedro Miguel Santana Lopes
Considerando que o desporto em geral e o futebol em particular constituem actividades com forte implicação no comportamento geral dos cidadãos, dos povos e dos países;
Considerando que os sucessos desportivos exercem uma forte influência sobre toda a vida social, cultural e produtiva, impulsionando e galvanizando as energias e a motivação dos cidadãos;
Considerando que os feitos desportivos de grande difusão e reconhecimento à escala mundial, constituem portanto um extraordinário instrumento e promoção dos seus autores e das respectivas organizações e países;
Considerando que a equipa de futebol profissional do Futebol Clube do Porto realizou nos últimos dois anos épocas desportivas recheadas de êxitos com forte impacto no cenário internacional, contribuindo assim em larga escala para a afirmação do bom nome de Portugal no Mundo;
Considerando que os atletas profissionais de futebol do Futebol Clube do Porto honraram as melhores tradições do clube no tocante à superação e transcendência face às exigência e desafios colocados pelas competições nacionais e internacionais em que estiveram envolvidos;
Considerando que no ano de 2004 o Futebol Clube do Porto cometeu a proeza de vencer a Liga dos Campeões Europeus, na final de Gelsenkirchen, e acabou de obter o título de Campeão Mundial na jornada realizada em Yokohama, no Japão, alcandorando-se por essa via ao estreito pódio das organizações desportivas mais prestigiadas em todo o Mundo e iluminando assim o conceito e imagem de Portugal;
Considerando que deste modo os atletas profissionais de futebol do Futebol Clube do Porto corresponderam de maneira superior ao sentido e ao significado do desporto e se constituíram em referência de excelência desportiva de dimensão universal e em modelo de inspiração para os desportistas nacionais;
Considerando, em suma, que os atletas profissionais de futebol do Futebol Clube do Porto se exaltaram a si próprios e exaltaram, de uma maneira ímpar, o clube e o País além fronteiras;
Determina-se:
É concedida a Medalha de Mérito Desportivo, nos termos dos artigos 3º e 6º do Decreto-Lei nº 55/86 de 15 de Março, à Equipa Técnica, Victor Fernandez Braulio, Narciso Juliá Fontane, José Luís Arjol Serrano, Daniel Gaspar, Aloísio Pires Alves e António Santos Ferreira André;
à Equipa Médica José Carlos Covelo Esteves, Nelson Filipe Romeu Puga Costa, José Mário da Apresentação Almeida, Eduardo Augusto Costa Braga e José Luís do Carmo Ferreira;
ao Técnico de Equipamentos, Fernando Brandão;
e aos Jogadores,
Bruno Miguel Esteves Vale
Jorge Paulo Costa Almeida
Pedro Emanuel dos Santos Martins Silva
Hugo Miguel Ribeiro Leal
Ricardo Miguel Moreira da Costa
Francisco José Rodrigues da Costa
Kleper Laveran Lima Ferreira
Nuno Jorge Pereira Silva Valente
Luís Fabiano Clemente
Ricardo Andrade Quaresma Bernardo
Vanderlei Fernandes da Silva
Paulo César Silva Peixoto
Nuno Herlander Simões Espírito Santo
Miguel Alexandre Areias Lopes
Diego Ribas da Cunha
José Bosingwa da Silva
Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro
Carlos Alberto Gomes de Jesus
Maciel Lima Barbosa da Cunha
Georgios Dimitrios Seitaridis
Hugo Miguel Pereira de Almeida
Raúl José Trindade Meireles
Hélder Manuel Marques Postiga
Benedict Saul McCarthy,
Vítor Manuel Martins Baía
Lisboa, 20 de Dezembro de 2004
O Primeiro Ministro
Pedro Miguel de Santana Lopes
DESPACHO
Considerando as notáveis conquistas internacionais da equipa de futebol do Futebol Clube do Porto SAD nos anos de 2003 e 2004, nomeadamente:
Taça UEFA da época 2002/03
Taça dos Clubes Campeões Europeus – Liga dos Campeões da UEFA da época 2003/04
Taça Intercontinental de Clubes 2004
Considerando a extraordinária repercussão destes resultados quer a nível nacional, quer a nível internacional, bem como o prestígio que estas vitórias representam para o futebol e desporto nacionais;
Tendo em conta que só é possível alcançar estes títulos desde que exista um trabalho sistemático, bem coordenado e com um programa de gestão coerente e racional;
Considerando que não é possível ignorar o contributo dos administradores do Futebol Clube do Porto SAD, Jorge Nuno Lima Pinto da Costa; Reinaldo da Costa Teles Pinheiro; Adelino Sá e Melo Caldeira; Fernando Soares Gomes da Silva; Rui Miguel Duarte Alegre; e dos directores Diogo Paiva Leite Brandão; Luís César Rodrigues Teixeira; Antero José Gomes da Ressurreição Henrique, para se alcançar resultados de mérito inquestionável para o desporto português;
Considerando o valioso e excepcional contributo prestado à causa do desporto pelo Futebol Clube do Porto SAD;
Determina-se:
É concedido o Colar de Honra ao Mérito Desportivo, nos termos dos artigos 5º e 6º do Decreto-Lei nº55/86 de 15 de Março ao Futebol Clube do Porto SAD.
Lisboa, 20 de Dezembro 2004
O Primeiro Ministro
Pedro Miguel Santana Lopes
O REGRESSO...
Tenho de fazer esta referência, pois confesso-vos dizer que já tinha saudades.
O Ricardo, do vitor-vitoria.blogspot.com voltou a escrever com regularidade no seu, nosso, blog.
Daqui saudo o regresso do Ricardo e faço votos para que continue.
E sugiro que alargue o objecto do seu blog ao Mágico Porto...
Um grande abraço do Dragão
O Ricardo, do vitor-vitoria.blogspot.com voltou a escrever com regularidade no seu, nosso, blog.
Daqui saudo o regresso do Ricardo e faço votos para que continue.
E sugiro que alargue o objecto do seu blog ao Mágico Porto...
Um grande abraço do Dragão
DERLEI, DIEGO E CARLOS ALBERTO
Segundo li hoje, a Direcção informou todos os jogadores para estarem presentes na cerimónia de ontem com o Primeiro Ministro. Não compareceram Costinha e Pedro Emanuel, por se encontrarem doentes. Também não compareceram Suas Excelências Diego e Derlei, que se recusaram a ir, sem darem qualquer justificação. Qualquer um percebe que foi vingançazinha infantil por estarem magoadinhos pelo castigo imposto pelo atraso no retorno do forrobodó em terras de Vera Cruz.
Ora, começo a perder a paciência com os brasileiros e com estes dois em particular. O Derlei parece querer apagar toda a imagem espectacular que deixou em dois anos. De "comedor de relva", de superador de lesões em tempo record, de homem-golo das finais, parece querer passar a arruaceiro e indisciplinado. Infelizmente, a conclusão que sou forçado a tirar é que, enquanto não era ninguém, teve que se esforçar para ganhar o seu espaço. Agora que é rico e mimado, que ganhou tudo o que há para ganhar, deixa cair a máscara, ou pelo menos, transformou-se. Mais um corrompido pela fama, dinheiro e títulos. Em vez de acatar com serenidade o erro que cometeu, justifica-se com desculpas esfarrapadas. Palita-me que ele e os outros compatriotas combinaram previamente o atraso, julgando que, sendo muitos, o Clube não ia prescindir deles, nem castigá-los.
Quanto ao Diego, parace querer tomar o destino do amigo Carlos Alberto. Ainda não mostra consistência, está cá há poucos meses e já se permite estes luxos. Acha normal vir com 19 anos para o Campeão da Europa e tomar estas atitudes. Deve julgar que o Porto, sem dinheiro se comparado com os milionários, atinge esta glória toda por ser um clube desorganizado que patrocina rave parties. Ou aprende, ou vai embora. Independentemente do talento que tenha e do preço que custou. Isto não é escola de samba. Erros são admissíveis, mas punidos. Agora birrinhas e reincidências, sem admissão das falhas e transformando-se de arguido em vítima é que não.
Quanto ao Carlos Alberto, tenho pena pelo talento inesgotável que demonstrou. Quando me lembro dos dois jogos com o Manchester e muitos outros pormenores e como amante de futebol, só posso ter pena. Mas o que disse para o Diego vale para ele a dobrar.
Como é que o nosso clube se pode dar ao luxo de ter o Bicho e o Baía, apesar do estatuto, a dar o litro todos os dias e termos os meninos a desestabilizar?
Não nos esqueçamos que se chegámos onde chegámos foi, no primeiro ano, com dois brasileiros e nove portugueses no onze titular, mais o Dimitri. No segundo, trocámos o Postiga pelo Benni e a meio chegou o Carlos Alberto. Agora deixámos sair o Paulo, o Kaiser, o Pedro Mendes. Saiu ainda o Deco, que era mais português, mesmo no profissionalismo, do que Brasileiro e o Dimitri. Este ano aterrou uma colónia brasileira. Com estes resultados... Por isso, termino dizendo que não me importo se nada ganharmos este ano e o próximo, desde que se lipe o balneário e se recomece tudo com o maior número de portugueses. Estrangeiros, só como o Seitarids e o Benni. Curiosamente, estrangeiros que nunca se atrasam, mesmo quando vão às slecções (honra seja feita ao Fabuloso, que foi o único do contingente brasileiro a chegar a horas. O FC Porto e a sua dignidade são mais importantes do que qualquer jogador, por melhor que seja. Se o caso Liedson fosse no Porto e ele jogasse no Domingo, eu não ia ao jogo e se calhar não punha os pés no estádio o resto da época. Quanto aos nossos castigados, temos na equipa B muitos jovens a querer mostrar serviço - Vierinha, Bruno Gama, entre outros artistas. Antes a derrota com o Rio Ave com a dignidade intacta, do que a vitória, mas ficando-se refém do capricho dos jogadores.
Ora, começo a perder a paciência com os brasileiros e com estes dois em particular. O Derlei parece querer apagar toda a imagem espectacular que deixou em dois anos. De "comedor de relva", de superador de lesões em tempo record, de homem-golo das finais, parece querer passar a arruaceiro e indisciplinado. Infelizmente, a conclusão que sou forçado a tirar é que, enquanto não era ninguém, teve que se esforçar para ganhar o seu espaço. Agora que é rico e mimado, que ganhou tudo o que há para ganhar, deixa cair a máscara, ou pelo menos, transformou-se. Mais um corrompido pela fama, dinheiro e títulos. Em vez de acatar com serenidade o erro que cometeu, justifica-se com desculpas esfarrapadas. Palita-me que ele e os outros compatriotas combinaram previamente o atraso, julgando que, sendo muitos, o Clube não ia prescindir deles, nem castigá-los.
Quanto ao Diego, parace querer tomar o destino do amigo Carlos Alberto. Ainda não mostra consistência, está cá há poucos meses e já se permite estes luxos. Acha normal vir com 19 anos para o Campeão da Europa e tomar estas atitudes. Deve julgar que o Porto, sem dinheiro se comparado com os milionários, atinge esta glória toda por ser um clube desorganizado que patrocina rave parties. Ou aprende, ou vai embora. Independentemente do talento que tenha e do preço que custou. Isto não é escola de samba. Erros são admissíveis, mas punidos. Agora birrinhas e reincidências, sem admissão das falhas e transformando-se de arguido em vítima é que não.
Quanto ao Carlos Alberto, tenho pena pelo talento inesgotável que demonstrou. Quando me lembro dos dois jogos com o Manchester e muitos outros pormenores e como amante de futebol, só posso ter pena. Mas o que disse para o Diego vale para ele a dobrar.
Como é que o nosso clube se pode dar ao luxo de ter o Bicho e o Baía, apesar do estatuto, a dar o litro todos os dias e termos os meninos a desestabilizar?
Não nos esqueçamos que se chegámos onde chegámos foi, no primeiro ano, com dois brasileiros e nove portugueses no onze titular, mais o Dimitri. No segundo, trocámos o Postiga pelo Benni e a meio chegou o Carlos Alberto. Agora deixámos sair o Paulo, o Kaiser, o Pedro Mendes. Saiu ainda o Deco, que era mais português, mesmo no profissionalismo, do que Brasileiro e o Dimitri. Este ano aterrou uma colónia brasileira. Com estes resultados... Por isso, termino dizendo que não me importo se nada ganharmos este ano e o próximo, desde que se lipe o balneário e se recomece tudo com o maior número de portugueses. Estrangeiros, só como o Seitarids e o Benni. Curiosamente, estrangeiros que nunca se atrasam, mesmo quando vão às slecções (honra seja feita ao Fabuloso, que foi o único do contingente brasileiro a chegar a horas. O FC Porto e a sua dignidade são mais importantes do que qualquer jogador, por melhor que seja. Se o caso Liedson fosse no Porto e ele jogasse no Domingo, eu não ia ao jogo e se calhar não punha os pés no estádio o resto da época. Quanto aos nossos castigados, temos na equipa B muitos jovens a querer mostrar serviço - Vierinha, Bruno Gama, entre outros artistas. Antes a derrota com o Rio Ave com a dignidade intacta, do que a vitória, mas ficando-se refém do capricho dos jogadores.
Colar de Honra ao Mérito Desportivo
O Mágico Porto foi agraciado com o Colar de Honra ao Mérito Desportivo pelo Governo de Portugal.
Finalmente o País agradece ao Mágico Porto tudo aquilo que fazemos em prolo da Naçao. A justiça foi feita. "Portugal tem orgulho no FC Porto" disse Santana Lopes.
Acresecentou, ainda, que o Mágico Porto é exemplo para outras áreas da sociedade portuguesa e assim foi justificando uma condecoração que era "um acto de justiça" que só não chegara tarde "porque o FC Porto nos habituou a conquistar títulos regularmente".
Mas sintomático da nossa dimensão, são as palavras de Santana Lopes, quando contou este episódio:
"Estava em Praga aquando das meias-finais da Liga dos Campeões e vi a maioria dos estrangeiros torcerem pelo FC Porto. Hoje pode-se com orgulho ao Mundo: "Temos lá o tal FC Porto que tanto respeita".
E terminou com um "Obrigado e continuem".
Aí está. O tal clube que tantos apelidam de regional, a ser condecorado com uma das mais altas distinções do País e como orgulho Português no Mundo.
Quem diria, caros infieis...
:
"Vamos continuar a engrandecer o nome de Portugal"
O agradecimento de Pinto da Costa ao primeiro-ministro surgiu logo nas primeiras palavras, mas também o discurso de Pinto da Costa depressa abandonou o formato habitual das cerimónias oficiais. A atribuição do Colar de Honra ao Mérito Desportivo à FC Porto, SAD e das medalhas de Mérito Desportivo aos envolvidos na conquista do título mundial de clubes, o presidente portista agradeceu ao governante Santana Lopes - salientando o pormenor da cerimónia se ter realizado no Estádio do Dragão -, mas rapidamente as palavras mudaram de destinatário, passando a serem dirigidas ao cidadão: "Sempre disse que é uma honra receber qualquer primeiro-ministro e é com enorme prazer que recebemos este primeiro-ministro, mas é o cidadão Pedro Santana Lopes que merece uma atenção. Merece porque não foi só de Praga que me ligou emocionado, foi também quando em Manchester o ouvi entre o ruído dos seus filhos dizer-me que eles choravam de alegria. E não esqueço que, enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa, colocou uma faixa a saudar o campeão europeu no edifício dos Paços do Concelho".
Pinto da Costa considerou que há muito que Pedro Santana Lopes demonstra "amor e carinho" pelo FC Porto, atitude que mereceu do presidente portista uma garantia dada ao primeiro-ministro: "Vamos continuar a engrandecer o nome de Portugal". Explicando que os feitos do FC Porto que levaram o Governo a decidir-se pela condecoração são "sonhados por uns e concretizados no campo por fantásticos atletas", acrescentaria mais tarde que lhe ficará "eternamente agradecido" pela atitude, o presidente remataria com uma frase à prova de segundas leituras: "Um grande abraço ao primeiro-ministro e um grandíssimo abraço ao Dr. Pedro Santana Lopes".
Colar de Honra ao Mérito Desportivo
Pinto da Costa, Reinaldo Teles, Adelino Caldeira, Fernando Gomes, Rui Alegre, Paiva Brandão, Luís César e Antero Henrique
Medalha ao Mérito Desportivo
Victor Fernandez, Narcis Juliá, José Luis Arjol, Daniel Gaspar, Aloísio, André, José Carlos Esteves, Nélson Puga, José Mário, Eduardo Braga, José Luís, Fernando Brandão, Bruno Vale, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Hugo Leal, Ricardo Costa, Costinha, Pepe, Nuno Valente, Luís Fabiano, Quaresma, Derlei, César Peixoto, Nuno, Areias, Diego, Bosingwa, Maniche, Carlos Alberto, Maciel, Seitaridis, Hugo Almeida, Raul Meireles,
Hélder Postiga, McCarthy e Vítor Baía
quarta-feira, 5 de janeiro de 2005
Encontrei este cartoon...
num site e entendi divulga-lo.
Alguém tem dúvidas do que era mais importante?
Alguém tem dúvidas do que era mais importante?
O Dragão Venenoso por email...
Futebol/Taça de Portugal: Federação autoriza o Sportig-Pampilhosa para o dia 4 de Janeiro
Que autoridade moral tem o presidente do Sporting para falar seja lá do que o sistema é ?! O sistema pelos vistos serve a todos, na altura conveniente. O que está visto, claro como a água, é que este ano o alvo a abater chama-se mais uma vez FCPorto. Só que assisti desde o início da época até ao final deste ano de 2004 os mais variados e inéditos expedientes para o fazer. E vai continuar pelo ano de 2005 fora. O Sporting nas últimas três jornadas, numa foi prejudicado claramente e em duas foi beneficiado. Na média, tirou vantagem. Ainda por cima goza destas benesses da FPF. O Benfica foi o campeão de inverno dos saltos para a piscina. Sinceramente, desde o JVP que não via um jogado cair tanto como o Azar Karadas. Um tipo com 2 metros de altura que passa vida no chão. E a ganhar faltas para o simulão marcar de livres directos. O Porto marcou um golo com o Fabiano em fora de jogo e foi o fim do mundo. Em três jogos o Porto foi beneficiado num e prejudicado em dois (Bo avista e Beira-mar). Na média ficou a perder. O Porto é das equipas que mais cartões tem levado na liga, não por faltas mas por protestos... quando vemos o que os outros dizem pelas imagens da tv... não há comentários. O Boavista conseguiu com jeitinho fazer o seu jogo, muito à base de jogo violento que passa "despercebido". O balanço final vem nos jornais a dizer que é o campeonato mais comptitivo de sempre. Esquecem-se de dizer que está nivelado por baixo, muito por culpa do nosso FCPorto que não está bem. Também era de esperar, depois de dois anos fantásticos que culminaram tornando-nos campeões do mundo. Já é a 2ª vez, caso alguns não se recordem...
Preocupa-me que o FCPorto esteja a parecer tornar-se o clube na europa mais adequado como trampolim para jogadores de potencial e se esteja a perder a política definida pelo José Mourinho, que queria uma equipa 90% Portuguesa e um sistema de jogo idêntico desde os infantis aos seniores. A ideia seria tonar o Porto uma potência como o Ajax, uma escola de jogadores. Espero que esses planos não se tenham perdido. Eu não me importo de esperar uma, duas épocas ou mesmo três até ter uma equipa como a que tivemos até há dois anos atrás.
Que autoridade moral tem o presidente do Sporting para falar seja lá do que o sistema é ?! O sistema pelos vistos serve a todos, na altura conveniente. O que está visto, claro como a água, é que este ano o alvo a abater chama-se mais uma vez FCPorto. Só que assisti desde o início da época até ao final deste ano de 2004 os mais variados e inéditos expedientes para o fazer. E vai continuar pelo ano de 2005 fora. O Sporting nas últimas três jornadas, numa foi prejudicado claramente e em duas foi beneficiado. Na média, tirou vantagem. Ainda por cima goza destas benesses da FPF. O Benfica foi o campeão de inverno dos saltos para a piscina. Sinceramente, desde o JVP que não via um jogado cair tanto como o Azar Karadas. Um tipo com 2 metros de altura que passa vida no chão. E a ganhar faltas para o simulão marcar de livres directos. O Porto marcou um golo com o Fabiano em fora de jogo e foi o fim do mundo. Em três jogos o Porto foi beneficiado num e prejudicado em dois (Bo avista e Beira-mar). Na média ficou a perder. O Porto é das equipas que mais cartões tem levado na liga, não por faltas mas por protestos... quando vemos o que os outros dizem pelas imagens da tv... não há comentários. O Boavista conseguiu com jeitinho fazer o seu jogo, muito à base de jogo violento que passa "despercebido". O balanço final vem nos jornais a dizer que é o campeonato mais comptitivo de sempre. Esquecem-se de dizer que está nivelado por baixo, muito por culpa do nosso FCPorto que não está bem. Também era de esperar, depois de dois anos fantásticos que culminaram tornando-nos campeões do mundo. Já é a 2ª vez, caso alguns não se recordem...
Preocupa-me que o FCPorto esteja a parecer tornar-se o clube na europa mais adequado como trampolim para jogadores de potencial e se esteja a perder a política definida pelo José Mourinho, que queria uma equipa 90% Portuguesa e um sistema de jogo idêntico desde os infantis aos seniores. A ideia seria tonar o Porto uma potência como o Ajax, uma escola de jogadores. Espero que esses planos não se tenham perdido. Eu não me importo de esperar uma, duas épocas ou mesmo três até ter uma equipa como a que tivemos até há dois anos atrás.
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
Reforços
Já descontando o desmentido flagrante que ontem Pinto da Costa fez ao treinador e recorrendo, ou não, ao que o próprio Victor Fernandez nos disse há dias, é óbvio que o FC Porto precisa de reforços. Esta é a semana errada para o negar. Constatadas as limitações de Maniche e até de Costinha, reconfirmada a falta de substitutos que mantenham a qualidade do meio-campo, anotados os jogos em que faltaram médios, o buraco é bem visível. Saíram Pedro Mendes e Alenitchev, entraram Raul Meireles e Hugo Leal. A diferença para a época passada resume-se quase a um silogismo que devia ser esclarecedor. Embora não se possa ser definitivo quanto ao valor nem de um nem de outro, ninguém pode dizer que algum deles conseguiu afirmar-se na equipa ou sequer entrar no grupo dos verdadeiros recursos do treinador, ao contrário dos antecessores, sempre muito utilizados ao longo da época e decisivos em várias ocasiões. Ainda que se possa considerar a ascensão de Bosingwa um reforço por si só - e talvez inflacionado, ainda assim -, continua a faltar um médio para completar o jogo de ferramentas que foram imprescindíveis na última temporada, usando um sistema semelhante ao de Victor Fernandez. Na altura, nem Maniche nem Costinha acusavam desgaste físico ou competitivo. Não tinham uma Liga dos Campeões completa às costas, nem quase dois meses de Europeu registados no livro de revisões, nem Deco se negava ao trabalho de sapa que Diego ainda não faz. Por que razão haveria de conseguir este FC Porto sobreviver com menos do que precisou o anterior, sobretudo se nem o melhor (e único) quarteto do meio-campo convenceu mais do que dois jogos seguidos? Parece uma pergunta pertinente, não parece? Mas é claro que Victor Fernandez já lhe tinha dado resposta, de várias maneiras, na semana passada. Esta não é propriamente uma discussão que faça sentido.
Já descontando o desmentido flagrante que ontem Pinto da Costa fez ao treinador e recorrendo, ou não, ao que o próprio Victor Fernandez nos disse há dias, é óbvio que o FC Porto precisa de reforços. Esta é a semana errada para o negar. Constatadas as limitações de Maniche e até de Costinha, reconfirmada a falta de substitutos que mantenham a qualidade do meio-campo, anotados os jogos em que faltaram médios, o buraco é bem visível. Saíram Pedro Mendes e Alenitchev, entraram Raul Meireles e Hugo Leal. A diferença para a época passada resume-se quase a um silogismo que devia ser esclarecedor. Embora não se possa ser definitivo quanto ao valor nem de um nem de outro, ninguém pode dizer que algum deles conseguiu afirmar-se na equipa ou sequer entrar no grupo dos verdadeiros recursos do treinador, ao contrário dos antecessores, sempre muito utilizados ao longo da época e decisivos em várias ocasiões. Ainda que se possa considerar a ascensão de Bosingwa um reforço por si só - e talvez inflacionado, ainda assim -, continua a faltar um médio para completar o jogo de ferramentas que foram imprescindíveis na última temporada, usando um sistema semelhante ao de Victor Fernandez. Na altura, nem Maniche nem Costinha acusavam desgaste físico ou competitivo. Não tinham uma Liga dos Campeões completa às costas, nem quase dois meses de Europeu registados no livro de revisões, nem Deco se negava ao trabalho de sapa que Diego ainda não faz. Por que razão haveria de conseguir este FC Porto sobreviver com menos do que precisou o anterior, sobretudo se nem o melhor (e único) quarteto do meio-campo convenceu mais do que dois jogos seguidos? Parece uma pergunta pertinente, não parece? Mas é claro que Victor Fernandez já lhe tinha dado resposta, de várias maneiras, na semana passada. Esta não é propriamente uma discussão que faça sentido.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2005
Rivais mais aliados
Pelos vistos, já chegaram à conclusão que sozinhos não vão lá. Segundo a imprensa diária, "As quezílias que têm caracterizado a coexistência entre Dias da Cunha e Luís Filipe Vieira parecem dar agora lugar a uma correlação de forças. Os dois rivais de Lisboa parecem dispostos a aliar-se, podendo o "tratado" ser assinado já no próximo sábado... em noite de dérbi."
Pois bem, meus caros, a estes a resposta já foi dada há muito tempo e em pleno estádio da Lampiolândia:
Pois bem, meus caros, a estes a resposta já foi dada há muito tempo e em pleno estádio da Lampiolândia:
A EQUIPA DO ANO DE 2004
Se carregarem na imagem serão direccionados para a página da UEFA e poderão escolher a equipa do ano.
Pois bem, eu já votei.
Guarda-Redes: Vitor Baía (apesar dos palhacitos do costume continuarem a falar, o que é certo é que lá está outra vez o nosso Vitor nomeado para melhor guarda-redes do ano. Onde está o aviário do Montijo?);
Defesa direito: Votei Seitaridis. Tinha a opção Paulo Ferreira, mas...;
Defesa Central: Votei Ricardo Carvalho e Jorge Andrade;
Defesa esquerdo: Zambrotta;
Médio-Centro: Maniche, pois claro;
Médio Ofensivo: Mágico Deco;
Médio Direito: Ljungberg;
Médio Esquerdo: Pavel Nedved;
Avançados: Shevchenko e Thierry Henry.
Treinador: José Mourinho.
Vamos lá, caros Dragões. Toca a votar...
domingo, 2 de janeiro de 2005
COMEÇAMOS MAL O ANO
Diego, Derlei, Maciel e Pepe estão suspensos de toda a actividade. Não compareceram no dia e hora marcados para a retoma da actividade pós-férias. Ao regressarem com um dia de atraso e apresentando-se para treinar, foram notificados de que lhes foi instaurado um processo disciplinar e estão também proibidos de frequentar as instalações desportivas do Clube.
Nada a dizer quanto á justeza do castigo. Há que ter mão de ferro e, infelizmente, os brasileiros já nos habituaram a este tipo de coisas. O grave da situação é terem sido todos. Se um já era mau (e raro) todos dá que pensar. Quando um jogador como o Derlei, conhecido pela sua força de vontade e humildade se dá a estes luxos, quando adolescentes e recém chegados como o Diego também se se permitem estes desplantes, é porque algo está muito mal. São muitos os casos disciplinares já esta época. Será porque até agora, com esta equipa técnica, não havia a célebre mão de ferro do FC Porto? Não sei responder. Vou aguardar pelos desenvolvimentos. Mas quando o Derlei apresenta como desculpa o ter trazido com ele muitos familiares, tendo sido difícil arranjar bilhetes para todos, então parece-me que está o caldo entornado. E ainda falta o Carlos alberto, que está autorizado a chegar mais tarde. Algo me diz que não vai cumprir a data marcada para ele.
Começamos um ano de 2005 muito mal... A não ser que os castios exemplares que se adivinham sirvam de lição e se comece a dar a volta por aí.
Nada a dizer quanto á justeza do castigo. Há que ter mão de ferro e, infelizmente, os brasileiros já nos habituaram a este tipo de coisas. O grave da situação é terem sido todos. Se um já era mau (e raro) todos dá que pensar. Quando um jogador como o Derlei, conhecido pela sua força de vontade e humildade se dá a estes luxos, quando adolescentes e recém chegados como o Diego também se se permitem estes desplantes, é porque algo está muito mal. São muitos os casos disciplinares já esta época. Será porque até agora, com esta equipa técnica, não havia a célebre mão de ferro do FC Porto? Não sei responder. Vou aguardar pelos desenvolvimentos. Mas quando o Derlei apresenta como desculpa o ter trazido com ele muitos familiares, tendo sido difícil arranjar bilhetes para todos, então parece-me que está o caldo entornado. E ainda falta o Carlos alberto, que está autorizado a chegar mais tarde. Algo me diz que não vai cumprir a data marcada para ele.
Começamos um ano de 2005 muito mal... A não ser que os castios exemplares que se adivinham sirvam de lição e se comece a dar a volta por aí.
sábado, 1 de janeiro de 2005
AINDA O RESCALDO DE 2004
No rescaldo que o site da UEFA faz sobre a Liga dos Campeões do ano passado, destacam-se estes dois momentos:
"BEST SIGNING
Carlos Alberto (FC Porto)
Although Porto had progressed comfortably through the 2003/04 group stage, they still seemed outsiders for the title, not least after being drawn against Manchester United FC. Even worse, just before Christmas key striker Derlei tore knee ligaments and was ruled out for months. José Mourinho's solution? To sign a promising 19-year-old from Fluminense FC of Brazil. Carlos Alberto started all seven of Porto's knockout games and opened the scoring in their 3-0 victory against AS Monaco FC in the final. No wonder the man with the biggest chequebook in football - Abramovich - turned to Mourinho to succeed Ranieri."
MOMENT OF 2004
Costinha (Porto v Manchester United)
As Porto's first knockout round encounter at Old Trafford entered added time, they trailed on away goals; their 2-1 first-leg lead cancelled out by a Paul Scholes effort. Indeed, had Scholes not had a goal disallowed for offside before half-time, Porto would have been as good as out. But they held on and as full time approached Costinha pounced on to a rebound to score after Tim Howard blocked Benni McCarthy's free-kick. United were out and eleven weeks later Porto were European champions.
"BEST SIGNING
Carlos Alberto (FC Porto)
Although Porto had progressed comfortably through the 2003/04 group stage, they still seemed outsiders for the title, not least after being drawn against Manchester United FC. Even worse, just before Christmas key striker Derlei tore knee ligaments and was ruled out for months. José Mourinho's solution? To sign a promising 19-year-old from Fluminense FC of Brazil. Carlos Alberto started all seven of Porto's knockout games and opened the scoring in their 3-0 victory against AS Monaco FC in the final. No wonder the man with the biggest chequebook in football - Abramovich - turned to Mourinho to succeed Ranieri."
MOMENT OF 2004
Costinha (Porto v Manchester United)
As Porto's first knockout round encounter at Old Trafford entered added time, they trailed on away goals; their 2-1 first-leg lead cancelled out by a Paul Scholes effort. Indeed, had Scholes not had a goal disallowed for offside before half-time, Porto would have been as good as out. But they held on and as full time approached Costinha pounced on to a rebound to score after Tim Howard blocked Benni McCarthy's free-kick. United were out and eleven weeks later Porto were European champions.
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