terça-feira, 21 de dezembro de 2004

MUDAM-SE OS TEMPOS MANTÊM-SE AS VONTADES

A vida está em constantes mudanças. Mudámos há pouco de século, vamos mudar de Governo. Muda-se de namorada(o) Muda-se de treinadores e jogadores nas equipas, mas há sempre algo imutável, mesma na mudança. Nestes dois últimos dias, este pequeno pensamento filosófico tem toda a razão de ser naquilo que mais interessa a este blog - futebol. Assim, veja-se a lagartada. Mudaram o famigerado sistema de 2 penalties por jogo, porque já cansava e começava a dar muito nas vistas. Afinal, foram dez anos naquilo. E, claro, rescindiram com o João Valente Piscineiro. Mas como o que interessa é ganhar a todo o custo, tendo sempre uma táctica à margem das Leis para o que der e vier, vai daí criaram este ano a táctica do abalrroamento, testada com excelentes resultados nos dois últimos jogos fora. E em que consiste? Pois bem, perante a complacência do trio de arbitragem (sem este ingrediente, a táctica nunca resultará, por melhor aplicada que seja)), abatem os defesas e/ ou guarda redes adversário, até a bola entrar. Em Coimbra, abalrroaram, abatendo, dois defesas, até a bola ficar à mercê do Rogério, para que este marcasse. Em Guimrães. abalrroaram o guarda-redes, que entrou com a bola pela baliza dentro. Trigo limpo, farinha amparo. Mesmo mudando, o resultado é o mesmo. É uma táctica menos apurada de um ponto de vista estético, mas resulta.
Quanto à maior fonte de anedotas do País, os milhafres, usam, quais conservadores fascistas que são, sempre a mesma táctica. Até porque aqueles cérebros diminutos não dão para mais. Assim, usam e abusam do calabote de serviço, de todas as formas e feitios. Às claras, porque o país aprova. Pelos menos 6 milhões fazem-no. Para quê esconder? Assim, mesmo que o adversário seja uma equipa de picheleiros, carpinteiros e serventes, em caso de aperto, há sempre o demente Bruno Paixão. Falha-se o primeiro penalty? marca-se outro. Falha.se o 2º? A lei não impede que se marque um 3º. Um deles há de entrar. Se isso não acontecer, ele próprio mete a bola lá dentro. Se for preciso, expulsa-se alguém. Acho que devia escrever um pequeno opúsculo filosófico sobre este assunto...

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